Pouco mais de uma semana após inaugurar um novo modelo de articulação política que se prometia azeitado, o presidente Lula (PT) viu cair nesta semana uma tempestade sobre o governo, o que incluiu devolução pelo Congresso de parte de MP (medida provisória) e derrapada em uma medida, o leilão do arroz, cuja expectativa era a de que trouxesse louros ao Palácio do Planalto.
PR RENATO MACHADO, CATIA SEABRA, BRUNO BOGHOSSIAN, RANIER BRAGON, VICTORIA AZEVEDO E THAÍSA OLIVEIRA
A desarticulação entre ministros e auxiliares de Lula também continuava como antes, com alguns defendendo posição considerada equivocada por outros.
A insatisfação de deputados e senadores chegou a um ministro, Fernando Haddad (Fazenda), até então poupado do arsenal de críticas dirigido à equipe de Lula.
Em suma, é atribuída a ele uma atitude primária na política, discrepante da que vinha adotando até então, a de enviar ao Congresso uma medida sem antes negociar seus pontos com os principais cardeais de Câmara e Senado.
Até os mais fieis aliados do governo têm reclamado do sucessivo envio de propostas da Fazenda sem prévio debate, sempre com a justificativa de serem fundamentais para a saúde da economia.
O dia nublado do governo começou com o anúncio da anulação do leilão de importação de arroz feito neste mês, após indícios de falta de capacidade técnica e irregularidades.
O preço do arroz e o suposto efeito na popularidade do presidente eram motivo de apreensão no governo mesmo antes da tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul.
Além de sofrer críticas de produtores, agora o governo vê novamente atrasar a promessa de colocar na prateleira dos supermercados arroz a R$ 4 o quilo.
A decisão de anular o leilão e a demissão do secretário de Política Agrícola, Neri Geller, foi chancelada por Lula durante uma reunião no Palácio do Planalto.
Apesar de o governo sinalizar com a saída de que havia um responsável pelo fracasso da medida, o presidente cobrou bastante também de Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).
Mais tarde, Geller desmentiu o governo afirmando que era contra o leilão e que não pediu demissão, mas foi demitido.
Além do caso do arroz, a insatisfação de Lula com sua equipe já havia sido manifestada no dia anterior, justamente na reunião das segundas-feiras que desde a semana passada ele tem feito com seus articuladores políticos, principal medida do novo modelo anunciado.
De acordo com relatos feitos por quatro participantes, ele reclamou de erros na tentativa de criar uma medida para compensar a desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios.
Para ele, sua equipe deveria ter negociado uma fonte de receitas no momento em que firmou um acordo para manter a desoneração, ocasião em que teria mais força para fazer valer sua posição.
A edição de uma MP que restringiu o uso de crédito presumido de PIS/Cofins provocou uma reação negativa do setor produtivo e terminou com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciando a devolução de parte da medida.
Integrantes do Palácio do Planalto reclamam, porém, que o governo não teve tempo para reagir e buscar uma solução para evitar que isso acontecesse.
Durante encontro na tarde de segunda-feira (10), Pacheco teria levado a insatisfação com a proposta e colocado na mesa a hipótese da devolução caso o governo não apresentasse uma alternativa. Lula então teria pedido 24 horas.
O governo federal ainda insistia que poderia trabalhar na articulação, para esclarecer alguns pontos da proposta e diminuir a rejeição.
O Palácio do Planalto, porém, se viu atropelado pelo presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban. Lula e o dirigente se reuniram no Palácio do Planalto na manhã desta terça. Segundo auxiliares palacianos, o mandatário teria dito que iria retirar a medida provisória caso sua equipe não conseguisse avançar com uma proposta alternativa.
Ao deixar o encontro, no entanto, Alban declarou que Lula havia assegurado que a MP seria retirada. O Palácio do Planalto não o desmentiu e as declarações do representante da CNI acabaram por acelerar o processo, impedindo qualquer reviravolta.
No Senado, o próprio líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), se juntou aos críticos da MP do governo afirmando que Lula "não estava confortável" e que a decisão de Pacheco tinha "o aplauso do presidente da República".
"É melhor um final trágico do que uma tragédia sem fim. Nós estávamos vivendo uma tragédia que pareceria sem fim", disse.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), foi em linha diversa, crítica ao Congresso. Disse que os parlamentares têm que estar disponíveis para encontrar fonte de compensação e, sobre as declarações de Wagner, que Lula sabia da MP e poderia estar desconfortável com a crise, não com a medida.
Até um discurso que parecia unificado no governo novamente foi alvo de controvérsias internas.
A promessa de se esquivar de qualquer embate em torno da chamada "agenda de costumes" da maioria conservadora no Congresso novamente foi colocada à prova.
Membros do governo e do PT divergem sobre a análise da PEC (proposta de emenda à Constituição) das Drogas, prevista para ser votada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara nesta quarta-feira (12).
A proposta coloca na Constituição a criminalização do porte e posse de drogas. Ela foi apresentada por Pacheco e aprovada por ampla maioria em abril pelos senadores, numa reação ao julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que pode descriminalizar a maconha para uso pessoal.
De um lado, governistas afirmam que o Executivo deve empreender esforços para aprovar matérias da pauta econômica, que são prioritárias para o governo, e não se desgastar com a pauta de costumes, como é o caso dessa PEC.
De outro, o PT deverá se posicionar contra o texto. "Essa PEC só amplia o encarceramento no Brasil e é péssima para a política de segurança pública. Vamos orientar contrariamente à matéria", disse à Folha o líder da legenda na Casa, deputado Odair Cunha (PT-MG).
O governo enfrenta um problema crônico de instabilidade de sua base no Congresso, apesar de ter distribuído 11 ministérios para União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos. A esquerda é minoritária na Câmara e no Senado.
Um exemplo disso foi a série de derrotas sofridas no dia 28, quando o Congresso derrubou vetos de Lula, entre eles o que havia mantido as saídas temporárias de presos.
Agora, um novo embate se avizinha. Petistas e integrantes de partidos de centro-esquerda já avisaram aos articuladores do governo que vão protestar caso a Fazenda apresente proposta para redução dos pisos para saúde e educação.
Alegam que qualquer medida nesse sentido estaria em dissonância com as promessas de campanha de Lula e os acordos firmados no debate do arcabouço fiscal.
O evento reuniu gestoras de políticas para as mulheres de governos estaduais, distrital e municipais, totalizando cerca de 300 participantes
Por Lorena Lira
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (SecMulher), participou do 2° Fórum Nacional de Gestoras de Políticas para as Mulheres, realizado no Museu Nacional da República, em Brasília. O evento reuniu gestoras de políticas para as mulheres de governos estaduais, distrital e municipais, totalizando cerca de 300 participantes. Essa iniciativa não apenas promoveu o intercâmbio de ideias e informações, mas também contribuiu diretamente para o aprimoramento da gestão de políticas públicas voltadas para as mulheres.
O evento, promovido pelo Ministério das Mulheres (MM), ocorreu nos dias 11 e 12 de junho e discutiu temas relacionados ao fortalecimento da gestão das políticas públicas, intercâmbio de experiências, participação das mulheres nos espaços de poder e decisão, e as estratégias de integração e articulação das políticas para mulheres.
A participação do Governo do Tocantins neste fórum foi fundamental para ampliarmos nossa visão sobre como podemos integrar e articular melhor as políticas para mulheres em nosso estado, ” enfatizou a Secretária de Estado da Mulher, Berenice Barbosa.
“Este evento foi de suma importância, pois nos proporcionou uma plataforma essencial para o fortalecimento da gestão das políticas públicas voltadas para as mulheres. Pudemos trocar experiências valiosas, aprender com as boas práticas implementadas em outros estados e, principalmente, discutir estratégias que promovam a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão. A participação do Governo do Tocantins neste fórum foi fundamental para ampliarmos nossa visão sobre como podemos integrar e articular melhor as políticas para mulheres em nosso estado, ” enfatizou a Secretária de Estado da Mulher, Berenice Barbosa.
Durante a abertura, foi lançada a campanha Mais Mulheres no Poder, Mais Democracia. Além de apresentar dados e informações sobre a sub-representatividade das mulheres na política, os materiais da campanha divulgam canais de denúncia e orientações, como o Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher.
No primeiro dia do Fórum, das 14h às 16h30, uma mesa-redonda abordou o tema Ampliando a Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão. Já na quarta-feira, 12, os participantes discutiram O Impacto do Orçamento nas Políticas Públicas para as Mulheres e compartilharam boas práticas de políticas para as mulheres nos estados.
A mesa de abertura contou com a presença da ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves; da ministra Sônia Guajajara; da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (MMA); e da ministra substituta do Turismo (Mtur), Ana Clara Lopes. Também estiveram presentes a governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra; a vice-presidente do Banco do Brasil, Ana Cristina Rosa Garcia; e a senadora do DF, Leila Barros.
Cerca de 250 policiais e fiscais vão trabalhar em conjunto para garantir o bom andamento dos eventos
Por Anne Karianny
Representantes das forças de segurança do município de Porto Nacional se reuniram em Palmas, nesta terça-feira, 11, com o Secretário Estadual do Turismo, Hercy Filho, para discutir e preparar esquema de segurança durante a inauguração da Ponte de Porto Nacional e também para a temporada de praia 2024.
O superintendente de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil, Marcílio Parente, reforça que as parcerias fortalecem a segurança ao longo das ações e que a colaboração da população é essencial para que não haja ocorrências.
Ainda de acordo com o secretário, cerca de 250 pessoas, entre policiais militares, bombeiros, Guarda Municipal e fiscais de diversos órgãos, vão trabalhar em conjunto para garantir o bom andamento das ações.
A inauguração da ponte de Porto Nacional acontece nesta sexta-feira, 14, a partir das 17h, com os shows da cantora Manu Bahtidão e da Banda Forró Sacode.
Incluiu 45 itens em 06 supermercados e 04 atacados da cidade
por: Kamilla Nunes
O Procon Tocantins realizou uma pesquisa de preços com o objetivo de identificar a variação nos valores dos itens da cesta básica em diferentes estabelecimentos comerciais de Palmas. A pesquisa, conduzida nesta quarta-feira (13), incluiu 45 itens em 06 supermercados e 04 atacados da cidade. Os resultados mostraram uma variação de preços de até 178,44%, abrangendo produtos de alimentação, hortifrutigranjeiros, higiene e limpeza.
A pesquisa tem como objetivo informar os consumidores sobre as variações nos valores dos itens da cesta básica em diferentes estabelecimentos comerciais de Palmas.
O Procon Tocantins ressalta que a pesquisa não leva em consideração a marca dos produtos, apenas o menor preço encontrado nas prateleiras. “Orientamos os consumidores a pesquisarem os preços antes de realizar suas compras, pois essa diferença de um estabelecimento para outro pode ser significativa”, explica o superintendente do Procon Tocantins, Rafael Parente.
Pesquisa:
O produto com a maior variação encontrado, foi o extrato de tomate de 340g, que chegou a variar de R$ 2,69 a R$ 7,49, uma diferença de 178,44%. O biscoito de maisena de 400g também apresentou uma variação, de 150,50%, com preços entre R$ 2,99 e R$ 7,49.
Já nos produtos de higiene e limpeza, a maior variação ficou para o papel higiênico com 4 unidades, que teve uma variação de 150,42%, sendo vendido entre R$ 3,59 e R$ 8,99. Entre os hortifrútis, o tomate foi o item com a maior variação, de 75,09%, com preços entre R$ 7,99 e R$ 13,99 o quilo.
No caso do arroz, um dos alimentos mais consumidos, a variação encontrada foi de 20,01% no pacote de 5kg do tipo 1, com preços entre R$ 24,99 e R$ 29,99.
Para consultar a pesquisa completa, acesse o link.
“Recomendamos que os consumidores comparem os preços e denuncie qualquer irregularidade que encontrarem, pois, nosso objetivo é garantir um mercado justo e equilibrado para todos”, explica o diretor de fiscalização do Procon Tocantins, Magno Silva.
Denuncie
Os consumidores podem denunciar por meio do WhatsApp (63) 99216-6840 ou pelo Disque 151.
Os ventos que solidificaram os pilares da democracia brasileira, também sopram, com suavidade e propriedade, que "o tempo é o senhor da razão", isso para sinalizar a indispensável necessidade da paciência e da perseverança como princípios para os homens públicos do Tocantins, no registro dos seus feitos em desfavor da desesperança
Por Edivaldo Rodrigues
Isso posto, a jovem trajetória política do Tocantins registra essa postura na atuação de alguns poucos dos seus líderes. Esses, despidos do personalismo e da soberba, enxergam o povo tocantinense como uma sociedade a caminho da cidadania plena, mas que diuturnamente ainda deve ser amparada e abraçada nas suas demandas.
É assim que se portam o governador Wanderlei Barbosa e o senador Eduardo Gomes, que praticam a política da civilidade e da hurbanidade, elegendo sempre o embate no campo das ideias, além de exercitar a paciência e a busca cotidiana da convivência harmoniosa entre eles, distencionando, sempre, seus pensamentos antagônicos à suas iniciativas políticas.
Wanderlei Barbosa e Eduardo Gomes trilharam caminhos distintos nas eleições de 2022, e nem por isso exercem, no presente, embates ideológicos partidários, pois unidos por uma causa, pensam, movimentam e atuam em favor do Tocantins, dos tocantinenses e de um futuro mais igualitário para todos.
O governador Wanderlei Barbosa, que os mais entusiasmados o intitulam de "curraleiro", por sua nascença em terras tocantinas, vem transformando o Estado, implementando ações transformativas, que diariamente impactam positivamente todas áreas de vivência da coletividade tocantinense, principalmente as que movimentam a economia, a saúde, a educação, a cultura, a segurança pública o turismo e principalmente o social, em todos os seus níveis.
Por sua vez, o senador Eduardo Gomes, que desde muito jovem, ao adentrar o mundo político, foi untado e benzido pelos versos da bem-quererencia do lendário poeta José Gomes, seu pai e conselheiro. Por isso, e muito mais, tem uma trajetória fraternal, fazendo dos seus abraços o lugar mais sincero e agradável do Tocantins. É do seu gabinete, no Senado Federal, que saem as autorizações para a liberação do maior volume de recursos para agilizar o desenvolvimento do Tocantins, benefícios que ele faz questão levar a todos os municípios tocantinenses, independente da cor partidária do seu gestor.
Áudio
Recentemente o governador Wanderlei Barbosa se manifestou, em um histórico pronunciamento, expressando seu respeito e admiração pelo senador Eduardo Gomes: "Votei nele para presidente da Câmara, votei nele para deputado federal e para senador, duas vezes, e vou votar de novo. Pode contar comigo". E disse em ainda: "Senador, pode ter a certeza de uma coisa: eu você, o Gaguim, a Dorinha e o Vicentinho, vamos fazer um grupo consistente, um grupo que possa dar para nós não apenas resultados políticos, mas resultados para o nosso estado, para que o nosso estado cresça. As vezes as pessoas perguntam: Wanderlei, você vai ser candidato a senador? Eu não tenho nem um sonho pra mim! Agora, o sonho de um estado grande e próspero, que gere emprego, que dê oportunidade a todos, isso eu quero", garantiu, emocionado, o chefe do executivo tocantinense.
Essa postura de gestor público competente, de companheirismo, de respeito político, e acima de tudo de desprendimento do poder constituído, externada por um governante, é pioneira e inovadora no Estado, e vem corrigir rumos de um passado recente, com trajetória administrativa equivocada e danosas relações institucionais que as principais lideranças políticas do Tocantins priorizaram em suas agendas de atuações.
Não está jogada aos ventos a frase filosófica que abriu esse texto, dizendo que "o tempo é senhor da razão". Pois o é. Principalmente quando se redireciona o fazer política no Tocantins, e mostra que seus líderes não usam mais as máscaras da intimidação, não se valem mais das fantasias de "donos do estado", de "senhores do poder".
Agora, o exercício é fortalecer os princípios da democracia, o sentimento de união, de fraternidade em prol de um Tocantins mais justo e igualitário. É assim que pensam e agem Wanderlei Barbosa, Eduardo Gomes e os demais integrantes desse inovador grupo político, que já enxergam o pleito de 2026 como uma possibilidade de continuar impulsionando o Estado em direção a um futuro próspero e ainda mais liberto, sem as amarras do personalismo.
Quem viver, verá!!!