O prefeito Laurez Moreira fecha o ano administrativo com resultados positivos, as contas e compromissos rigorosamente em dia, com o município totalmente amparado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, recursos em caixa, centenas de obras executadas, outras tantas em execução e muitas planejadas para iniciar nos primeiros 60 dias de 2019
Não podemos deixar de esclarecer que Laurez Moreira conduziu muito bem as articulações em Brasília, junto aos membros do Congresso Nacional, conseguindo a liberação de recursos federais por meio de emendas impositivas e convênios, o que contribuiu sobremaneira para seu desempenho, e o colocou entre os três melhores prefeitos da atual gestão.
O grande desafio de Laurez em 2019 será definir para qual partido irá, ao deixar o PSDB – o que é apenas uma questão de tempo –, pois precisa, urgentemente, de uma legenda que o permita alçar voos mais seguros e altaneiros, tentando a candidatura de Oswaldo Stival como seu sucessor e, por que não, a sua própria ao Senado Federal em 2022, uma vez que Gurupi é o terceiro maior colégio eleitoral do Estado, ficando a viabilidade de sua candidatura dependendo apenas do seu já conhecido poder de articulação.
Caso Laurez consiga convencer Stival a ser o seu sucessor, estará trazendo para junto de si o maior empresário de Gurupi, o maior arrecadador de impostos e o maior exportador de carne do Brasil, para mais de 20 países e para o mercado interno brasileiro e o maior empregador da iniciativa privada no Tocantins.
Associando sua imagem à Stival e a ida para um partido de maior visibilidade, Laurez pode estar plantando a semente mais fértil para as eleições de 2022, mesmo que ainda precise ampliar seus horizontes políticos para a Capital, palmas, e para o restante do Estado.
PALMAS
Em Palmas, a prefeita Cinthia Ribeiro, que assumiu a titularidade após a renúncia de Carlos Amastha – candidato ao governo que não alcançou nem o segundo turno – recebeu a máquina pública com praticamente todo o orçamento aplicado ou em execução. Mesmo assim, Cinthia conseguiu conferir seu estilo a algumas ações e tem todo o ano de 2019 para colocar em prática seu estilo de governar e deixar sua marca.
Para isso, basta dar continuidade ao ajusta que vem fazendo na equipe administrativa, do primeiro ao quinto escalões e promover uma interação com as demais forças políticas da Capital, instituindo um governo de coalisão, trazendo para junto si forças que atuam na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa, que abrirão os caminhos na Câmara e no Congresso Nacionais, além de um diálogo permanente com o governo Mauro Carlesse, para que consiga por em prática ações sociais e incluir os cidadãos palmenses, mães e crianças, nos programas federais.
Cinthia tem tudo para se tornar uma candidata forte, com grandes chances de chegar forte na eleição municipal de 2020, com uma vaga garantida no segundo turno. Mas, para isso, precisa de um interlocutor com trânsito e com a confiança da classe política tocantinense, com ênfase na Capital, e que esteja longe das ambições de disputa de cargos eletivos.
Trocando em miúdos, Cinthia só depende de si mesma para pavimentar seu futuro político, mantendo-se livre das amarras de seu antecessor e aberta para o diálogo e a articulação, além de atenta para as oportunidades que aparecem, como a assinatura, na tarde da sexta-feira, 28, o contrato de empréstimo entre o Município e Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), no valor de US$ 60,87 milhões (em torno de R$ 235 milhões). Além da prefeita de Palmas, também participaram da assinatura o diretor representante do Banco, Jaime Holguín e a procuradora da Fazenda Nacional, Ana Lúcia Gatto de Oliveira.
A liberação dos recursos será de forma gradual e garantirá a realização de ações que abrangem a execução de obras de terraplanagem, drenagem pluvial, pavimentação asfáltica, sinalização viária, calçadas acessíveis, ciclovias, ecientização do pátio de iluminação pública e drenagem sustentável, todas as obras integram o Programa de Requalicação Urbana Palmas Para o Futuro.
Relação de obras do Programa de Requalicação Urbana Palmas Para o Futuro:
MAURO CARLESSE
Mesmo com três vitórias consecutivas, no voto, em que mostrou toda a sua força junto ao eleitorado tocantinense, o governador Mauro Carlesse ainda enfrenta imbróglios jurídicos, com os processos movidos pelo Ministério Público e por um de seus adversários eleitorais, por conta da sua participação – registro – nas eleições suplementares. A vitória de Carlesse nas eleições regulares sobre Amastha e Márlon Reis e sua consequente diplomação por parte do TRE, somada à aprovação de suas contas, o livra de qualquer problema maior quando o recesso judicial terminar, uma vez que o máximo que pode lhe acontecer, depois de muitas e muitas argumentações e contra argumentações jurídicas, é ficar inelegível para futuros mandato, ficando o que assume em 1º de janeiro de 2019, exatamente como está: conquistadi de fato e de direito.
A maior preocupação de Carlesse é quanto à sua filiação partidária, pois o seu atual partido, o PHS, não conseguiu votos suficientes para continuar existindo e será, automaticamente, extinto.
Segundo os bastidores políticos, Carlesse estuda vários convites, dentre eles o do PP, de Lázaro Botelho e Walderez Castelo Branco e o do Solidariedade, do senador mais bem votado do Tocantins, Eduardo Gomes, que tem pela frente oito anos de mandato.
Carlesse tem vivido um momento de lua de mel com os tocantinenses, mas deve estar atento aos problemas que chegarão em série a partir do momento em que anunciar os nomes de sua equipe de auxiliares.
São muitos os interesses dos diversos grupos políticos e de lideranças isoladas, que não terão uma boa notícia ao saber que o orçamento do Estado está “zerado” e, para acomodar esses líderes e seus interesses, Carlesse precisará de um presidente da Assembleia Legislativa que não se torne refém dos seus pares.
Primordial para que isso acontece, será a presença de um interlocutor que proporcione, além da harmonia com o Legislativo Estadual, um bom trânsito e Brasília, junto ao Congresso Nacional e ao presidente eleito Jair Bolsonaro.
Essa pessoa precisa ser totalmente “ficha limpa” e com relacionamentos amistosos estabelecidos nos parlamentos estadual e nacional, assim como com as entidades classistas, mas, principalmente, não ter aspirações políticas a cargo eletivo nenhum nos próximos pleitos. Paralelamente a esses aspectos, Carlesse precisa estar preparado para enfrentar o desgaste público e políticos vindo das ações judiciais eleitorais, juntando-se a isso, a salada indigesta que surgirá dos estudos que vêm sendo feitos para adequar o Tocantins e equilibrar sua situação econômica à nova realidade nacional, que inclui demissões, fusões e extinções de secretarias e órgão, que não vão agradar a muita gente.
Mas, não se pode negar que o governador tem feito o dever de casa, e a equipe técnica montada por ele para enquadrar o Tocantins na Lei de Responsabilidade Fiscal tem sido competente o suficiente para hoje, dia 31 de dezembro de 2018, encerrar um ciclo e, a partir de amanhã, 1º de janeiro, dar o pontapé inicial para o início de um efetivo novo governo.
EDUARDO GOMES, ANTES DE ASSUMIR, FAZ MAIS QUE MUITOS
Enquanto isso tudo acontece, o Tocantins celebra a eleição de Eduardo Gomes como o senador mais votado do Estado. Um político completo, com passagens desde secretarias municipais, vereador, presidente da Câmara Municipal de Palmas, deputado federal presidente de comissões importantes na Câmara Federal e, principalmente, um articulador político nato, que conquistou a vice-presidência nacional do seu partido, o Solidariedade e alinhavou excelentes relacionamentos com as cúpulas dos principais partidos nacionais.
Eduardo Gomes é amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro, desde a época em que ambos eram deputados federais, e tem excelente relacionamento com muitos dos novos ministros, que tomam posse amanhã.
Um caso à parte na política tocantinense, Eduardo Gomes tem dedicado seus dias, depois de eleito, a preparar o terreno para ser um senador atuante, prestativo e influente dentro do Congresso nacional.
Para se ter uma ideia do prestígio e da capacidade de articulação de Eduardo Gomes, no apagar das luzes do exercício de 2018, o senador eleito Eduardo Gomes (SD) já conseguiu garantiu para Palmas, Araguaína e Bandeirantes o empenho de recursos no montante de R$ 10.176.245,21 milhões para realização de obras e custeio de serviços básicos de saúde, além de investimento na área de esporte.
A Prefeitura de Palmas teve garantidos R$ 5 milhões para custeio da Saúde na atenção básica.
Já a Prefeitura de Araguaína teve recursos na ordem de R$4.264.367,82 milhões para implantação e modernização de centro esportivo de canoagem no Município. Trata-se de um projeto esportivo que deve atrair ainda mais a população para o portal da cidade, a Via Lago.
Para o Município de Bandeirantes, o senador eleito articulou dos bastidores a destinação de dois repasses, sendo um de R$ 638.314,17 mil e outro de R$273.563,22 mil, totalizando R$ 911.877,39 mil para a construção de Ginásio de Esportes na cidade.
"Estamos de volta na luta trabalhando para atender as necessidades do Estado. Isso foi o que foi possível garantir nessa reta final com os nossos contatos lá em Brasília", armou o senador eleito no começo da tarde do último sábado, 29.
Se alguém reserva alguns trocados para fazer uma grande aposta política, Eduardo Gomes, certamente, é a bola da vez!
PARTIDOS POLÍTICOS: OS SEM LEGENDA
Por outro lado, os partidos políticos precisam se articular, começando pelo interior, com a renovação dos diretórios, comissões provisórias e recebimento de novas filiações, principalmente dos que desejam disputar uma vaga nas eleições municipais de 2020, haja visto que nessa eleição não haverá mais as coligações proporcionais, e os partidos precisarão de bons nomes nas bases, concorrendo a prefeito e a vereador, para ter representatividade.
Há, também, a movimentação dos políticos com nomes fortes, filiados a partidos que serão extintos por não terem conseguido votos para ultrapassa a barreira obrigatória.
Dentre esses nomes que terão que optar por uma nova legenda estão políticos de peso, como o próprio governador reeleito, Mauro Carlesse, o deputado estadual reeleito, Toinho Andrade e os deputados federais não reeleitos César Halum e Josi Nunes, prefeitos, vereadores e lideranças políticas da capital e do interior, além dos descontentes com seus partidos que pretendem disputar um cargo eletivo em 2020.
Sem dúvida nenhuma, 2019 promete ser um ano de grande movimentação política!
O Governo do Estado do Tocantins informa que realizou todos os procedimentos para a execução da folha de pagamento dos servidores públicos, referente ao mês de dezembro de 2018, estando nesta programação os funcionários com salário até o valor de R$ 2.600 (dois mil e seiscentos reais). Toda a documentação foi remetida em tempo hábil para a transferência dos valores, que deveriam ter sido creditados aos servidores neste sábado, 29.
No entanto, o Governo do Tocantins foi informado, na manhã deste sábado, pelo Banco do Brasil, de que houve um problema no sistema da instituição e as transferências não foram efetivadas. De acordo com as informações repassadas pelo Banco do Brasil, esses problemas ocorreram também em outros estados e a instituição está trabalhando para a solução dos problemas, que objetivam creditar os valores na conta dos servidores públicos o mais breve possível.
Secretaria da Comunicação Social
Governo do Estado do Tocantins
O presidente Michel Temer deixará a Presidência da República no dia 1º e perderá o foro especial, passando a enfrentar na primeira instância da Justiça três denúncias já oferecidas pela PGR (Procuradoria-Geral da República)
Por REYNALDO TUROLLO JR - Folhapress
O trâmite na primeira instância não começa automaticamente. Pode demorar dias ou semanas. É preciso um despacho dos relatores dos inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) enviando-os para a vara federal competente.
Ali, os inquéritos com denúncia passarão a estar sob responsabilidade de procuradores que atuam na primeira instância.
Temer só não perderá o foro especial se o governo Bolsonaro o acomodar em um ministério, cenário considerado improvável. Mesmo assim, a blindagem não é segura porque o novo entendimento do STF restringe o foro a crimes praticados no exercício do cargo vigente e em razão dele.
Na primeira instância, caberá aos novos procuradores analisar as três denúncias já apresentadas. Eles podem, em tese, ratificar, aditar ou até desistir de levar adiante as acusações.
Duas dessas denúncias foram apresentadas em 2017 pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot após a delação da JBS. A primeira, referente ao episódio da mala de dinheiro entregue ao ex-assessor Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), acusa Temer de corrupção passiva. Para a PGR, o presidente era o destinatário dos R$ 500 mil apreendidos com Loures.
A segunda, conhecida como quadrilhão do MDB, acusa o presidente de chefiar uma organização criminosa e de tentar obstruir a Justiça comprando o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ).
Essas duas denúncias foram suspensas pela Câmara. A maioria dos deputados votou para que Temer não fosse processado criminalmente no STF durante o seu mandato. O relator delas é o ministro Edson Fachin.
A terceira denúncia foi apresentada ao Supremo neste mês pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ela acusa Temer de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, conforme o que foi apurado no inquérito dos portos.
O inquérito foi aberto para investigar a edição de um decreto, de maio de 2017, que teria beneficiado empresas do setor portuário. Segundo Dodge, o esquema movimentou R$ 32,6 milhões entre 2016 e 2017, e Temer recebeu propina por meio de intermediários.
Como essa denúncia foi apresentada a 12 dias do final do mandato de Temer, não houve tempo hábil para a Câmara votar pela conveniência ou não de seu prosseguimento. O relator no Supremo é o ministro Luís Roberto Barroso.
Fachin e Barroso precisarão dar decisões que remetam essas três denúncias contra Temer para o primeiro grau. A PGR pleiteia o envio desses casos para a Justiça Federal em Brasília.
É comum que os relatores despachem somente em fevereiro, quando voltarem do recesso. Contudo, não há óbice para que eles decidam durante o período do recesso, em janeiro.
No caso da denúncia mais recente, um eventual pedido da defesa para arquivá-la desde já, por exemplo, ainda poderia atrasar a remessa para o primeiro grau, pois obrigaria o relator a julgá-lo antes.
Além desses casos, há mais um inquérito finalizado que baixará para a primeira instância e que, segundo procuradores, já está em condições de gerar uma quarta denúncia contra Temer.
Trata-se do inquérito do jantar no Jaburu, no qual a PGR apontou que o emedebista praticou corrupção junto com dois ministros, Moreira Franco (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa Civil), ao pedir e receber dinheiro ilícito da Odebrecht em 2014.
Como os fatos são anteriores ao mandato, a PGR entendeu que não poderia denunciar o presidente -medida que ficará a critério de um procurador na primeira instância.
Nesse caso, há uma discussão sobre o destino da investigação. O relator, Fachin, desmembrou-a e já enviou a parte relativa a Moreira Franco e Padilha para a Justiça Eleitoral. Dodge recorreu pedindo que fosse para a Justiça Federal comum.
A punição é maior na esfera criminal do que na eleitoral. Quando Temer perder o foro, a parte relativa a ele deverá seguir para a vara onde estiverem seus aliados.
Em investigações que já resultaram em denúncia ou no curso da ação penal, após o recebimento da denúncia, é mais incomum que o Ministério Público peça a prisão preventiva dos acusados. Tal medida, em tese, só é solicitada à Justiça se houver indícios de que o acusado pretende fugir, de que está coagindo testemunhas ou destruindo provas, por exemplo.
Norma estabeleceu teto de 90,25% do subsídio mensal do cargo de juiz de direito, o que contraria a Constituição
Da Assessoria da PGR
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que opina pela inconstitucionalidade de norma estadual que trata do teto remuneratório dos servidores do Poder Judiciário de Tocantins. O tema é objeto de duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) protocoladas pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) e pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB).
As duas entidades questionam as leis do estado (2.409/2010 e 3.298/2017) que estabeleceram que a remuneração dos integrantes da carreira não poderá ser superior a 90,25% do subsídio mensal do cargo de juiz de direito substituto. De acordo com a PGR, a norma tocantinense é irregular porque estabeleceu limite diverso e inferior ao definido pela Constituição. O teto constitucionalmente previsto corresponde ao subsídio mensal dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins.
Ao argumentar sobre a inconstitucionalidade da lei, Raquel Dodge cita o Artigo 37 da Constituição, que trata de tetos remuneratórios aplicáveis ao funcionalismo público de todos os Poderes e esferas da Federação. A atual redação do dispositivo define como teto remuneratório nos estados e no Distrito Federal, o subsídio do governador, para o Executivo, e o salário dos deputados estaduais e distritais, para o Legislativo, além do subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, para o Judiciário.
Outro trecho do artigo citado pela PGR permite aos estados e ao Distrito Federal a fixação de teto único para o funcionalismo estadual e distrital, correspondente ao subsídio mensal dos desembargadores do Tribunal de Justiça, exceto para deputados estaduais e distritais, cujos limites remuneratórios estão diretamente estabelecidos no texto constitucional.
“A Constituição Federal, em relação ao Poder Judiciário estadual, permite fixação de subteto para o Poder Judiciário dos estados e do Distrito Federal correspondente ao subsídio mensal dos desembargadores dos respectivos Tribunais de Justiça (seja o subteto definido para cada Poder ou o subteto único). São, portanto, inconstitucionais leis estaduais que definam teto diverso e inferior apenas para servidores das carreiras do Judiciário estadual”, finaliza Raquel Dodge.
O governador Mauro Carlesse faz um balanço da sua gestão frente ao Governo do Tocantins, que teve início no mês de abril deste ano, e destaca os avanços que levaram o Tocantins a se reestabelecer da crise política e econômica e se reerguer como um estado forte e promissor
Jesuino Santana Jr.
“Somos o estado mais novo do Brasil e já há algum tempo o Tocantins vem enfrentando grandes obstáculos com a cassação de governadores ou de escândalos de corrupção. A nossa forma de fazer Gestão é diferente. Estamos modernizando a máquina pública, ampliando os investimentos e trabalhando para que o estado seja atrativo para instalação de indústrias que venham para cá gerar mais emprego e renda para a nossa população”, afirma o governador Mauro Carlesse.
O chefe do Executivo lembra que, desde que assumiu o Governo, teve inúmeras restrições para administrar a máquina pública em detrimento da legislação eleitoral. “Em apenas seis meses, tivemos duas eleições decididas em três turnos no estado. Foi um processo muito desgastante, mas chegou a hora de olhar pra frente e escrever uma nova história para o Tocantins”, destaca.
Mauro Carlesse destaca também que recebeu o estado com muitas dificuldades, mas sua Gestão teve habilidade para enfrentar os problemas, mesmo com as restrições impostas pelas vedações eleitorais que só serão finalizadas em 31 de dezembro.
Obras Retomadas
Mesmo diante das dificuldades enfrentadas, a gestão do governador Mauro Carlesse conseguiu em pouco tempo retomar grandes e importantes obras para o desenvolvimento do Tocantins.
“Em Araguaína iniciamos as obras de recuperação às margens da TO-222. Além disso, entregamos à população, no último dia 14 de dezembro, a sede definitiva do Fórum da Comarca da cidade”, explica Carlesse.
O governador também ressalta a conclusão do asfalto no trecho das rodovias TO-444/447, que liga Chapada de Areia a Paraíso do Tocantins; o início da pavimentação asfáltica do Setor Jardim Taquari, em Palmas, e das obras da Avenida NS-15, também na Capital. Além delas, as obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica da rodovia TO-126, trecho que liga o município de Tocantinópolis ao Povoado Ribeirão Grande, estão em fase final.
No decorrer deste ano, somente na gestão do governador Mauro Carlesse, foi intensificado o trabalho de conservação e manutenção de norte a sul do Tocantins, atendendo 2.106,56 km de estradas.
Saúde
Na área da saúde o governador ressalta o empenho em reduzir as filas de esperas, acabar com a internação de pacientes nos corredores do Hospital Geral de Palmas (HGP), além de retomar as obras dos hospitais.
“Lançamos o programa Opera Tocantins para atender mais de seis mil pessoas que estavam na fila de espera por uma cirurgia eletiva; retomamos as obras do Hospital Geral de Gurupi [HGG]; determinei a instalação da máquina de radioterapia de Araguaína; além de fortalecer o atendimento nos hospitais regionais e manter o nosso estoque de insumos e medicamentos regulado”, afirma o governador.
Carlesse também destaca o novo espaço que foi inaugurado no HGP para atender os pacientes que realizam tratamento de câncer na Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). “Maior e com mais conforto para acomodar os pacientes”, complementa.
Estão previstas ainda para o primeiro semestre de 2019, as entregas da reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Gurupi e continuidade das obras do Hospital Geral de Gurupi; ampliação de salas cirúrgicas no HGP, com a construção de 10 salas, passando de seis para 16 salas e a entrega de novos leitos de UTI em Araguaína.
Servidores Públicos
Quando assumiu a Gestão, Mauro Carlesse procurou resolver demandas dos servidores públicos que se arrastavam há anos. “Conversamos com as categorias e acertamos o pagamento da data-base que estava atrasada e da atual e estamos procurando uma forma de resolver a questão das progressões. Além disso, o Governo vem pagando parte dos servidores, que ganham até R$ 2.600, no dia 1º, procurando reestabelecer assim o início do mês para o pagamento integral de todos os servidores do estado”, explica.
“Foi também na nossa Gestão que implantamos a carga horária diária de seis horas para os servidores públicos. Dessa forma, o Estado reduz despesas e vem atendendo uma demanda antiga das categorias. Cabe destacar também, que o Tocantins finaliza 2018 pagando os servidores em dia, ao contrário de vários estados da federação que passam por severas crises financeiras”, afirma Carlesse.
Outra questão que a Gestão Carlesse resolveu foi referente ao Plansaúde. Um dos gargalos da administração era a dívida milionária com os prestadores de serviços do plano. O Governo do Tocantins quitou a dívida de R$ 111 milhões e garantiu a continuação e normalidade dos atendimentos.
A partir do encerramento do contrato com a administradora Unimed, o Governo firmou, por meio de processo licitatório, contrato com a empresa Infoway. Por meio dessa nova contratação, o Executivo estadual deu mais um passo em busca de melhores resultados na gestão do Plano.
Redução de Despesas
O Governo de Mauro Carlesse vem trabalhando para reduzir as despesas da máquina pública e o enquadramento do Estado dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Sem conseguir alcançar este objetivo, o Executivo não conseguirá, por exemplo, obter empréstimos para realização de obras para o desenvolvimento do estado.
Desde abril, o Governo vem promovendo uma série de ações, como redução do quadro de pessoal (comissionados e contratos), fusão de secretarias, renegociação de contratos, redução da jornada diária de trabalho dos servidores, recolhimento dos veículos oficias do Governo na Garagem Central, estudos para avaliar a locação de prédios privados, redução de gastos com telefone, energia e água, entre outros.
“A conclusão dessa reforma administrativa se dará no início de 2019, quando apresentaremos as diretrizes dos próximos quatro anos. Vamos apresentar um maior enxugamento da máquina pública, adequação da nossa força de trabalho e enfim tentar alcançar o nosso objetivo que é o enquadramento dentro da LRF”, ressalta Carlesse.
O governador também sinalizou que um dos compromissos da sua Gestão é aumentar a arrecadação, sem aumentar os impostos. “Dessa forma, vamos conseguir atrair mais empresas e deixar o Tocantins atrativo para que geração de emprego e renda”, conta.
Com a economicidade e eficiência na gestão pública, Mauro Carlesse pretende fazer com que os municípios tocantinenses sigam o mesmo modelo do Estado para superar a crise e crescer. “Essa crise nos mostrou o quanto nossos recursos são finitos. Precisamos ter consciência que administrar requer estabelecer metas e cumprir os compromissos traçados. Quando o Estado voltar a funcionar, consequentemente a vida da população volta a melhorar”, diz.
Carlesse também destacou a importância da união que o Estado propôs aos demais poderes, para que juntos possam participar de um mesmo pensamento. "Todos atenderam o nosso chamamento, se colocaram à disposição e é isso que a gente quer um Governo aberto que, junto com os poderes, venha melhorar a vida dos cidadãos", afirma.
Empréstimos pendentes
De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (SNT), o Tocantins possui atualmente nota C para investimentos. Isso quer dizer que o Estado tem menos capacidade para honrar os compromissos de pagamento dos endividamentos. Para mudar esse cenário, com o enquadramento do Governo na LRF, a classificação de investimento subirá para a letra B.
Atualmente, o Tocantins aguarda o aumento da sua nota para conseguir a liberação de empréstimos, já aprovados pela Assembleia Legislativa, com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Os recursos serão investidos em obras de infraestrutura e ajuda aos municípios.
Segurança Pública
Na área da Segurança Pública, o Governo Carlesse vem fazendo um trabalho voltado para proteção do cidadão. Somente nestes oito meses, a Polícia Civil já realizou mais dez mega operações com focos diversos, demonstrando maior agilidade da força policial em combater o crime.
Entre os meses de abril e novembro de 2018, o Governo do Tocantins inaugurou 17 unidades de Polícia Civil no Tocantins. “As unidades policiais contam agora com novos prédios, modernos e confortáveis, que possibilitam um melhor atendimento à população que busca, diariamente, os seus serviços, assim como proporcionam mais qualidade para que policiais civis e demais servidores possam desempenhar suas atribuições com eficiência e celeridade”, reforça o governador Mauro Carlesse.
O Governo também promoveu a nomeação de 22 delegados, 26 escrivães e 12 peritos que passaram a atuar no combate à criminalidade nos municípios do interior do Estado.
Outros
O governador Mauro Carlesse também destacou outros grandes feitos da sua gestão, como a organização e os recordes batidos pela 18ª edição da Feira Agropecuária do Tocantins (Agrotins); a implantação da Fábrica de Cadeiras de Rodas, em Gurupi; aquisição de armamentos, munições e veículos para a Polícia Militar, Civil e também para o Sistema Prisional; a retomada de obras habitacionais e entrega de apartamentos para os servidores públicos; além de investimentos na área da Educação com a realização de obras nas escolas, implantação de Colégios Militares, além de outros investimentos e aperfeiçoamentos na área.
“Há muito ainda o que ser feito para que a gente consiga alcançar a nossa meta, mas temos a certeza de que estamos trilhando o caminho certo e temos bons nomes na nossa equipe que vão poder nos orientar para conseguir colocar o Estado nos trilhos”, conclui o governador Mauro Carlesse.