O depoente Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, ao lado de seu advogado, na CPMI do INSS: parlamentares questionaram conexão com envolvidos nas fraudes e origem da vida de luxo.
Da Agência Senado
O salto de um salário de R$ 5 mil para a condição de multimilionário foi o fio condutor dos questionamentos do relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ao empresário Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti nesta segunda-feira (6). Convocado para explicar o rápido enriquecimento — demonstrado pelos bens de luxo apreendidos pela Polícia Federal em sua mansão em Brasília, em nova fase da operação Sem Desconto — e as conexões com o advogado Nelson Wilians, com Maurício Camisotti e com Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", suspeitos de participação nas fraudes contra aposentados e pensionistas, Cavalcanti negou qualquer relação com o esquema.
Para a CPMI, o padrão de vida de Cavalcanti é incompatível com sua renda. Negando-se a informar seu patrimônio total, atribuiu sua fortuna ao trabalho na "gestão" do escritório de Wilians — de quem negou ser "laranja". O relator quis saber quantos carros de luxo estavam registrados na empresa de investimentos FAC, de propriedade de Cavalcanti. Em resposta, ele informou que são “21 ou 23” — como uma Ferrari avaliada em cerca de R$ 4 milhões, três Mercedes, dois Cadillacs, uma réplica de um carro de Fórmula 1 e motocicletas importadas. Os veículos foram apreendidos pela PF. Ele disse que entregou as chaves dos veículos à PF "de forma espontânea" e relatou que “a famosa Ferrari” está sendo paga em prestações até 2027.
Carros, aviões, relógios e vinhos
Cavalcanti informou que a PF também apreendeu oito relógios de luxo seus e negou ocultar outros. Segundo o relator Alfredo Gaspar, apenas um dos relógios tem o valor de R$ 1,3 milhão. Cavalcanti também informou que seus vinhos mais valiosos foram entregues a um fiel depositário. De acordo com o depoente, o valor dos vinhos gira em torno de R$ 7 milhões. O empresário também reconheceu que teve obras de arte apreendidas, como um quadro do pintor Di Cavalcanti.
O relator disse ao depoente "não haver problema em ter sucesso, exibir carros de luxo ou ter dinheiro". Mas que a CPMI trabalha para saber a relação de Cavalcanti com Camisotti e Nelson Wilians e o quanto de seu patrimônio tem a ver com os descontos ilegais dos aposentados do INSS.
— O senhor está no epicentro da maior fraude contra os aposentados do Brasil — afirmou o relator.
O empresário negou ter sócios na empresa FAC. Disse que a PF apreendeu todos os seus carros de Brasília, mas disse não saber exatamente quantos carros seus foram levados em São Paulo. Ele negou que Camisotti ou Nelson Wilians usassem alguns dos seus carros de luxo e admitiu colocá-los em estacionamentos de shoppings.
— Na minha garagem só cabem três carros. É impossível colocar lá todos os carros que eu tenho — declarou Cavalcanti, admitindo que movimentou os carros um dia antes da operação da PF.
Ao mesmo tempo, disse estar em processo de "desassociação" com Wilians. Mas, em resposta ao relator, admitiu ter com o advogado cotas na propriedade de dois aviões.
"Governança corporativa"
Em um pronunciamento inicial, Cavalcanti disse que começou a trabalhar com Nelson Wilians em 2009 e que iniciou, pessoalmente, em 2018, um trabalho de "governança corporativa" do escritório. Segundo Cavalcanti, foi nesse trabalho que tomou conhecimento da ligação de Willians com o empresário Maurício Camisotti, também investigado no caso do INSS. Cavalcanti afirmou que sua saída do escritório de Nelson Wilians foi consensual e por motivo de saúde, por enfrentar uma depressão.
— Nunca fui laranja, operador ou beneficiário de qualquer esquema. Os pagamentos por mim recebidos sempre foram compatíveis com minha atividade empresarial — declarou.
Alfredo Gaspar também quis saber detalhes da atuação da empresa Valestra. Cavalcanti negou que sua empresa faça lobby em Brasília, mas disse que a Valestra tem um lucro aproximado de R$ 20 milhões por mês. Ele ainda negou que Anne Wilians, esposa de Nelson Wilians, tenha participação na empresa. O empresário também disse que está saindo da NW Corretora de Seguros, empresa que tem Wilians como sócio.
Cavalcanti entregou à CPMI uma série de cópias de mensagens de funcionários de Camisotti e de contratos de empréstimos entre Camisotti e Nelson Willians. Ele disse saber de uma dívida entre os dois empresários, mas negou ter conhecimento de detalhes sobre possíveis contradições entre os valores informados na compra de um terreno. Cavalcanti ainda admitiu já ter feito negócios com Camisotti, mas disse ter dificuldade em apontar todos os valores.
— Depois que eu o conheci, era comum a gente almoçar, encontrar em festas de fim de ano. Eu trabalhei num escritório que tinha mais de 1.300 advogados. É impossível lembrar de tudo o que foi feito — declarou.
Patrimônio
Questionado pelo relator, o empresário reconheceu que, em 2017, seu patrimônio não chegava a R$ 100 mil reais. Negou-se a informar seu patrimônio atual, mas disse que a CPMI tem acesso ao seu sigilo fiscal e que tudo foi declarado no Imposto de Renda. Ao responder ao deputado Alfredo Gaspar, ele disse que o trabalho do escritório de Nelson Wilians cresceu muito nos últimos anos, com apenas uma ação rendendo R$ 80 milhões.
— O escritório, no pós-pandemia, cresceu muito. Nelson Wilians cresceu e eu cresci junto.
O empresário negou que o seu crescimento patrimonial tenha a ver com a Associação de Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), entidade investigada por aplicar descontos indevidos em benefícios do INSS. Segundo o relator, a Ambec tem Nelson Wilians como advogado.
Conexões políticas
Fernando Cavalcanti reconheceu ter uma relação próxima com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, a quem definiu como “um gestor competente e amigo querido”. Ele confirmou que presenteou o governador com um Fusca de colecionador, no valor de R$ 70 mil. O empresário também ressaltou a amizade com o deputado distrital Joaquim Roriz Neto (PL).
Cavalcanti admitiu ter apoiado financeiramente candidatos a vereador e prefeitos.
— Como democrata, gosto de ajudar amigos e apoiar projetos. O interesse pessoal é zero — declarou, reconhecendo ter contribuído com R$ 200 mil para a campanha eleitoral da deputada estadual Maria Victoria Borghetti Barros, filha do deputado Ricardo Barros (PP-PR), à prefeitura de Curitiba.
Cavalcanti também informou ter colaborado com os partidos PP e PT nacionais — segundo ele sempre legalmente, de forma declarada — com a quantia de R$ 100 mil para cada um. Mostrado em vídeos pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) participando de festas e encontros com empresários e políticos, como os governadores Ibaneis, do DF; Ratinho Jr., do Paraná; e Tarcísio de Freitas, de São Paulo — Cavalcanti disse que suas colaborações sempre foram feitas de forma legal.
Silêncio
O empresário compareceu à CPMI com o direito de ficar em silêncio, resguardado por uma decisão do STF, em caso de perguntas cujas respostas pudessem ser consideradas autoincriminatórias. Por orientação do seu advogado, Thiago Machado, ele preferiu não assumir o compromisso de falar a verdade. Após as perguntas do relator, Cavalcanti passou a fazer uso do direito de ficar calado.
A convocação do empresário, que atua no Distrito Federal e em São Paulo, foi solicitada em quatro requerimentos aprovados pela comissão (REQ 1.818/2025, REQ 1.822/2025, REQ 1.907/2025 e REQ 1.956/2025). O advogado Nelson Wilians já foi ouvido pela CPMI no dia 18 de setembro, quando também negou a participação nas fraudes e ficou em silêncio diante de várias perguntas.
Fonte: Agência Senado
Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi dividirão medalha de ouro e 11 milhões de coroas suecas
Por Camila Stucaluc
O Prêmio Nobel de Medicina de 2025 foi concedido, nesta segunda-feira (6), a Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi, responsáveis pelas descobertas sobre a tolerância imune periférica. Além da medalha de ouro, o trio dividirá 11 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 6,2 milhões.
Segundo o Comitê, os cientistas descobriram como o sistema imunológico se mantém sob controle e por que ele não destrói o próprio organismo. Os estudos identificaram as chamadas células T reguladoras, que funcionam como “seguranças” do sistema imune, impedindo que linfócitos ataquem o próprio corpo.
"Suas descobertas foram decisivas para nossa compreensão de como o sistema imunológico funciona e por que nem todos desenvolvemos doenças autoimunes graves", disse Olle Kämpe, presidente do Comitê Nobel.
O trabalho de Shimon Sakaguchi, publicado em 1995, mostrou que a tolerância imunológica não ocorre apenas devido à eliminação de células potencialmente prejudiciais no timo (processo conhecido como tolerância central), como defendido por cientistas na época. O japonês descobriu uma classe até então desconhecida de células imunológicas, as T regulares, que protegem o corpo de doenças autoimunes.
Em 2001, os norte-americanos Mary Brunkow e Fred Ramsdell fizeram outra descoberta importante. A dupla identificou uma mutação no gene FOXP3, que estava por trás de uma síndrome autoimune grave, o IPEX. A partir de estudos com camundongos, mostraram que o gene é essencial para o desenvolvimento dessas mesmas células T reguladoras.
Dois anos depois, Sakaguchi foi capaz de vincular essas descobertas. Ele provou que o gene Foxp3 governa o desenvolvimento das células que ele identificou em 1995. Essas células, agora conhecidas como células T reguladoras, monitoram outras células imunológicas e garantem que o sistema imunológico tolere os próprios tecidos.
“As descobertas dos laureados lançaram o campo da tolerância periférica, estimulando o desenvolvimento de tratamentos médicos para câncer e doenças autoimunes. Isso também pode levar a transplantes mais bem-sucedidos. Vários desses tratamentos estão passando por testes clínicos”, explicou o Comitê.
Quem são os ganhadores?
Mary E. Brunkow: nascida em 1961, tem doutorado pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e atua como gerente de programas sênior no Institute for Systems Biology, em Seattle.
Fred Ramsdell: nascido em 1960, doutorou-se em 1987 pela Universidade da Califórnia (UCLA) e hoje é consultor científico da Sonoma Biotherapeutics, em San Francisco, especializada em terapias celulares para doenças autoimunes.
Shimon Sakaguchi: nascido em 1951, formou-se em Medicina e fez doutorado na Universidade de Kyoto, no Japão. Atualmente, é professor emérito do Centro de Pesquisa de Fronteira de Imunologia, da Universidade de Osaka.
O que é o Prêmio Nobel? O prêmio Nobel é uma das principais premiações do mundo para o reconhecimento de pessoas que desenvolvem trabalhos e pesquisas em benefício da humanidade. A cerimônia de entrega do título é feita anualmente, em Estocolmo, na Suécia.
O prêmio leva o nome do inventor, empresário e cientista Alfred Nobel, que, em seu testamento de 1895, destinou mais de 90% de sua fortuna a uma série de prêmios em física, química, fisiologia ou medicina, literatura e paz. A Fundação Nobel só surgiu em 1900, com sua primeira edição da premiação em 1901.
Entre os laureados Albert Einstein (1921), pelos estudos sobre o efeito fotoelétrico, Roberto Koch (1905), pela descoberta da causa da tuberculose, e Martin Luther King (1964), por seu ativismo em diferentes áreas dos movimentos civis. Malala Yousafzai também já recebeu o prêmio, em 2014, pela luta contra a repressão de crianças e jovens.
Os anúncios dos ganhadores do Prêmio Nobel de 2025 continuarão ao longo desta semana. Na terça-feira (7), será revelado o vencedor do Nobel de Física e, na quarta-feira (8), de Química. Em seguida, serão anunciados os ganhadores em Literatura (9) e da Paz (10). Já na próxima semana, na segunda-feira (13), será a vez do prêmio de Economia.
Por Edson Rodrigues
A corrida presidencial de 2026 já começou — não oficialmente, mas nos bastidores. Enquanto partidos da direita e do Centrão se movimentam em busca de um nome viável para enfrentar o presidente Lula, a maior força eleitoral do país permanece silenciosa: os brasileiros que não se enquadram na polarização entre lulismo e bolsonarismo.
De um lado, líderes como Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior, Romeu Zema e Ronaldo Caiado são cogitados como alternativas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja inelegibilidade e condenações judiciais criam um impasse para o Partido Liberal. A demora em definir um nome preocupa o Centrão, que teme repetir o erro do PT em 2018, quando lançou Fernando Haddad tardiamente. A disputa interna entre os partidos da direita revela um dilema: manter o capital político de Bolsonaro ou abrir espaço para novas lideranças menos radicais e mais palatáveis ao eleitorado moderado.
Do outro lado, uma pesquisa da ONG More in Common, em parceria com a Quaest, revela que 54% da população brasileira não se identifica com os extremos políticos. São os chamados “invisíveis” — desengajados e cautelosos — que, embora conservadores em costumes, rejeitam radicalismos e têm baixa adesão a partidos e manifestações. Esse grupo, mais preocupado com segurança econômica, saúde pública e combate à pobreza, pode ser decisivo na eleição, justamente por não estar preso a identidades partidárias.
Essa maioria silenciosa, descrita como moralmente conservadora e socialmente vulnerável, desafia os candidatos a abandonarem o discurso polarizado e a oferecerem propostas concretas. A rejeição ao extremismo, à doutrinação ideológica e à violência verbal nos debates políticos mostra que há espaço para uma candidatura que dialogue com o centro — sem abrir mão de pautas sociais, mas também sem ignorar valores tradicionais.
A eleição de 2026, portanto, não será decidida apenas nos palanques ou nas redes sociais. Será definida por quem conseguir enxergar e conquistar os invisíveis. E, nesse cenário, o maior erro dos partidos pode ser continuar falando apenas para os convertidos, enquanto o Brasil real — cansado, cauteloso e carente de soluções — espera por alguém que o represente de verdade.
Ao todo, 16 casos já foram confirmados e 209 estão em investigação
Por Thays Martins
O Ministério da Saúde informou, neste domingo (5), que subiu para 225 o número de notificações de possíveis casos de intoxicação por metanol relacionado ao consumo de bebida alcoólica no país. Desses, 16 já foram confirmados e 209 estão em investigação. As informações são da sala de situação, criada pelo Ministério da Saúde.
Do total de registros, 192 são em São Paulo (14 confirmados e 178 em investigação). Além de São Paulo, outros 12 estados já têm notificações: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rondônia, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. Os estados da Bahia e Espírito Santo tiveram os casos registrados descartados.
Casos confirmados e suspeitos:
Distrito Federal - 1 (suspeito)
Goiás - 2 (suspeitos)
Mato Grosso do Sul - 5 (suspeitos)
Mato Grosso - 1 (suspeito)
Pernambuco - 10 (suspeito)
Paraná - 2 (suspeitos) e 2 (confirmados)
Rondônia - 1 (suspeito)
São Paulo - 178 (suspeitos) e 14 (confirmados)
Piauí - 2 (suspeitos)
Rio Grande do Sul - 2 (suspeitos)
Rio de Janeiro - 1 (suspeito)
Paraíba - 1 (suspeito)
Ceará - 3 (suspeitos)
13 mortes são investigadas
Ao todo, 15 mortes foram registradas. Dessas, duas já foram confirmadas, ambas no estado de São Paulo. Outras 13 estão em investigação: sete em São Paulo, três em Pernambuco, uma no Mato Grosso do Sul, uma na Paraíba e uma no Ceará.
Compra de antídotos
Neste domingo (5), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a importação de 2.600 frascos de Fomepizol, antídoto para casos de intoxicação por metanol. O medicamento não tem registro no Brasil, por isso está sendo importado de forma emergencial.
São 2500 frascos adquiridos pelo Ministério da Saúde e 100 frascos doados pelo fabricante.
No sábado (4), o Ministério da Saúde também iniciou a distribuição de etanol farmacêutico. As 580 ampolas foram enviadas para Pernambuco (240), Paraná (100), Bahia (90), Distrito Federal (90) e Mato Grosso do Sul (60), que pediram reforço no estoque.
Alexandre Novais Garcia - uol
Mudança também beneficia quem recebe salários até R$ 7.350 por mês. O grupo é formado por pessoas que pagam atualmente as alíquotas máximas do Imposto de Renda, de 22,5% e 27,5%. Para aqueles com salários de R$ 6.000, por exemplo, o desconto mensal ficará R$ 179,75 menor, de R$ 574,30 para R$ 394,55. Em um ano, profissional vai elevar a renda em R$ 2.336.
Governo avalia que 15 milhões serão beneficiados. As estimativas do Ministério da Fazenda consideram que 10 milhões deixarão de pagar qualquer imposto após a isenção ser formalizada e outros 5 terão a cobrança reduzida por receberem entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350.
Simulações mostram como ficarão os descontos. A calculadora do UOL com dados da Confirp mostra como ficam as cobranças do IR por faixa de renda. Os valores a partir de R$ 7.350 não sofrem alterações e mantêm a alíquota universal de 27,5% para todos os rendimentos até R$ 50 mil. A partir desse valor, haverá uma cobrança adicional para compensar as isenções.
Alterações devem começar a valer a partir de 2026. Para isso acontecer, é necessária a aprovação do texto pelo Senado Federal antes de seguir para a sanção do presidente Lula, idealizador da proposta. Caso o projeto seja modificado, ele voltará à Câmara antes de ser enviado para sanção presidencial.
Exemplos de como fica o IR:
Quem ganha até R$ 3.036 continuará isento
Quem ganha R$ 3.500 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 39,76 para R$ 0
Quem ganha R$ 4.000 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 114,76 para R$ 0
Quem ganha R$ 4.500 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 200,39 para R$ 0
Quem ganha R$ 5.000 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 312,89 para R$ 0
Quem ganha R$ 5.500 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 436,80 para R$ 190,48
Quem ganha R$ 6.000 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 574,30 para R$ 394,55
Quem ganha R$ 6.500 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 711,80 para R$ 598,63
Quem ganha R$ 7.000 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 849,30 para R$ 802,70
Quem ganha R$ 7.349 por mês terá seu imposto mensal reduzido de R$ 945,28 para R$ 845,14
Quem ganha entre R$ 7.350 e R$ 50 mil continuará com as alíquotas fixas de 27,5%