Olhando para um passado recente, pode-se dizer que a senadora e ministra Kátia Abreu foi empurrada “goela abaixo” do PMDB tocantinense, tendo em vista que o presidente da legenda, ex-deputado federal Jr. Coimbra, era radicalmente contra o ingresso da senadora no partido para ser candidata a reeleição ao Senado. Para ingressar nas fileiras peemedebistas, a senadora precisou contar com o total aval do vice-presidente da república e presidente nacional do PMDB, Michel Temer.

 

Por: Edson Rodrigues

Pode-se dizer que Kátia aproveitou-se dos apuros do então pré-candidato da legenda, Marcelo Miranda, que estava prestes a ser engolido pelas articulações de Eduardo Siqueira Campos, que arquitetava a formação de um “chapão”, com vários partidos na coligação, dentre eles o próprio PMDB de Jr. Coimbra, que tinha 75% do partido sobre o seu controle. O plano era que o ex-governador Siqueira Campos renunciaria um ano antes para viabilizar a legalidade da candidatura de Eduardo ao governo do Estado.

Só que a senadora Kátia, querendo ficar com a amiga Dilma Rousseff, entrou no jogo, pactuou com o então pré-candidato Marcelo Miranda, com a então presidente do PMDB Mulher, deputada Josi Nunes, com o vice-prefeito Derval de Paiva, e foi ao amigo Michel Temer e sentenciou a intervenção no partido, que a tornou presidente da comissão provisória do PMDB- TO. O plano da formação do blocão foi para o ralo, Coimbra perdeu força e palanque, e acabou ficando com a primeira suplência, enquanto que Eduardo teve que se contentar com a condição de deputado estadual.

Kátia foi reeleita senadora, e Marcelo governador do Tocantins pelo 3° mandato.  O problema é que, mesmo antes de tomarem posse, Kátia e Marcelo se desentenderam na formação da equipe de governo, e, dessa forma, racharam o PMDB, que enfrentou uma sangria lenta e dolorosa no Estado nos últimos anos.

 

NOSSO PONTO DE VISTA

Mas, eis que podem estar contados os dias da permanência de Kátia Abreu no PMDB, caso não aconteça, muito em breve, um entendimento entre a presidente Dilma Rousseff e a cúpula do PMDB nacional que, dizem, arquiteta planos de apoiar a oposição em um possível pedido de impeachment de Dilma.

Esse entendimento, talvez aconteça no próximo dia 15 de novembro, data em que o PMDB nacional fará uma convenção para discutir uma pauta que traz como destaque justamente a decisão de ficar ou não no governo.  Se a convenção fosse hoje, a tese do rompimento com Dilma ganharia com mais de 80% dos votos, levando-se em conta o desgaste do governo provocado pelo “pacote de maldades” anunciado no início da semana, com a criação de novos impostos (CPMF e Cia.) e o aumento nas alíquotas de tributos já existentes, que contribuiu para a manutenção da popularidade da presidente abaixo da casa dos 8%.  Se depender do PMDB, na Câmara, leia-se Eduardo Cunha, o “pacote de maldades” nem vai à votação no plenário este ano.

 

KÁTIA NA BERLINDA

A senadora e ministra Kátia Abreu estava na comitiva do vice-presidente Michel Temer em uma viagem oficial à Rússia, porém segundo a mídia nacional, Kátia suspendeu repentinamente sua presença na comitiva. Apesar dos sinais, a ministra nega tal ruptura com Temer e com o PMDB nacional, mas, a se observar bem os fatos, o clima para Kátia no PMDB nacional começa a azedar, principalmente com o presidente Eduardo Cunha.

 

São três as situações mais prováveis que impediriam Kátia de ficar no PMDB:

 

1-    Caso o partido decida romper com o governo Dilma Rousseff na convenção nacional, marcada para novembro.

2-    Se o PMDB votar pelo impeachment da presidente Dilma.

3-    Caso o PMDB derrote a presidente Dilma na votação do  “pacote de maldades” que ressuscita a CPMF.

 

 

Esses três fatores seriam impedimentos à continuidade de Kátia no PMDB pelo simples motivo de que a senadora e ministra é amiga pessoal da presidente Dilma Rousseff, e sabe como ninguém que Dilma enfrentou o ex-presidente Lula, o PT nacional e outros aliados deles do PMDB, todos contrários à sua indicação para o ministério da Agricultura.

A convivência das duas não é só institucional, é de amizade, de ombro a ombro e por ser leal a presidenta Dilma Rousseff, com o PMDB rompido com o governo Dilma, caso a senadora fique no partido, corre o risco de ser expulsa da legenda. 

Lembramos que O mandato de presidente da república, senador e prefeito, pertence ao titular e, não, à legenda pela qual foi eleito. Assim sendo, a senadora não corre o risco da perda do mandato.

 

TOCANTINS

Com esse clima político em Brasília, quando a senadora e ministra é principal atração, aqui no Tocantins o quadro político está prestes a explodir, tal qual

panela de pressão. Como ficará o PMDB dos Abreu, caso a cúpula nacional do partido decida ser oposição à presidente Dilma Rousseff?

E se for votado e aprovado o impeachment da presidente Dilma, Kátia, por ser uma pessoa de personalidade forte, uma mulher de posição, leal e amiga de Dilma, se verá obrigada a mudar de legenda, sem correr risco da perda do mandato?

E o PMDB no Estado? Volta 100% ao comando do Palácio Araguaia, com um prazo curtíssimo para a saída e filiações dos correligionários de Kátia para que possam ser candidatos a um mandato eletivo em 2016, nas eleições municipais?

Os seguidores dos Abreu vão seguir a ministra ou ficar no PMDB?

“Só quem conhece o segredo da noite, tem o direito ao milagre do amanhecer”. Golbery do Couto e Silva.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Como política não é matemática e nada é exato, tudo pode mudar de uma hora para outra, por maior que seja o número de fatores que possam levar a essa mudança.  Logo, caso Dilma consiga contornar a atual situação e, em nome da governabilidade do País, trazer, de uma forma ou de outra, o PMDB, novamente, para junto de sua base aliada e, consequentemente, aprovar no Congresso e no Senado o seu “pacote de maldades” – com CPMF e tudo, mostrando um realinhamento com a cúpula do PMDB nacional – leia-se Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros –, e Kátia Abreu for para a Casa Civil, indo Mercadante para a Educação, não temos dúvida que a senadora tocantinense irá se tornar o personagem mais forte em toda essa história e potencial candidata à reeleição de Dilma Rousseff em 2018.

Como dissemos, tudo isso depende, primeiramente, do PMDB, do Congresso e do Senado aprovarem o “pacote de maldades”.

Quem viver, verá!

 

Posted On Quinta, 17 Setembro 2015 06:32 Escrito por O Paralelo 13

Cada vez mais distante do governo, a bancada do PSB do Senado disparou mais uma saraivada de críticas ao governo Dilma. Os senadores prepararam uma nota questionando as novas medidas de ajuste fiscal anunciadas ontem pelo Palácio do Planalto. No documento, os sete senadores socialistas dizem que a presidente Dilma Rousseff "apenas corre atrás do prejuízo" ao tentar "recompor o Orçamento para 2016".

 

Por Edson Rodrigues

 

Os parlamentares também criticam a ausência de propostas como a taxação de grandes fortunas e a "pouca relevância dada aos aspectos inflacionários e recessivos do aumento da carga tributária em moldes regressivos."

As críticas ocorrem depois que notícias de que setores do PSB começaram a flertar com o impeachment. Membros da executiva nacional do partido se encontraram com os senadores José Serra e Aécio Neves, do PSDB. Também iniciaram aproximação com o vice-presidente Michel Temer.

 

REFLEXOS NO TOCANTINS

Essas atitudes da cúpula nacional do PSB colocam em cheque um casamento que parecia tranqüilo no Tocantins.  A aproximação do clã dos Abreu, por meio do deputado federal Irajá, com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha pode terminar sem nem ter começado direito.

Seguindo o raciocino oposicionista, o PSB contrário ao governo Dilma mata qualquer chance de Amastha conseguir levantar os recursos necessários para a construção do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos –, cujo contrato junto à prefeitura de Palmas foi assinado com a Caixa Econômica Federal (CEF) no fim de 2014.

Com que cara Amastha vai à Brasília, de pires na mão, solicitar a liberação de recursos.

Outro ponto será como a senadora e ministra Kátia Abreu vai administrar essa situação de ser “a mulher forte do governo Dilma” e apoiar o prefeito da Capital do seu Estado, cujo partido quer apear a presidente do Palácio do Planalto?

Será que a presidente vai aceitar essa situação ou cobrará um posicionamento assertivo de sua ministra?

Com a palavra, o clã dos Abreu!

Quem viver, verá!

 

NOTA DA BANCADA DO PSB NO SENADO FEDERAL SOBRE AS MEDIDAS DE AJUSTE ANUNCIADAS PELO GOVERNO

 

A bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado Federal, reunida nesta terça-feira (15/09), para analisar as novas medidas de ajuste, anunciadas pelos ministros Joaquim Levy, da Fazenda, e Nelson Barbosa, do Planejamento, considera que o governo apenas corre atrás do prejuízo ao tentar, com atraso, recompor o Orçamento para 2016, enviado ao Congresso Nacional, com uma previsão de um déficit de R$ 30 bilhões. Infere-se uma intenção também tardia de acalmar os mercados após o rebaixamento da nota do Brasil.

 

Considera que seria mais correto anunciar, imediatamente, os cortes nas despesas do governo e a reforma administrativa, antes mesmo de propor novos sacrificios para a sociedade.

 

E, o que é pior, o faz com medidas que frustram as expectativas de uma abordagem mais macroeconômica da crise que estamos enfrentando.

 

Considera lamentavel a omissão de qualquer medida de taxação de grandes fortunas ou que torne mais eficiente a cobrança dos débitos bilionários de grandes sonegadores, assim como parece dar pouca relevância aos aspectos inflacionários e recessivos do aumento da carga tributária em moldes regressivos.

 

A bancada socialista no Senado Federal, apesar de considerar que essa posição, agora anunciada, é melhor que a letargia anterior, que paralisava o governo, após consultas aos governadores do Partido, e levando em conta os interesses nacionais, vai analisar o impacto dessas medidas nos Estados, ao mesmo tempo em que reafirma sua dificuldade política em apoiar medidas que retirem direitos já adquiridos dos trabalhadores, como, por exemplo, o congelamento de reajustes salariais.

 

Brasília, 15 de setembro de 2015

 

Senador João Capiberibe (AP), líder da bancada

 

Senador Antonio Carlos Valadares (SE)

 

Senador Fernando Bezerra Coelho (PE)

 

Senadora Lídice da Mata (BA)

 

Senadora Lúcia Vania (GO)

 

Senador Roberto Rocha (MA)

 

Romário (RJ)

 

Posted On Quarta, 16 Setembro 2015 00:38 Escrito por O Paralelo 13

Nesta segunda-feira, dia 14, o presidente do Diretório Estadual ex-senador e “juiz de paz”, Derval de Paiva, conseguiu dar um passo importantíssimo em direção à união do partido em todo o Estado.

 

Por: Edson Rodrigues

 

Segundo uma fonte presente à reunião, a participação do PMDB da Capital no governo do Estado foi assegurada pelo governador Marcelo Miranda, que considerou a reunião uma espécie de “reintegração de posse” ao diretório da Capital, que estava meio que alijado do dia-a-dia palaciano, por uma série de insatisfações e mals-entendidos.

A cúpula do partido esteve com o governador Marcelo Miranda no Palácio Araguaia, além de vereadores da Capital e prefeitos municipais da legenda.  A reunião foi comandada pelos articuladores políticos do governo, Derval de Paiva, Dr. Herbert “Buti” Brito e Paulo Sidney e foi um verdadeiro “lava roupas”, franca, respeitosa, sincera e aberta, quando foi dada a oportunidade de todos falarem.

Com muita sabedoria, humildade, carisma e, principalmente, calma, o anfitrião, governador Marcelo Miranda soube ouvir, observar e controlar a temperatura, mesmo quando as divergências despontaram.

 Derval de Paiva foi o mediador, sempre contando com a artimanha que lhe é peculiar, aliada à simplicidade dos secretários, Dr. Buti e Paulo Sidney, que sempre intervinham para fazer pequenos ajustes nas discussões. A união partidária, o fortalecimento da legenda e a sucessão municipal palmense  compuseram a pauta da reunião.

Segundo duas fontes que participaram da reunião o resultado foi altamente positivo, salutar, quando muitos entraram armados “até os dentes”, mas com a forma com que foram recebidos e tratados pelo governador Marcelo Miranda, não houve clima para ninguém pegar em armas. O “juiz de paz” e “filósofo” Derval de Paiva foi tão sábio na condução da reunião, que todos saíram satisfeitos com suas participações, quando falaram, discutiram e puderam reclamar, apresentando críticas, sugestões, demandas e reivindicações, tudo com o máximo respeito.

Estiveram presentes os vereadores Carlos Braga, Rogério Freitas, Joel Gomes, Hermes, e o presidente da legenda em Palmas, o Lázaro Borges.

 

RESGATE DA REPRESENTATIVIDADE E GAGUIM CRITICADO

A reunião da noite de segunda-feira foi muito mais que um simples acertar de ponteiros.  Trata-se do resgate de uma representatividade que estava ameaçada de desaparecer.  Afinal, o PMDB sempre esteve presente de forma significativa na vida do Tocantins.  Desde a sua criação, na Assembleia Constituinte de 1988, presidida pelo maior peemedebista de todos os tempos, Ulysses Guimarães, até no decorrer da história política do Estado, à qual a legenda emprestou diversos nomes, desde os governadores Moisés Avelino, Marcelo Miranda, passando por senadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores em todos os rincões do Tocantins.

Espera-se, agora, que tudo o que foi discutido e apresentado seja colocado em prática o mais breve possível, visto que as eleições municipais de 2016 já estão em pauta para todas das legendas, enquanto o PMDB precisava “arrumar a casa” para entrar definitivamente na briga, com chances de vitórias significativas que resgatarão, de vez, sua credibilidade e representatividade.

O único ponto destoante da reunião foi o nome de Carlos Gaguim, a quem foram tecidas duras críticas pela maneira com que vem se comportando politicamente e com quem parece que o PMDB não quer mais nada que os una.

“Gaguim, com sua arrogância e comportamento “bipolar”, deve ou baixar sua cabeça ou procurar outra legenda que o agüente”, afirmou uma fonte presente à reunião.

Agora é esperar pra ver no que dá.

Quem viver, verá!

Posted On Terça, 15 Setembro 2015 17:27 Escrito por O Paralelo 13

A deputada federal Josi Nunes realizou, neste último domingo, junto com os seus companheiros do PMDB, amigos e líderes de outras agremiações, dentre eles, o combatente e competente vereador Canção, os deputados Carlos Carlesse e Eduardo do DERTINS, presidente do PPS e presidente da CPI da SENEATINS, uma reunião que contou com a emblemática presença do empresário Oswaldo Stival.

 

Por Edson Rodrigues 

 

A intenção é a articulação para a candidatura de um nome independente, genuíno, puro e que tenha bom trânsito como todos os segmentos da Capital da Amizade.  Com as últimas movimentações no tabuleiro político da cidade, caso Stival seja esse nome, dificilmente o grupo liderado por Josi Nunes, perde a disputa pelo paço municipal gurupiense.

 

PREFEITO LAUREZ

 

O prefeito Luarez Moreira, que precisou do prestigio da família Nunes, leia-se, deputada Josi Nunes, presidente do PMDB Mulher, filha do ex-deputado e ex-prefeito, Jacinto Nunes, um defensor ferrenho da autonomia do povo do Norte Goiano, e da ex-primeira dama de Gurupi, ex-deputada estadual e federal e ex-secretária de Ação Social do Estado Dolores Nunes, parece, agora, depois de eleito, render-se à força de outra família influente de Gurupi, mas que sempre foi o contraponto da família Nunes: a família Abreu, da senadora e ministra Kátia Abreu.

 

Laurez, que no passado foi um opositor à senadora e ministra Kátia Abreu, quando foi eleito deputado federal no mesmo partido de Kátia, mas que, antes de tomar posse, saiu da agenda chamando Kátia de “o Siqueirão de saia”, recentemente firmou um entendimento político articulado pelo deputado federal Irajá Abreu. Por meio desse pacto, segundo os bastidores políticos, a família Abreu emplacou, a senhora Marta Maria Barbosa como secretária de Desenvolvimento Urbano de Gurupi e, em breve, colocará Goyaciara Cruz, viúva do saudoso João Cruz, o “João do Povo”, como secretária de Ação Social.

 

Marta Maria Barbosa foi uma dura opositora da deputada Josi Nunes na última campanha disputada pela deputada. Segundo um grão-mestre do PMDB gurupiense, o compromisso da legenda com o prefeito Laurez termina no próximo dia 31 de dezembro, impreterivelmente, após essas nomeações. E foi mais além e revelador: “estamos escanteados, corneados, mas conscientes”, e completou: “caso a deputada Josi Nunes queira ficar com o atual prefeito Laurez, o PMDB gurupiense dificilmente estará unido nos próximas eleições”, sentenciou.

 

Para os aliados da vice-prefeita Dolores Nunes, a movimentação de Laurez é um sinal vermelho na sala de comando da cúpula do PMDB em Gurupi, uma vez que o grupo já está de posse da informação de que um terceiro nome está sendo imposto pela família Abreu, desta vez para a secretaria municipal da Agricultura, o que confirmaria, segundo essa fonte, em um “sangramento a conta-gotas” de Josi Nunes ou do apoio do PMDB ao governo de Laurez Moreira.

 

A movimentação de Laurez rumo aos braços de Kátia Abreu parece estar desagradando a todos os seus aliados, e vem colocando em andamento uma grande mobilização política para evidenciar a liderança da deputada Josi Nunes.  O deputado estadual Carlos Carlesse já anunciou que deve se filiar ao PR, do senador Vicentinho Alves “com uma grande festa em Gurupi”, conforme ele mesmo adiantou.  Já o deputado estadual Eduardo do Dertins se prontificou a subir no palanque de Josi Nunes e “passar quanto tempo for preciso lá em cima para explicar às pessoas a importância e o valor de Josi Nunes para Gurupi”, de acordo com o próprio deputado.

 

NOSSO PONTO DE VISTA

 

Assim como os grandes caciques e analistas políticos, não vemos meios de o prefeito Laurez Moreira, consiguir manter sua gestão em céu de brigadeiro, acendendo uma vela para Deus e outra para o diabo. Muito menos para a deputada Josi Nunes fingir que tudo está bem, principalmente com as nomeações de Marta Maria Barbosa e Goyaciara Cruz, que, conforme nos informou uma fonte, são cruciais para que a família Abreu atue, digamos, com mais ânimo, para a liberação de recursos federais para a administração de Gurupi.

 

Laurez terá que tomar uma decisão urgente, ainda este ano, se pretende ficar com Kátia Abreu ou com Josi Nunes.

 

Para um membro da cúpula do PMDB gurupiense, “não há como engolir a família Abreu goela abaixo. Uma certeza nós temos: a deputada Josi Nunes já teve uma longa conversa com os deputados Carlos Carlesse e Eduardo do DERTINS, com o empresário Oswaldo Stival (FOTO), com o vereador Canção e com os principais líderes partidários. Pela sua personalidade, pelo seu comportamento, pelo seu carisma, seu amadurecimento político, na hora certa ela saberá o rumo a seguir. Um rumo onde todas essas lideranças possam caminhar juntos, com um mesmo discurso, sob um mesmo líder. E esse caminho, dificilmente, será junto ao prefeito Laurez Moreira.

 

Quem viver, verá!

Posted On Terça, 15 Setembro 2015 12:14 Escrito por O Paralelo 13

O governo Marcelo Miranda, sem querer querendo, ao falar com o respeitado portal de notícias C.T., do meu amigo Cleber Toledo, deixou transparecer que as coisas são bem piores que muitos imaginavam.

 

JANTAR COM MICHEL TEMER

O governador Marcelo Miranda, e outros seis governadores do PMDB, os presidentes do Senado, Renan Calheiros, da Câmara Federal, Eduardo Cunha e mais cinco ministros, dentre eles, a senadora ministra Kátia Abreu, foram recebidos pelo presidente da Câmara, Michel Temer.

O vice-presidente da república e presidente do PMDB, Michel Temer, expôs o buraco financeiro em que se encontra o Brasil, e revelou dados econômicos impublicáveis para o povo.

A fala do governador Marcelo Miranda ao Portal C.T. demonstrou o que pode vir pela frente. Vemos na fala do governador do Tocantins um aviso prévio, um cartão amarelo, um sinal de que seu governo não tem outra solução que não seja seguir o que seu líder na Assembleia, Paulo Mourão, profetizou: demissões, cortes de gastos, extinção de secretarias, enxugamentos nos cargos comissionados e outras ações de prevenção para que o Estado não quebre.

Mas, especialistas em administração pública apontam outros agravantes na situação específica do Tocantins, como uma frota de carros oficiais gastando muito, muitos deles alugados, camionetes luxuosas, com um custo alto e sem nenhum resultado positivo. A fiscalização de tributos via secretaria da Fazenda e DETRAN, está deficitária, por falta de planejamento dos dirigentes das duas pastas. Os postos de fiscalização e arrecadação nas fronteiras do Tocantins com os demais estados ou foram fechado ou não têm infraestrutura suficiente nem mesmo para os fiscais e, segundo estes técnicos, isso gera a perda de milhões de reais, com entrada e saída de mercadoria sem deixar os impostos nos cofres estaduais.

De acordo com esses especialistas, a reforma na equipe de Marcelo Miranda tem que começar pela a secretária da Fazenda, onde o atual secretário, Paulo Afonso, é um auditor do tipo correto, honesto, humilde, mas, está no lugar errado, por ser prata da casa, fica difícil ter um comando rígido, por estar tratando com antigos companheiros de trabalho.

 

BRASIL 

DILMA FAZ REUNIÃO SURPRESA COM MINISTROS NO PALÁCIO DA ALVORADA

A presidenta Dilma Rousseff convocou neste sábado (12) 12 ministros para mais uma reunião no Palácio da Alvorada em um fim de semana. Participam do encontro os titulares da Fazenda, Joaquim Levy; do Planejamento, Nelson Barbosa; da Casa Civil, Aloizio Mercadante – que formam a Junta Orçamentária –, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Os secretários do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive; e da Receita Federal, Jorge Rachid, também estão na residência oficial da presidenta. A reunião não estava prevista na agenda oficial de Dilma.

O governo discute o anúncio de medidas para mostrar compromisso com o corte de gastos desde o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard&Poor's (S&P), na última quarta-feira (9).  Após o rebaixamento, os ministros Levy e Barbosa deram entrevistas reafirmando a estratégia do governo de reduzir despesas e estudar a criação de receitas e o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, disse que anúncio de novas medidas seria feito na sexta-feira, o que não aconteceu.  O primeiro anúncio, segundo Delcídio, será a redução de custeio dos ministérios, que serão reestruturados e terão contratos de prestação de serviço revistos para cortar gastos. A medida faz parte da reforma administrativa que vai cortar dez dos 39 ministérios do governo Dilma e deve ser anunciada até o fim de setembro.

CORTES NA PRÓPRIA CARNE

A presidente Dilma Rousseff pretende cortar gastos na própria máquina antes de iniciar qualquer diálogo com o Congresso a respeito da criação de um novo imposto ou elevação dos já existentes a fim de aumentar a receita e eliminar o déficit de R$ 30,5 bilhões previstos para 2016. O anúncio dos cortes já deve começar no início da próxima semana. "O Ministério (do Planejamento) está trabalhando o final de semana inteiro para apresentar uma proposta. A orientação da presidente é, primeiro, discutir e apresentar uma proposta de redução de gastos", comentou o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, em entrevista publicada neste sábado pelo Estadão.

Segundo ele, "tem medidas que vão precisar de legislação, outras, decretos. Outras são medidas administrativas". Serão anunciadas "primeiro as medidas administrativas e depois as que precisam mudanças na legislação", afirmou. Os cortes de ministérios devem vir depois da redução de gastos na máquina pública, disse ontem o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).  Sobre o plano para aumentar a arrecadação, o governo não desconsidera criar um tributo sobre movimentação financeira nos moldes da CPMF. Para a equipe econômica, essa seria a melhor saída para acabar com o déficit do ano que vem.

  

NOSSO PONTO DE VISTA

 

TOCANTINS

Marcelo Miranda deu um tiro no próprio pé, ao sugerir durante a abertura do 3º Fórum de Governadores do Brasil Central, que está aconteceu em Palmas, ao defender o aumento da Cide, imposto que recai sobre os combustíveis, antes de falar, como fará a própria presidente Dilma, em cortes na máquina administrativa para melhorar as finanças do Estado.

Ao aumentar a Cide (proposta original de Michel Temer, diga-se de passagem), seria criado um efeito cascata sobre todos os demais produtos, já que ao aumentar o custo de transporte, corre-se o risco de se ver esse aumento passando para o preço final de todos os demais produtos.

Ao nosso ver, Marcelo Miranda foi infeliz e inconseqüente ao fazer essa afirmação, já que, logo em seguida, foi contrariado pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, que se disse contra o aumento de impostos e contra sobrecarregar os contribuintes como forma de sair da crise.

Se os cofres do Tocantins estão vazios, Marcelo Miranda tem que mostrar o bom administrador que é e dar o exemplo, fazendo sacrifícios para o benefício da população.

Com todo o respeito que temos a Marcelo Miranda como cidadão e como político, achamos que, antes de aumentar impostos e sacrificar o contribuinte que já está com seu nome no SPC por pura incapacidade financeira, o governador deveria cortar os salários altos de contratos especiais, eliminar as secretarias extraordinárias, que todos sabem para quê servem e cortar os altos gastos com veículos oficiais ou alugados.

Não agindo assim, mesmo com aumento de impostos, vai continuar faltando dinheiro para a Saúde Pública, para a Segurança Pública e para a Educação, uma vez que o Cide, imposto que Marcelo quer aumentar, tem seus recursos destinados à área do transporte.   De que adiantariam estradas maravilhosas sem ter o que circular por elas?

Se o governador vê que o estado não vai ter condições de honrar o compromisso com o pagamento em dia do funcionalismo, incluindo aí o 13° salário, é recomendável que ele, Marcelo Miranda, faça um pronunciamento em rede estadual de rádio e televisão, e mostre as ações que está tomando para tentar equilibrar a receita para tentar evitar ao máximo os atrasos, um possível parcelamento dos salários do funcionalismo estadual e outras conseqüências impopulares. Marcelo tem que ser franco, mostrando que o problema é internacional, nacional e estadual.

Reafirmamos, mais uma vez, que é premente que o senhor governador que se comunique aberta e sinceramente com a população tocantinense, com o funcionalismo público, seja transparente como sempre foi. É hora de revelar aos tocantinenses, qual é a real situação econômica financeira que se encontra o Estado, e quais são as providências que o governo irá adotar.

 

“FICHAS SUJAS”

A imagem do governo do Tocantins, de Marcelo Miranda, não pode ser desgastada por abrigar mais de 13 “fichas-sujas” ocupando cargos no primeiro e segundo escalões, sendo que alguns deles, para tomar posse, tiveram que buscar uma liminar na Justiça.  Só isso já seria uma vergonha ante o povo. O MPE, recomendou ao governador exonerar o subsecretário da Indústria e Comércio, mas, e os demais, que também são fichas sujas?

O governador tem, agora, a oportunidade perfeita para fazer um limpa nos fichas suja, e eliminar do seu currículo o velho ditado popular que diz: “diga-me com quem andas, e te direi quem és”.

Quem viver, verá!

Posted On Domingo, 13 Setembro 2015 04:58 Escrito por O Paralelo 13
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