Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, deve ser favorável

 

Com Estadão Conteúdo

 

O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Reginaldo Lopes (MG), disse que há uma sinalização positiva da Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, em direção ao apoio à reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). "Está praticamente resolvido na Câmara o apoio a Lira", disse à Globo News na tarde deste domingo (27).

Lopes afirmou que o debate será encaminhado em reunião da bancada petista na próxima terça-feira (29), às 14h. "Nesta semana, reunimos praticamente todas as forças políticas que reúnem nossa bancada e tem uma sinalização positiva para indicar para o conjunto da bancada o apoio à reeleição de Lira", acrescentou o petista.

 

Lopes informou que conversou também com o líder do PV e com o líder do PCdoB e que juntos estão construindo posição de apoio da Federação a Lira. "Na terça-feira, as forças internas da bancada do PT e lideranças do PV e do PCdoB irão encaminhar a posição política de apoio a Arthur Lira. A decisão será tomada imediatamente após o encaminhamento à bancada. Queremos constituir unto com Lira um bloco de governabilidade", afirmou.

 

Segundo o parlamentar, há intenção dos maiores partidos da Câmara em fechar um acordo entre os partidos com Lira para estabelecer um rodízio para o comando de comissões importantes, como a de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e a do Orçamento (CMO). "A partir desses princípios que estamos construindo a composição dos blocos que vão dirigir a Câmara pelos próximos quatro anos", apontou.

Ele considera "fundamental" a presença do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para fazer a discussão desses blocos juntamente com os partidos na próxima semana como novo governo. "É fundamental também nos próximos dias haver a presença de um líder do governo, seja na Câmara ou no Senado, e também de alguém responsável pela articulação política do governo do presidente Lula", pontuou.

 

 

Posted On Segunda, 28 Novembro 2022 06:33 Escrito por O Paralelo 13

Por Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes

 

Assim como Arthur Lira (PP-AL) tem feito na Câmara, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), trabalha para isolar eventuais adversários na disputa à reeleição. Desconsiderando o PL, que terá 14 integrantes no próximo ano e planeja lançar candidato próprio, Pacheco tem o apoio dos maiores partidos da Casa: PSD (11 senadores), MDB (10), União (10) e PT (9). Outras legendas, como PP (6), Podemos (6), PSDB (4) e PDT (3) pretendem seguir o mesmo caminho. Na última semana, o novo líder do Podemos, Oriovisto Guimarães (PR), disse à bancada que deve trabalhar pela reeleição de Pacheco. O PP de Ciro Nogueira cogitava se aliar ao PL para marcar posição, mas a cúpula do partido não quer correr o risco de perder cargos na Mesa.

 

CAMPANHA. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) visitou dezenas de parlamentares nas últimas semanas pedindo apoio a Pacheco.

 

NOVOS... Alcolumbre se aproximou do MDB, com quem já disputou no passado. Na semana passada, ao ver os emedebistas Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM), o amapaense brincou que agora todos fazem parte do mesmo bloco e só podem se manifestar publicamente em conjunto. Pelo acordo, o MDB deve manter a vice-presidência da Casa.

 

... AMIGOS. Renan disse a aliados, aos risos, que nunca imaginou fazer parte do mesmo bloco de Sergio Moro (União-PR), de quem é crítico.

 

VAI QUE COLA. Rogério Marinho (PL-RN) tem se apresentado como pré-candidato aos colegas para verificar a sua viabilidade contra Pacheco.

 

 

 

 

Posted On Segunda, 28 Novembro 2022 06:20 Escrito por O Paralelo 13

Estamos trocando o CEO desta empresa chamada Brasil, diz braço direito de Alckmin

 

Com Estadão Conteúdo

 

Um hotel cinco estrelas no Guarujá (SP) foi o cenário para o encontro de nomes da transição do governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva, com a classe empresarial. Durante dois dias, aliados do petista tentaram justificar a cacofonia divergente no grupo, enquanto empresários e executivos buscavam maior proximidade com cotados para a Esplanada dos Ministérios.

Braço direito do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e um dos coordenadores da equipe de transição, Floriano Pesaro usou termos empresariais para tentar explicar as dificuldades enfrentadas em Brasília: "Estamos trocando o CEO desta empresa chamada Brasil", disse.

Emídio de Souza (PT-SP), deputado estadual eleito e amigo de Lula, emendou: "Floriano falou que é uma empresa constituída para funcionar 50 dias, o problema é que uma empresa, até funcionar redonda, demora um bocado". Ruídos entre os integrantes têm atrapalhado a articulação da PEC da Transição.

 

A ideia, disse Emídio, é fazer o diagnóstico e traçar o plano para os primeiros cem dias de governo. "Não é uma babel, é a frente que o Brasil precisa neste momento."

 

A escalação dos participantes incluiu o economista Gabriel Galípolo, o médico Roberto Kalil, os advogados Marco Aurélio Carvalho, Cristiano Zanin e Pierpaolo Bottini, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o presidente do PSD, Gilberto Kassab.

Dividiram os corredores com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para evitar o que aconteceu em Nova York, quando ministros foram hostilizados por bolsonaristas, a calçada do hotel foi protegida por grades.

Guinada

 

Organizado pelo Esfera Brasil, think tank fundado pelo empresário João Camargo e atualmente comandado por sua filha, Camila, o evento mostrou a virada no posicionamento de parte da classe empresarial após a vitória de Lula. Considerado mais alinhado ao presidente Jair Bolsonaro, Camargo pediu, no palco, que empresários se juntem a ele para aplaudir os representantes do governo Lula. "A eleição foi democrática, ganhou honestamente, nós temos de apoiar."

 

O novo momento da política nacional permitiu a realização de uma conferência na qual as críticas à Operação Lava Jato dominaram o debate. Coube ao ministro do STF Luís Roberto Barroso levantar um óbice ao tom crítico do painel. Depois de ouvir de Zanin, que defendeu Lula, que a investigação tornou o sistema jurídico brasileiro instável, o ministro rebateu: "Não há segurança jurídica num quadro de corrupção sistêmica e institucionalizada. Precisamos enfrentar a naturalização das coisas erradas que havia no Brasil".

 

Outro ministro do STF presente, Ricardo Lewandowski chamou a atenção pelo tom político do discurso e por uma reunião reservada de quase 40 minutos com Alckmin. No pronunciamento público, defendeu a pacificação do País e se mostrou afinado com os principais pontos dos discursos de Lula. O vice, nome mais aguardado do evento, quase faltou. A decisão de não desistir da viagem ao Guarujá atendeu a um apelo de Lula.

 

 

 

 

Posted On Domingo, 27 Novembro 2022 04:07 Escrito por O Paralelo 13

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, se antecipou e já convidou todos os governadores eleitos para uma reunião, no próximo dia 7, com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante a campanha, Lula prometeu que a reunião com os governantes estaduais seria uma de suas primeiras medidas após tomar posse.

 

Com Estadão Conteúdo

 

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), Ibaneis é coordenador do Fórum Nacional de Governadores, instância de diálogo criada para ser palco de uma ação coordenada de decisões de interesses dos Estados. Ele disparou convites para o encontro com Lula, no qual diz que “serão debatidas questões prioritárias para o País, no contexto de renovação do compromisso democrático nacional”.

 

O futuro governo tenta construir pontes com os Estados por meio de interlocutores. Uma das pautas que Lula e governadores devem discutir, entre outros assuntos, é a perda de arrecadação com as desonerações do ICMS, principal imposto cobrado pelos governos regionais, aprovadas pelo Congresso para combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte.

 

Lula quer um pacto com governadores eleitos para avançar na reforma tributária, uma promessa de sua campanha eleitoral que dependerá de alinhamento com os Estados e também com o Congresso.

 

 

 

 

Posted On Sexta, 25 Novembro 2022 03:31 Escrito por O Paralelo 13

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta quinta-feira (24) a representantes da área da saúde que o governo precisa convencer a população sobre a eficácia das vacinas. Ele afirmou que vai cobrar de lideranças evangélicas apoio às campanhas de vacinação e que pode responsabilizar as igrejas por mortes.

 

POR RAQUEL LOPES E MATEUS VARGAS

 

"Eu pretendo procurar várias igrejas evangélicas e discutir com o chefe delas: 'Olha, qual é o comportamento de vocês nessa questão das vacinas?'", disse Lula. "Ou vamos responsabilizar vocês pela morte das pessoas", afirmou ainda.

 

Na mesma reunião, o presidente eleito disse que os primeiros cem dias de seu governo terão como foco a recuperação do PNI (Programa Nacional de Imunizações), o aumento da cobertura vacinal e a restauração da confiança da população, que, segundo ele, foi afetada por fake news sobre o tema.

 

A fala ocorreu em reunião fechada da equipe de saúde do governo de transição com representantes de várias áreas da saúde. O encontro se deu em formato híbrido e teve a participação de Lula por videoconferência.

 

"Vamos ter de agora pegar muita gente que combateu a vacina que vai ter de pedir desculpa", disse Lula.

 

Durante a reunião, o presidente eleito disse ainda que os representantes devem apresentar as melhores propostas para a área porque ele quer o que há de mais eficaz para o povo brasileiro, prometendo que não faltará recurso para a área.

 

"O governo federal não pode somente reclamar da falta de recursos para a saúde, nosso trabalho será encontrar esses recursos e investir no SUS, em especial no resgate do Programa Nacional de Imunização para retomar a confiança da população nas vacinas", disse Lula durante a reunião.

 

A equipe de transição também já sinalizou para representantes da saúde que irá recompor o orçamento da pasta. Por causa do teto de gastos, há uma defasagem de aproximadamente R$ 22 bilhões do que deveria ser o orçamento da saúde para 2023.

 

Lula disse aos participantes da reunião que deve começar a escolher "nos próximos dias" os ministros do futuro governo.

 

 

Posted On Sexta, 25 Novembro 2022 03:25 Escrito por
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