O ato de entrega de 500 moradias populares Jardim Vitória II, na região Sul da Capital, pela gestão da prefeita Cinthia Ribeiro, com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do senador Eduardo Gomes, líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, do Governador Mauro Carlesse dos deputados federais Dorinha Seabra e Carlos Gaguim,  da deputada estadual Vanda Paiva, do superintendente da Caixa Econômica, Valter Luiz Siqueira, e do secretário municipal de Habitação, Fábio Frantz, vereadores e secretários, mostrou o prestígio e a popularidade da atual gestão da Capital.

 

Por Edson Rodrigues

 

Muito satisfeita e descontraída, Cinthia Ribeiro fez um discurso de harmonia e sensibilidade, agradecendo o apoio do senador Eduardo Gomes, responsável pela liberação de recursos federais para aquela e muitas outras obras de interesse da população, em Palmas, à presença do ministro Rogério Marinho, do superintendente da Caixa Econômica e, falando para uma plateia de quase quatro mil pessoas, disse que tudo o que vem realizando é em nome da população palmense, graças ao apoio dos governos federal e estadual, e que onde tiver possibilidade, Palmas vai estar presente em busca de mais e mais recursos para beneficiar sua população.

 

 

“Hoje entregamos aqui 500 sonhos, a 500 famílias palmenses. Em apenas três anos e meio já entregamos 2.872 casas”, destacou a prefeita Cinthia Ribeiro.

 

MAURO CARLESSE

 

Já o governador Mauro Carlesse fez um discurso na linguagem do povo, falando de forma didática sobre a importância de ter o senador Eduardo Gomes a apoiar o seu governo e o governo dos 139 municípios do Tocantins, não esquecendo, também, do papel dos deputados federais Carlos Gaguim e Dorinha Seabra, salientando que Dorinha é uma parlamentar “atuante e competente” e que só quem ganha com isso é o próprio Estado do Tocantins.

 

Ministro Marinho junto com governador e outras autoridades  entregam chaves de uma casa a uma família contemplada

 

Carlesse aproveitou seu pronunciamento para se dirigir ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho e ao superintendente da Caixa Econômica, Valter Luiz Siqueira, afirmando que o Tocantins está preparado para construir e entregar 10 mil casas populares em vários municípios, inclusive na Capital, lembrando que “temos os terrenos e o dinheiro em caixa, só precisamos de mais uma parceria com o governo federal. Já solicitamos uma audiência com o senhor, em Brasília, onde estaremos acompanhados do senador Eduardo Gomes, dos nossos deputados federais, dos nossos técnicos e do nosso secretário da Fazdenda, Sandro Henrique Armando, para, à sua ordem, darmos início imediato nessas obras”, falou o governador em tom descontraído de desafio.

 

EDUARDO GOMES

 

Já o senador Eduardo Gomes pautou seu discurso na Capital, Palmas, chamando Cinthia Ribeiro de “irmã” e ressaltando seus esforços para trazer o máximo possível de recursos para a sua gestão.

 

Gomes fez questão de ressaltar a boa vontade do governo de Jair Bolsonaro para com o Tocantins e, em especial, com Palmas, com dezenas de obras já realizadas, oriundas de recursos garantidos por emendas impositivas de sua autoria e de outros membros da bancada federal tocantinense, ressaltando o papel da Codevasf e do Programa Calha Norte, que já investiram mais de 600 milhões de reais no Tocantins.

 

Gomes abriu espaço para que o ministro Rogério Marinho também ressaltasse o desprendimento da gestão de Jair Bolsonaro em relação á liberação de recursos para o Tocantins, principalmente liberando a continuidade de milhares de obras que estavam paradas no Tocantins e no Brasil, com mil dias de uma gestão sem corrupção, tendo a família e Deus em primeiro lugar e, aceitando o “desafio”, disse só estar aguardando a visita de Carlesse e de Eduardo Gomes para firmar as parcerias que o Tocantins pleiteia: “se depender do governo federal, essas dez mil casas saem do papel o mais rápido possível”, finalizou.

 

CLIMA DE HARMONIA

 A prefeita Cinthia Ribeiro com abraço fraternal ao senador Eduardo Gomes 

 

As falas do governador Mauro Carlesse dirigidas especificamente à deputada federal Dorinha Seabra, deram um novo tom e uma nova percepção a quem os considerava adversários políticos, onde reconheceu o ótimo desempenho da parlamentar, sua dedicação pelas causas do Tocantins e empenho pela causa do povo tocantinense.

 

O ministro Rogério Marinho, ladeado pela deputada Professora  Dorinha Seabra a prefeita Cinthia entrega as chaves a uma das 500 famílias beneficiadas

 

Em retribuição, Dorinha Seabra também foi no mesmo tom de Carlesse, pregando a “boa vizinhança” e se colocando à disposição do governo do Estado para, juntos buscarem as dez mil casas, e deixou claro que, na sucessão estadual de 2022, os dois poderão estar defendendo uma mesma bandeira de intenções e atuações.

 

 Até breve!!

 

Posted On Quinta, 30 Setembro 2021 07:05 Escrito por O Paralelo 13

Emenda altera data de posse presidencial e incentiva candidaturas de mulheres e negros. Texto promulgado não prevê retorno das coligações

 

Por Elisa Clavery, Luiz Felipe Barbiéri e Gustavo Garcia

 

A PEC tem origem na Câmara, onde foi aprovada no mês passado, com a previsão da volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais. No Senado, o texto foi aprovado na última quarta-feira (22), no entanto, alguns trechos foram rejeitados, entre eles, o retorno das coligações. Foram promulgados pelo Congresso Nacional os pontos aprovados nas duas casas legislativas.

 

A formação de coligações permite a união de partidos — muitas vezes sem a mesma ideologia partidária — em um único bloco para a disputa das eleições proporcionais (deputados e vereadores).

 

O mecanismo favorece os chamados “partidos de aluguel”, que tendem a negociar apoios na base do “toma-lá-dá-cá”. Segundo especialistas, as coligações também possibilitam que candidatos com votação expressiva contribuam para a eleição de integrantes de siglas coligadas que receberam poucos votos.

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse, em entrevista coletiva, nesta terça-feira (28) que o "entendimento do Senado Federal foi um entendimento de que o sistema eleitoral deveria e deve ser aquele que estabelecemos em 2017".

 

"No final das contas, o entendimento do Senado Federal foi um entendimento de que o sistema eleitoral deveria e deve ser aquele que estabelecemos em 2017: o sistema proporcional, sem coligações partidárias, com cláusula de desempenho que façam que os partidos possam funcionar e ter acesso ao fundo partidário, tempo de TV e rádio, desde que cumpram determinadas metas ao longo do tempo. Primeira eleição federal com essa regra é esta de 2022", disse Pacheco.

 

Entre outros pontos, o texto promulgado pelo Congresso estabelece que, a partir das eleições de 2026, a posse do presidente da República passará a ser no dia 5 de janeiro; e a de governadores e vices no dia 6 de janeiro. Atualmente, tanto as posses dos presidentes quanto a dos governadores eleitos ocorrem no primeiro dia do ano seguinte ao do pleito.

 

O texto também insere na Constituição regras para incentivar candidaturas de mulheres e negros, sobre troca de partidos e para a realização de plebiscitos municipais.

Mulheres e negros

Com a promulgação da emenda, a partir das eleições de 2022 os votos dados a candidatas mulheres e negros contarão em dobro para fins de distribuições dos recursos dos fundos partidário e eleitoral. A regra, transitória, valerá até 2030.

 

Segundo a relatora da matéria no Senado, Simone Tebet (MDB-MS), o mecanismo é eficiente para “estimular os partidos a incluírem nas listas de candidatos nomes competitivos de mulheres e de negros”.

 

A medida pode, por exemplo, diminuir a prática de candidaturas "laranjas", usadas em eleições passadas apenas para burlar a lei de cotas femininas.

 

Atualmente, o cálculo da divisão para os partidos leva em consideração a quantidade de votos que as siglas obtiveram na última eleição geral.

No caso do Fundo Partidário:

 

5% são divididos igualitariamente entre os partidos que cumprem a cláusula de desempenho, independentemente da quantidade de votos;

95% divididos na proporção dos votos obtidos na última eleição para a Câmara. É aqui que incidirá a contagem em dobro para mulheres e negros.

Já no Fundo Eleitoral, a divisão se dá da seguinte maneira:

 

2% divididos para todos os partidos com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE);

35% divididos para todos os partidos que tenham eleito pelo menos um representante para a Câmara, na proporção dos votos por eles obtidos - considerando os votos nos candidatos, eleitos ou não eleitos. O “peso 2” para candidatos negros e mulheres incidirá neste percentual;

48% de acordo com o tamanho da bancada na Câmara;

15% de acordo com a bancada no Senado.

 

Outros pontos

 

Sanção a partidos incorporados: o partido que incorpora outras siglas não será responsabilizado pelas punições aplicadas aos órgãos partidários regionais e municipais e aos antigos dirigentes do partido incorporado, inclusive as relativas à prestação de contas.

 

Fidelidade partidária: se o partido concordar com a saída de um deputado ou vereador, o parlamentar não será punido por mudar de sigla. Hoje, vereadores e deputados podem mudar de partido sem perder o mandato em casos específicos, como grave discriminação pessoal, criação de novo partido e mudança ou desvio reiterado do programa partidário, entre outros.

 

Plebiscito municipal: os plebiscitos propostos pelas câmaras dos vereadores serão realizados no mesmo período das eleições municipais. As consultas populares devem ser encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90 dias antes do pleito.

 

Federações partidárias

 

Na esteira de mudanças na legislação eleitoral, o Congresso derrubou na noite desta segunda-feira (27) o veto do presidente Jair Bolsonaro à união de partidos por meio das federações partidárias.

 

Com isso, duas ou mais siglas com afinidade ideológica e programática poderão se unir para atuar de maneira uniforme em todo o país, sem que seja necessário fundir os diretórios.

 

Diferente das coligações, a união de partidos em federações precisa durar por, pelo menos, quatro anos e vale por todo o território nacional. Nas coligações, que são dissolvidas após as eleições, um partido poderia apoiar uma sigla em determinado estado e se contrapor em outro.

 

Posted On Quarta, 29 Setembro 2021 06:15 Escrito por O Paralelo 13

O ministro da Casa Civil sabe que poderia perder poder com o presidente dentro do partido

Por Edoardo Ghirotto

 

Ciro Nogueira tem dito a interlocutores que o seu PP não quer mais filiar Jair Bolsonaro.

Nogueira quer a simbiose com o presidente, mas sem tê-lo como um dos seus. Por duas razões.

 

Primeiro, Nogueira sabe que perderia poder com o presidente dentro do partido. Depois, avalia que, se Bolsonaro derreter, fica difícil abandoná-lo se ele estiver dentro da legenda.

 

(Atualização, às 18h15 de 25 de setembro de 2021: O ministro Ciro Nogueira enviou nota à coluna em que afirma que “o partido favorito para receber a filiação do presidente Bolsonaro é o Progressistas”. A coluna, no entanto, mantém a informação de que o ministro tem dito a interlocutores que o PP não quer mais filiar Bolsonaro).

 

Posted On Domingo, 26 Setembro 2021 08:33 Escrito por O Paralelo 13

O PSDB tocantinense, comandado pela prefeita reeleita de Palmas, Cinthia Ribeiro, recebe neste sábado o governador do estado de São Paulo e primeiro pré-candidato à presidência da República, João Dória.

 

Por Edson Rodrigues

 

Dória terá direito à recepção no aeroporto Lysias Rodrigues, onde estarão Cinthia Ribeiro, o presidente do PSDB Metropolitano, ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas e secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Braga, membros dos Diretórios estadual e municipal de Palmas e de outros municípios tocantinenses.

 

O governador de São Paulo, estado mais rico da Federação, vem à Palmas prestigiar a única mulher prefeita de capital pelo PSDB, com ótimos índices de aprovação junto à população e apresentar aos correligionários tocantinenses seus argumentos para as discussões sobre as prévias nacionais do PSDB, que escolherão quem será o candidato a presidente pela legenda.

 

A visita de Doria a Cinthia Ribeiro e aos membros do PSDB tocantinense é uma demonstração de força da prefeita de Palmas, a quem apoiou de forma irrestrita – inclusive com apoio estrutural – para sua reeleição.

 

A retribuição a esse apoio, por parte de Cinthia  a Dória é justo e coerente, uma vez que, quando precisou, Dória se dispôs a ouvi-la e a aconselhá-la.

 

Cinthia vem se mantendo afastada das redes sociais e até dos bastidores políticos, focando em suas ações administrativas, que conseguiram transformar Palmas em um verdadeiro canteiro de obras, que terá um de seus pontos altos nas próximas semanas, com a entrega de 500 moradias, resgatando um sonho antigo de famílias palmenses.

 

Prefeita Cinthia Ribeiro anuncia a entrega de mais  500 casas populares

 

Outro destaque na gestão de Cinthia foi a utilização de mais de 200 milhões de reais em licitações e outras cifras milionárias no combate à pandemia de Covid-19, sem constar nenhuma mácula em sua conduta, sem dar a mínima chance para que nem os seus mais ferrenhos adversários fizessem uma única insinuação a respeito da sua gestão de recursos públicos.

 

Cinthia Ribeiro e sua equipe de secretários, em especial Carlos Braga, Rogério Ramos e Antônio Trabulsi Sobrinho, tem conseguido fazer a economia aquecer em meio à pandemia, mantendo a arrecadação equilibrada e realizando obras somente quando os recursos estão totalmente à disposição, sem deixar de realiza ações sociais importantes para manter a população em segurança em todos os aspectos.

 

O secretário de Finanças, Rogério Ramos, tem sido o grande arquiteto da estabilidade financeira de Palmas, priorizando a manutenção das obrigações em dia, como pagamento da folha salarial, de fornecedores, de prestadores de serviço, garantindo os recursos da Saúde e da Educação e orientando sobre o quanto pode ser investido em obras. Outro secretário que tem se destacado é Thiago de Paulo Marconi. Marconi que era secretário de Planejamento e Desenvolvimento Humano, mostrou tamanha competência na condução da Pasta que foi efetivado na secretaria da Saúde.

 

CANDIDATURA DE JOAO DORIA PELO PSDB NACIONAL

 

Eleito com mais de 10,9 milhões de votos como governador do Estado de São Paulo, Dória filiou-se ao PSDB em 2001, mas só disputou sua primeira eleição em 2016, quando se tornou o primeiro prefeito de São Paulo eleito no primeiro turno, com mais de 53% dos votos.

 

Seu ingresso na política teve como principal motivação usar sua larga experiência na iniciativa privada para modernizar e enxugar a máquina pública, gerenciando os recursos da melhor maneira possível para melhorar a vida da população carente.

 

Começou sua atuação pública como secretário de Turismo de São Paulo e presidente da Paulistur (1983–86) no governo Mário Covas, e presidente da Embratur (1986-88) durante a presidência de José Sarney, ambas empresas estatais da área do turismo. Não teria outro cargo público até se tornar prefeito de São Paulo, trinta anos mais tarde.

 

Governador se São Paulo João Dória 

 

Dória chegou a flertar apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro, mas, ante o desempenho instável, distanciou-se do governo federal e começou a gestar sua própria pré-candidatura à presidência da República.

 

Durante todo o ano de 2020, Dória trabalhou em parceria com o Instituto Butantã para chegar a uma vacina eficaz contra o Covid-19. Em parceria com a Sinovac, o Instituto Butantã elaborou a CoronaVac, foi a primeira instituição a produzir as vacinas no Brasil.

 

Hoje, Dória é um dos principais antagonistas de Bolsonaro e, declaradamente pré-candidato, coloca-se como a opção para a polarização da disputa entre Bolsonaro e Lula.

 

“Será que teremos um Lula aqui na frente? Será que é essa salvação do Brasil? Ou será o Bolsonaro? Eu digo que não. Precisamos nos apoiar em pilares que possam transformar o Brasil e, para isso, as forças democráticas e de centro precisam estar unidas. Nesse sentido, contem comigo”, declarou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

 

Posted On Sexta, 24 Setembro 2021 05:19 Escrito por O Paralelo 13

 

Goiânia, aos 20 dias do mês de setembro de 2021

 

Por Edson Rodrigues

 

Os deputados federais tomaram uma decisão isolada, sem consulta às bases, que tramitou “a toque de caixa”, quando resolveram mexer nas regras eleitorais e acabar com as coligações proporcionais.  A decisão abrupta contou com a omissão ou conivência dos deputados estaduais.  As Assembleias Legislativas fizeram “ouvidos moucos”, e fingiram não ver o que estava acontecendo, se omitindo em intervir em favor dos próprios companheiros de partido.

 

O resultado foi que bons vereadores, atuantes e engajados á causa popular deixaram de se reeleger por conta dessa decisão, pois, pegos de surpresa, não tiveram tempo para acelerar os trabalhos e atingir a quantidade de votos necessários para a reeleição, bem maior que o que seria necessário com as coligações.

 

Agora, serão os próprios deputados federais e estaduais que enfrentarão problema similar.  Sem as coligações proporcionais, serão eles que terão que fazer o “milagre da multiplicação dos votos”, caso queiram se reeleger.

 

E desta vez, sem poder contar com os vereadores que prejudicaram com sua ação intempestiva, pois a maioria dos deputados estaduais e federais faziam campanhas tendo vereadores como principais cabos eleitorais.

 

NÃO PASSARÃO!

 

Nesta última semana, após várias reuniões entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e líderes de bancada, ficou claro que os “jabutis” inseridos na Reforma Política durante a tramitação na Câmara Federal jamais encontrarão abrigo na Câmara Alta, como é chamado o Senado, e a volta das coligações proporcionais é um desses “jabutis”.

 

II - FUSÃO ENTRE DEM E PSL

Qualquer afirmação, no momento, sobre quem ficará como comando estadual da nova sigla partidária que resultará da fusão entre o DEM e o PSL não passará de mero chute.

 

Tanto a deputada federal Dorinha Seabra quanto o governador Mauro Carlesse têm força e apoio suficientes – em Brasília e no Tocantins – para que sejam os “ungidos”.  Resta saber quem saberá articular e mexer melhor as peças que dispõem no tabuleiro político.

 

Com mais de 16 anos de vida parlamentar, Dorinha Seabra construiu um ótimo conceito para si, tendo a área da Educação como sua bandeira de atuação.  Ela é reconhecida como autoridade sobre Educação no Congresso Nacional, e foi relatora do Projeto de Lei que regulamentou o Fundeb - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

 

Mas o cerne da questão sobre o comando da nova sigla no Tocantins passa, também, pela representatividade dos partidos.  Atualmente, o PSL tem a maior bancada na Câmara Federal (51 contra 23 do DEM), detendo o maior tempo no Horário Gratuito de Rádio e TV e a maior fatia do Fundo de Campanha para a eleição de 2022.

 

Mauro Carlesse é o único governador filiado ao PSL e, por isso, tem um destaque especial na sigla.  Tanto o Palácio Araguaia como os membros do DEM estão apreensivos em relação a escolha do presidente estadual da nova sigla, prevendo um desembarque em massa dos membros de um dos partidos caso o líder do outro assuma o comando.

 

Uma união total, um alinhamento de discurso e bandeiras seria uma enorme surpresa, dadas as controvérsias notadas já nesse processo de pré-fusão.  Tudo indica que há muitas novidades por vir.

 

MAURO CARLESSE: CHANCES ZERO DE NOVA CANDIDATURA AO GOVERNO DO ESTADO

Em conversas com dois especialistas em direito eleitoral, com atuação junto ao TSE há mais de 20 anos, foi-nos revelado que as chances do governador Mauro Carlesse se candidatar a uma reeleição, desconsiderando o mandato tampão, são um “zero absoluto”.

 

Segundo os juristas, não há sustentação legal para a alegação.  Eles citaram o caso de um prefeito que conseguiu liminar em um caso semelhante, mas não há jurisprudência fundamentada.  Tanto que no caso citado do prefeito, o TER já derrubou a liminar e aguarda apenas o processo ser levada o Pleno para empossar o segundo colocado na eleição do município.

 

O Palácio Araguaia insistir na tese de um novo mandato de governador para Mauro Carlesse, portanto ou é acreditar muito em si próprio ou subestimar a inteligência dos seus aliados.

 

Dessa forma, cabe ao governador Mauro Carlesse definir quem serão seus candidatos a governador e a vice, e definir sobre sua candidatura ou não em 2022.

 

Ressaltamos que, a partir do próximo dia três de outubro, as regras para as eleições de 2022 já estarão em vigor.

 

III - KÁTIA ABREU, IRAJÁ ABREU, EDSON TABOCÃO, RONALDO DIMAS E LAUREZ MOREIRA, JUNTOS NO PRÓXIMO DIA 25 DE SETEMBRO

Os ex-prefeitos de Gurupi, Laurez Moreira, e de Araguaína, Ronaldo Dimas, estarão reunidos com os senadores Kátia e Irajá Abreu e com o empresário Edson Tabocão, (foto) como convidados ilustres, no próximo dia 25, no ginásio de esportes da cidade de Ananás, com prefeitos, vereadores, empresários, líderes políticos e presidentes de vários partidos das cidades da Região do Bico do Papagaio.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 já detectou uma ótima aceitação do nome de Edson Tabocão em seu ingresso na vida política.  Tabocão é um empresário conceituado na região Norte do Estado e seu nome vem sendo solicitado por vários líderes políticos para que faça parte de alguma composição para a sucessão estadual, que assuma a bandeira da região, seja no Senado ou no próprio governo do Estado.

 

O grupo formado pelos políticos que estará presente ao encontro em Ananás está discutindo as demandas do Norte do Estado e têm como trunfo a presença de Edson Tabocão entre seus membros.

 

Ronaldo Dimas, convidado para o evento está fazendo, semanalmente, dezenas de reuniões em várias regiões do Estado em busca de agregar forças em torno da sua candidatura ao governo do Tocantins e, ao que parece, não deve comparecer ao encontro, aconselhado por seus conselheiros políticos, pois o foco da reunião estará totalmente em Edson Tabocão.

 

Dimas esteve, também, em Brasília, aonde teve uma longa e agradável reunião com o senador Eduardo Gomes, do qual saiu satisfeito com o que ouviu e mais distante, politicamente, do clã dos Abreu.

Dimas segue fazendo o “dever de casa” em busca da realização de seu sonho pessoal de, um dia, ser o governador do Tocantins.

 

IV - PAULO MOURÃO COM O PÉ NA ESTRADA

 

O experiente político e empresário de sucesso, Paulo sardinha Mourão, com vários mandatos na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do Tocantins, além da prefeitura de Porto Nacional, de onde saiu com ótimos índices de popularidade, está com os dois pés na estrada, tentando viabilizar sua candidatura ao governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores – PT.

 

Já são vários os municípios visitados por Mourão, explanando suas principais metas caso seja eleito.  Mourão tem o apoio incondicional do ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas para a presidência da República em 2022, e já conversaram sobre a candidatura de Mourão no Tocantins.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13, inclusive, teve informações de que Lula vira, pessoalmente, ao Tocantins onde pretende se encontrara com líderes das várias vertentes do PT e dos demais partidos de esquerda.

 

V – VICE-GOVERNADOR WANDERLEI BARBOSA NO PDT

O vice-governador, Wanderlei Barbosa, é sabedor do seu papel nos destinos políticos da capital, palmas e de outros municípios onde tem influência política.  Sua filiação ao PDT criou um clima de que Barbosa já tem definido um planejamento político para as eleições de 2022.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 recebeu informações reservadas de que o relacionamento político  e pessoal entre Wanderlei e o governador Mauro Carlesse está tranquilo e que há grandes possibilidades de os dois frequentarem o mesmo palanque em 2022.

 

Informações também dão conta de que Wanderlei Barbosa deve ser candidato a deputado federal pelo PDT, dando um novo impulso em sua carreira política.

 

VI - CANDIDATURA DE MAURO CARLESSE A SENADOR

Mauro Carlesse não tem mais muitas opções para manter seu promissor futuro político.  A hipótese de se candidatar ao mandato de governador já está descartado pela falta de jurisprudência.

 

A sua decisão sobre ser candidato ou não ao Senado já está tomada, mas é guardada a sete chaves. Carlesse precisa dar segurança política a seus companheiros e correligionários, principalmente na Assembleia Legislativa, aonde a maioria dos deputados faz parte da sua base de apoio, o que lhe proporcionou uma governabilidade tranquila.  Carlesse precisa retribuir, politicamente, àqueles que pretendem disputar mandatos eletivos em 2022.

 

Os demais grupos políticos já estão devidamente organizados.  Com a definição das regras eleitorais, a partir do dia três de outubro devem começar a entra em campo e a realizar os primeiros movimentos para a formação das chapas, das coligações majoritárias e das chapas proporcionais.

 

As próximas duas semanas serão decisivas para que todos finalmente saibam quem estará com quem em 2022.

 

VII - SENADOR EDUARDO GOMES, MARCELO MIRANDA E O MDB

No MDB, por enquanto, qualquer informação sobre candidatura ao governo do Estado e ao Senado é tratada em banho Maria.  Sem pressa nem afobação.

 

Marcelo Miranda vem fazendo um giro pelo Estado, ouvindo companheiros de MDB e de outros partidos, enquanto o senador Eduardo Gomes concentra esforços em assegurar o máximo possível de recursos federais para os 139 municípios tocantinenses, incluindo, claro, a Capital, assim como para o Estado do Tocantins.

 

As conversações políticas sobre a sucessão estadual em 2022 ocorrem de forma reservada, com consultas aos companheiros e seguidores políticos, com uma decisão já informada e encaminhada para ser tomada apenas no ano que vem, já com as regras eleitorais definidas.

 

Eduardo Gomes estará novamente no Tocantins nesta semana que se inicia, com uma vasta agenda de eventos e serviços, com boas notícias para o povo tocantinense.

 

VIII – BOLSONARO NO PALANQUE

Apesar de três candidaturas a presidência da República já estarem definidas – Bolsonaro, Ciro Gomes e Lula – as classes empresarial e do agronegócio, juntamente com um forte grupo político formado por senadores, deputados federais, governadores e pela elite econômica que “abastece” o PIB brasileiro, desejam o surgimento de uma outra via política além dos três nomes já colocados no páreo.

 

No Tocantins, apenas Paulo Mourão, do PT, já definiu seu palanque, que contará, obviamente, com Lula, pensando no marketing político que isso lhe proporcionará.  Fora Mourão, os demais pré-candidatos tocantinenses ao governo esperam contar com a presença de Jair Bolsonaro em seus palanques, pois, no Estado, Bolsonaro ainda é líder em popularidade.

 

Resta saber por qual candidato Bolsonaro colocará seu patrimônio político e a máquina federal para trabalhar a favor, um item importantíssimo para uma eleição sem coligações proporcionais, em que qualquer ajuda para os candidatos a deputado federal e estadual será de muito boa valia.

 

Isso porque, nenhum dos grupos, exceto o do Palácio Araguaia tem cacife eleitoral ou financeiro para contar com equipes profissionais de marketing e de assessoria jurídica, muito menos bandeiras políticas definidas para defender.

 

A única interrogação quanto ao apoio de Bolsonaro ao candidato governista é se caso o senador Eduardo Gomes aceitar o chamamento de dezenas de prefeitos, vereadores, líderes classistas empresariais e do agronegócio, que colocam seu nome como o preferido por eles para a disputa pelo governo do Estado.  Líder de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, certamente, se Gomes aceitar os diversos convites, será nesse palanque que estará todo o apoio do Palácio do Planalto.

 

Vale lembrar que a população tocantinense tem milhares de desempregados, que esperam ouvir propostas de governo realizáveis e que venham ao encontro de suas demandas, gerando postos de trabalho e renda.

 

Muitos “donos de partidos” e chefetes políticos não terão chances nas eleições ou reeleições.  Muitos dos deputados federais terão que fazer uma autocrítica e se contentar com campanhas para deputado estadual.

 

Este alerta aos desavisados termina afirmando que não basta ser líder de partido, ter um candidato a governador ou a senador forte, sem um grupo político a lhe dar sustentação, com chapas fortes para deputado estadual e federal.  Sem infraestrutura partidária, ou seja, dinheiro em caixa, a derrota é 100% garantida.

 

Como diz o ditado popular, “galinha que acompanha pato, morre afogada”.

 

Fica a dica!

 

Posted On Segunda, 20 Setembro 2021 07:19 Escrito por O Paralelo 13
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