O dia 14 de março de 1985, 40 anos atrás, foi uma data angustiantemente tensa para o povo brasileiro. Era véspera da posse de quem seria o primeiro presidente civil no Brasil desde 1964 — e marcaria, de forma definitiva a transição de 21 anos de governo – ou ditadura militar como preferem chamar - de volta para a democracia. Eleito dois meses antes, de forma indireta, pelo colégio eleitoral, o político peemedebista Tancredo Neves (1910-1985) saiu de um evento religioso nessa exata data de 14 de março de 1985 em Brasília e, com fortes dores abdominais, foi internado no Hospital de Base do Distrito Federal.
Por Edson Rodrigues
O povo brasileiro foi acompanhando pela imprensa – uma liberdade adquirida logo depois do resulta da eleição, mas que ninguém na época se atentou para o fato, o tratamento, as cirurgias, a tentativa de dizer que estava tudo bem, com uma foto montada, que trazia um debilitado Tancredo Neves sentado em um sofá, ladeado pela equipe médica que o atendia, mas que não escondia, também, um funcionário do hospital agachado atrás do sofá, segurando Tancredo Neves pelas axilas, para que a imagem repassasse a população, justamente, que “estava tudo bem”.
Mas não estava.
INCERTEZAS
Havia dúvidas políticas e jurídicas sobre a efetividade de que o vice da chapa do PMDB, José Sarney, fosse empossado em seu lugar no dia 15 de março de 1985. A certeza de que aquela seria a melhor solução só veio com o aval das Forças Armadas. No caso, quando o general Leônidas Pires Gonçalves (1921-2015), acertado para ser o ministro do Exército daquele novo governo, passou a tratar Sarney, em reunião emergencial com outros políticos naquela noite, como "presidente".
Essa incerteza deixava o cenário político especialmente conturbado. A posse de Tancredo representava o fim, de fato, da ditadura. E significava pavimentar o caminho para as eleições diretas e para uma nova Constituição para o país.
No dia 26 de março, quando as notícias eram de uma piora em seu quadro, o deputado Ulysses Guimarães (1916-1992), presidente da Câmara, convocou uma reunião dos parlamentares para buscar reduzir a apreensão — vários políticos planejavam distribuir uma "nota pela legalidade", questionando a legitimidade de Sarney. Naquele dia, a Bolsa de Valores de São Paulo registrou queda de 5,1%, refletindo o clima de instabilidade política.
Ulysses Guimarães usava seu prestígio para procurar desinflacionar o cenário. Ele chegou a criticar o que chamou de "sinistroses", que seriam os comentários "mórbidos sobre a saúde do presidente" e afirmou reiteradamente para a imprensa que, embora estivesse ajudando a montagem dos cargos do novo governo, ele não tencionava montar um "gabinete paralelo" e a autoridade toda era do vice em exercício, Sarney.
Logo, embora tenha sido fruto de um longo processo para pôr fim a 21 anos de ditadura civil-militar (1964/1985), a redemocratização ficou marcada pela posse de José Sarney na Presidência da República, em 15 de março de 1985 e pela atuação decisiva de Ulysses Guimarães.
ENTREVISTAS DE JOSÉ SARNEY
José Sarney concedeu uma série de entrevistas durante a sua estada em Brasília, para as comemorações dos 40 anos da redemocratização do País.
Destacando que o Brasil atravessava um momento conturbado, marcado pelas incertezas quanto ao futuro político do país e pelo temor de que os militares não aceitassem restituir o poder à sociedade civil e, em algum momento, reestabelecer o voto direto, Sarney contou que Tancredo só aceitou se submeter a uma cirurgia no intestino quando lhe asseguraram que Sarney seria empossado, que a Constituição Federal seria respeitada e “que a lei governaria a transição democrática”.
Tancredo morreu no dia 21 de abril, após 39 dias internado. Oficialmente, a causa foi uma infecção generalizada. Ele tinha 75 anos de idade. Com sua morte, o Congresso efetivou Sarney na presidência.
“Foram anos de muita luta. Posso guardar as batalhas íntimas de que participei para que tivéssemos uma transição democrática tranquila. Tivemos muitas hipóteses de retrocessos, mas conseguimos atravessá-las”, ponderou Sarney
Ele também conta que, na condição de chefe-supremo das Forças Armadas, instruiu o então ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, a “colocar as Forças Armadas de volta aos quarteis”.
“Sendo comandante-chefe, transmiti aos militares minhas diretrizes. Eram duas. Primeiro, que o dever de todo comandante é zelar pelos seus subordinados. Segundo, que a transição seria feita com as Forças Armadas e não contra elas, pois isso tinha sido objeto de um pacto construído por todos os líderes
“políticos contou o ex-presidente, classificando a transição democrática como uma conquista do povo.
CONQUISTAS
E são justamente essas conquistas que devem ser conhecidas e defendidas e cobradas com unhas e dentes por cada cidadão brasileiro. E dentre todas as conquistas, a palavra “liberdade” é a que mais aparece quando o assunto é sobre os direitos de cada cidadão brasileiro.
A Constituição de 1988 garante entre outras, a Liberdade de expressão que conquistas como, por exemplo, as que seguem abaixo:
Direitos Sociais:
Saúde: Instituição do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo acesso universal e gratuito à saúde.
Educação: A educação passa a ser um dever do Estado, incluindo a educação rural e a inclusão de crianças com deficiência e indígenas.
Assistência Social: A assistência social é reconhecida como política pública, garantindo direitos a quem necessita.
Trabalho: Consolidação de direitos trabalhistas, como jornada de trabalho de 44 horas semanais, licença-maternidade e licença-paternidade, além do direito à greve.
Segurança: A Constituição estabelece a importância da segurança pública e a necessidade de um sistema de justiça mais justo e eficiente.
Moradia: A Constituição estabelece a moradia como direito social, com programas de habitação social.
Alimentação: A Constituição estabelece a alimentação como direito social, com programas de combate à fome e à insegurança alimentar.
Direitos e Garantias Individuais:
Liberdade de Expressão: Fim da censura e garantia da liberdade de imprensa, pensamento e expressão.
Eleições Diretas: Retomada das eleições diretas para presidente da República, governadores e prefeitos.
Sufrágio Universal: Direito ao voto para todos os cidadãos, incluindo analfabetos e jovens a partir dos 16 anos (voto facultativo).
Igualdade de Gênero: Reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres, com a exclusão de discriminação por sexo.
Direitos dos Povos Indígenas: Garantia dos direitos dos povos indígenas, incluindo a demarcação de terras e a preservação da cultura.
Defesa do Meio Ambiente: Defesa do meio ambiente como dever do Estado e direito de todos.
Direitos Humanos: Proteção dos direitos humanos, com a proibição da tortura e da pena de morte.
Estado Democrático de Direito: A Constituição estabelece o Brasil como um Estado Democrático de Direito, com garantias e direitos individuais.
Perceberam qual é a primeira garantia que aparece na Constituinte de a lista dos direitos e garantias individuais? É justamente isso, a liberdade de expressão, que caminha ai lado da liberdade de Imprensa.
Logo, os políticos, líderes partidários e outras pessoas envolvidas com a política, e tentam passar por cima ou burlar a Constituição, não, apenas, cometem crimes, porém mandam um recado ao povo, que o eles estão, mesmo que eleitos por esse mesmo povo, tratando de, primeiro a si próprios para, depois, ver se podem fazer pelo povo..
Como disse José Sarney, “o coração da democracia, é a liberdade”.
Com UOL
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que seu governo está trabalhando para descobrir quem é o “pilantra”, nas palavras dele, que provocou o aumento do preço do ovo no país, afirmando que não há justificativas para essa elevação.
Em discurso durante cerimônia em Sorocaba (SP) para entrega de ambulâncias a municípios, Lula disse que “tem alguém passando a mão” para elevar o preço do ovo. Em fevereiro, o ovo de galinha teve alta de 15,39% no preço, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Lula disse também em seu discurso que em breve o preço da carne vai baixar e que pretende “logo logo” anunciar um programa de crédito para que as pessoas reformem suas casas.
Aquilo que o Observatório Político de Paralelo 13 vinha prevendo e avisando aos interessados em suas análises políticas, começou a acontecer, passado o Carnaval, o ano começa oficialmente no Brasil e nos Três Poderes
Por Edson Rodrigues
O dia de ontem foi de muita movimentação política em Brasília. Deputados federais e senadores já consultaram suas bases, articularam o que foi preciso, presidentes e líderes partidários apostaram suas últimas fichas, priorizaram os detentores de mandato no Congresso Nacional e deram início aos acertos para fusões e formação de federações partidárias, como sempre sem consultar as bases, que terão que engolir goela abaixo as decisões que serão tomadas por lá.
PSDB VIROU “BATATA QUENTE”
A luta pela sobrevivência política dos partidos começou com a crescente polarização ideológica e a falta de fidelidade dos políticos. A mais recente onda de fusões, incorporações e federações partidárias é uma resposta direta à cláusula de barreira, instituída pela Emenda Constitucional nº 97/2017. A cláusula de barreira, que exige um desempenho mínimo nas eleições gerais para acesso integral aos recursos públicos e ao tempo de propaganda, tem forçado partidos menores a buscar alternativas para garantir sua sobrevivência. A exigência, que em 2023 era de 2% dos votos válidos em nove estados ou a eleição de onze deputados federais, aumentará para 3% dos votos e 13 deputados em 2026.
Nesse imbróglio todo, o PSDB, comandado pela ex-prefeita Cinthia Ribeiro no Tocantins, que já comandou o País por dois mandatos e foi protagonista até um passado recente na política brasileira, acabou virando uma espécie de “batata quente”, daquelas que ninguém fica por muito tempo com ela na mão, e já foi cotado e dispensado de fusões e federações partidárias por diversas agremiações.
O partido Tucano vem derretendo dia após dia, perdendo deputados federais, estaduais e, recentemente, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que se filiou ao PSD de Gilberto Kassab e pode abrir a porteira para outros tucanos de alta plumagem mudarem de ninho, principalmente os que já estão de malas prontas.
EFEITOS NO TOCANTINS
Qualquer que seja o caminho tomado pelo PSDB, entre fusão ou federação partidária, as coisas só vão se complicar para a ex-prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro, uma vez que no Tocantins, os partidos dispostos a receber o PSDB, lá em Brasília, já estão fechados com o grupo palaciano. Seja Republicanos, União Brasil, PL e outros partidos que apoiam o governo de Wanderlei Barbosa, os nomes para serem candidatos ao governo são os de Dorinha Seabra ou Amélio Cayres e o consenso é na candidatura à reeleição do senador Eduardo Gomes.
Enquanto isso, na oposição, o vice-governador Laurez Moreira, do PDT, segue sendo o melhor nome das oposições para o embate com o grupo palaciano em 2026. Laurez, assim como qualquer outra candidatura de oposição que surgir, não pode, jamais, ser subestimado, pois além de ser um político experiente, está fazendo seu dever de casa visando a sua candidatura, agregando lideranças e outros nomes experientes na política.
Mas, para que a candidatura oposicionista seja competitiva de verdade, é preciso que ela seja fruto da união de todas – ou da maioria – das oposições e trazer outra bandeira que não seja a hipotética cassação ou afastamento do governador Wanderlei Barbosa, pois as chances de Laurez disputar o pleito de 2026 por uma reeleição, estando no cargo de governador, diminuem a cada dia que passa. Ao que tudo indica, ele terá que se posicionar claramente como oposição ao Palácio Araguaia e ao candidato que for ungido pelo grupo palaciano.
GOVERNADOR WANDERLEY BARBOSA
Como já é de conhecimento de todos, o governador Wanderlei Barbosa confirmou ao Observatório Político de O Paralelo 13, em café da manhã realizado na última semana em sua residência, que não renunciará ao cargo para se candidatar a senador em 2026. Wanderlei está com sua popularidade em alta, e a população vem aprovando sua forma de governar, com seu jeito “povão”, humilde, atencioso e comunicativo, juntamente com a primeira-dama Karynne Sotero, secretária Extraordinária de Participações Sociais, que vem desenvolvendo um trabalho meticuloso e abrangente, beneficiando famílias de baixa renda em todo o Estado.
Os dois, Wanderlei e Karynne, têm potencial para tentar eleições de senador e deputada federal, respectivamente, mas, tudo depende da vontade de cada um e as decisões sobre as chapas majoritárias, tanto da oposição quanto do Palácio Araguaia não são coisas para 2025, que será um ano de construção do tabuleiro sucessório, somando, articulando e trabalhando pela união do máximo possível de forças visando uma só causa.
SAI LÁZARO BOTELHO, ENTRA TIAGO DIMAS
Nesta quinta-feira, 13, o plenário do STF analisou embargos apresentados pelo partido Rede Sustentabilidade contra decisão da Corte que alterou as regras de distribuição das sobras eleitorais.
Por maioria de seis votos, os ministros decidiram que essas mudanças já deveriam valer para as eleições de 2022.
Com esse entendimento, sete deputados Federais eleitos perderão seus mandatos imediatamente, e os segundos colocados de partidos que ficaram excluídos da distribuição poderão assumir as cadeiras.
No Tocantins, sai Lázaro Botelho, do PP e entra Tiago Dimas do Podemos. Ou seja, sai um deputado federal da base do Palácio Araguaia e entra o presidente estadual do Podemos, partido oposicionista ao governo do Estado e que elegeu o prefeito da Capital, Palmas, Eduardo Siqueira Campos.
Ou seja, há uma chacoalhada de imediato no equilíbrio das forças políticas do Estado com poder de interferência na eleição majoritária de 2026.
MAIS TRANSPARÊNCIA NAS EMENDAS PARLAMENTARES
O Projeto de Resolução do Congresso Nacional que altera as disposições da Resolução número 1/2006, para ampliar a transparência da sistemática de apresentação e indicação das emendas parlamentares, foi aprovado em sessão do Congresso Nacional. O projeto foi relatado pelo senador e vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes e aprovado na Câmara dos Deputados com 361 votos Sim e 33 votos Não; e no Senado Federal com 64 votos Sim e 3 votos Não. O projeto irá a Promulgação.
O senador Eduardo Gomes destacou que a proposta está alinhada com a Lei Complementar número 210/2024 e com o Plano de Trabalho Conjunto elaborado entre os poderes Executivo e Legislativo, que busca fortalecer a rastreabilidade do Orçamento Federal e garantir maior controle social e fiscalização dos gastos públicos.
“Esse projeto é um avanço importante para a transparência e para o acompanhamento das emendas parlamentares. A sociedade precisa ter clareza sobre como os recursos estão sendo aplicados, e essa iniciativa fortalece a confiança nas instituições”, afirmou Eduardo Gomes.
MARCADA DATA DE JULGAMENTO SE BOLSONARO SERÁ RÉU
O presidente da 1ª Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, agendou para 25 de março a sessão de julgamento da admissibilidade da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro por participar de um plano para se instaurar um golpe de Estado no país.
Como mostramos mais cedo, o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator da denúncia, pediu nesta quinta-feira lugar na pauta da 1ª Turma para julgar a admissibilidade do parecer de Paulo Gonet. A resposta veio menos de quatro horas após o pedido do magistrado.
Além do ex-presidente, fazem parte dessa primeira leva de denunciados o deputado federal Alexandre Ramagem, o almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e o ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, o general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.
Palmas, a capital do estado do Tocantins, foi oficialmente fundada em 1989, tornando-se a mais nova entre as capitais do Brasil. A cidade foi planejada com o objetivo de estimular o desenvolvimento da região norte do país, servindo como um exemplo de urbanização moderna e planejada. Localizada no coração do Brasil, Palmas foi projetada para ser um centro de progresso econômico e social
Por Ana Quesia
Com uma infraestrutura moderna e uma qualidade de vida atrativa, Palmas continua a atrair novos residentes e investidores. A cidade é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser harmonizado com a preservação ambiental, oferecendo um equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e a natureza.
Geografia e clima de Palmas
Palmas está situada nas proximidades do Rio Tocantins, a uma altitude de cerca de 230 metros acima do nível do mar. O clima predominante é o tropical semiúmido, caracterizado por uma estação chuvosa que se estende de outubro a abril e uma estação seca de maio a setembro. As temperaturas médias anuais rondam os 26°C, com variações sazonais.
A localização geográfica de Palmas proporciona uma rica biodiversidade e diversas oportunidades para atividades ao ar livre. A cidade é cercada por paisagens naturais que complementam seu ambiente urbano, promovendo um equilíbrio entre modernidade e natureza.
Quais fatores impulsionam o crescimento econômico dessa cidade?
Desde sua criação, Palmas tem experimentado um crescimento econômico robusto. Como o principal centro administrativo e comercial do Tocantins, a cidade se destaca nos setores de serviços, comércio e construção civil. O turismo também tem ganhado força, impulsionado por eventos culturais e pelas belezas naturais da região.
Eventos como o Festival Gastronômico de Taquaruçu e o Carnaval de Palmas são destaques culturais que atraem visitantes de todo o Brasil. Essas atividades não apenas enriquecem a vida cultural da cidade, mas também contribuem significativamente para sua economia.
Infraestrutura e educação
Palmas é reconhecida por sua infraestrutura moderna, que inclui avenidas largas, um sistema de transporte eficiente e parques bem cuidados. Esses elementos garantem uma mobilidade urbana agradável e espaços para lazer. A cidade também oferece boas opções de saúde e segurança, reforçando a qualidade de vida dos moradores.
No campo educacional, Palmas abriga a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e outras instituições de ensino que são fundamentais para a formação de profissionais qualificados. Esses investimentos em educação são essenciais para o desenvolvimento econômico e social da região.
Opções de lazer e turismo em Palmas
Palmas oferece uma variedade de opções de lazer que atraem tanto moradores quanto turistas. A Praia da Graciosa é um dos locais mais populares, ideal para relaxar e praticar esportes aquáticos. O Parque Cesamar é outro ponto de destaque, oferecendo um ambiente tranquilo para caminhadas e piqueniques.
Nas proximidades, o distrito de Taquaruçu é famoso por suas cachoeiras e trilhas ecológicas, sendo um destino popular para o ecoturismo. Combinando desenvolvimento urbano com a preservação do meio ambiente, Palmas oferece um estilo de vida que harmoniza a modernidade com a natureza.
O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quinta-feira (13), no qual faz duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No conteúdo, Ciro acusa Lula de favorecer bancos em detrimento da população e chama-o de “agiota”.
Com Assessoria
Ciro inicia o vídeo abordando o endividamento crescente das famílias brasileiras. Segundo ele, em janeiro de 2025, 76,1% das famílias eram individualizadas, o que significa que quase oito em cada dez lares sofrem com dívidas. O ex-ministro também destaca que um quinto da população compromete mais da metade de sua renda com pagamentos financeiros e que 73,7 milhões de brasileiros seguem registrados no SPC.
Na crítica central, Ciro denuncia uma medida do governo que, segundo ele, estatiza os riscos dos empréstimos consignados de trabalhadores da iniciativa privada, permitindo que os bancos apliquem taxas de juros elevados sem controle. Ele afirma que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), originalmente destinado à segurança financeira do trabalhador, está sendo usado como garantia desses empréstimos, o que pode comprometer o futuro de milhares de pessoas em caso de desemprego ou aposentadoria.
O político também destaca que as taxas de juros do consignado para trabalhadores privados podem ultrapassar 100% ao ano, enquanto os remunerados do INSS já enfrentam taxas de até 30% ao ano. Para Ciro, essa política é uma "agiotagem oficializada" e um privilégio concedido ao sistema financeiro. Ele ainda sugere que interesses escondidos estão por trás da decisão do governo, relembrando episódios passados, como a venda de precatórios para bancos a valores abaixo do mercado.
Também critica a possibilidade de concessão de crédito consignado sobre benefícios sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), alertando para os riscos de individualização de pessoas em vulnerabilidade. Assista o vídeo completo: