A autorização para a construção da nova Ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional foi publicada na noite desta terça-feira no Diário oficial do Estado
Por Edson Rodrigues
Foram superadas todas as etapas que se interpunham entre a vontade popular – e do governo – e a liberação da ordem de serviço para o início da construção. O governador Mauro Carlesse, que se encontra no exterior, em Dubai, em busca de investidores para novas obras no Tocantins, deve agendar a sua ida a Porto Nacional para a assinatura oficial da ordem de serviço, assim que retornar ao solo tocantinense.
RESGATE DE UM SONHO
Mauro Carlesse está resgatando os sonhos de todo o povo de Porto Nacional e de toda a Região Central do Estado com a construção da nova ponte. Essa atitude só comprova a fama do governador de ser um homem de palavra.
Vale ressaltar que, quando veio à cidade para interditar a passagem de carros de passeio e iniciar os estudos de viabilidade da recuperação da ponte antiga, Carlesse foi criticado pelo prefeito, Joaquim Maia, que gravou vídeos criticando a atitude da interdição, incitou a população contra o governo do Estado e concedeu várias entrevistas defendendo a liberação da passagem dos veículos de passeio.
Depois, com os esforços desmedidos do governo do Estado para viabilizar a construção da nova ponte, tudo ficou como “o extravaso do sentimento de um portuense, falando em nome da população, que se sentia isolada com a interdição total da ponte e vendo aumentar as dificuldades de interligação com a margem direita do Rio Tocantins”.
Mas, todos esses fatos foram importantes para mostrar ao governador a importância de uma nova ponte para desafogar o escoamento da safra de grãos e facilitar o acesso ao distrito de Luzimangues.
Agora, tudo isso faz parte do passado e o momento é de muita alegria para os portuenses e tocantinenses, que estão vendo o resgate de um sonho e a comprovação do compromisso do governo do Estado com a cidade de Porto Nacional.
A manhã desta quinta-feira, 26 de setembro de 2019, ficará marcada na história do Tocantins por mais uma vergonha no campo político a pipocar na mídia nacional. Uma operação da Polícia Federal, levou para a cadeia o ex-governador Marcelo Miranda, seu irmão, Brito Jr., e seu pai, uma das lendas vivas da política tocantinense, José Edmar de Brito Miranda
Por Edson Rodrigues
A decisão do juiz federal João Paulo Abe, levou em consideração desarticular uma organização criminosa suspeita de prática constante de atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais, formada por um núcleo familiar em que três pessoas com poderes suficientes para aparelhar o Estado, mediante a ocupação de cargos estratégicos.
ASSASSINATO E TORTURA
Mas, o que deixou os tocantinenses perplexos – afinal, a família Miranda já foi alvo de outras operações da PF – foi a revelação de uma delação premiada que cita crimes de tortura e assassinatos (no plural, mesmo), ocorridos a mando do clã dos Miranda em uma fazenda no Pará.
Quando se trata de corrupção, é um tipo de vergonha, mas crime contra vidas humanas, é de desencorajar qualquer um dos mais entusiastas dos correligionários.
A defesa dos Miranda alega que são fatos “requentados” e “antigos”, mas é fato que em nenhuma das operações anteriores as palavras tortura e assassinato não haviam aparecido.
Há ainda a acusação de que uma camionete teria sido presentada ao desembargador Ronaldo Eurípedes, que teria contratado uma empresa indicada pelos Miranda para a realização de obras no Tribunal de Justiça do Tocantins, justamente o órgão que fiscaliza as contas do estado.
Ou seja, além da ação criminosa, o clã dos Miranda ainda estaria envolvendo outros poderes em seus malfeitos.
PARÊNTESE
Vamos, neste ponto, abrir um parêntese.
Não há como questionar as acusações contra a família Miranda, a respeito de corrupção e outros crimes tais, pois a grandeza das provas as tona incontestáveis. Mas, atribuir aos Miranda crimes como assassinato e tortura, até que se prove o contrário, vai além do limite do aceitável.
Pessoalmente, não acredito nas palavras do delator. Tenho sérias dúvidas quanto á idoneidade das afirmações. Como o ônus da prova é do acusador, caberá à Justiça encontrar os pontos e liga-los até que se chegue a um cenário incontestável da culpabilidade dos Miranda quanto á essa acusação.
Por mais corruptos, como as provas apontam, que sejam os Miranda, sinceramente, não acredito que tenham chegado ao inimaginável ato de mandar torturar e matar pessoas.
Onde estão os cadáveres, as famílias desses mortos e, o principal, em qual delegacia, de qual cidade, esses crimes foram registrados?
Isso cheira a fake News. Minha opinião.
MAIS CASTELOS A RUIR
Não é de hoje que O Paralelo 13 vem avisando que ainda há muita coisa para acontecer no Tocantins até o período eleitoral que se aproxima. E não são coisas boas, são, na verdade, ações pontuais da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e de outros órgãos investigativos, que vão complicar os partidos na hora de montar suas nominatas, por falta de nomes disponíveis, tamanha a “limpeza” que essas operações irão perpetrar entre os políticos e pretensos candidatos do Tocantins.
Outros “castelos”, de outras clãs estão prestes a cair, também, para vergonha do povo do Estado mais novo da Federação. Não há mais como evitar que as máscaras caiam e revelem a verdadeira identidade, o verdadeiro caráter de muitos que se julgam intocáveis. E isso em todos os Poderes, não só no Executivo.
Uma fonte de credibilidade indelével fez um diagnóstico devastador sobre investigações em fase de conclusão, entre elas a Operação Ápia, e se mostrou espantada com a ousadia dos nomes envolvidos – todos figuras públicas – que, ao que parece, perderam o medo da Justiça e fizeram – e ainda fazem – atos inenarráveis, maquiavélicos, planejados por “mentes doentias”, que tratam o Tocantins como uma republiqueta de quinta categoria, um verdadeiro território sem Lei.
O PASSADO NOS CONDENA
Mas, se olharmos pelo retrovisor, podemos ter uma ideia de como o Tocantins vem sendo usado pelos criminosos de colarinho branco.
São, nada menos que , quatro desembargadores afastados de suas funções por suspeita de venda de sentenças; todos os governadores, com exceção de Moisés Avelino, afastados de suas funções, cassados ou respondendo a processos por corrupção, inclusive o atual governador, Mauro Carlesse, que tem um pedido de cassação de diploma em trâmite, proposto pelo Ministério Público Federal, com farta documentação juntada em buscas e apreensões em órgãos públicos e no próprio Palácio Araguaia.
Segundo nossa fonte, a única instituição em que nenhum dos seus membros sofre processos ou investigações é a Defensoria Pública. As demais, com raríssimas exceções, estão contaminadas pelo vírus da corrupção.
Se todos fossem condenados, segundo nossa fonte, dois ônibus seriam pouco para fazer o traslado para a penitenciária.
“É coisa de dias. Até dezembro, todas as máscaras cairão”, finalizou nossa fonte.
AINDA HÁ TEMPO
Apesar da nossa fonte ter nominado diversos desses “falsos profetas”, enganadores de eleitores, nos abstemos de revelar esses nomes, justamente para que não haja pré julgamento de ninguém, nem para quebrar a confiança da fonte. Na terra, julgar é com a Justiça. No céu, é com Deus.
Mas, a partir de dezembro até outubro, o eleitorado tocantinense terá muito tempo para filtrar suas escolhas nas eleições municipais, pois, aos poucos, as operações irão revelar os lobos em pele de cordeiro que ceifaram vidas desviando recursos da Saúde Pública, deixando pacientes morrer por falta de remédio ou UTI.
Caberá à Polícia Federal, orgulho do povo brasileiro, instituição que, independente dos governantes, jamais parou de investigar e entregar para justiça os culpados, fossem quem fossem, adquirindo o respeito e a credibilidade junto à nossa população, inclusive, e principalmente, no Estado do Tocantins.
Sabemos que políticos brasileiros que pertencem ao lado negro da corrupção, vêm tentando de todas as maneiras desqualificar o trabalho da Polícia Federal, intimidando e ameaçando seus agentes e delegados. No Tocantins não é diferente, mas nossa fonte nos garantiu que o “limpa” em nosso território será executado com maestria.
Que Deus nos ajude!
Por Edson Rodrigues
O Estado do Tocantins pode vir a ser o primeiro do País a mudar sua situação econômica de “comprometida” para “estável”, após realizar um árduo trabalho de adequação à Lei de Responsabilidade, coordenado pelo competente secretário da Fazenda, Sandro Henrique Armando, e sua equipe de auxiliares, após determinação do governador Mauro Carlesse, fato que o tornará, novamente, apto a receber empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais.
Essa mudança de patamar permitiria que sua economia volte a se aquecer e movimente os 139 municípios, gerando novos postos de emprego e melhorando a arrecadação.
De saída seriam 360 milhões de reais para investimentos na construção civil, os Hospitais de Gurupi e de Araguaína, ampliação e reforma de escolas, recuperação e pavimentação de estradas, insumos e equipamentos médicos, saneamento básico e auxílio aos pequenos produtores rurais, entre outras ações, mais 130 milhões de reais para construção da ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional.
Tudo isso está engatilhado e planejado e pronto para virar realidade, com o aval dos deputados estaduais – inclusive os de oposição –, e congressistas, que entenderam o que é melhor para o Tocantins.
ANJOS DO MAL
No Tocantins, temos políticos de dois naipes nos grupos que não poiam o governo. Reparem que não chamamos de “oposição”, pois nem organizados para agir democraticamente como opositores estão.
Eles formam o chamado “grupo do Tocantins que se dane”, onde a maior forma de ação é torcer para que aconteça sempre o pior para o governo, mesmo que isso implique em sofrimento para a população.
Não citaremos nomes nem por medo nem por omissão, mas para dar uma chance de que esses políticos repensem suas atitudes e se transmutem de “lobos” em “raposas”, pois, não nos omitiremos em revelar toda e qualquer ação não republicana e contrária aos interesses do povo tocantinense, venha de qual partido vier.
Não seremos, jamais, coniventes com as tentativas de prejudicar o nosso povo, como o protocolo de uma denúncia de manipulação de dados contábeis do governo do Estado, que estará sendo feito na próxima terça-feira à tarde por alguns dos opositores, com o único objetivo de atrapalhar – ou adiar – a liberação dos recursos dos empréstimos já garantidos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil.
Segundo uma fonte em Brasília, a denúncia diz respeito a uma suposta inadimplência do Governo em relação aos empréstimos consignados, que teriam sido descontados das folhas dos servidores e não repassados às instituições financeiras, além de descontos do Igeprev e atrasos no pagamento de aluguéis de imóveis.
O momento em que a denúncia é feita mostra que essa não é uma ação fiscalizadora, senão, uma tentativa objetiva de atrapalhar os esforços do governo do Estado em liberar os recursos tão necessários para alavancar a economia e melhorar a vida dos cidadãos.
Isso não é ser oposição. Isso é sapatear na cara do povo tocantinense, principalmente na dos desempregados, dos usuários do sistema de Saúde e dos mais necessitados. Uma irresponsabilidade monstruosa e oportunista pois, poder-se-ia esperar a liberação dos empréstimos e apresentar as hipotéticas acusações depois que o Estado estivesse “em obras”, o povo empregado e a economia girando.
Se essa ação desses opositores atrasar ou inviabilizar a liberação dos empréstimos, os tocantinenses, não o governo do Estado, irão sofrer das piores agruras que um Estado estagnado economicamente pode passar, relegando os milhares de desempregados ao ostracismo e à falta de esperança, pois, sem uma economia aquecida, os empregos desaparecem e as chances de investimentos são quase nulas, pois afirmam, na denúncia, que há dívidas com cinco instituições bancárias, advindas dos empréstimos consignados, beirando a casa do bilhão de reais, além dos repasses do Igeprev, tudo com juros e correção monetária.
Caso prossigam com essa denúncia, estarão agindo como verdadeiros “anjos do mal”, espalhando mensagens de catástrofe, miséria e caos.
OPOSIÇÃO CONSTRUTIVA
O Tocantins e o Brasil precisam de uma oposição responsável, madura e com visão ampla, mais ou menos como age a senadora Kátia Abreu, que acaba de ser eleita a quinta melhor senadora do Brasil e, apesar de ser oposição ao governo de Jair Bolsonaro, não se furte em sentar á mesa com os ministros e autoridades para discutir um Brasil melhor, mostrando maturidade, consciência e comprometimento com o país e com o Tocantins.
É nessas horas que sentimos a falta que fazem homens como Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Franco Montoro, Pedro Simon e tantos outros que eram oposição, mas colocavam o interesse do povo brasileiro em primeiro lugar, defendendo os princípios da Democracia, resolviam picuinhas políticas no parlamento, na oratória e no debate, suplantando a ditadura e devolvendo o poder ao povo.
Que nossos cidadãos tocantinenses façam uma profunda reflexão sobre o que está descrito neste editorial e que o usem de alerta para o que está por vir.
Como um dos veículos de comunicação mais antigos do Tocantins, O Paralelo 13, não poderíamos nos omitir e levar esse assunto ao conhecimento da população, prestando o papel do jornalismo sério, responsável e ético, que sempre praticamos.
Que prevaleçam as ações coerentes e voltadas ao povo tocantinense dos nossos congressistas, parlamentares, secretários e do próprio governo do Estado, em detrimento das intenções oportunistas, mesquinhas e eleitoreiras dos que tentam estagnar a economia do Tocantins para que seus projetos pessoais tenham êxito.
Que Deus nos abençoe!
BRIGA ENTRE OS PODERES
Apesar de ser o estado caçula da Federação, o Tocantins já atingiu a maioridade. Portanto, está sujeito às Leis e obrigações que se aplicam em casos de crimes e deslizes cometidos por seus dirigentes e cidadãos.
Mas, a aplicação das Leis pode estar seriamente comprometida pelo momento turbulento por que passa o Brasil, agravado por uma briga sem precedentes entre os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – que vem gerando um dos piores – senão o pior – momento de instabilidade institucional já vividos na história do País.
Membros dos três poderes se engalfinham em uma busca pela “última palavra” no comando da nação, deixando a população à mercê de ânimos e humores que, na maioria das vezes, não condizem com o que é melhor para a nação.
Cada Poder ameaça abrir a “caixa preta” dos demais, num embate de titãs que só enfraquece os alicerces da Democracia e dizima a credibilidade do Brasil ante aos olhos do mundo.
TRÉGUA
Diante do espanto da opinião pública com tanta falta de respeito ás instituições, os Poderes ainda tentam diminuir a vergonha do episódio que estão protagonizando. Os representantes dos três Poderes assinaram um pacto de entendimento com metas e ações que as instituições vão buscar, em conjunto, em favor da retomada do crescimento do país.
“Nós não podemos esquecer que o Brasil vive uma crise muito grave do ponto de vista da empregabilidade, das dificuldades do mundo da economia. E essa possibilidade de que o Poder Executivo, Legislativo, através da representação da Câmara e do Senado, e do Poder Judiciário possam dialogar a favor do Brasil, isso é algo extremamente importante”, disse Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil, explicando que os conflitos entre os poderes “não ajudam aos cidadãos que precisam de emprego e renda”.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, revelou em entrevista à revista Veja, que entre os meses de abril e maio deste ano, o Brasil esteve à beira de uma crise institucional, na qual teve de intervir para atenuar uma insatisfação que se avolumava. Segundo Toffoli, a situação foi gerada pela forte rejeição dos setores empresariais e políticos, e até militares, com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com os relatos feitos por Toffoli à revista Veja, um grupo de congressistas teria tirado da gaveta um projeto de implementação do parlamentarismo. De maneira simultânea, um dos generais próximos a Bolsonaro chegou a procurar um ministro do STF para esclarecer se, na hipótese de uma convulsão, ele teria autonomia para usar os soldados independentemente de autorização presidencial.
Outro movimento teria ocorrido seria oriundo dos setores empresariais, principalmente do ramo industrial, que cogitavam a possibilidade de um impeachment do presidente. Os problemas só foram contornados com dezenas de reuniões, feitas de maneira separada, entre Bolsonaro; Toffoli; o presidente do Senado Federal, o senador Davi Alcolumbre (DEM); e o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM); além de autoridades do Exército brasileiro. De acordo com o ministro do STF à Veja, a partir dos encontros que foi elaborado o pacto entre os Três Poderes.
MÍDIA SOFRE
Essa briga entre os poderes fez surgir uma guerra inútil contra os meios tradicionais de comunicação acabará prejudicando gravemente a imagem do Brasil no mundo. Acreditar que alguém em uma democracia pode governar só com as redes sociais é um erro pelo qual os políticos pagarão caro. Nenhum presidente nem chefe de Governo se manteria no poder jogando contra os jornais e redes de televisão nacionais. Até os ditadores que silenciaram ou censuraram os meios de comunicação que os criticavam, mimaram os veículos que lhes eram fiéis.
O capitão reformado Bolsonaro chegou à chefia de Estado com uma imagem internacional negativa. Foi apresentado ao mundo como um ultradireitista autoritário com saudade da ditadura, cercado de generais e com tentações teocráticas, colocando, em um país laico como o Brasil, Deus como guia de seus passos. Essa imagem não o ajuda a ampliar relações políticas e comerciais com as grandes democracias mundiais, muito menos com essa guerra declarada entre os poderes.
O barulho da imprensa, ou seja, o controle crítico dos governantes, sempre incomoda um Governo, mas também o faz crescer. O que o leva à morte é o silêncio provocado pelo medo da transparência, um dever sagrado em relação àqueles que o elegeram para governar à luz do sol e não na escuridão dos esgotos da prevaricação e até da mentira. Os poderes ainda estão a tempo de evitar esse perigoso desafio aos meios de comunicação governando sem medo do escrutínio público de seus atos.
LAVA TOGA
A criação de uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) para investigar a atuação de tribunais superiores, apelidada de “CPI da Lava Toga”, tem dividido os apoiadores do governo de Jair Bolsonaro. Movimentos de direita defendem a iniciativa, mas os filhos do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), têm atuado para barrar seu avanço.
Senadores tentam pela terceira vez neste ano instalar a CPI, que depende do apoio de ao menos 27 parlamentares da Casa, além do aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que resiste à ideia.
O objetivo é investigar eventuais irregularidades nos tribunais superiores e o que chamam de “ativismo judicial”, expressão que se refere a uma interferência do Judiciário nos demais Poderes.
No requerimento mais recente, ainda não protocolado, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-ES) restringiu o escopo de investigação. O pedido apresentado em março listava 13 pontos, incluindo a atuação dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e Dias Toffoli, presidente da Corte, em julgamentos específicos.
Desta vez, o parlamentar apontou como motivo da comissão a instalação de um inquérito pelo STF para apurar ataques à Corte, conhecido como “inquérito das fakes news”.
Por meio de uma portaria, Dias Toffoli, determinou, em março, a abertura de investigações para apurar ataques a integrantes do Supremo. O ministro Alexandre de Moraes foi escolhido como relator. A iniciativa foi criticada no meio Jurídico e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, chegou a pedir o arquivamento do inquérito, o que não foi acatado pelo STF.
CERCO SE FECHA
Se o governo não conseguir emplacar as reformas tributária e trabalhista, irá abrir uma brecha para que o cerco, finalmente, degole a cabeça dos cidadãos, pois a CPI da Toga não passa de um conjunto de pílulas com efeitos intimidatórios aos membros da Suprema Corte, igualando-os aos políticos corruptos. Dessa forma, sem poder julgar os investigados contra os quais há provas, o “fedor de podridão” que exala da corrupção irá se instalar, como uma redoma, no País inteiro, acabando de vez com as esperanças dos quase 60 milhões e brasileiros com algum tipo de inadimplência – nome sujo no SPC/Serasa – e dos outros 13 milhões de desempregados.
Não haverá nenhuma expectativa de melhor da situação atual e os números de inadimplência e de desemprego subirão a níveis estratosféricos. Tudo por culpa, ainda, da tão combatida e, ao mesmo tempo, tão resiliente corrupção, o mal que assombra todos os brasileiros e nos enche de vergonha.
Recentes pesquisas de intenção de votos, realizadas para consumo interno dos partidos, veículos de comunicação e entidades empresariais a que O Paralelo 13 teve acesso, vêm demonstrando uma grande insatisfação do eleitorado com seus “escolhidos” na última eleição
Por Edson Rodrigues
As pesquisas, apesar dos resultados oscilantes, apontam que os eleitores estão preferindo novos nomes, tanto para o Executivo quanto para o Legislativo. A tendência é clara por nomes novos, ficha limpa e com capacidade para assumir os cargos eletivos em disputa.
As candidaturas dos que detém cargos eletivos atualmente não estão ultrapassando os 10,5% de intenções de voto, e amargando rejeições que vão de 50% a 77%.
TRANSFERÊNCIA DE VOTO
Entre os políticos com capacidade de transferir seus votos para outros nomes, o ex-prefeito Carlos Amastha aparece como um dos que podem turbinar as campanhas de seus escolhidos. Outros nomes nessa lista são o do deputado federal, pastor Eli Borges, do ex-governador Marcelo Miranda, da deputada federal e ex-primeira-dama, Dulce Miranda, do deputado Júnior Geo e do senador Eduardo Gomes.
Entre os partidos, a capacidade de transferência de votos para os seus candidatos varia entre 0.86% a 1%.
REJEIÇÕES E “PESQUISAS”
Faltando, ainda, 14 meses para o pleito, todos os pré-candidatos têm condições de diminuir a rejeição aos seus nomes entre 35% a 50%. Para isso, terão que ter marqueteiros políticos tarimbados e com experiência, sendo que, os que estão respondendo a processos na Justiça por suspeita de corrupção, de malversação do dinheiro público, esses terão que contar, além de um bom marketing, com uma boa dose de sorte, uma cara de pau convincente para alegar serm “vítimas de perseguição política”, e muita coragem para recuperar seu grau de competitividade.
Por outro lado, não vai adiantar o expediente utilizado por alguns partidos e candidatos, que “importaram” pesquisas a peso de ouro de institutos de renome nacional, e deram com os burros n’água, com resultados até 61% diferentes do que o que as urnas revelaram.
"DEUS NOS ACUDA"
Pense em um arrocho! Essa é a palavra de ordem para os atuais vereadores de Palmas em relação às eleições de 2020, principalmente para os que estão com problemas com a Justiça e os que foram presos por suspeitas de práticas não republicanas. Esses vivem uma verdadeira situação real de “Deus nos acuda”.
Até agora, os processos correm em segredo de Justiça. Ninguém foi indiciado e ninguém ainda é réu. Mas, segundo fontes, a tramitação dos processos está em fase de conclusão, aguardando, apenas, as considerações finais, tanto na Justiça Federal quanto na Estadual, oriundos das várias operações de busca e apreensão realizadas desde o fim das eleições estaduais.
A Polícia Civil, por exemplo, está de corpo e alma envolvida em uma operação que passou o último fim de semana ouvindo funcionários públicos e empresários, mostrando que subestimar a inteligência das instituições investigativas é uma tremenda burrice por parte dos políticos mal intencionados.
Logo, quando se fala em sucessão municipal em Palmas, diante do enfraquecimento de várias lideranças políticas que serviriam de “padrinhos” dos candidatos, temos ainda um pleito sem rosto, sem perfil, pois não se pode falar em candidatos com a garantia de que poderão ser candidatos a prefeito. No caso dos candidatos a vereador, a coisa fica ainda mais nebulosa, pois as variáveis são infinitas.
SEM COLIGAÇÃO
Será a primeira vez que se realiza uma eleição municipal sem a possibilidade das coligações proporcionais para o cargo de vereador. Isso significa que, em média, para cada vaga de vereador o partido terá que somar seis mil votos.
Essa nova condicionante para as eleições leva 99% dos pré-candidatos a evitar partidos que já têm vereadores no exercício do cargo, o que abriu uma busca desenfreada pelos partidos pequenos, que não possuem vereadores eleitos, para que possam concorrer em patamar de igualdade com os demais pré-candidatos, com cada um dependendo apenas do seu trabalho e de sua estrutura política pessoal.
ENCONTRO NA CABINE DE VOTAÇÃO
O prazo para a filiação em um partido para poder disputar as eleições em 2020, é o dia três de abril de 2020, seis meses antes do pleito. Até essa data, muita coisa vai acontecer nos bastidores da política palmense e caberá ao eleitor, o soberano, escolher entre os nomes que estiveram á disposição.
No dia três de outubro de 2020, o eleitorado palmense terá um encontro marcado com os candidatos, a sós, dentro de uma cabine eleitoral, o único lugar em que todos têm o mesmo valor, sejam eles brancos, negros, pobres, ricos, cultos, ignorantes e assim por diante. Todos são iguais na hora do voto.
Mas o que vai fazer a diferença nas escolhas dos eleitores é uma coisa que os candidatos têm que ter em mente, que é o fato de que milhares desses eleitores estarão entre os que foram demitidos pelos governos estadual e municipal nos últimos meses, juntando-se aos exonerados pela Câmara Municipal, o que aumenta, ainda mais, o descrédito para os candidatos que concorrem a uma reeleição.
A soberania do eleitor será aplicada com precisão, levando em conta a situação de cada cidadão com direito a voto, e com o auxílio dos debates promovidos pelos veículos de comunicação e pelas redes sociais que irão reverberar o embate de ideias entre os candidatos. Logo, os candidatos terão que ter muito cuidado, de agora para frente, para não perder votos à toa, por conta de palavras mal colocadas, de atitudes mal planejadas e, principalmente, de companhias mal vistas pela sociedade. O “diga-me com quem andas, que te direi quem és”, estará mais em voga do que jamais esteve.
Para finalizar, não adianta os detentores de mandato acharem que os servidores públicos municipais, fornecedores e prestadores de serviço estão satisfeitos com suas ações, e são votos garantidos. Nada disso! Há servidores públicos estaduais com progressões congeladas, empresas falindo por inadimplência do poder público estadual, outras com muitas contas a receber e outros com salários de funcionários atrasados por conta da inadimplência.
Até meados de 2020 o governo do Estado precisa estar em dia com todos, servidores, fornecedores e prestadores de serviço, para poder ter a influência que quer e conseguir transferir votos aos seus candidatos. Caso contrário, será difícil manter a simpatia desses grupos.
Tudo, todos os atos dos postulantes a cargos públicos, vai entrar na cabine de votação, junto com o eleitor.
Por isso, todo cuidado é pouco!
Advogados de defesa do empresário Duda Pereira protocolaram na ultima quarta-feira, 11, no Fórum de Porto Nacional, alegações finais onde solicitam a "absolvição sumária" do acusado de ser o autor intelectual do homicídio de Wenceslau Leobas (Vencim), ocorrido em janeiro de 2016. De acordo com as alegações finais nenhuma prova foi produzida ou encontrada ao longo do processo, que pudesse incriminar Duda Pereira.
Por Edson Rodrigues
Conforme consta nas alegações, o Ministério Público baseou sua denúncia apenas em depoimentos de testemunhas, sendo as principais a filha e a namorada da vítima, Talyanna Leobas e Marilene, respectivamente. No processo consta que ambas afirmaram que Duda Pereira havia praticado ameaças contra o Vencim Leobas por meio de telefone, porém as perícias realizadas não detectaram qualquer ligação telefônica entre os dois.
A defesa questiona diversas situações não esclarecidas no decorrer do processo, sobretudo a atuação do delegado Hudson Guimarães Leite, que conduziu a investigação criminal, sobre quais as provas que o levou a indiciar o investigado, uma vez que até o presente momento as autoridades policiais ou o Ministério Público nada conseguiram.
Outra alegação da defesa é que os executores do crime jamais citaram o nome de Eduardo Pereira. Segundo consta, o delegado Hudson Guimarães, que presidiu a investigação, foi ouvido como testemunha e deixou claro que não fez um bom trabalho por falta de tempo e de material humano, dizendo textualmente "que não deu o melhor de si".
Segundo a defesa alega o delegado deixou a investigação a desejar, sobretudo no que se refere a apurar fatos importantes e basear suas conclusões em depoimentos inconstantes e que o mesmo admitiu que o seu inquérito e a sua conclusão sobre a autoria intelectual do homicídio, se fundamenta, única e exclusivamente, em depoimentos, sem qualquer outra prova material.
Conforme consta nas alegações finais, o Ministério Público afirma que Eduardo Pereira teria mandado matar a vítima para evitar a concorrência desta, que estava tentando construir um posto de combustível em Palmas, mas a defesa afirma que nunca houve concorrência desleal entre eles, até porque mantiveram postos de combustíveis próximos por mais de 20 anos, em Porto Nacional e que Duda Pereira agiu como presidente do Sindiposto, à época, tendo, nessa condição, feito notificação à vítima sobre irregularidades na sua construção, o que também foi realizado pelo Poder Público Municipal da capital.
Os advogados de defesa afirmam que não há, no processo, qualquer prova concreta que possa imputar a autoria intelectual do crime ao empresário Duda. Pelo contrário, só há as palavras das testemunhas, que dizem terem sido as ameaças feitas por telefone, mas que a perícia, em mais de 37 mil interceptações, nada encontrou. Nunca houve ligação telefônica do acusado para a vítima, ou vice-versa.