Cerimônia também teve discursos de demais chefes de poderes, com pedidos de pacificação do debate político e destaque à resistência das instituições democráticas

 

 

Com Zero Hora

 

 

Os pronunciamentos durante o ato Democracia Inabalada, realizado nesta segunda-feira (8) em Brasília, para marcar um ano dos ataques golpistas contra as sedes dos três poderes, destacaram a necessidade de pacificação do debate político no país e de punição exemplar aos autores dos atos, a força das instituições democráticas e a importância da regulamentação das redes sociais.

A cerimônia, no Salão Negro do Congresso, contou com a presença dos chefes dos poderes, de governadores, ministros, deputados, senadores e representantes da sociedade civil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou o protocolo, enfatizando a relevância histórica da resistência aos ataques:

— Se a tentativa de golpe fosse bem-sucedida, muito mais que vidraças, móveis, obras de arte, objetos históricos teriam sido roubados e destruídos. A vontade soberana do povo brasileiro, expressa nas urnas, teria sido roubada e a democracia teria sido destruída.

Lula afirmou ainda que "não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra seu próprio povo" e que a impunidade aos vândalos do 8 de Janeiro incentivaria novas ações do tipo.

— Não há democracia sem liberdade, mas que ninguém confunda liberdade com permissão para atentar contra a democracia — prosseguiu o presidente.

 

O chefe do Executivo destacou que é a pessoa que mais concorreu em eleições presidenciais no país, a que mais perdeu e também a que mais venceu, e rechaçou as suspeitas sobre o sistema eletrônico de votação.

 

— Se houvesse possibilidade de falsificar urnas eleitorais, será que eu teria ido tantas vezes para o segundo turno e seria eleito tantas vezes presidente? Será que teríamos conseguido eleger Dilma Rousseff naquela campanha de 2014, no clima de guerra que foi estabelecido neste país? — indagou.

Lula encerrou o ato exclamando:

— Viva a democracia e democracia sempre.

O ato

A cerimônia começou com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, cantando o Hino Nacional acompanhada do grupo Choro Livre. Na sequência, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, discursou representando os governadores presentes no evento.

— O dia de hoje simboliza a volta da normalidade democrática, o respeito às instituições, a retomada do pacto federativo, a valorização da soberania popular e o repúdio ao autoritarismo, ao fascismo e à barbárie — declarou.

Durante o discurso, Fátima pediu punição aos responsáveis pela depredação nas sedes dos três poderes.

— A impunidade concretiza o esquecimento, e é uma afronta ao direito, à memória, à verdade e à justiça. A nossa luta e o nosso dever é contribuir para que esse passado sombrio não seja esquecido e para que nunca mais aconteça — ressaltou.

"Atos de violência hão de ter consequências penais", diz PGR

 

O segundo a discursar foi o novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, empossado no fim de 2023. No decorrer de sua fala, Gonet defendeu que "não se compreende liberdade sem regime democrático".

— Há de estar sempre vigilante, para que a democracia não soçobre perante acometimentos de ímpeto autoritário. Essa vigilância para o Ministério Público consiste em reagir ao que se fez no passado, também para que se recorde que atos de violência contra a democracia hão de ter consequências penais para quem quer que a eles se dedique — pontuou.

Moraes pede regulamentação das redes

O discurso seguinte foi o do ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que desde o 8 de janeiro de 2023, proferiu 6.204 decisões relacionadas aos ataques.

— Hoje também é o momento de reafirmar para o presente que somos um único país, somos um único povo, e que a paz e a união de todos os brasileiros e brasileiras devem estar no centro das prioridades dos três poderes e de todas as instituições. Mas o fortalecimento da democracia não permite confundirmos paz e união com impunidade, apaziguamento e esquecimento — destacou.

Moraes fez ainda um agradecimento, "em nome de todos os democratas do país", a Rosa Weber, presidente do STF na época dos ataques.

— Ministra Rosa deixou bem claro a todos os golpistas que o Poder Judiciário é muito mais do que prédios, tijolos, mármore. O Poder Judiciário é devoção à Constituição Federal, é o trabalho no dia a dia de seus juízes, juízas e de todo o corpo de servidores — emendou.

Moraes também chamou atenção para os riscos dos meios digitais e da inteligência artificial para espalhar informações falsas e alimentar discursos antidemocráticos:

— É necessário maior transparência dos critérios utilizados nesses compartilhamentos de mensagens para evitar manipulações e para redução dos riscos para a democracia. Esse maléfico e novo populismo digital extremista evoluiu na utilização dos mesmos métodos utilizados pelos regimes nazista e fascista no início do século 20, com o aprimoramento da divulgação de notícias fraudulentas, com patente corrosão da linguagem na substituição da razão pela emoção, no uso de massiva desinformação, no ataque e tentativa de destruição da imprensa livre, da mídia séria e da Justiça, como ocorreu exatamente no Brasil.

"Dia da infâmia"

Em sua fala, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, declarou que o "dia da infâmia", em referência ao 8 de Janeiro, foi precedido de anos de ataques às instituições. Barroso assumiu o cargo após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que comandava o tribunal em 8 de janeiro do ano passado.

— Milhares de pessoas, aparentemente comuns, insufladas por falsidades, teorias conspiratórias, sentimentos antidemocráticos e rancor, foram transformadas em criminosos, aprendizes de terroristas. Uma triste derrota do espírito. Ódio, mentiras e golpismo nunca mais. Que todos os brasileiros, liberais, progressistas e conservadores, possam se unir nos denominadores comuns que estão na Constituição — completou.

"Reafirmação da força da democracia"

De acordo com o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ato Democracia Inabalada é "um momento de reafirmação da força da democracia brasileira e do compromisso com os valores democráticos".

— Os inimigos da democracia, que não representam a vontade popular, recorrem à desinformação, à desordem, ao vandalismo para simular uma força que não possuem — afirmou Pacheco, em referência aos responsáveis pelos ataques.

— Aceitar com naturalidade e grandeza de espírito a vitória de um candidato com o qual não simpatizamos é dever cívico de todos nós. Isso não quer dizer que não possamos nos manifestar a discordâncias e eventuais desagrados em relação às políticas de um governo. A oposição, aliás, faz parte da democracia. A oposição mantém viva a democracia — concluiu.

 

 

Posted On Terça, 09 Janeiro 2024 04:06 Escrito por

O ano mal começou e a Globo já apresenta um robusto resultado comercial. Somente nos primeiros dias de 2024, quando os contratos entram em vigor, a emissora já conseguiu uma arrecadação recorde em sua história.

 

 

POR GABRIEL VAQUER

 

 

Segundo levantamento feito pela reportagem, a emissora já tem certa arrecadação de R$ 3,110 bilhões com pacotes comerciais. Dois deles são fundamentais para chegar a este valor: a venda de transmissões para o futebol brasileiro e para o BBB 24, que estreia nesta segunda (8). E o valor ainda pode crescer.

 

A arrecadação impressiona quando se compara com as concorrentes. Em 2022, Record, SBT e Band arrecadaram juntas, segundo divulgaram em seus balanços financeiros, R$ 2,739 bilhões. O balanço financeiro das TVs em 2023 ainda não foram divulgados.

 

A maior negociação feita pela Globo é para as marcas que desejam se atrelar às transmissões da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. A Globo vendeu oito cotas de patrocínio pelo valor de R$ 260 milhões cada.

 

Compraram espaço as marcas Natura, Dorflex, Amazon, Ambev, Betnacional, Itaú, Natura, Fiat e Vivo. Com isso, a Globo garante, só no futebol, R$ 2,080 bilhões.

 

No BBB 24, foram 20 patrocinadores acertados dois meses antes da estreia, sem a possibilidade para novas marcas futuras. A Cota Big, principal categoria de patrocínio, tinha valor de R$ 114, 407 milhões, com exposição de marca na TV aberta, TV paga e canais digitais.

 

Já a cota Camarote, que oferece exposição das marcas ao longo da atração, com a possibilidade de exposição em provas e outras dinâmicas na casa, teve preço de R$ 87,423 milhões.

 

A cota Brother, no valor de R$ 20,608 milhões, garante a inserção da marca em três dinâmicas: uma prova bate-e-volta, uma festa e uma Prova do Anjo.

 

Ademicon, Amstel, Chevrolet, Downy, Esportes da Sorte, Hypera Pharma, McDonald’s, Mercado Livre, Pantene, Rexona, Seara e Stone estiveram no BBB 23, e renovaram o contrato para aparecer no programa.

 

CIF, iFood e Latam vão estrear como patrocinadores da atração neste ano. Também farão ações na atração as marcas Delícia, Kwai, Nestlé, Oi e Electrolux.

 

A Globo pode aumentar ainda mais esse valor. A empresa já tem encaminhado os patrocinadores da transmissão da Libertadores da América. Ao todo, foram cinco cotas, cada sai a R$ 77,1 milhões.

 

Claro e Santander, que estavam em 2023, já sinalizaram que vão continuar. Outras três estão disponíveis. Se todas forem vendidas, a Globo arrecada R$ 385,5 milhões, e pode chegar a quase R$ 3,5 bilhões com publicidade neste ano.

 

 

Posted On Terça, 09 Janeiro 2024 03:55 Escrito por

Senador se manifestou sobre o tema em razão do assassinato recente de três policiais militares em Minas Gerais e São Paulo

 

Por Daniela Mallmannda

 

 

A possibilidade de alteração ou até mesmo extinção da norma que assegura o direito à saída temporária de presos em datas comemorativas foi confirmada na manhã desta segunda-feira (8) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Embora o papel precípuo da segurança pública seja do Poder Executivo e, o de se fazer justiça do Poder Judiciário, o Congresso Nacional atuará para promover as mudanças necessárias na Lei Penal e na Lei de Execução Penal, inclusive reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar ou proteger, estão servindo como meio para a prática de mais e mais crimes”, declarou.

 

“Ou reagimos fortemente à criminalidade e à violência, ou o país será derrotado por elas”, completou Pacheco

 

O senador se manifestou sobre o tema em razão do assassinato recente de três policiais militares em Minas Gerais e São Paulo.

 

Na noite deste domingo (7), a Polícia Militar de Minas Gerais confirmou a morte do sargento Roger Dias da Cunha, após ser baleado em um confronto com um criminoso que não retornou ao presídio após a saidinha de fim de ano, em Belo Horizonte.

Segundo Pacheco, “o crime foi de gravidade acentuada e gerou a todos grande perplexidade e tristeza. Policiais estão morrendo no cumprimento de sua função e isso nos obriga a reagir”. “Armas estão nas mãos de quem não tem condição de tê-las, e a liberdade para usá-las garantida a quem não devia estar em liberdade.”

O presidente do Senado relembrou também a morte do policial militar Patrick Bastos Reis, assassinado ao cumprir um mandado de busca e apreensão no Guarujá, e o óbito da policial civil Milene Bagalho Estevam, morta por um homem que a recebeu a tiros num bairro nobre da cidade de São Paulo.

 

Na sexta-feira (5), após o sargento Dias ser baleado em Belo Horizonte, o governador do estado, Romeu Zema, se manifestou nas redes sociais criticando a norma que beneficia os detentos.

 

“Leis ultrapassadas podem tirar a vida de mais um policial em Minas. Bandidos com histórico de violência são autorizados para ‘saidinha’, que resulta em insegurança pra todos brasileiros. Passou da hora disso acabar. A mudança tá parada no Congresso. Até quando?”, escreveu Zema.

 

 

Posted On Segunda, 08 Janeiro 2024 16:20 Escrito por

Os números mostram a eficácia das ações de combate, que devem ser repetidas e ampliadas

 

 

Por Laiany Alves

 

 

Habitualmente, com a chegada do período chuvoso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e os municípios intensificam suas ações de vigilância e prevenção contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que ainda são uma preocupação no Brasil e no Tocantins, e o período chuvoso aumenta o alerta para os riscos. Em relação a 2022, o Estado fechou 2023, com queda de 85% nos casos de Dengue, mas com aumento nos casos de Zika (22%) e Chikungunya (12%).

 

As chuvas criam condições favoráveis para a proliferação do mosquito Aedes, aumentando o risco de surtos de dengue, Zika e chikungunya e para evitar essas doenças, esforços são redobrados para a realização de ações preventivas, como mutirões de limpeza e campanhas de conscientização voltadas à população, o principal agente de prevenção.

 

“Recentemente, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde emitiram um alerta preocupante sobre o risco de aumento expressivo na transmissão de dengue e outras arboviroses. Tais mudanças são atribuídas às alterações climáticas, reintrodução de sorotipos e à suscetibilidade da população. Estima-se que ocorram, no Brasil, aproximadamente 4.225.885 casos suspeitos, sugerindo um potencial epidêmico em diversos estados”, disse a diretora de Vigilância das Doenças Vetoriais e Zoonoses/SES-TO Mary Ruth Batista Gloria Maia.

 

Para a gerente de Vigilância das Arboviroses da SES-TO, Christiane Bueno Hundertmarck, “a colaboração de todos e principalmente da comunidade é vital para eliminar focos do mosquito e reduzir os casos dessas doenças. Necessitamos de ações efetivas da população e dos municípios, por meio de mutirões de limpeza, palestras educativas, reuniões estratégicas e outras atividades preparatórias com o engajamento de todos. A conscientização sobre a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e a adesão às práticas preventivas são fundamentais para o controle da doença”.

 

Dados

 

Em 2022 foram confirmados 20.114 casos de Dengue, este número caiu para 2.894, queda de 85% em 2023, com circulação dos sorotipos Denv 1 e Denv 2. O Tocantins teve dois óbitos no ano passado, nas cidades de Palmas e Dianópolis.

 

A Chikungunya teve 3.838 confirmações em 2022 e 4.293 no ano passado, aumento de 12%. Já a Zika teve 99 confirmações em 2022 e 121 em 2023, aumento de 22%. Sem óbitos, nas duas doenças.

 

DENV-3 e 4

 

Até o momento, o Estado do Tocantins não identificou amostras positivas para DENV-3 e DENV-4 sorotipos que já estão em circulação no país e que há mais de 15 anos não haviam registrado casos, deixando uma grande parcela da população suscetível a contrair a doença e causar uma epidemia.

 

Posted On Segunda, 08 Janeiro 2024 16:18 Escrito por

GOVERNADOR WANDERLEI BARBOSA É 2º MAIS POPULAR

O governador Wanderlei Barbosa goza de um prestígio raro no Brasil. Ele é o segundo governador de maior aprovação popular Brasil, tecnicamente empatado com o primeiro colocado, Ronaldo Caiado, de Goiás.

Mais que o próprio Wanderlei, quem vibra com essa notícia são os seus aliados candidatos a prefeito ou a vereador, contando com a possibilidade de transferência de votos em outubro próximo.

 

VISTAS ÁS BASES SÃO PRIORIDADE

Sem dar atenção às pesquisas de popularidade, Wanderlei Barbosa tem como primeira prioridade em 2024 um giro pelo Estado, onde visitará suas bases, ouvindo a todos sobre a sucessão municipal.

Deputados estaduais devem acompanha-lo nas visitas.

Já os senadores e deputados federais concentram este início de ano em Brasília, de onde recebem prefeitos e aliados que estão em busca de assegurar emendas impositivas.

A expectativa é de milhões de reais em emendas impositivas para os 139 municípios e para o próprio governo do Estado, a serem transformados em obras e ações das atuais gestões.

 

SUPERFEDERAÇÃO PARTIDARIA PP, REPUBLICANOS E UNIÃO BRASIL

 

Serão nada menos que 150 deputados federais caso se torne realidade a superfederação partidária, já dada como certa, entre o PP, o União Brasil e o Republicanos, a se transformar na maior bancada do Congresso Nacional.

Enquanto isso, no Tocantins, a pergunta que não quer calar é quem será o presidente dessa superfederação. Vicentinho Jr., do PP? Dorinha Seabra, do União Brasil? Ou Wanderlei Barbosa do Republicanos?

Quem, souber, morre!

 

TOCANTINS PERDE OSWALDO STIVAL

 

O empresário Oswaldo Stival faleceu em Goiânia neste domingo, 7, aos 92 anos. Ele é pioneiro no Tocantins e pai dos empresários Oswaldo Stival Junior, José João Stival e Edwaldo Peixoto Stival. O velório será realizado em Nova Veneza (GO), no Instituto Oswaldo Stival e Edith, e o corpo do empresário será sepultado no cemitério da cidade nesta segunda-feira, 8, após a missa, prevista para as 11 horas.

Em 1980, Oswaldo Stival iniciou suas atividades de agropecuarista e industrial na região norte de Goiás, nos municípios de Gurupi e Araguaçu, hoje sul do Tocantins.

Condecorado com a Ordem do Mérito Anhanguera pelo governo de Goiás e pelo governo da Itália com a Comenda da Ordem da Estrela da Solidariedade, Stival foi homenageado com o Título Honorífico de Cidadão Gurupiense e pelo Legislativo do Estado, com o título de Cidadão Tocantinense.

Atualmente, a empresa que fundou, Cooperfrigu, gera cerca de 800 empregos diretos e exporta para mais de 170 países.

 

NOSSOS SENTIMENTOS

 

Nós, da Família O Paralelo 13, somos testemunhas de que Stival sempre acreditou, investiu e divulgou o Tocantins sempre que teve oportunidade, e traduziu seus elogios em investimentos próprios, transformando nosso Estado no maior exportador de carne bovina da região Norte do Brasil.

Aos familiares e amigos, toda a solidariedade e sentimentos da Família O Paralelo 13, neste momento de luto.

 

LULA COMANDA CERIMÔNIA POR “8 DE JANEIRO”

O ato para marcar o primeiro ano dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será realizado na segunda-feira no Salão Negro do Congresso Nacional. O evento contará com a presença de cerca de 500 convidados, incluindo ministros do governo, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, governadores e outras autoridades.

A cerimônia, originalmente, seria batizada de Democracia Restaurada, mas o nome provocou insatisfação entre congressistas, como mostrou a Coluna do Estadão. Lula, então, rebatizou o ato como Democracia Inabalada, slogan que o STF havia utilizado em uma campanha institucional de 2023.

 

DIREITO À PALAVRA

Além de Lula, estão previstos discursos de Luís Roberto Barroso, do STF; Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados; Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso; e Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte - que vai discursar na condição de representante dos Executivos estaduais.

Os comandantes das Forças Armadas também são esperados, mas ainda não há confirmação. A Coluna do Estadão mostrou que o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, chegou a pedir aos chefes militares que reservem suas agendas, para passar uma mensagem de compromisso com a legalidade e com as instituições democráticas.

 

CUT CONVOCA SINDICATOS PARA MANIFESTAÇÕES NO “8 DE JANEIRO”

A CUT convocou seus sindicatos e entes a realizarem, na próxima segunda-feira (8), em conjunto com outras centrais sindicais e movimentos sociais, atos e atividades, em todo o país, para marcar um ano da tentativa de golpe imposta por aliados do ex-presidente derrotado nas urnas em 2022. O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, participará do ato “Democracia Inabalável”, convocado pelo presidente Lula, que será realizado no Congresso Nacional, às 15h.

No ato Democracia Inabalável”, no Congresso Nacional, além do presidente Lula estarão presentes os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

O ato comandando pelo presidente Lula terá mais de 500 convidados e convidadas, entre lideranças e representantes dos movimentos sociais e sindical, ministros e ex-ministros e do STF, presidentes dos tribunais superiores, ministros e ministras de estado.

 

LULA SANCIONA LDOCOM FUNDO ELEITORAL RECORDE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que prevê as bases para o Orçamento de 2024. Entre outros valores, o texto define um repasse recorde para o financiamento das eleições municipais, via Fundo Eleitoral, deste ano.

O “guia” do Orçamento deste ano estabelece um teto de R$ 4,9 bilhões para o fundo — R$ 4 bilhões acima do proposto inicialmente pelo Planalto ao enviar o projeto da LDO.

 

O valor previsto na lei supera em mais de duas vezes o total destinado para as eleições municipais de 2020 (R$ 2 bilhões). O recurso é equivalente ao distribuído para as eleições gerais de 2022 — presidente, governador, senador e deputado federal.

 

5.559 PREFEITOS E 58.114 VEREADORES

Depois das eleições gerais de 2022, é a vez dos eleitores brasileiros escolherem suas representações municipais em 2024. Neste ano, serão eleitos prefeitos em 5.569 cidades do país, além de aproximadamente 58.114 vereadores, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Só o Distrito Federal e a ilha de Fernando de Noronha (PE) não têm eleições municipais. O número exato de vereadores a serem eleitos ainda não foi determinado, uma vez que ele varia de acordo com o número de habitantes de cada município. Ao longo do 1º semestre, os 26 Tribunais Regionais Eleitorais irão divulgar os dados atualizados para os pleitos deste ano.

 

SETOR PÚBLICO REGISTRA ROMBO DE 37 BILHÕES DE REAIS

O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 37,3 bilhões em novembro de 2023, ante resultado também deficitário de R$ 20,1 bilhões em novembro de 2022, segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil.

No mês, ocorreram déficits de R$ 38,9 bilhões no Governo Central e de R$ 343 milhões nas empresas estatais, e um superávit primário de R$ 2,0 bilhões nos governos regionais.

Nos doze meses encerrados em novembro, o setor público consolidado foi deficitário em R$ 131,4 bilhões, equivalente a 1,22% do PIB (0,15 ponto percentual acima do déficit acumulado nos doze meses encerrados em outubro).

 

POUCOS FERIADOS EM 2024

Os feriados 2024 já estão chegando e é hora de se organizar para viajar! E como serão apenas 5 feriados prolongados no calendário 2024, é bom se preparar para não perder uma folga sequer. A novidade é que em 2024 teremos mais um feriado nacional! Comemorado no dia 20 de novembro, o feriado do Dia de Zumbi e da Consciência Negra, que já era realidade em diversas cidades e estados, agora vale para todo o Brasil e já entra no calendário de feriados 2024!

O Carnaval 2024, a Semana Santa e o feriado de Corpus Christi são parte da lista de feriados prolongados todos os anos. Além deles, no calendário de feriados 2024, será possível emendar também o Ano Novo – 1º de janeiro, que será na segunda-feira; e o Dia da Proclamação da República – feriado de 15 de novembro, que em 2024 vai cair na sexta-feira.

Serão poucas as oportunidades para emendar os feriados e garantir alguns dias de descanso.

 

MAIORIA NO FIM DE SEMANA

A maioria dos feriados cairá em um fim de semana em 2024, atrapalhando os planos de quem gosta de um feriadão (hotelaria, bares, restaurantes e empresas de transportes).

Confira as (poucas) datas que não caem em fins de semana: 29 de março, Sexta-feira Santa 2024 – Paixão de Cristo (feriado nacional); 1º de maio, quarta-feira, Dia do Trabalho (feriado nacional); 30 de maio, quinta-feira, Corpus Christi 2024 (ponto facultativo); 15 de novembro, sexta-feira, Proclamação da República (feriado nacional), 20 de novembro, quarta-feira, Dia de Zumbi e da Consciência Negra (novo feriado nacional) e 24 e 31 de dezembro, Natal e véspera de Ano Novo, terças-feiras, com ponto facultativo a partir das 14h.

 

DPVAT ONERA MOTORISTAS E MOTOCICLISTAS

O retorno do Dpvat (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) em 2024 custaria ao menos R$ 3,5 bilhões. A estimativa foi encaminhada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) com exclusividade ao Poder360. Segundo o órgão, a quantia seria necessária para manter a cobertura de indenizações às vítimas de acidentes de trânsito.

De 2008 a 2020, o Dpvat arrecadou R$ 76,5 bilhões. Já o valor das indenizações pagas foi de R$ 30,3 bilhões até o fim de 2023.

Ou seja, sobrava dinheiro...

 

 

Posted On Segunda, 08 Janeiro 2024 06:57 Escrito por
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