Por Suzana Barros

 

 

Com foco na responsabilidade da mídia especializada, a cidade de Socorro (SP) sediará, nesta sexta, 27, o V Fórum de Turismo e a reunião do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet Nacional).

 

Promovido pela Abrajet São Paulo, a programação do Fórum tem início às 9h. Os participantes discutirão assuntos relacionados ao tema “A importância da divulgação de um destino e a responsabilidade dos jornalistas especializados em turismo”.

 

O evento reunirá profissionais da imprensa, autoridades e especialistas para debater o papel estratégico da comunicação na promoção dos destinos turísticos brasileiros.

 

De acordo com a presidente da Abrajet São Paulo,  Míriam Petrone, serão discutidos temas a exemplo do papel da mídia na valorização dos atrativos turísticos; a qualificação das ações de divulgação institucional; responsabilidade ética dos jornalistas de turismo na formação de opinião e construção da imagem dos destinos.

 

"O Fórum reafirma o compromisso da Abrajet São Paulo com o jornalismo ético e com a promoção eficiente dos destinos turísticos do Brasil", ressalta Miriam.

 

Reunião Executiva

 

Agendada para o período da tarde, ainda na sexta, a reunião do Conselho da Abrajet Nacional será composta pela diretoria executiva,  além dos presidentes das seccionais que compõem a instituição.

 

 "É uma oportunidade para discutirmos sobre assuntos internos e temas relacionados ao jornalismo de Turismo", esclarece Luiz de Sousa Pires,  presidente da Abrajet Nacional.

 

Pauta do Fórum

 

Também na pauta de discussões do Fórum, casos de sucesso na promoção regional do Turismo, incluindo temas como cassinos, jogos e sua abordagem ética;

 

a corresponsabilidade dos municípios na divulgação turística.

 

Palestrantes

 

O Fórum tem confirmada a participação de Bruno Omori, pesidente do IDT-CEMA, reconhecido nacionalmente por sua atuação em políticas públicas e inovação no Turismo;    Isa Arnour,  presidente da Abrajet Pará e imortal da Academia Paraense de Jornalistas; Gilberto Pacheco, CEO da MW Way Network, uma das mais conceituadas empresas de tecnologia e inovação do Brasil; Miriam Petrone, presidente da Abrajet  SP, ex-presidente nacional.

 

Convidados especiais

 

Dentre os convidados especiais, o evento contará com a participação de Rui Alves, secretário municipal de Turismo de São Paulo e deputado estadual, que apresentará o case de sucesso da capital paulista, que tem se destacado pelo uso estratégico da mídia para fortalecer o turismo em âmbito nacional e internacional.

 

 

Posted On Quarta, 25 Junho 2025 06:53 Escrito por O Paralelo 13

Reunião ocorre em um momento de atenção do governo federal ao cenário internacional. Com as guerras no Oriente Médio, há preocupação com possíveis impactos no preço dos combustíveis no Brasil

 

 

Por Kellen Barreto

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta quarta-feira (25), em Brasília, de uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), principal órgão responsável por assessorar o governo na formulação de políticas no setor de energia.

 

Presidido pelo Ministério de Minas e Energia, o CNPE reúne representantes de 16 ministérios, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da sociedade civil e de instituições de ensino.

 

A reunião ocorre em um momento de atenção do governo federal ao cenário internacional. Com as guerras no Oriente Médio, há preocupação com possíveis impactos no preço dos combustíveis no Brasil.

 

Uma das medidas em análise é o aumento da proporção de etanol misturado à gasolina, como forma de mitigar a alta do petróleo.

 

Na segunda-feira (23), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu com o presidente Lula no Palácio do Planalto para tratar do tema.

 

Hoje, o percentual de etanol na gasolina é de 27 %. Em março, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tornou público o desejo de subir o percentual para 30% ainda neste ano. Silveira defende que estudos da pasta mostram que seria viável do ponto de vista técnico, e que o método pode baratear o preço da gasolina vendida nos postos.

 

A proposta é bem quista no governo e vai de encontro com a lei do combustível do futuro, sancionada no ano passado, que prevê aumentar gradativamente a participação de biocombustíveis na matriz energética.

 

A reunião

O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) deve discutir, na manhã desta quarta-feira (25), o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina para conter o preço dos combustíveis diante da instabilidade global provocada pela guerra no Oriente Médio entre Israel e Irã.

 

A proposta prevê elevar o percentual de etanol na gasolina de 27% para 30% e, no caso do biodiesel, de 14% para 15%. A informação foi confirmada pelo Ministério de Minas e Energia.

 

Em nota, a pasta explicou que “as medidas, que serão analisadas pelo colegiado, ampliam o uso de combustíveis renováveis produzidos no Brasil, além de contribuir para a redução de emissões e para o desenvolvimento econômico nacional”.

 

“As novas regras também reduzem a dependência brasileira de combustíveis fósseis, diminuindo a necessidade de importações em um momento de incertezas no mercado global”, detalha o comunicado.

 

O tema vinha sendo discutido no Palácio do Planalto desde segunda-feira (23), quando o presidente Lula se reuniu com o ministro Alexandre Silveira.

 

Segundo fontes do ministério, o aumento permitirá que o Brasil suspenda parte das importações e reduza a volatilidade dos preços.

 

No caso do biodiesel, a elevação de 14% para 15% vinha sendo adiada por preocupações inflacionárias. A mudança, no entanto, já estava prevista para março.

Os defensores do biodiesel

Além do etanol, o mercado de biodiesel também será diretamente impactado pela decisão.

A Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene), que integra a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel, e os grupos Oleoplan e Potencial estarão em frente ao Ministério de Minas e Energia na manhã desta quarta-feira.

 

Caminhões serão estacionados na Esplanada dos Ministérios como forma de chamar atenção para a importância do aumento da mistura. Segundo a associação e as empresas, a medida resultará em mais geração de emprego e renda, além de impulsionar uma transição energética limpa e sustentável.

 

“Estamos diante de uma oportunidade real de transformar o biodiesel em um vetor estratégico de crescimento econômico e posicionamento global do Brasil na transição energética”, afirmou Juan Diego Ferrés, presidente da Ubrabio e diretor da Granol.

 

Donizete Tokarski, diretor-superintendente da entidade, reforçou: “Trata-se de um passo estratégico na transição energética brasileira, que fortalece a cadeia produtiva, gera empregos, distribui renda no campo e na indústria e contribui concretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa.”

 

 

Posted On Quarta, 25 Junho 2025 05:17 Escrito por O Paralelo 13

Luiz Fernando Corrêa é suspeito de atrapalhar as investigações sobre o aparelhamento da agência durante o governo Bolsonaro

 

 

Por Fellipe Gualberto

 

 

Os agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aprovaram nesta terça-feira, 24, indicativo de greve e o ingresso de uma Ação Civil Pública que pede o afastamento dos três delegados que dirigem a organização, incluindo o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, que é suspeito de ter agido em "conluio" com servidores investigados para atrasar investigações no caso da Abin paralela.

 

O comunicado foi feito por meio da Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin), entidade que representa a categoria. De acordo com a organização, a assembleia geral extraordinária, que decidiu sobre o tema, "registrou participação recorde e demonstrou o alto grau de preocupação e revolta dos servidores".

Na nota, a entidade afirma que "as denúncias envolvendo a cúpula da Agência, que resultaram em indiciamentos, foram classificadas como 'graves', 'nojentas' e 'inaceitáveis'".

 

Os servidores da Abin pedem o afastamento de Corrêa desde o dia 17 de junho. O diretor-geral é um dos 35 indiciados pela Polícia Federal no caso da Abin paralela e pode ter atrapalhado a apuração sobre o aparelhamento da agência para fins políticos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

O diretor-geral foi mantido no cargo pelo presidente Luiz Inácio da Silva (PT) e prosseguiu após o indiciamento. Em nota, a Intelis, que planejava a assembleia desde 20 de junho, já tinha criticado "a falta de controle de questões sigilosas por parte da Polícia Federal, do Ministério da Justiça".

 

"Com o indicativo de greve aprovado, a entidade apresentará um conjunto de reivindicações formais. Caso não haja resposta satisfatória dentro do prazo estipulado, uma nova assembleia será convocada", afirma a organização que representa os servidores. O não atendimento das solicitações pode resultar em paralisação.

 

De acordo com a PF, a Abin paralela seria um esquema conduzido pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e pelo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os políticos teriam criado uma estrutura para espionar ilegalmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), políticos opositores, jornalistas, deputados e outros brasileiros.

 

O objetivo, segundo a PF, seria atender os interesses políticos dos Bolsonaro, atacar opositores e desacreditar instituições democráticas.

 

Estima-se que quase 1,8 mil celulares tenham sido monitorados ilegalmente entre fevereiro de 2019 e abril de 2021 por meio dessa estrutura. A Polícia Federal ainda afirma que Bolsonaro seria o "centro decisório", que determinaria os alvos de monitoramento e usou a Abin para conduzir ataques às urnas eletrônicas.

 

 

 

Posted On Quarta, 25 Junho 2025 05:09 Escrito por O Paralelo 13

Posição do governo brasileiro é crítica aos ataques de Israel e EUA contra o Irã

 

 

Por Marina Mota Silva

 

 

Para o professor de Relações Internacionais da FGV, Eduardo Mello, o posicionamento brasileiro em relação ao Irã é direcionado para Pequim, Moscou e países da Europa, com quem o Brasil tem mais proximidade. E estes países não se posicionaram tão firmemente a favor da guerra.

 

Segundo ele, o Brasil já não tem capital político com as atuais gestões tanto de Washington quanto de Tel Aviv. Além disso, o Brasil não é um grande player na região.

 

A posição do Brasil neste momento – de condenar os ataques de Israel ao Irã – é condizente com a forma como o Brasil tem atuado nesta questão há muitos anos, de acordo com o professor.

 
“Na Europa, há críticas ao Irã, mas há também uma preocupação com os efeitos negativos desta escalada costurada entre Tel Aviv e Estados Unidos”, explica o professor.

 

Segundo ele, a Europa é importadora de petróleo do Oriente Médio e já convive com problemas enormes, como preços de energia, guerra na Ucrânia, desestabilização do fluxo de refugiados e não é nada bom esta escalada para os europeus.

O ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República no governo de Michel Temer, Hussein Kalout, concorda que a posição do Brasil é muito clara. “O Itamaraty soltou uma nota. A moção do Brasil é de condenação à agressão militar ao Irã. A posição do Brasil enxerga que o instrumento do uso da força não pode violar o direito internacional, de modo que eles precisam ser autorizados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”, acrescenta.

 

Segundo Klaout, “uma ação unilateral militar, qualquer que ela seja, não é justificável, a não ser em caso de legítima defesa, mas nesse caso, no entendimento brasileiro, não há legítima defesa nenhuma”.

 

Para o ex-secretário, o Brasil não está isolado. “Boa parte dos países do mundo não são favoráveis aos ataques e boa parte dos países condenaram os ataques.”, afima.

Posição do Itamaraty

O Itamaraty divulgou nota sobre o conflito na qual expressa “grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional.”

 

“O governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio”, afirma ainda nota.

 

Posted On Terça, 24 Junho 2025 14:00 Escrito por O Paralelo 13

O número, apresentado pelo MapBiomas, é 62% maior que a média histórica brasileira

 

 

 

Por Marcos Marinho

 

 

O ano de 2024 foi de preocupação para o Brasil, quando o assunto são as queimadas. Isso porque, de acordo com o levantamento do MapBiomas, o Brasil registrou um recorde de 30 milhões de hectares queimados no ano passado, número 62% acima da média histórica, iniciada em 1985. Dados foram divulgados nesta terça-feira (24).

 

O bioma mais afetado nesse período foi a Amazônia (52%), sendo considerada o epicentro das queimadas em solo nacional. Nela, foram queimados cerca de 15,6 milhões de hectares.

 

Cerrado (35%), Pantanal (7%), Mata Atlântica (4%), Caatinga (1%) e Pampa (0,03%) aparecem, respectivamente, na sequência dos biomas mais degradados pelo fogo.

 

Em termos proporcionais, o Pantanal foi o que mais sofreu com as queimadas em toda a série histórica, ou seja, quando comparados o tamanho do bioma e a dimensão da queimada.

 

Além disso, segundo dados divulgados hoje pelo Relatório Anual do Fogo, do MapBiomas, cerca de 43% de toda a área queimada no país ocorreu nos últimos dez anos. O levantamento mostra também que quase um terço (29%) das queimadas foram resultados de megaincêndios que ocorreram em áreas que tinham mais de 100 mil hectares.

 

Queimadas em 2025

Ao que parece, 2025 manterá a tendência de queimadas. Até o mês de maio, cerca de 1,26 milhão de hectares já sofreu com as queimadas. Os dados são do Monitor do Fogo, ferramenta do MapBiomas que mapeia mensalmente as áreas queimadas no Brasil, utilizando imagens de satélite Sentinel-2.

 

Mesmo impressionante, o número é 66% menor em relação ao mesmo período do ano anterior, e 36% inferior quando comparado com a variação média anterior.

 

Seguindo a tendência da média histórica, a Amazônia também foi o bioma que mais sofreu com os incêndios florestais. O levantamento mostra que, em 2025, o ecossistema já teve mais de 840 mil hectares afetados pelos incêndios. Seguido, respectivamente, por Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal e Pampa.

 

 

 

Posted On Terça, 24 Junho 2025 13:56 Escrito por O Paralelo 13
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