A operação foi realizada em parceria com a Innospace, com apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Paulo Sabbadin
Uma explosão marcou o lançamento do foguete Hanbit-Nano, da empresa sul-coreana Innospace, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, na noite desta segunda-feira (22). Nas imagens, é possível ver o foguete subindo em direção ao céu e logo após um clarão. Segundos depois, é possível ver uma "bola de fogo" na área de lançamento.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), após a saída da plataforma, o foguete iniciou "sua trajetória vertical conforme previsto". No entanto, houve uma "anomalia que o fez colidir com o solo".
"Uma equipe da FAB e do Corpo de Bombeiros do CLA já foi enviada ao local para análise dos destroços e da área de colisão. Todas as ações sob responsabilidade da FAB para coordenação da operação, que envolvem segurança, rastreio e coleta de dados foram cumpridas exatamente conforme planejado, garantindo um lançamento controlado e dentro dos parâmetros internacionais do setor espacial. As equipes técnicas da Innospace seguem atuando na análise dos dados e na apuração das causas do ocorrido, em conjunto com a FAB e com os demais órgãos e instituições envolvidos na operação", informou a FAB por meio de nota.
O lançamento deveria ser o primeiro voo comercial de um veículo espacial a partir do território brasileiro. A operação foi realizada em parceria com a Innospace, com apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).
O Hanbit-Nano tinha como missão transportar oito cargas úteis (basicamente satélites) - sete cargas brasileiras e uma estrangeira. Os experimentos foram desenvolvidos por universidades, institutos de pesquisa, startups e empresas nacionais. Muitas dessas iniciativas contam com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da AEB.
A ação é resultado de um edital de chamamento público lançado em 2020, que tem como objetivo fortalecer o modelo de parcerias público-privadas no setor espacial brasileiro.
Com dois estágios, o foguete foi projetado para colocar até 90 quilos de carga útil em órbita baixa, a cerca de 500 quilômetros de altitude. O veículo possui aproximadamente 21,7 metros de altura e 1,4 metro de diâmetro, integrando uma nova geração de lançadores de pequeno porte, voltados para missões mais rápidas, econômicas e confiáveis.
Localizado próximo à linha do Equador, o Centro de Lançamento de Alcântara é considerado estratégico para operações espaciais e pode ampliar a participação do Brasil no mercado global de lançamentos orbitais.
Leia a nota da FAB na íntegra:
A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que, nesta segunda-feira (22/12), no contexto da Operação Spaceward, o foguete HANBIT-Nano, da empresa sul-coreana Innospace, foi lançado às 22h13 (horário de Brasília) a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).
Na ocasião, após a saída da plataforma, o veículo iniciou sua trajetória vertical conforme previsto. No entanto, houve uma anomalia no veículo que o fez colidir com o solo.
Uma equipe da FAB e do Corpo de Bombeiros do CLA já foi enviada ao local para análise dos destroços e da área de colisão. Todas as ações sob responsabilidade da FAB para coordenação da operação, que envolvem segurança, rastreio e coleta de dados foram cumpridas exatamente conforme planejado, garantindo um lançamento controlado e dentro dos parâmetros internacionais do setor espacial.
As equipes técnicas da Innospace seguem atuando na análise dos dados e na apuração das causas do ocorrido, em conjunto com a FAB e com os demais órgãos e instituições envolvidos na operação.
Demais informações serão divulgadas oportunamente, à medida que as avaliações avancem.
Em comentário na CBN, Merval Pereira e Carlos Alberto Sardenberg falaram sobre as relações entre o ministro do STF e o Banco Master
Tratativas diretas com o presidente do BC foi criticada pela grande imprensa
Com site 247 e Pleno.News
O comentarista Merval Pereira afirmou, ao vivo, na Rádio CBN, nesta segunda-feira (22), que o caso envolvendo o Banco Master é motivo suficiente para um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A declaração foi feita durante análise de informações publicadas pela colunista Malu Gaspar, de O Globo, sobre suposta atuação de Moraes junto ao Banco Central em favor da instituição financeira investigada.
– É gravíssimo, gravíssimo. É gravíssimo e isso tem que ter um limite, tem que ter um fim. Porque a cada revelação que aparece sobre interesses privados envolvendo decisões é de perder a credibilidade, né? O supremo vira um objeto de desconfiança do cidadão.
Merval afirmou que o ministro precisa se manifestar de forma oficial sobre as informações divulgadas e negá-las, caso não sejam verdadeiras.
– Então ele tem que se pronunciar, tem que provar que não é verdade, tem que recusar isso de maneira veemente, porque ele perde completamente a credibilidade com a divulgação de uma história dessa.
Segundo a reportagem, Moraes teria feito contatos com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar da situação do Banco Master, alvo de investigação por fraude bilionária.
De acordo com a colunista, o ministro e o presidente do BC foram procurados para comentar as informações, mas não responderam. Merval destacou o histórico profissional da jornalista.
– A Malu tem uma tradição de bem informar. Ela é uma jornalista muito bem informada, muito séria e ela não publica coisas negando. Foi com detalhe que não foi refutada por ninguém.
O Banco Master é alvo de investigação por uma fraude bilionária envolvendo a emissão de carteiras de crédito falsas e a venda de ativos inexistentes. Malu Gaspar apurou que Moraes teria procurado o presidente do BC, Gabriel Galípolo, em ao menos quatro ocasiões para tratar da situação do banco, sendo três vezes por telefone e uma em reunião presencial.
Segundo a colunista, as informações foram repassadas por seis fontes diferentes nas últimas três semanas, sendo que uma delas teria ouvido do próprio ministro sobre o encontro.
Bomba! Globo já defende o impeachment de Alexandre de Moraes, num diálogo entre Carlos Alberto Sardenberg e Merval Pereira. pic.twitter.com/Hw5q6UQR6h
— Leonardo Attuch (@AttuchLeonardo) December 22, 2025
Saiba mais
Mulher de Moraes manteve contrato de R$ 129 milhões com Master, diz jornal
Acordo previa que escritório de Viviane Barci recebesse R$ 3,6 milhões por mês durante três anos; pagamentos foram interrompidos após liquidação do banco
O escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), assinou um contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master, investigado por fraudes contra o sistema financeiro.
O acordo previa que o escritório recebesse uma remuneração mensal de R$ 3,6 milhões durante três anos, de 2024 a 2027. Com a liquidação do Banco Master pelo Banco Central, os pagamentos foram interrompidos.
O contrato, revelado pelo jornal O Globo, previa que o escritório da família atuasse na defesa do banco em casos envolvendo o Banco Central, a Receita Federal, Congresso e nas seguintes instâncias:
Ministério Público;
Polícia Judiciária;
Poder Judiciário (Polícia Federal);
Executivo (Banco Central, Receita Federal, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Conselho Administrativo de Defesa Econômica);
Legislativo, com o acompanhamento de projetos de interesse do banco.
Viviane teria atuado, por exemplo, em uma queixa-crime apresentada em abril de 2024 por Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, contra Vladimir Timmerman, investidor da Esh Capital.
Também assinam a queixa-crime dez outros advogados, incluindo os filhos do casal: Alexandre e Giuliana Barci de Moraes.
No processo, o Master acusa Timmerman de caluniar Vorcaro de participar de “operações fraudulentas entre GAFISA e o Fundo Brazil Realty”. Segundo o empresário, o banco seria cotista do fundo.
De acordo com os advogados, o objetivo de Timerman era “atingir de forma criminosa a honra” de Vorcaro e do Banco Master. O banco, no entanto, foi derrotado na primeira e na segunda instâncias do processo.
Fábio Luis, o Lulinha, solicitou alteração no começo do mês; advogado diz que foi medida meramente burocrática
Por Guilherme Seto
Filho do presidente Lula (PT), Fábio Luis Lula da Silva, conhecido como Lulinha, passou a administração de três empresas para a esposa, Renata de Abreu Moreira, no começo de dezembro, período em que se tornaram conhecidas as citações ao seu nome nas investigações sobre descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Ele não é investigado pela Polícia Federal no caso. O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), protocolou requerimento de convocação do filho do presidente na sexta-feira (19), na codição de testemunha.
Fábio, que é sócio único das empresas, solicitou a nomeação de Renata como administradora nos dias 1º e 10 de dezembro, e a Junta Comercial de São Paulo processou a alteração nos dias 10 e 11.
Foi no dia 4 do mesmo mês que o portal Poder360 revelou que integrantes da CPMI do INSS haviam tido acesso ao depoimento à PF de Edson Claro, ex-funcionário do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS. Claro afirmou que o filho de Lula recebia uma mesada de R$ 300 mil do lobista.
Segundo especialistas ouvidos pelo SBT News, a nomeação de administradores serve para atribuir responsabilidades e direitos administrativos para outras pessoas, de acordo com eventuais necessidades ou dificuldades gerenciais dos sócios.
Procurado pela reportagem, Fábio não se manifestou. O advogado Marco Aurélio Carvalho, que é próximo de Fábio e já o representou em outros casos, afirma que foi apenas uma mudança burocrática, para facilitar operacionalmente a atividade profissional. O filho do presidente não constituiu advogado para tratar do caso INSS.
A alteração das empresas
Como administradora, Renata se tornou representante das empresas e, com isso, ganhou autorização para movimentar contas bancárias, comprar e vender bens e responder por elas na Justiça. Os novos contratos sociais das empresas sublinham que ela está autorizada a representar individualmente as empresas.
Fábio manteve sua participação como único sócio das empresas G4 Entretenimento e Tecnologia Digital e BR4 Participações, criadas em 2004, e LLF Tech Participações, em fevereiro de 2022.
A G4 e a BR4 fizeram parte do caso Gamecorp, do qual Fábio foi o protagonista durante os primeiros mandatos de seu pai como presidente, de 2003 a 2010. A Gamecorp, empresa de Fábio e dos sócios Kalil e Fernando Bittar, teria recebido ao menos R$ 103 milhões da empresa Oi/Telemar para prestar serviços para os quais não tinha capacidade de entrega, segundo a PF e o Ministério Público Federal na época.
Era no nome de Bittar que estava registrado o sítio Santa Bárbara, que se tornaria conhecido como “sítio de Atibaia”, epicentro das investigações da Lava Jato após a revelação de que empreiteiras com contratos públicos haviam feito reformas na propriedade utilizada por Lula – que sempre negou qualquer irregularidade e teve sua condenação por corrupção anulada pelo STF em 2021.
A BR4 era a sócia majoritária da Gamecorp, e tinha a G4 e a Espaço Digital, que pertencia a Leonardo Badra Eid, como proprietárias. Em 2022, a investigação sobre o caso no âmbito da operação Lava Jato foi arquivada.
As empresas G4 e LLF Tech têm como áreas de atuação tecnologia da informação, marketing, produção cinematográfica, entre outras atividades. A BR4, por sua vez, é uma holding, ou seja, tem a participação em outras sociedades como seu objeto social.
No caso da última empresa, Fábio também renunciou formalmente à sua função de sócio, mas dado que a proprietária da BR4 é a G4, da qual ele é dono único, ele manteve a participação.
A esposa de Fábio seria muito próxima da empresária Roberta Luchsinger, que foi alvo de operação de busca e apreensão da Polícia Federal na quinta-feira (18), no âmbito da operação Sem Desconto.
Segundo a PF, Roberta teria recebido R$ 1,5 milhão de Antunes, o Careca do INSS, para participar da organização criminosa de desvio de recursos. Ela nega e diz que sua relação com Antunes restringiu-se à tentativa de parceria no mercado de canabis medicinal, que não prosperou.
O advogado Marco Aurélio Carvalho, que também é coordenador do Grupo Prerrogativas, afirma que Fábio e suas empresas não têm qualquer relação com os fatos investigados, o que será comprovado ao final da investigação.
“Fábio está tranquilo, para ele não chega a ser surpresa a tentativa de envolvimento do seu nome no caso, como aconteceu diversas outras vezes, para atingir seu pai”, diz Carvalho, acrescentando que seu amigo buscará reparação na Justiça por crimes contra a honra.
Projeto prevê um superávit primário de R$ 34,5 bilhões no próximo ano
Por Jessica Cardoso
O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (19) o Orçamento de 2026. O texto agora segue para sanção do presidente Lula (PT).
O projeto de lei prevê despesas totais de R$ 6,5 trilhões e um superávit primário de R$ 34,5 bilhões no próximo ano, ligeiramente acima da meta fiscal de R$ 34,3 bilhões, que equivale a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).
O texto do relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), foi aprovado de forma simbólica, quando não há registro individual de votos. Mais cedo, passou na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.
O Orçamento aprovado também reserva cerca de R$ 61 bilhões para emendas parlamentares.
Desse total, R$ 49,9 bilhões foram destinados a emendas individuais (RP 6), de bancada (RP 7) e de comissão (RP 8), conforme definido no relatório apresentado por Bulhões.
Outros R$ 11,1 bilhões serão aplicados em emendas alocadas em despesas dos ministérios, sob gestão direta do Poder Executivo.
Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já aprovada, os recursos das emendas terão um calendário de pagamentos em 2026, caso o texto seja sancionado sem alterações.
Em ano eleitoral, o Orçamento também prevê R$ 4,9 bilhões para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas, o Fundo Eleitoral, que custeia despesas de campanhas políticas.
A proposta contempla ainda a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês, uma das principais bandeiras do governo Lula para 2026.
Por outro lado, o Congresso promoveu cortes em programas sociais e despesas obrigatórias em relação à proposta original enviada pelo Executivo.
O programa Auxílio Gás sofreu redução de cerca de R$ 300 milhões, enquanto o Pé-de-Meia teve um corte de R$ 436 milhões. Também houve diminuição de R$ 6,2 bilhões em benefícios previdenciários e de R$ 391 milhões nos recursos destinados ao seguro-desemprego.
Documento aponta que ex-presidente da Câmara direcionou emenda para contrato de R$ 20,3 milhões com empresa de irmãos presos na Operação Overclean
POR NATÁLIA MARTINS - Portal R7
Um relatório sigiloso da Polícia Federal, no âmbito das investigações da Operação Overclean, que apura desvios de emendas parlamentares, mapeou recursos destinados pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, ao pagamento de uma ata de registro de preços vinculada a um pregão considerado fraudado.
A operação, deflagrada pela primeira vez em dezembro de 2024, soma oito fases e continua a identificar contratos irregulares e desvios de verbas provenientes de gabinetes do Congresso Nacional.
O Blog procurou a assessoria do deputado federal Arthur Lira (PP-AL), mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto para sua manifestação.
As investigações tiveram início em 2023, a partir de denúncia sobre lavagem de dinheiro envolvendo sócios de uma empresa contratada pelo DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) para execução de projetos desde 2017. A empresa é a Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda.
Segundo a CGU (Controladoria-Geral da União), a organização criminosa utilizava empresas de fachada e “laranjas” para fraudar contratos públicos e lavar dinheiro.
A Allpha pertence aos irmãos Fábio Rezende Parente e Alex Rezende Parente. Os empresários, presos na primeira fase da operação, são apontados como líderes do esquema, que teria movimentado ao menos R$ 1,4 bilhão em fraudes licitatórias.
Além da Allpha, os irmãos seriam proprietários das empresas Larclean Ambiental, Rezende Serviços Administrativos Ltda., FAP Participações Ltda. e Qualymulti Serviços EIRELI – ME, todas com contratos sob investigação junto a órgãos públicos.
Em dezembro de 2023, o então presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, assinou a ordem de serviço para a chamada “maior obra asfáltica” do município de Ouro Branco (AL), conforme divulgação no site do próprio DNOCS. A Allpha foi contratada para asfaltar 14 quilômetros do trecho alagoano de uma estrada vicinal que liga o município a Pernambuco.
O contrato previa o valor de R$ 20.386.405,55, com recursos oriundos do chamado “orçamento secreto”, mediante indicação do deputado federal Arthur Lira
Réplica de ata fraudada
O DNOCS em Alagoas aderiu a uma ata de registro de preços do DNOCS da Bahia, onde as fraudes começaram a ser reveladas. A ata, vinculada à empresa Allpha, está no centro das investigações por resultar, segundo auditoria da CGU realizada após a primeira fase da Operação Overclean, de licitação fraudada. A Controladoria identificou sobrepreço e superfaturamento na obra avaliada.
De acordo com as investigações, entre 18 de novembro de 2023 — data de lançamento e assinatura da ordem de serviço — e 30 de janeiro de 2024, em pouco mais de dois meses, a empresa Allpha recebeu cerca de R$ 9 milhões.
Quando a obra no município alagoano alcançou a quinta medição, com pagamentos próximos de R$ 13 milhões pelo DNOCS de Alagoas, o DNOCS do Ceará também aderiu à ata fraudulenta da Bahia e instaurou processo interno para pagamento da mesma obra em Ouro Branco (AL). Para isso, teriam sido utilizados fotos e relatórios da primeira medição, já quitada pelo DNOCS alagoano, o que configuraria empenho e liquidação duplicados.
O pagamento não ocorreu porque, em 10 de dezembro de 2024, a Polícia Federal deflagrou nova fase da Operação Overclean. Segundo fontes, servidores do DNOCS tentaram excluir documentos com o objetivo de destruir provas e encerrar o processo.
O caso segue sob sigilo e é conduzido pela Polícia Federal em conjunto com a CGU, no âmbito do STF (Supremo Tribunal Federal), sob relatoria do ministro Flávio Dino.