Da Redação

 

 

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou na terça-feira, 15, um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por supostos crimes de responsabilidade em relação à política externa.

 

O documento, ao qual a IstoÉ teve acesso, foi subscrito por 72 parlamentares e afirma que a condução da política externa do petista “compromete a dignidade da Nação”, pois afronta os princípios constitucionais e expõe o País a riscos diplomáticos e estratégicos.

 

Dentre as argumentações, está: aproximação com regimes autoritários como o Irã, incluindo a permissão para atracação de navios de guerra iranianos no Brasil; recursa do governo brasileiro em classificar o PCC (Primeiro Comando da Capital) como grupo terrorista, mesmo com os pedidos formais feitos pelos Estados Unidos; campanha aberta pela desdolarização do comércio internacional no âmbito dos Brics; e declarações públicas que ironizam e ofendem líderes de países parceiros, como Donald Trump, o que teria colaborado para o acirramento da crise diplomática entre os dois países.

 

O parlamentar ainda sustentou que as condutas do presidente atentam contra a probidade na administração, de acordo com art. 85, VI, da CE, e constituem violações aos artigos 5º, item 6 e 9º, item 7, da Lei 1.079/1950, por configurar comportamento incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.

 

“O Brasil não pode ser governado por quem pratica perseguição política junto ao STF, compromete a nossa soberania, despreza aliados históricos e se alia a regimes hostis”, afirmou o parlamentar.

 

Agora o documento deve ser analisado pela Presidência da Câmara dos Deputados, que vai decidir sobre a questão.

 

 

 

Posted On Quarta, 16 Julho 2025 14:29 Escrito por O Paralelo 13

A contradição entre o discurso e a prática tem ganhado novos capítulos a cada dia, durante a interinidade do pastor Carlos Velozo como prefeito de Palmas, em virtude do afastamento do prefeito eleito, Eduardo Siqueira Campos

 

 

Da redação

 

Logo após ser empossado por determinação do STF, Carlos Velozo afirmou que daria sequência aos projetos iniciados por Eduardo Siqueira e não faria troca de secretários. Pois bem, nesta terça-feira, 15, já chegam a seis o número de gestores empossados por Eduardo Siqueira Campos, que foram sumariamente exonerados por Carlos Velozo. Há informação inclusive de secretário conhecer da demissão através do Diário Oficial, ou seja, sequer uma ligação para informar da dispensa o mesmo recebeu. Isso mostra o clima nos bastidores do poder executivo municipal e que a ruptura entre os liderados de pastor Amarildo Martins e o clã Siqueira Campos é fato consumado, sendo amplificado a cada dia com as ações de Velozo.

 

Além de exonerar Sérgio Vieira Marques, o Soró, da Secretaria de Governo, pastor Velozo também dispensou os trabalhos de outros dois servidores efetivos que ocupavam o cargo de secretários: Paulo Cézar Monteiro, da Infraestrutura e André Fagundes, do Planejamento, Orçamento e Licitações.

 

Troca de técnico por parente

 

Prefeito em exercício Carlos Velozo

O que mais chamou a atenção foi justamente a substituição do cargo mais técnico dos três, o Planejamento, até esta terça-feira, ocupado por servidor de carreira. O escolhido foi simplesmente o próprio irmão do prefeito em exercício, o advogado Fábio Batista Velozo, morador da cidade de Varjão (GO), de cerca de 7 mil habitantes. Pois bem, a partir de agora, Fábio Velozo será o responsável por gerenciar o orçamento de R$ 2,7 bilhões de Palmas, com seus 330 mil habitantes. Mais um “paraquedista” que chega, assim como já ocorreu com outros auxiliares trazidos para essa administração interina, que vai ganhando contornos de desastre.

 

Em uma rápida pesquisa, é possível constatar que o escritório de advocacia de Fábio Velozo, atua nas áreas do direito administrativo, previdenciário, civil e trabalhista. Ou seja, praticamente nenhuma relação ou experiência com a área do planejamento à qual Fábio Velozo ficará responsável a partir de agora.

E com sua localização à Rua Ver. Manoel Ricardo, 33, Varjão – GO, situado bem ao lado de uma empresa funerária, simboliza bem o rumo que gestão dos Velozo tende a seguir.
O que se pode concluir disso, é que Carlos Velozo está muito perdido em suas decisões, ou suas intenções não são as mais favoráveis para Palmas. Em qualquer uma das alternativas, o resultado para a Capital do Tocantins é o pior possível.

 

 

Posted On Quarta, 16 Julho 2025 03:29 Escrito por O Paralelo 13

Após alegações finais da Procuradoria-Geral da República, começa período para defesas de Cid, delator da trama golpista, e réus enviarem manifestações
Imagem da noticia PGR pede ao STF condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

 

 

COM SBT

 

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de Jair Bolsonaro (PL) na ação penal que apura a participação do ex-presidente em uma trama golpista após as eleições de 2022. O parecer é assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet.

 

No documento, Gonet pede a condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

 

A PGR também pede a condenação dos réus Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto pelos mesmos crimes. O procurador-geral pede, ainda, que seja fixado valor mínimo para reparação dos danos, nos termos do art. 387, IV, do Código de Processo Penal.

 

Após documento enviado pela PGR ao STF, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente e delator no caso, tem 15 dias para se manifestar. Depois, os advogados dos outros réus do núcleo 1 da trama golpista, também chamado de "núcleo crucial", também têm 15 dias, simultâneos, para mandar alegações finais à Corte.

 

Os documentos serão analisados pela Primeira Turma do STF. Esta etapa é a última antes do julgamento do mérito, em que os ministros do colegiado vão decidir por absolvição ou condenação de réus.

 

Réus do "núcleo crucial" da trama golpista:

Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

Almir Garnier, almirante de esquadra e ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;

Augusto Heleno, general da reserva do Exército e ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República;

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República;

Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

Paulo Sérgio Nogueira, general, ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército;

Walter Souza Braga Netto, general da reserva, ex-ministro da Defesa, ex-ministro-chefe da Casa Civil e candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.

Todos os réus respondem por crimes de:

Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

Tentativa de golpe de Estado;

Participação em organização criminosa armada;

Dano qualificado ao patrimônio público;

Deterioração de patrimônio tombado.

 

 

Posted On Terça, 15 Julho 2025 03:12 Escrito por O Paralelo 13

O artigo foi publicado em jornais da França, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália, Japão, China, Argentina e México

 

 

Por Emilly Gondim - TVT News

 

 

"É urgente insistir na diplomacia e refundar as estruturas de um verdadeiro multilateralismo, capaz de atender aos clamores de uma humanidade que teme pelo seu futuro", afirma Lula.

Em meio a disputa com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, o presidente Lula publicou uma carta criticando a desigualdade socioeconômica promovida pelas políticas capitalistas, o agravante dos tarifaços para o mundo, a crise ambiental e as guerras sem motivos. Em alternativa, Lula reforça o multilateralismo.

 

Confira a íntegra do artigo do presidente Lula publicado nesta quinta-feira (10/7) nos jornais Le Monde (França), El País (Espanha), The Guardian (Inglaterra), Der Spiegel (Alemanha), Corriere della Sera (Itália), Yomiuri Shimbun (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina) e La Jornada (México).

 

Resumo

O presidente Lula começa com uma crítica a humanidade diante as guerras que aconteceram após o fim da Segunda Guerra Mundial e o surgimento da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele aponta que o genocídio em Gaza é inaceitável, ou pelo menos deveria ser.

 

Na sequência, uma indireta para o Trump. “Tarifaços desorganizam cadeias de valor e lançam a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação”.

 

O que Trump faz é uma tentativa de controlar a mesa de negociação impondo força, encurralando o outro lado, visto por ele como inimigo. Mas o que Lula mostra é que somos todos seres humanos, habitando o mesmo planeta com o mesmo propósito: ter melhores condições de vida.

 

A questão é que Lula não quer prejudicar o outro. O Brasil merece e pode viver bem, mas Lula não pensa que para isso precisa destruir ou colocar o outro em situação de mediocridade.

 

A carta de Lula dá a entender que o problema do mundo está no capitalismo — ele não diz isso diretamente mas demonstra com os dados.

 

“A opção de socorrer super-ricos e grandes corporações às custas de cidadãos comuns e pequenos negócios aprofundou desigualdades”, diz Lula
O capitalismo é o sistema econômico que permite o acúmulo de dinheiro, capital. Este acúmulo permite que o 1% mais ricos do planeta tenha US$ 33,9 trilhões acumulados, quantia suficiente para acabar com a pobreza do mundo 22 vezes.

 

Em momentos de crise, as nações escolheram salvar as economias dos bilionários em vez da população mais prova, o que aprofundou as desigualdades, explicou Lula.

 

Na sequência, ele adentra na crise ambiente. Os países mais ricos, também são responsáveis por maior poluição, apesar das políticas de tentativa de reduzir.

 

Lembrando que os Estados Unidos é um dos países mais poluidores do mundo e que mesmo assim, Trump saiu do Acordo de Paris e está acabando com as políticas internas que pretendiam reduzir poluição, como os incentivos para carros elétricos — que desenvolveu a crise na aliança com Elon Musk.

 

A conclusão para todos os problemas apontados por Lula é fortalecer a diplomacia e o multilateralismo.

 

“É urgente insistir na diplomacia e refundar as estruturas de um verdadeiro multilateralismo, capaz de atender aos clamores de uma humanidade que teme pelo seu futuro”

 

Leia o artigo completo “Não há alternativa ao multilateralismo”, escrito por Lula

O ano de 2025 deveria ser um momento de celebração dedicado às oito décadas de existência da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas pode entrar para a história como o ano em que a ordem internacional construída a partir de 1945 desmoronou.

 

As rachaduras já estavam visíveis. Desde a invasão do Iraque e do Afeganistão, a intervenção na Líbia e a guerra na Ucrânia, alguns membros permanentes do Conselho de Segurança banalizaram o uso ilegal da força. A omissão frente ao genocídio em Gaza é a negação dos valores mais basilares da humanidade. A incapacidade de superar diferenças fomenta nova escalada da violência no Oriente Médio, cujo capítulo mais recente inclui o ataque ao Irã.

 

A lei do mais forte também ameaça o sistema multilateral de comércio. Tarifaços desorganizam cadeias de valor e lançam a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação. A Organização Mundial do Comércio foi esvaziada e ninguém se recorda da Rodada de Desenvolvimento de Doha.

 

O colapso financeiro de 2008 evidenciou o fracasso da globalização neoliberal, mas o mundo permaneceu preso ao receituário da austeridade. A opção de socorrer super-ricos e grandes corporações às custas de cidadãos comuns e pequenos negócios aprofundou desigualdades. Nos últimos 10 anos, os US$ 33,9 trilhões acumulados pelo 1% mais rico do planeta são equivalentes a 22 vezes os recursos necessários para erradicar a pobreza no mundo.

 

O estrangulamento da capacidade de ação do Estado redundou no descrédito das instituições. A insatisfação tornou-se terreno fértil para as narrativas extremistas que ameaçam a democracia e fomentam o ódio como projeto político.

 

Muitos países cortaram programas de cooperação em vez de redobrar esforços para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Os recursos são insuficientes, seu custo é elevado, o acesso é burocrático e as condições impostas não respeitam as realidades locais.

 

Não se trata de fazer caridade, mas de corrigir disparidades que têm raízes em séculos de exploração, ingerência e violência contra povos da América Latina e do Caribe, da África e da Ásia. Em um mundo com um PIB combinado de mais de 100 trilhões de dólares, é inaceitável que mais de 700 milhões de pessoas continuem passando fome e vivam sem eletricidade e água.

 

Os países ricos são os maiores responsáveis históricos pelas emissões de carbono, mas serão os mais pobres quem mais sofrerão com a mudança do clima. O ano de 2024 foi o mais quente da história, mostrando que a realidade está se movendo mais rápido do que o Acordo de Paris. As obrigações vinculantes do Protocolo de Quioto foram substituídas por compromissos voluntários e as promessas de financiamento assumidas na COP15 de Copenhague, que prenunciavam cem bilhões de dólares anuais, nunca se concretizaram. O recente aumento de gastos militares anunciado pela OTAN torna essa possibilidade ainda mais remota.

 

Os ataques às instituições internacionais ignoram os benefícios concretos trazidos pelo sistema multilateral à vida das pessoas. Se hoje a varíola está erradicada, a camada de ozônio está preservada e os direitos dos trabalhadores ainda estão assegurados em boa parte do mundo, é graças ao esforço dessas instituições.

 

Em tempos de crescente polarização, expressões como “desglobalização” se tornaram corriqueiras. Mas é impossível “desplanetizar” nossa vida em comum. Não existem muros altos o bastante para manter ilhas de paz e prosperidade cercadas de violência e miséria.

O mundo de hoje é muito diferente do de 1945. Novas forças emergiram e novos desafios se impuseram. Se as organizações internacionais parecem ineficazes, é porque sua estrutura não reflete a atualidade. Ações unilaterais e excludentes são agravadas pelo vácuo de liderança coletiva. A solução para a crise do multilateralismo não é abandoná-lo, mas refundá-lo sobre bases mais justas e inclusivas.

 

É este entendimento que o Brasil – cuja vocação sempre será a de contribuir pela colaboração entre as nações – mostrou na presidência no G20, no ano passado, e segue mostrando nas presidências do BRICS e da COP30, neste ano: o de que é possível encontrar convergências mesmo em cenários adversos.

 

É urgente insistir na diplomacia e refundar as estruturas de um verdadeiro multilateralismo, capaz de atender aos clamores de uma humanidade que teme pelo seu futuro. Apenas assim deixaremos de assistir, passivos, ao aumento da desigualdade, à insensatez das guerras e à própria destruição de nosso planeta.

 

Artigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicado em 10 de julho de 2025 nos jornais Le Monde (França), El País (Espanha), The Guardian (Reino Unido) , Der Spiegel (Alemanha), Corriere della Sera (Itália), Yomiuri Shimbun (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina) e La Jornada (México).

 

 

 

 

Posted On Sábado, 12 Julho 2025 04:12 Escrito por O Paralelo 13

Reconhecido por sua capacidade de articulação, liderança política e atuação suprapartidária, o vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, integra mais uma vez o ranking Cabeças do Congresso Nacional, divulgado nesta semana, pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). A lista reúne os congressistas que mais exercem influência no Parlamento brasileiro e são protagonistas nas decisões que moldam o cenário legislativo do país.

 

 

Com Assessoriia

 

 

“É um reconhecimento que compartilho com o Tocantins e com todos que acreditam no bom debate e no papel transformador do Parlamento. Nosso foco segue firme: fortalecer os municípios e manter um trabalho de diálogo constante em benefício do Brasil”, afirmou Eduardo Gomes.

 

A publicação considera o desempenho parlamentar desde o início do mandato até junho de 2025 e destaca atributos como habilidade para conduzir debates, elaborar propostas, articular votações e projetar temas relevantes para o centro das discussões legislativas. Com forte atuação em pautas nacionais, como a regulamentação da Inteligência Artificial, Eduardo Gomes é apontado pelo DIAP como um dos senadores que lideram os rumos do Congresso Nacional.

 

Primeiro tocantinense a ocupar a vice-presidência do Senado, Eduardo Gomes mantém boa relação com todas as correntes políticas da Casa. No plano estadual, o senador se consolidou como uma das maiores lideranças municipalistas do Tocantins, sendo um dos que mais destinaram recursos para os 139 municípios tocantinenses.

 

Indicado também ao Prêmio Congresso em Foco 2025

 

Além do reconhecimento técnico do DIAP, Eduardo Gomes está entre os parlamentares indicados ao Prêmio Congresso em Foco 2025, uma das premiações mais importantes da política brasileira. A iniciativa busca valorizar os deputados e senadores que mais se destacam por sua atuação ética, transparente e comprometida com as prioridades da população.

 

Eduardo Gomes concorre na categoria “Melhores do Senado” e pode ser votado pelo público até o dia 20 de julho no site oficial da premiação: www.premiocongressoemfoco.com.br

O resultado será divulgado no dia 20 de agosto, em cerimônia nacional.

 

 

Posted On Sexta, 11 Julho 2025 16:59 Escrito por O Paralelo 13
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