Os dois candidatos foram os mais bem votados nas eleições suplementares que aconteceram ontem. O segundo turno será dia 24 próximo
O governador interino Mauro Carlesse (PHS) obteve a maioria dos votos, 174.275, (30,32%) seguido pelo Senador Vicentinho,(PR) 127.758, (22,22$)o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha(PSB) teve 123.103, (21,41$). Já a candidata e senadora Kátia Abreu (PDT) ficou em terceiro lugar com 90.033 (15.08% ) Malron Reis (REDE) obteve, 56.962, (9,91%) Carlos Souza (PRTB) obteve, 2.794, (049%) já os votos destinados a Mario Lúcio não foram computados do TRE.
Abstenção
Abstenções os votos brancos e nulos representaram 43,54% do eleitorado. Dos 1.018.329 votantes, 443.414 ou abstiveram, ou anularam, votaram em branco.
O total de abstenção foi 43,21% maior do que os votos recebidos pelo primeiro colocado, o candidato da coligação “Governo de Atitude”, Mauro Carlesse (PHS).
Perfil dos candidatos
Mauro Carlesse: Coligação “Governo de Atitude”
Nasceu no município de Terra Boa, Paraná, 25 de junho de 1960. No Tocantins, ocupou-se como empresário e agropecuarista. Iniciou a carreira política ao se filiar ao Partido Verde (PV) em 2011, quando então já exercia a presidência do Sindicato Rural de Gurupi. Foi candidato a prefeito daquela cidade nas eleições de 2012. Em 2013, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e candidatou-se a deputado estadual em 2014, conquistando uma vaga. Atualmente é filiado ao Partido Humanista da Solidariedade. No dia 08 de julho de 2016 foi eleito presidente da Assembleia Legislativa para o biênio que termina em 2019.
Vicentinho Alves, candidato da coligação “A Vez dos Tocantinenses”
O senador Vicentinho Alves nasceu em Porto Nacional, Tocantins, filho de Vicente de Paula Oliveira e Ana Alves de Oliveira. É casado com Adailde Alves de Oliveira e pai de Raimundo Aires Neto Alves, Vicente Alves de Oliveira Junior, Thiago Tapajós Alves de Oliveira e Mariana Alice Alves de Oliveira.
Piloto comercial, empresário e agropecuarista, iniciou sua vida pública elegendo-se prefeito de sua cidade natal, Porto nacional. Foi Presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), deputado estadual por dois mandatos, presidente da Assembleia Legislativa, Secretário-Geral da União Nacional dos Legislativos Estaduais (UNALE), governador interino do Tocantins e deputado federal.
Como Senador da República foi primeiro secretário da Mesa Diretora, líder do Partido da República no Senado Federal e coordenador da bancada federal do Tocantins.
Todos os demais candidatos correm o risco de vencer e não levar, arrastando o processo eleitoral tocantinense para uma luta sem fim
Por Edson Rodrigues
O Tribunal Regional Eleitoral acaba de emitir uma certidão confirmando que dentre todos os candidatos a governador e vice nas eleições extemporâneas do próximo dia 03 de junho, apenas o senador Vicentinho Alves (PR) e Marcos Souza (PRTB) são os candidatos ficha limpa, sem impedimento nenhum para que, caso vençam as eleições, tomem posse e não provoquem nenhum desdobramento nocivo ao processo eleitoral que visa a corrigir a atual situação administrativa do Estado do Tocantins.
Todos os demais candidatos, de Mauro Carlesse à Kátia Abreu, passando por Márlon Reis, Mário Lúcio Avelar, e Carlos Amastha, correm o risco de, se eleitos, não tomarem posse, levando o Tocantins a sangrar ainda mais em rede nacional, como exemplo de instabilidade política perniciosa ao bom andamento democrático.
A questão é clara e simples. Qualquer dos candidatos que vença a eleição, à exceção de Vicentinho e Marcos Souza, corre o risco de ganhar e não levar, assim como aconteceu, infelizmente, com o saudoso João cruz, o João do Povo, em Gurupi, que venceu por 86% dos votos, mas que acabou vendo Tadeu Gonçalves, com pífios 12% dos votos, administrando de forma controversa e desastrosa a terceira maior economia do Tocantins.
Outro caso semelhante foi o do ex-governador Marcelo Miranda, que foi eleito ao Senado Federal, mas pendências na Justiça Eleitoral, acabou vendo sua eleição por maioria absoluta ser trocada por uma decisão do STJ.
VALORIZAÇÃO DO VOTO
Tocando em miúdos o eleitor que quiser ter o seu voto valorizado e realmente computado como válido na eleição do próximo dia 3 de junho, deve levar em mente o risco que corre em votar em candidatos com, digamos, empecilhos judiciais.
A certidão emitida pelo TRE é bem clara, isentando apenas – e tão apenas – Vicentinho Alves e marcos Souza de quaisquer contratempos com a Justiça Eleitoral. Nenhum dos demais candidatos, além dos dois, poderá seguir a ordem natural de uma eleição, que assegura ser eleito nas urnas e ser empossado logo em seguida, de acordo com os prazos eleitorais.
Cabe, agora, a você, eleitor, decidir se o Tocantins merece ou não sangrar mais uma vez ante os olhos da nação, com mais uma eleição prejudicada pela qualidade dos seus candidatos.
Vicentinho ou Marcos Souza. Essas são as opções seguras. Você votaria em um candidato que pode ganhar, mas não levar?
Com a palavra o eleitor!
A TV Anhanguera, afiliada a Rede Globo transmitiu na noite desta quinta-feira, 31, o debate entre os candidatos do Tocantins que disputam a vaga no Executivo Estadual para as eleições suplementares que acontecem no dia 03 de junho.
Da Redação
Dos sete candidatos, o governador interino, Mauro Carlesse (PHS) não compareceu. Em um olhar mais crítico, é possível até afirmar que a ausência do candidato que atualmente esta a frente do executivo estadual foi uma estratégia sábia definida pelo candidato e sua equipe, já que o governador seria alvo dos demais adversários que certamente focariam em questões voltadas para as ações de governo do candidato que foram impedidas pela Justiça.
Nada fugiu do convencional e esperado pelo eleitor para esta noite calorosa de feriado. Já o debate, em momento algum se esquentou, e não saiu do campo superficial de propostas sobre temas apresentados pela equipe organizadora, que não trouxe nada de novo e, algumas alfinetadas entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas que levaram muitos telespectadores ao riso.
A senadora Kátia Abreu, que disputa a vaga ao governo tampão pelo PDT abriu a rodada de perguntas, direcionada ao candidato Marlon Reis, do Rede Sustentabilidade. Kátia questionou o juiz, o que faria em seu mandato para equilibrar as contas do Estado.
Marlon destacou a instabilidade financeira do Tocantins. Segundo ele, “fruto da corrupção, de velhas práticas políticas com desvio de verbas nas inúmeras obras”. O candidato frisou ainda que abomina este tipo de pensamento e atitude por parte da classe representante da sociedade.
Em um espaço destinado ao candidato ausente, Marlon Reis questionou Mauro Carlesse sobre a prática do uso da máquina pública para os atos eleitorais. Direcionando sua pergunta a senadora Kátia Abreu, o candidato da Rede frisou em quais seriam as medidas para suprir a falta de efetivo da Polícia Militar.
Kátia Abreu salientou que seria possível resolver esta questão com o banco de horas, servidores da reserva, formação aos profissionais para que eles estejam capacitados para a busca pelos criminosos. Sobre esta alternativa que seria adotada por Kátia, Marlon replicou ser impossível, já que segundo ele, a Lei Estadual de nº 2.689/2012 já prevê o banco de horas para os servidores, e que apesar de estar em vigor é uma medida paliativa que tem pouco retorno. A senadora disse que antes de apresentar a medida conversou com os policiais que apresentaram tal alternativa a ela até uma solução definitiva para o caso.
Em um tom irônico, Carlos Amasta do PSB, definiu a ausência de Carlesse como reflexo da realidade tocantinense, um abandono. Aproveitou o tempo destinado a pergunta ao candidato ausente para pedir apoio dos tocantinenses para promover o que ele rotulou de verdadeira mudança.
Candidatos ao governo do Tocantins: Carlos Amastha, Kátia Abreu, Mauro Carlesse que não esteve presente, Vicentinho Alves, Marcos Souza, Marlon Reis e Mário Lúcio
Amastha questiona Avelar
Em seguida, o colombiano naturalizado brasileiro, questionou o candidato Mário Lúcio Avelar, (PSOL) sobre quais seriam suas prioridades na Educação. O candidato que se comportou durante as duas horas e meia de debate como uma metralhadora giratória teve uma postura fora do perfil de um cidadão que disputa a vaga a função mais importante em um estado. Avelar, foi infeliz, inadequado e demonstrou pouca preocupação em apresentar de fato propostas consolidadas para a realidade do Tocantins.
Como resolver os problemas da Educação
Sobre a educação, o candidato evidenciou que o número de analfabetismo no Estado é de 16%, e para melhorar estes índices, ampliar a qualidade na educação pública e trazer resultados palpáveis será preciso uma reforma no currículo da educação infantil, possibilitando uma melhor base educacional. Para os adolescentes e jovens, o candidato pontuou a importância de formações que qualifiquem as pessoas para o mercado de trabalho. Apesar de todas as questões, o candidato não explicou como faria isso em seis meses de gestão.
Amastha replicou que “educação é tudo, educação é futuro. Palmas é a Capital brasileira com melhor Índice de Desenvolvimento na Educação Básica do Brasil (Ideb). Avelar prosseguiu: “Falta gestão, falta democracia, falta investimento para os professores, por isso temos uma educação tão deficitária”.
Avelar provoca senador
Na bancada dos questionamentos, Avelar escolheu o senador Vicentinho Alves. Lembrou que o candidato tem o apoio do presidente da República, Michel Temer, de Marcelo Miranda, Marcelo Lélis assim como citou o PR e uma possível ligação do partido com a Lava Jato.
O senador apresentou as certidões de Nada Consta emitidas pelo Supremo Tribunal Federal. “O senhor está faltando com a verdade pois tenho certidões emitidas pelo STF, e Tribunal de Contas da União (TCU), de que não tenho ou respondo algum processo”, disse. Em um tom de elegância e formalidade, Vicentinho Alves afirmou que Mário Lúcio Avelar era mentiroso, caluniava-o e estava ofendendo-o. Além disso, o senador apresentou a sociedade uma suposta compra irregular de lotes feita pelo candidato na criação do Tocantins, e complementou: “Não posso perder tempo em responder provocações de quem não possui 1% de intenção de votos nas pesquisas e está aqui para fazer algazarra”.
Amastha diz que Marlon precisa sair do campo do discurso
Com o tema “Meio Ambiente”, após direito de resposta sobre suposta calúnia do candidato Mário Lúcio Avelar, Amastha questiona Marlon Reis sobre seus projetos voltados para a temática. O juiz ressaltou que “sustentabilidade e meio ambiente precisam andar juntos”. Já Carlos Amastha disse que é preciso sair do campo do discurso, e mostrar na prática, como ele fez em Palmas.
Vicentinho direciona todas as suas perguntas a Marcos Sousa
Com todas as perguntas voltadas para o candidato Marcos Sousa, o senador Vicentinho Alves (PR), fez questão de destacar que sua pergunta iria a um candidato legítimo, assim como ele, sem indeferimentos. E questionou quais propostas o candidato teria para a fomentar a cultura no Estado. Marcos Sousa (????) disse que é preciso investir em festivais, pois isso desenvolve as regiões, faz com que talentos sejam revelados e estimula a economia local. Vicentinho Alves que frisou sua naturalidade, disse que sua primeira ação, se eleito for, voltada para o assunto seria a implantação da Fundação Cultural, no intuito de resgatar a cultura e estreitar laços com os artistas regionais.
Marlon Reis diz que sua candidatura é uma arma contra corrupção
Durante sua abordagem sobre Obras Públicas, Mário Lúcio Avelar questionou sobre como seria a atuação de Marlon Reis para coibir a corrupção no Tocantins. O candidato que muito explorou o tema frisou que uma das suas primeiras ações para debater e reduzir a corrupção no Tocantins foi o lançamento da sua candidatura. “precisamos abolir estas velhas práticas, em que se corrompem em tudo. Esta prática é tão recorrente que estamos a mercê de franjas daqueles que governam, a mudança faz parte do processo histórico e vamos fazer a nossa parte”. A declaração de Marlon Reis abriu pedido de resposta aos candidatos Carlos Amastha, Vicentinho Alves e Kátia Abreu. A equipe negou o direito de resposta dos candidatos.
Avelar ataca Carlesse
Ao falar sobre funcionalismo público, Kátia disse que pretende valorizá-los com o pagamento da data-base, progressões, que é de direito, e políticas públicas voltadas para a formação destes servidores. Já Mário Lúcio de Avelar, questionado pela candidata disse que as famílias tocantinenses vivem o caos, que hoje a máquina pública é ferramenta de nomeação de indicações da Assembleia Legislativa e que muitas promessas e acordos feitos pelo governador interino não tem estrutura para serem cumpridos, pois só haverá equilíbrio quando existir uma gestão preocupada e rigorosa.
Sobre o turismo, Marlon Reis questiona Mário Lúcio de Avelar Segundo o candidato será preciso investir em desenvolvimento sustentável e rede de hotelaria para atrair visitantes. Aponta o turismo local como estratégia para fomentar a economia, o desenvolvimento, linhas de créditos, cooperativismo para trabalhar o setor.
Kátia alfineta Amastha
Marcos Sousa pergunta a senadora Kátia Abreu quais os seus projetos para fomentar o desenvolvimento econômico. Kátia diz que reduzirá a taxa de impostos para atrair investidores, pois segundo ela, “não podemos permitir tantos abusos de órgãos que deveriam proteger o cidadão como o Procon. Portanto reestruturaremos as taxas de impostos para que a população não seja refém de multas com valores abusivos, e os empresários de taxas altíssimas que o impedem de investir”. Já Marcos Sousa concorda com a senadora e complementa: ”O Brasil é um país de privilégios, precisamos reinventar nossa nação”.
Sobre a Lei da Ficha Limpa, Marlon Reis acusou Vicentinho Alves que rebateu ao garantir que ainda enquanto deputado federal votou a favor da aprovação, pois estava de comum acordo. Sobre o Agronegócio, Vicentinho adotou um discurso voltado para a agricultura familiar, parcerias entre instituições financeiras, e pastas do governo para promover o crescimento. Já Marcos Sousa, salientou que é preciso pensar além, no pequeno produtor, em recuperação de estradas viárias para facilitar o escoamento de grãos e carnes.
Demagogia
A senadora Kátia Abreu disse que conseguirá acabar com a fome a curto prazo por meio de projetos voltados para o social, como “aluguel social”, “distribuição de gás de cozinha” e ações de “distribuição de renda.” Sobre estas propostas da senadora cabe destacar que o tocantinense conhece a realidade financeira do Estado, sabemos que não há recursos em caixa, o que demonstra que a senadora tem zombado do povo tocantinense, não respeita a população, ou realmente não conhece o que se passa. Cerca de 25% da população, ou seja 250 mil seriam beneficiadas com estes projetos. Levar esperança a um grupo de pessoas ciente de que não é possível fazer, a não ser que se tenha uma vara mágica, é pior do que apresentar a eles dados reais e dizer o que de fato é possível fazer.
Sejamos práticos, realistas, temos um orçamento apertado, em que pouco se fará neste período, será preciso muita dedicação para ajudar os tocantinenses. Estas propostas pouco se consolidariam, mas caso houvesse essa possibilidade seria para as eleições de novembro. É preciso ter calma e respeitar os passo a passo deste processo.
Mário Lúcio de Avelar disse que é preciso empoderar a sociedade, e associar os custos dos projetos com o retorno nos investimentos. O candidato citou o município de Campos Lindos, o 12º na produção do Estado e o penúltimo quando se refere a pobreza. “Investir na Educação, é investir na saúde, no resgate da dignidade”, disse.
Ficha Limpa
Amasth disse a Marlon Reis que é ficha limpa. O candidato retrucou e citou ações movidas pelo Tribunal de Contas da União, e Ministério Público Estadual que envolve o ex-prefeito da Capital. Sobre Gasto Público Mário Lúcio Avelar disse que a sonegação fiscal sangra este Estado. “Precisamos de pessoas coerentes, pois fazer promessas é muito fácil, mas isso é grave.”
Considerações
A maioria dos candidatos mostrou no debate o seu poder de fazer muito em pouco tempo. É importante destacarmos que este trata-se de um mandato tampão que acontecerá por um período de seis meses, com inúmeras restrições da Justiça. Um debate sem propostas solidas, consistentes em um período de tamanha desilusão com a política brasileira. Ninguém disse de fato o que consegue fazer em seis meses diante de tantas limitações para melhorar a saúde, segurança pública, educação, políticas públicas voltadas para os adolescentes e tantas outras questões. Debate fraco, jogo de comadres... sonolento, nada de novo.
Prometeram o mundo, a quem quer apenas condições dignas para viver e trabalhar no Estado que escolheu pra chamar de seu. Lembrem-se: As eleições acontecem domingo, que Tocantins você espera para os próximos meses? A decisão é individual, e o coletivo trará o resultado soberano de todos os tocantinenses.
Eleições 2018
Conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), do Tocantins, o Estado possui atualmente 1.000 .026 eleitores aptos a exercer o voto no dia 03 de junho, para as eleições suplementares. Ainda de acordo com TRE este número pode ter um aumento de até 3% para o processo eleitoral de outubro, que acontecerá em todo o País para a escolha dos novos representantes como presidente da República, senador, deputados federais e estaduais, e governador.
Candidatos
Carlos Enrique Franco Amastha
Com 57 anos, brasileiro naturalizado, nasceu na Colômbia, em Barraquilla, foi prefeito de Palmas por dois mandatos. É empresário, e candidato ao Governo do Tocantins pela coligação “A verdadeira mudança”, conta com o apoio dos partidos, PSB, PT, Podemos, PC do B, e PTB e tem como vice-governador, o petista Célio Moura para as eleições suplementares.
Kátia Regina Abreu
Com 56 anos, a senadora Kátia Abreu, é brasileira, nasceu em Goiânia (GO). A pecuarista disputa o governo do Tocantins pela coligação “Reconstruindo o Tocantins”, com o empresário Marco Antônio Costa na função de vice-governador. A coligação é formada pelas legendas PDT/ Avante/ PEN/ PSD/ PSC.
Marcos de Sousa
O empresário Marcos de Sousa nasceu em Dom Cavati (MG), tem 64 anos e foi confirmado como candidato ao Governo do Tocantins durante a convenção estadual. Filiado ao PRTB, conta com o vereador Sargento Genilson, de Gurupi que ocupa a vaga de vice-governador.
Mário Lúcio Avelar
O candidato é mineiro, nasceu em Belo Horizonte (MG), é servidor Público e atuou como promotor de Justiça no Tocantins e Procurador da República. Disputa as eleições suplementares pelo PSOL. O professor Mayt Maia é o seu vice-governador
Marlon Reis
Natural de Pedro Afonso, é advogado, candidato ao governo do Tocantins pelo Rede Sustentabilidade. O candidato conta com o apoio do Coronel Edvan de Jesus Silva para participar das vagas ao governo e vice, no Palácio. O ex-juiz Márlon Reis (Rede) confirmou sua participação como candidato ao Governo na eleição suplementar e apresentou o coronel como seu vice. A convenção aconteceu em um hotel em Palmas no sábado onde o criador da Lei Ficha Limpa pode apresentar seus projetos para o Tocantins.
Mauro Carlesse
O empresário e governador interindo do Tocantins, é natural de são Paulo, nasceu 1960 é candidato ao governo do Tocantins pela coligação Governo de Atitude. Conta com o apoio dos partidos PHS, DEM, PTC, PRB/ PMN/PP/PPS. A função de vice-governador é ocupada pelo deputado estadual Wanderley Barbosa, para as eleições suplementares.
Vicentinho Alves
O aviador, nasceu em 1957, em Porto Nacional, é candidato ao governo do Tocantins. Senador, Vicentinho Alves disputa as eleições suplementares pela coligação “É a vez dos Tocantinenses”, formada pelo PR/ SD/ Pros/ PMDB/ PPL. Seu candidato a vice-governador é o vereador de Araguaína, Divino Betânia Jr.
Chegando na reta final das eleições suplementares do Tocantins, que acontece dia 03 de junho já podemos fazer uma análise sobre o horário gratuito eleitoral nos veículos de comunicação. Uma questão é fato, o eleitor não prestigiou o horário político veiculado no Rádio e Tv.
Por:Edson Rodrigues
No Tocantins, o horário gratuito de propaganda eleitoral aconteceu pela manhã e noite no rádio, e ao meio dia e noite na Tv. Mas a população não parou para ouvir as propostas, analisar os candidatos, não por este canal de comunicação. O horário passou despercebido, não teve nenhuma influência na escolha do eleitor.
Por esse motivo, um candidato encomendou uma pesquisa qualitativa para consumo próprio. Até porque os dados colhidos e tabulados demonstram a baixa credibilidade da classe política, que tem atingido os piores resultados na história desde o fim do regime militar, em 1984.
A sociedade clama por segurança, por uma vaga de emprego, pela redução das taxas como água, luz, IPVA, IPTU, e tantos outros serviços essenciais para sobrevivência.
Sobre a pesquisa
Cerca de 18,7% do eleitorado admite votar em quem esteja à frente nas pesquisas.
90% não gostam de assistir programa eleitoral gratuito.
Um dado preocupante, o eleitor em sua maioria não está animado para perder o seu precioso tempo para ir votar em um candidato que governará o Estado por seis meses.
Isso é uma alerta para a classe política caso isso venha a se consolidar o número de abstenções ultrapassarão os 50%, contabilizando com os nulos e branco.
Nas eleições de 2014, Tocantins contava com 996.379 eleitores regularizados. Destes apenas 801.084 votaram com uma abstenção de quase 200 mil votos. Dos 801.084 votos, 38.622 pessoas optaram por não escolher e apertaram a tecla branco. Já 3,65% dos eleitores, o que resulta num total de 29.237 optaram por anular o voto.
As suplementares acontecem única e exclusivamente para a escolha do Executivo Estadual, governador e vice-governador. Os eleitores não precisam neste momento escolher seu presidente, deputado federal ou estadual, tampouco senador da República. Com isso, os candidatos também reduziram seus números de apoiadores que transitam pelos 139 municípios pedindo apoio para seus deputados, e majoritária.
O que devo levar ?
O voto é obrigatório para eleitores alfabetizados entre 18 e 70 anos, que deverão apresentar documento de identificação com foto e o Título Eleitoral. No dia do pleito a legislação eleitoral permite a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. O eleitor também poderá levar uma 'colinha' para facilitar o registro na urna eletrônica.
A insistência do ex-prefeito de Palmas em recorrer da decisão contrária à sua candidatura não inclui o futuro de seus aliados
Por Edson Rodrigues
“O protagonismo político” não deve recair sobre pessoas, mas sim sobre os partidos políticos. “A impossibilidade de participação no pleito de um pretenso candidato não retira da sua agremiação a possibilidade de propor um vasto leque de representantes das suas propostas ideológicas à sociedade, para que escolha livremente”, afirma o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, que reforçou o parecer com jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com essas palavras, alem de se manifestar pela improcedência do recurso da coligação “A Verdadeira Mudança” que tem a intenção de reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) responsável por negar o registro de candidatura ao ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) ao governo do Estado na eleição suplementar do dia 3 de junho, Humberto Jacques colocou em pauta um questionamento que poucos dos correligionários de Carlos Amastha tiveram o cuidado de fazer a si próprios.
Que a candidatura do ex-prefeito da Capital está na UTI com poucas chances de recuperação, todo mundo já percebeu, mas, como afirmam os competentes jornalistas Cleber Toledo e Luiz Armando Costa, que reverberam palavras contidas em nossos editoriais, que trazem à tona o burburinho dos bastidores políticos e já sãode conhecimento de 90% da população Tocantinense, Amastha está praticamente fora das eleições suplementares para o governo do Estado.
CONSEQUÊNCIAS
Mas o que os asseclas de Amastha ainda não notaram – e não será ele, o próprio quem vai avisá-los – é que toda essa briga de recursos, esse “esperneio” para tentar conseguir um registro junto ao TER, nada mais é que puro jogo de cena do ex-prefeito que, uma vez sem cargo, precisa se fazer de insistente, persistente – chato, mesmo – para manter-se com a cabeça fora d’água aos olhos da mídia.
Amastha que permanecer o centro das atenções mesmo sem ser candidato, porque se preocupa só, e “apenasmente” só, com a sua figura pública, com o seu status e com a sua imagem. Nada do que Amastha tem feito para tentar reverter a decisão da Justiça Eleitoral leva em conta os seus candidatos a deputado estadual, deputado federal e senador.
Amastha briga por si e, não, pelos outros, que cerraram fileiras com ele, assumindo a pecha de nomes impróprios pelos quais foram chamados pelo colombiano a pouco tempo atrás.
Os “vagabundos”, “preguiçosos”, “ladrões” e outros nomes pejorativos com os quais Amastha feriu a dignidade dos políticos e do povo tocantinense, ainda não se aperceberam que, caindo Amastha, caem, também, todos os que estão com ele, todos os que o apoiaram e todos os que compuseram chapa em sua coligação.
A UTI em que se encontra Amastha ficará pequena para receber os candidatos a deputado estadual, federal e senador que compõem a coligação “A Verdadeira Mudança”. Pois é diretamente pra lá que estão indo seus nomes, sem que o “comandante-em-chefe” os alerte ou tenha um plano B, caso sua candidatura caia definitivamente na próxima terça-feira, quando será julgado seu último recurso, pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Ou seja, aqueles que “vestiram a carapuça” e resolveram participar das eleições ao lado de Amastha, agora vão sofrer as consequências de terem ignorado a falta de controle verbal e a falta de bons modos do ex-prefeito da Capital.
Comenta-se que assim que o Pleno do TSE julgar o último recurso de Amastha e, caso as expectativas se confirmem e ele fique fora das eleições, uma grande interrogação irá pairar sobre as cabeças dos seus aliados, sobre seus futuros como pretensos candidatos nas eleições de novembro. Questões como coeficiente eleitoral, a quem se coligar – e quem aceitará se coligar com quem apoiou o boquirroto falastrão que achincalhou a classe política e atacou com leviandade membros de instituições com grande prestígio junto à sociedade – e outros questionamentos voltados à solidão política a que estarão relegados.
A debandada é inevitável. O eleitor que tinha a intenção de votar em Amastha terá que repensar o porquê das suas escolhas e, inevitavelmente, aqueles que apoiaram o ex-prefeito de Palmas e compuseram chapa com ele, também farão parte desses momentos de reflexão dos eleitores e, assim como o Colombiano, estarão com seus futuros políticos em xeque.
As palavras que correm nos bastidores da política tocantinense dão conta de que a Amastha interessam os holofotes para permanecer na mídia. E aos candidatos que formaram chapa com ele, o que interessa ou, apenas, resta, ninguém sabe.
Como sempre, em se tratando de Amastha, tudo são incógnitas...
Até breve!