O senador alagoano Renan Calheiros está prestes a entregar o relatório final da CPI da Covid-19, criada para investigar a aplicação dos recursos liberados pela União para o combate à pandemia de Covid-19 que assola o país e já ceifou mais de 600 mil vidas em todos os estados e no Distrito Federal.

 

Por Edson Rodrigues

 

Mas, se já era estranho e desconfiável uma Comissão Parlamentar de Inquérito comandada por um político campeão de processos contra si na esfera federal, que já foi cassado e ficou inelegível por crime de corrupção, que responde pela alcunha de “peruquinha” em planilhas da Odebrecht e que tinha os pagamentos da pensão de uma filha fora do casamento pago com propinas, a CPI da Covid-19 corre o risco de se tornar a maior “pizza” já produzida em Brasília.

 

Afinal, Renan Calheiros, enfim, revelou ser verdade o que todos desconfiavam.  Ao iniciar os trabalhos da CPI desviando o objetivo, que era investigar estados e municípios, mirando todas as baterias contra o governo federal, quem liberou os recursos, viu-se que a CPI seria transformada em um palanque eleitoral e em uma fábrica de acusações contra o governo de Jair Bolsonaro, com quem Renan tem uma rixa particular.

 

Os trabalhos se desdobraram por meses sob essa suspeita, com convocações descabidas, ataques pessoais aos depoentes, ordens de prisão, no mínimo, arbitrárias e muita pirotecnia.  Eis, então, que é chegada a hora de apresentar o relatório e Renan Calheiros consegue desagradar até os que se juntaram a ele no desvio dos objetivos da CPI, incluindo o próprio presidente, senador Omar Aziz, ferrenho combatente de oposição ao Palácio do Planalto.

 

Senadores Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues

 

Aziz reclama que Renan “vazou” o conteúdo do relatório antes de repassar para os membros da CPI, principalmente do chamado “G7”, formado pelos oposicionistas a Bolsonaro.  O próprio G7 reclama que o relatório só foi entregue a cinco deles.  Nos agradecimentos,coincidentemente, Calheiros cita apenas cinco senadores, pisando sobre os trabalhos dos demais e, finalmente, o senador alagoano não entregou o relatório para os membros governistas da CPI.

 

Mais absurdo que isso, Renan Calheiros incluiu e retirou indiciamentos de pessoas ao seu bel prazer, ignorando os acordos e sugestões dos demais membros da CPI.

 

E, ainda mais absurdo, imputa ao presidente Jair Bolsonaro o crime de “genocídio de indígenas”, contrariando o sentido da palavra “genocídio”, usada apenas uma vez na literatura jurídica para caracterizar os crimes nazistas contra os judeus, abrindo uma oportunidade para que todo o trabalho desenvolvido na CPI seja em vão, pois não há baseamento jurídico para as acusações.

 

Ou seja, Renan fez da CPI da Covid-19 um “circo” para si mesmo, um arremedo de palanque eleitoral para 2022 e, no fim, dá um tiro no próprio pé e nos pés dos demais membros oposicionistas da Comissão, produzindo um relatório que já nasce contaminado e que, muito provavelmente será derrubado em votação no Congresso Nacional, jogando por terra algumas revelações e descobertas importantes a respeito de desvios de recursos, promovidas por governadores e prefeitos.

 

Renan se revela um político de intelecto limitado ao ter “a faca e o queijo na mão” e preferir “embrulhar uma pizza” a ser entregue no Congresso Nacional.

 

O governo Federal agradece...

 

Posted On Terça, 19 Outubro 2021 17:20 Escrito por O Paralelo 13

Ciro Nogueira comunica aliados filiação de Bolsonaro ao PP

 

Com Assessoria

O ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, está avisando lideranças estaduais do seu partido, o PP, que acerta os últimos detalhes para a filiação do presidente Jair Bolsonaro, que está sem partido após ter deixado o PSL.

 

Nogueira tem dito que está 90% certa a filiação ao PP, dependendo de ajustes nos estados. Nem todos os bolsonaristas devem migrar com o presidente. Existem interesses do PP em alianças estaduais que chocam com os planos de alguns aliados de Bolsonaro. Por isso, parte dos bolsonaristas devem ir para o Republicanos e PRTB.

 

Posted On Sexta, 15 Outubro 2021 09:36 Escrito por O Paralelo 13

A fusão do DEM com o PSL, sacramentada na semana passada, continua dando o que falar em terras tocantinenses. Mesmo ainda faltando a aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral, a presidência do União Brasil em alguns estados já está praticamente definida e, no Tocantins, deve ir mesmo para as mãos do governador Mauro Carlesse, presidente estadual do PSL.

 

Por Edson Rodrigues

 

Caso não haja um pacto entre os presidentes das legendas que vão dar vez e voz ao União Brasil no Tocantins, a presidente estadual do DEM, professora Dorinha Seabra, fica em uma situação muito difícil, quase que sem outra alternativa, senão nem deixar que seu nome seja associado à nova nomenclatura e sair em busca de novos horizontes, levando consigo seus apoiadores e correligionários.

 

Isso porque ficou bem claro o limite de tolerância entre o grupo político de Dorinha e o do governador Mauro Carlesse, quando este último se filiou ao DEM, onde foi recebido com um cargo decorativo e teve que amargar um período sabático, até deixar a legenda e se filiar ao PSL.  Os grupos políticos de Dorinha e Carlesse, definitivamente, não se bicam, o que transforma a possibilidade de um pacto um tanto quanto remota.

 

E deixar - ou nem entrar no – o União Brasil, não seria nenhum fim de mundo para a deputada Dorinha Seabra, que tem um patrimônio político enraizado no Estado, com uma grande folha de serviços prestados e reconhecimento interno e externo como uma parlamentar atuante e colaborativa, construído durante sua carreira pública, como secretária de Estado da Educação no Tocantins e como deputada federal.

 

Resta saber qual será o caminho a ser seguido por Dorinha Seabra, se do entendimento (o que depende, também de Mauro Carlesse) ou se vai optar por se filiar a outro partido, mesmo tendo que encarar pela frente uma eleição diferenciada, com a Federação Partidária, sem as coligações proporcionais, e com a imensa maioria das legendas sem querer aceitar candidatos à reeleição para os cargos em disputa em 2022.

 

Já Mauro Carlesse também tem uma coisa com que se preocupar, que é a hipótese de não ser confirmado como presidente do União Brasil no Tocantins ou o partido não ser reconhecido pelo TSE (esta última, bem improvável).  Neste caso, Carlesse também ficaria em situação delicada.

 

Mas, é senso comum entre os principais analistas políticos que tanto Carlesse quanto Dorinha irão sobreviver, politicamente, independente de quem fique com a presidência do União Brasil.

 

OPOSIÇÃO DIVIDIDA TURBINA CANDIDATO DO PALÁCIO ARAGUAIA

Presidente Jair Bolsonaro

 

Em se tratando de política e de eleições, o que vale são números e resultados positivos.  As oposições do Brasil estão divididas entre esquerda com seus vários – e conflitantes - líderes, direita “pura”, liderada por Jair Messias Bolsonaro, e os centros, com viés para um lado ou outro.

 

Enquanto a direita “pura” vem unida pela reeleição do presidente da República, as diversas candidaturas à presidente pelos partidos de esquerda pulveriza os votos entre esses pretendentes, esquecendo que seus votos ainda são insuficientes para “bancar” qualquer um deles, o que coloca, diretamente, Bolsonaro em um segundo turno contra ou um candidato oriundo de uma das outras vertentes.

 

SITUAÇÃO ESPELHADA NO TOCANTINS

Ex-Deputado Paulo Mourão

 

Enquanto isso, no Tocantins, o cenário nacional da esquerda desunida propiciando a tranquilidade das demais vertentes é espelhada. Há apenas uma candidatura ao governo do Estado definida, que é a de Paulo Mourão, do PT, com o apoio total do ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto na corrida pelo Palácio do Planalto.

 

“Estão” pré-candidatos os ex-prefeitos de Araguaína, Ronaldo Dimas - : CANDIDATISSIMO A GOVERNADOR  PORÉM COM  MUITOS NÓS A DESATAR SEM O DPOIO DOS ABREU PODE TER SUA CANDIDATURA A VER NAVIOS FATO -  e, de Gurupi, Laurez Moreira, que retornou de Brasília, aonde deu sua palavra à cúpula nacional do Patriota de que concorreria ao governo do Estado caso tivesse o comando da legenda, prometendo, ainda, que elegerá deputados federais. Logo, uma situação ainda dependente das convenções partidárias. Quem também está pré-candidato é o deputado federal Osires Damaso, do PTB, que tem uma boa atuação parlamentar, mas que, até o momento, não tem grupo político para dar suporte à uma guinada tão para o alto, ou seja, uma pré-candidatura que, talvez, nem se torne uma candidatura.

 

Ex-prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas 

 

Já o Palácio Araguaia aposta suas cartas na candidatura de um técnico de excelência, que responde pelo nome do secretário de Fazenda do Estado, Sandro Henrique Armando, responsável pela elaboração do Plano de Reestruturação Econômica, que colocou o Tocantins dentre os três únicos estados brasileiros com as contas no azul, apto a receber recursos e firmar convênios e parcerias com o governo federal, com as obrigações em dia, como pagamento da folha salarial dos servidores, dos prestadores de serviço e fornecedores e com dinheiro em caixa para investir em obras estruturais, de Estado e Ações Sociais, com aplicação preestabelecida pelos programas como o Tocantins Tocando em Frente.

 

Até agora, o secretário Sandro Henrique Armando jamais confirmou ou se declarou pré-candidato, mostrando que, além de profissional competente, é humilde o bastante para aguardar o momento certo, se dizendo apenas um “soldado” do seu grupo político, pronto para ajudar onde e quando for preciso, o que deixa transparecer que assumiria a pré-candidatura, caso receba a missão.

Secretário Sandro Henrique Armando

 

Enquanto isso o Palácio Araguaia ganha tempo e força para focar em ações administrativas, juntando a parte de retomada de obras e de ações sociais que beneficiem e impactem, positivamente, a população, angariando patrimônio político para bancar a candidatura de Sandro Henrique Armando, uma candidato que representaria uma guinada política e técnica em busca de melhores e mais palpáveis soluções para as demandas da população tocantinense.

 

IMBRÓGLIO À VISTA

 

Já os senadores Kátia e Irajá Abreu vêm se movimentando para ganhar estabilidade, com um pé na embarcação da candidatura do ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas e o outro na possibilidade de virem a lançar um candidato próprio.  Esse é outro grupo político que dificilmente terá “combustível” para decolar.

Senadora Kátia Abreu 

 

Isso tudo em meio à possibilidade da senadora Kátia Abreu se ver envolvida por um imbróglio político sem precedentes na sua vida política, que pode surgir a partir da provável filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PP.

 

Como dizia o saudoso Jarbas Passarinho “há momentos em que não tem como engolir certos acordos feitos na Capital Federal e empurrados ‘goela abaixo’ das províncias”.

 

Mesmo estando em dificuldades de reconquistar um novo mandato de senadora, Kátia Abreu jamais deixará de ser uma candidata competitiva, valente e corajosa, assim como será muito corajoso, politicamente, de sua parte, dividir um palanque, no Tocantins, como presidente Jair Bolsonaro.

 

O problema é que esse será um “palanque Titanic” e o eleitor tocantinense já demonstrou que sabe detectar esse tipo de perigo e, principalmente, que não gosta de “ajuntamento” de jacaré, onça, leão, gato, papagaio, urubu, girafa, jiboia e macaco, já tendo sepultado tentativas semelhantes.

 

Vice Governador Wanderlei Barbosa 

 

O certo é que a intenção de Kátia é que ela e seu filho, Irajá, tomem o mesmo caminho nas eleições de 2022, apesar de o exemplo não “vir de casa”, uma vez que os dois já demonstraram momentos de desunião e, apesar disso, Kátia Abreu jamais poderá ser criticada por omissão ou medo.

 

EDUARDO GOMES AGINDO COMO PRÉ-CANDIDATO

Senador Eduardo Gomes

 

Nos últimos dias, o senador Eduardo Gomes vem, notadamente, redobrando seus já hercúleos esforços para direcionar o máximo de recursos federais para os 139 municípios e para o governo do Tocantins.  Ainda esta semana, o senador volta à região do Bico do Papagaio para levar boas notícias, vindas de Brasília. Na última semana, deputados e senadores aprovaram créditos suplementares para vários ministérios. Créditos suplementares são verbas adicionais para reforçar o orçamento de ministérios em aplicação de despesas já previstas na lei orçamentária. Desde o início da pandemia, as sessões conjuntas têm ocorrido separadamente, com os deputados votando primeiro e remetendo os projetos para o plenário do Senado.

 

Só o Ministério da Infraestrutura vai receber R$ 967 milhões. Desse total, R$ 624 milhões são destinados à construção de ponte sobre o Rio Araguaia em Xambioá, na BR-153/TO, e para a adequação de diversos trechos rodoviários, todos frutos de emendas impositivas do senador Eduardo Gomes, que vem se reunindo com prefeitos, vereadores e líderes partidários e classistas em seu gabinete, que se transformou em um porto seguro das administrações municipais, ante as dezenas de prefeitos que buscam o líder do governo federal no Congresso Nacional para dirimir as demandas da população e que vem correspondendo às expectativas de todos, sempre com algo a mais que a reivindicação inicial.

 

Mesmo assim, quando perguntado sobre sucessão estadual, Eduardo Gomes assume a postura da humildade e da diplomacia, transformando em tarefa inatingível colher alguma informação da sua boca sobre a participação – ou não – na corrida sucessória estadual em 2022.

 

FUTURO INCERTO

 

Mais que nunca o futuro da sucessão estadual é incerto e nebuloso. Há muitos nós a serem dados e, depois, desatados, muitos “soldados”, muitos pactos a serem firmados e, em meio a tudo isso, As movimentações do presidente Jair Bolsonaro em busca de um partido que, se for, mesmo, o PP, vai complicar a caminhada política da senadora Kátia Abreu, que foi e ainda é, uma das poucas figuras públicas com ligação direta com a ex-presidente Dilma Rousseff, com ótima convivência com os membros da cúpula nacional do PT, mesmo ela tendo sido considerada, por anos, a “inimiga número um” do partido, após impor uma derrota acachapante contra o ex-presidente Lula, a respeito da volta da CPMF.

 

Até 2022 chegar, a se valer o desempenho do governador Muro Carlesse, com todos os incrementos proporcionados pela injeção de recursos federais, que possibilitam programas como o Tocantins Tocando em Frente e parcerias das mais variadas com prefeitos, e o posicionamento adotado pela chapa encabeçada por Paulo Sardinha Mourão, bancada pelo PT, a dúvida é saber como a família Abreu e a candidatura do deputado federal Osires Damaso, vão se posicionar em relação a possíveis aliados e candidaturas majoritárias.

 

Por enquanto, ninguém incomoda ninguém.  Por enquanto!ÚLTIMO PÁREO

 

Como nas corridas de cavalo, em que muitos fazem apostas nos jockeys clubs pelo Brasil afora, gostaríamos de colocar, aqui, algumas variáveis quer podem modificar a formulação das chapas majoritárias no Tocantins.

 

Escolha uma delas, e faça suas apostas!

 

1 – Quem fica no comando do União Brasil no Tocantins?  Mauro Carlesse ou Dorinha Seabra?

 

2 – A senadora Kátia ABREU FICA NO PP, CASO Bolsonaro se filie ao partido?

 

3 – Ronaldo Dimas conseguirá manter sua candidatura ao governo sem o apoio do clã dos Abreu?

 

4 – Mauro Carlesse renunciará o governo do Estado para ser candidato a senador?

 

5 – Em caso de renúncia de Carlesse, Wanderlei Barbosa assumirá o governo ou irá renunciar ao cargo de vice para voltar a ser candidato a vice-governador ou a deputado federal?

 

6 – O senador Eduardo Gomes será candidato a governador pelo MDB?

 

Todas essas perguntas vêm sendo o fio condutos do processo sucessório do Tocantins e serão fator determinante para o desenrolar dos trabalhos e vêm sendo fator recorrente nas discussões de bastidores entre todos os partidos envolvidos.

 

Trocando em miúdos, o Tocantins ainda não tem um “Norte” político definido, sem a certeza de quem será ou não candidato a governador no ano que vem.

 

Quem se habilita a palpitar?Por hoje é só.  Até breve!

Posted On Domingo, 10 Outubro 2021 21:35 Escrito por O Paralelo 13

A notícia veiculada na imprensa, de que o governador Mauro Carlesse pode optar por um sucessor da área técnica – e, não, política – para assumir o governo do Estado, caso o próprio Carlesse não consiga se candidatar a mais um mandato, demonstra fortes evidências de que a intenção do governador do Tocantins é “demarcar território”, e aponta para uma hipótese muito forte de que Carlesse não renunciará para se candidatar a senador em 2022.

 

Por Edson Rodrigues

 

E não há nenhuma novidade quanto a isso.  Carlesse vem demonstrando dia após dia, mês após mês e ano após ano, desde que chegou na Assembleia Legislativa, ser um político de atitude e de palavra, e essa demarcação de território é uma demonstração clara dessas qualidades.

 

A opção de Carlesse significa que ele vai continuar com seu grupo político, alicerçado na Assembleia Legislativa, onde tem o apoio de ampla maioria, nos prefeitos e nos vereadores.  Com a confirmação de que a presidência do “União Brasil”, partido que surgiu da recente fusão entre DEM e PSL, com uma Comissão Provisória composta, em sua maioria, por pessoas de sua extrema confiança, e onde terá o maior tempo no horário gratuito de Rádio e TV e a maior fatia do Fundo Eleitoral, Carlesse se personifica como uma das maiores lideranças políticas do Estado, mostrando que nem o bom desempenho da deputada federal Dorinha Seabra foi capaz de evitar que o governador desse um “troco velado”, de quando se filiou ao DEM, comandado no Estado pela parlamentar, e foi colocado em um cargo decorativo, devolvido à Dorinha com a criação do novo partido.

 

SANDRO ARMANDO DEVE SER O CANDIDATO DO PALÁCIO ARAGUAIA

E é de posse de todo esse poderio político que Mauro Carlesse deve indicar o secretário da Fazenda, Sandro Henrique Armando para ser o seu sucessor, com apoio total do Palácio Araguaia e adjacências, justamente por seu perfil técnico e pelos ótimos resultados que vem obtendo no exercício da sua função.

 

O Tocantins, conduzido economicamente por Sandro Henrique Armando é, hoje, um dos únicos três estados do Brasil totalmente em dia com suas obrigações e compromissos financeiros, conseguindo manter em dia o pagamento da folha salarial dos servidores públicos, e os acordos com prestadores de serviços e fornecedores.

 

Sandro armando formou sua equipe com técnicos competentes e tarimbados, que propuseram um Plano de Viabilidade Econômica, apresentado à Assembleia Legislativa, onde constavam cortes na folha de pagamento, diminuição do número de cargos comissionados, fusão de secretarias, extinção de alguns órgãos governamentais e o acero de contas com o Igeprev, parcelando as dívidas que o governo tinha com o Instituto de Previdência do Estado.

 

Tudo o que foi proposto no Plano de Viabilidade Econômica virou Lei pelas mãos da Assembleia Legislativa, posto em prática, e representou o início do “fechamento das torneiras”, garantindo ao Tocantins as condições para chegar ao patamar econômico, financeiro e fiscal nos níveis em que, em plena pandemia, permitem que o governo do Estado invista em infraestrutura, transportes, habitação, saúde, Educação e onde mais preciso for, com muitas obras já entregues, outras ainda em andamento e outras já consolidadas, como a promessa do governador de construir, ainda neste mandato, mais 10 mil casas populares espalhadas por diversas cidades do interior, e o Programa Governo Tocando em Frente.

 

Nesta próxima semana o governador começa pela Região Sul, um giro pelo Estado, assinando convênios com todas as prefeituras, independentemente da cor partidária de seus mandatários, levando ações diversas e iniciando a transformação do Tocantins em um verdadeiro canteiro de obras.

 

A viabilidade dessas ações tem o DNA do secretário da Fazenda, Sandro Henrique Armando, que deve, em breve, ter o seu nome confirmado pelo Palácio Araguaia, como candidato ao governo do Estado.

 

SEGUNDO TURNO  E CONSULTA AO TSE

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 ouviu de uma de suas fontes que, caso o governador Mauro Carlesse não consiga registrar sua candidatura por mais um mandato no Palácio Araguaia, tomou como questão de honra a presença do seu indicado à sucessão no segundo turno, se houver a necessidade.

 

Carlesse está com uma consulta em tramitação no TSE sobre a possibilidade de desconsiderar o mandato “tampão” para a regra política que define apenas dois mandatos consecutivos para chefes do Executivo.  A consulta baseia-se em fato semelhante ocorrido com um prefeito que conseguiu desqualificar o mandato tampão como sendo um “primeiro governo”, além do fato de sua primeira eleição ao governo ter sido realizada de forma indireta, sem a participação dos eleitores.

 

 

Mesmo sendo considerada pouco provável por especialistas em legislação eleitoral, vale ressaltar que, em se tratando da Justiça, deve ter em mente que não se pode duvidar de nada, afinal, trata-se da mesma instância que cassou o mandato de Marcelo Miranda, o tornou inelegível e ainda o pôs mais de 120 dias na prisão para, depois disso tudo, lhe conceder um habeas corpus e, devolvendo seus diretos políticos, alegando que não tinham provas para poder julgá-lo.  A mesma, também, que julgou e condenou, via atuação marcante de Sérgio Moro, o ex-presidente Lula, uma condenação mantida pelo TRF 4 e confirmada pelo próprio STF que, agora, anulou a condenação e devolveu a elegibilidade à Lula.

 

Logo, não há como descartar a possibilidade de mais uma mandato para Mauro Carlesse, como governador do Tocantins.

 

A grande aposta do Palácio Araguaia é a inevitável divisão da oposição, uma vez que o clã dos Abreu – senadores Kátia e Irajá – está bem próximo do pré-candidato Ronaldo Dimas, que já conta com o apoio declarado do ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira.

 

A única candidatura, no entanto, confirmada para o governo do Tocantins é a do ex-prefeito de Porto Nacional e ex-deputado federal, Paulo Sardinha Mourão, pelo Partido dos trabalhadores, com apoio irrestrito da cúpula petista, inclusive do próprio Lula. Mourão já está com o pé na estrada, visitando os 139 municípios do Estado, surfando na aparente liderança de Lula nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República.

 

DÚVIDAS

Para fechar um panorama completo, resta saber se o senador Eduardo Gomes aceitará o chamamento das ruas e de diversas lideranças políticas de todo o Estado e lançar seu nome como candidato a governador em 2022.

 

Gomes é, hoje, a mais forte liderança política no cenário estadual, e objeto de desejo de vereadores, prefeitos, deputados federais, lideranças empresariais, do agronegócio, que acompanham de perto sua atuação pelo Tocantins e querem reeditar a competência e a capacidade do senador em trazer recursos para a capital, municípios do interior e o próprio governo estadual, tendo deixado garantidas outras dezenas de milhões de reais para serem investidos no Tocantins, dentro do Orçamento Geral da União.

 

Percebe-se que a movimentação das peças no tabuleiro sucessório vem ficando cada vez mais intensa mas, quando se trata de política e de políticos com pouquíssima ou nenhuma popularidade, não se pode cravar nenhuma sentença.

 

Ainda falta saber, também, como reagirão à essas movimentações as centenas de milhares de eleitores tocantinenses, sendo que, mais de um milhão deles famintos, desempregados, alguns abaixo da linha da pobreza, em relação aos candidatos políticos e ao candidato de perfil mais técnico.

 

E isso é coisa só para 2022.

 

Por hoje é só!

 

 

Posted On Quinta, 07 Outubro 2021 15:37 Escrito por O Paralelo 13

Governo do Estado investe em assistência de qualidade e acesso amplo aos usuários do Sistema Único de Saúde

 

Por Dock Júnior, Aldenes Lima e Laiany Alves

 

 

Com grandes investimentos e boa gestão, o Tocantins celebra 33 anos tendo a saúde como uma das prioridades do Governo de Mauro Carlesse. Após anos sem investimentos, a área passa, neste momento, por transformações para garantir assistência de qualidade e o acesso amplo para toda a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). O Estado conta agora com espaços novos e bem equipados e se prepara para a entrega de dois grandes hospitais - em Gurupi e Augustinópolis, além do planejamento e da execução dos hospitais de Araguaína, materno-infantil de Palmas e maternidade estadual de Augustinópolis.

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem promovido ações, investimentos e mudanças que alavancaram o cenário estadual. “Atualmente, o Tocantins acolhe sua população dentro do Estado, já vivemos cenários tristes quando nossos pacientes precisavam ir para fora na intenção de buscar atendimento. Isso aconteceu com a radioterapia, as cirurgias cardíacas e outros serviços que não eram ofertados aqui. Hoje, vivemos um novo momento, o Tocantins passou a ser referência para outros estados, conseguimos, mesmo em meio à pandemia da covid-19, atender nossa população. Isso é planejamento e organização dos serviços”, ressaltou o titular da SES, Edgar Tollini.

 

Obras do Hospital de Gurupi estão em ritmo acelerado - Esequias Araújo/Governo do Tocantins

 

Dentre os destaques mencionados pelo gestor da SES está a ampliação da oferta de cirurgias cardíacas neonatais e pediátricas pelo SUS. Em funcionamento desde setembro de 2019, o serviço de cirurgias cardíacas pediátricas do Tocantins já salvou mais de uma centena de crianças que necessitavam de procedimentos de urgência ou eletivos. Os ganhos também perpassam pela economicidade de recursos financeiros – de R$ 187 mil para R$ 63 mil por procedimento - e a redução da mortalidade de 20,51% para 6% dos pacientes atendidos. De 2019 a 2021, já foram 155 procedimentos, sendo 96 cirurgias cardíacas pediátricas abertas e 59 cateterismos - de diagnóstico ou resolutivo.

 

Leitos

 

O Estado também ampliou a oferta de leitos. Na região norte, foram 10 leitos de UTI pediátrica, no Hospital Municipal Eduardo Medrado (HMEM), em Araguaína, com valor mensal de R$ 250 mil, provenientes do Teto Financeiro da Gestão Estadual (Teto MAC) para o Teto Financeiro da Gestão Municipal de Araguaína, os quais atendem principalmente os pacientes cardíacos. O Hospital Regional de Porto Nacional (HRPN) e o Hospital de Regional de Augustinópolis também receberam 10 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), inicialmente para pacientes com covid-19, que serão transformados em leitos convencionais, após a redução dos casos da doença.

 

Outras ações relevantes foram executadas pelo Governo do Tocantins, como a ampliação do centro cirúrgico do HGP - Josy Karla/Governo do Tocantins

 

O Governo do Tocantins também instalou, em 2020, no Hospital Geral de Gurupi (HGG), 25 leitos clínicos, que foram transformados em leitos de UTI e seguem atendendo a população da região sul. A cidade de Gurupi passou a contar com 70 leitos (covid-19), dos quais 40 são Unidades de Tratamento Intensivo.

 

Oncologia

 

Ainda em Araguaína, demandas, que há anos aguardavam para serem resolvidas, foram sanadas, como a retomada da radioterapia paralisada há mais de 5 anos. A estrutura atual do serviço tem capacidade para atender até 80 pacientes por dia.

 

Além disso, houve a reestruturação do atendimento oncológico no Hospital Geral de Palmas (HGP), por meio da Unidade de Assistência de Alta complexidade em Oncologia (Unacon), assistindo pacientes nas áreas de oncologia clínica, onco-hematologia e cuidados paliativos.

 

Vacinação

 

O Tocantins possui 31,85% da população com ciclo vacinal completo - que recebeu duas doses ou dose única de vacina contra a covid-19, dados até 30 de setembro. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Estado possui apenas 3% de segunda dose atrasada e apenas 1,68% de taxa de letalidade, índice entre os quatro menores do Brasil. Os números são resultados do esforço da Gestão, por meio de diversas estratégias como a ampliação da distribuição de vacinas com caminhões refrigerados.

 

Avanços

 

Outras ações relevantes foram executadas pelo Governo do Tocantins, como a ampliação do centro cirúrgico do HGP, de seis para 16, com 12 em pleno funcionamento; a regularização da falta de medicamentos, mesmo durante a pandemia; a retomada das cirurgias neurológicas e o começo da embolização por neuronavegação (processo minimamente invasivo).

 

hemodinâmicas no HGP, com 10 mil procedimentos nos últimos dois anos; aquisição do segundo equipamento de hemodinâmica com prazo de 90 dias para instalação; implantação da teleradiologia e implantação dos serviços de radiologia e tomografia computadorizada no Hospital Regional de Araguaína (HRA), com laudos que saem em 20 minutos.

 

Retomada em junho deste ano, a obra da maternidade estadual ligada ao Hospital Regional de Augustinópolis está a todo vapor e tem previsão para ser entregue em março de 2022. Serão 3.105,28 m² de área construída, com salas, alas, leitos e espaços necessários ao bom atendimento das usuárias do SUS, da região do Bico do Papagaio, extremo norte do Tocantins.

 

Infantil

 

O Governo do Tocantins também entregou a nova estrutura do Hospital Infantil de Palmas, que passou a fazer parte do HGP, mas com acesso e funcionamento independentes. A ala conta com estrutura moderna, ampla, climatizada, iluminação adequada; e contará com 48 leitos de internação geral; 20 leitos de UTI; um leito de estabilização; três leitos na sala vermelha; cinco na sala amarela; um de isolamento e 16 de observação. O valor investido, por meio dos Termos de Cooperação Institucional firmados entre o Governo do Tocantins e o Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos de Palmas (Itpac), foi de R$ 6.597.351, gerando uma economia mensal de R$ 70 mil com o aluguel do antigo prédio.

  

 

Posted On Segunda, 04 Outubro 2021 16:08 Escrito por O Paralelo 13
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