Distrito de Porto Nacional será o primeiro beneficiado com recursos de mais de R$ 7,6 milhões
Por Vania Machado
O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, estará em Porto Nacional na próxima terça-feira, 18, para lançar o Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços (PICS) e assinar o Termo de Cooperação Técnica entre o Governo e a prefeitura, com a intenção de prover o Distrito Industrial de Porto Nacional com a infraestrutura necessária para seu pleno funcionamento. O evento ocorrerá a partir das 9 horas, no Centro de Convenções Vicente de Paula, localizado na Avenida Beira Rio, seguindo todos os protocolos de segurança em saúde como o uso de máscaras e álcool em gel.
Na ocasião, a equipe técnica da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias) fará o recolhimento de assinaturas para emissão dos títulos de propriedades aos moradores do Parque Eldorado. Inicialmente, 50 famílias do setor serão beneficiadas com títulos definitivos.
O Distrito Industrial de Porto Nacional será o primeiro a ser contemplado com recursos do PICS na ordem de mais de R$ 7,6 milhões. O PICS prevê o investimento total de mais de R$ 110 milhões, ao longo de quatro anos. Os recursos são do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Tocantins (FDE) e serão investidos nos oito parques industriais já existentes no Tocantins e na criação de novas áreas nas regiões sudeste e extremo norte.
Vistorias a obras
Após a solenidade, o governador Wanderlei Barbosa, acompanhado do presidente da Agência Tocantinense de Transporte e Obras (Ageto), Márcio Pinheiro, fará uma vistoria à obra de construção da Ponte de Porto Nacional sobre o rio Tocantins, na TO-255.
Em seguida, o Governador vistoria a execução das obras de restauração da Rodovia TO-255, trecho entre Monte do Carmo e Ponte Alta do Tocantins. A obra está sendo executada pela Construtora Caiapó Ltda e os recursos na ordem de R$ 28,8 milhões são frutos do convênio entre o Governo do Tocantins e o Banco Mundial por meio do Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS) na modalidade de restauração.
Já em Ponte Alta do Tocantins, o governador Wanderlei Barbosa visitará o prédio cedido pela Prefeitura para o Governo do Estado para instalação da 8ª Residência Rodoviária da Ageto, que ficará responsável, exclusivamente, pela malha viária da região do Jalapão. Levando em consideração que atualmente o serviço é feito.
Alckmin pode ter aposentado
Uma entrevista do presidente do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, ao Correio Brasiliense, compartilhada pelo jornal O Paralelo13, neste último domingo, 16, (https://www.oparalelo13.com.br/component/k2/nao-ha-espaco-para-alckmin-ser-vice-de-lula-pelo-psd-diz-kassab#.YeQcAgDt8vo.whatsapp) deixou, ‘entre linhas’, um ressentimento de Kassab com a forma que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, desistiu de ser candidato a governador. Pelo visto Alckmin aposentou.
A respeito do cargo de candidato a vice de Lula, tem muita água a passar por debaixo da ponte e um Kassab para pôr área.
Grande baixa no MDB do Bico
Nesta última semana, o MDB ligado ao ex-governador Marcelo Miranda perdeu para o Republicanos um dos mais fortes líderes do MDB da região de Bico do Papagaio, o ex-prefeito de Itaguatins, Claudio Santana. Toda a articulação foi feita pelo secretário-executivo do Partido, Jailton Bezerra, que conseguiu a filiação do ex-prefeito, que deve disputar uma candidatura a deputado federal pela legenda. Uma articulação implacável do secretário-executivo que deve anunciar outras conquistas na região Norte do Estado, nos próximos 40 dias.
Pelas mobilizações, o Republicano quer dar oportunidade para que as bases possam disputarem uma candidatura a deputado federal e/ou estadual, uma forma de oxigenação e renovação das fileiras partidárias.
O cenário sucessório pode mudar as configurações
O quadro político no tabuleiro sucessório pode sofrer mudanças nos posicionamentos das pedras, pela ocasião dos registros das candidaturas majoritárias de governo e senado. Já nos próximos meses de fevereiro e março novas configurações partidárias virão e poderão dar novas formações às colchas de retalhos das chapas que serão registradas em convenções partidárias. Aguardem! grandes surpresas estão por vir.
Governador Wanderlei Barbosa em Porto Nacional
O governador portuense Wanderlei Barbosa estará em Porto Nacional, nesta próxima terça-feira, 18, ocasião em que fará assinatura das ordens de serviços para pavimentação asfálticas das principais avenidas e ruas do Parque Industrial do município, localizado entre Porto Nacional e Palmas, além de outras obras como reforma de prédios públicos e entrega de escrituras.
O governador estará acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Toinho Andrade e demais deputados que representam Porto Nacional e cidades vizinhas.
A família portuense esquecida por vários governantes aplaude a iniciativa do conterrâneo governador Wanderlei Barbosa.
Bolsonaro em Porto Nacional
O presidente Jair Bolsonaro, segundo convites do deputado federal Vicentinho Jr., estará na capital da cultura tocantinense, Porto Nacional, no próximo dia 4 de fevereiro, para o lançamento de um programa federal de apoio esportivo à juventude tocantinense.
Respeito à ciência
Esperamos que o presidente Jair Bolsonaro respeite a ciência em território tocantinense e não promova aglomerações, use máscaras e mantenha o distanciamento social.
Não podemos nos esquecer que Porto Nacional não possui UTI’s e muitas famílias portuenses estão órfãs de vítimas da Covid-19.
Talvez, se tivéssemos um presidente que respeitasse a ciência e as orientações da OMS, a vacinação no Brasil tivesse iniciado mais cedo e muitas vidas teriam sido poupadas, dentre elas, muitas de Porto Nacional e aproximadamente quatro mil no Estado.
Bolsonaro entrega execução do Orçamento da União ao centrão - xeque-mate
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de entregar ao Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, coordenador político do centrão, foi uma jogada de mestre. Um xeque-mate no Centrão, já que muitos preparavam para, após abril e candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro, levantarem voo do palácio do planalto.
Agora, com a chave do cofre da União e com orçamento zerado, ainda virgem, Bolsonaro realmente conseguiu dar um xeque-mate no Centrão. E já prepara estratégias para pôr a campanha nas ruas com escritórios políticos em cada estado da federação.
PSD pode não ter candidato a presidente da república no primeiro turno
Lendo a entrevista do presidente nacional do PDS, dá para perceber que o partido vai agir individualmente nos estados, durante o primeiro turno, sem compromissos de federação numa tentativa de fazer uma grande bancada federal. Já no segundo turno, sabendo o seu tamanho no próximo governo, conforme o número de deputados federais eleitos - meta nº 1 do PDS e de outras dezenas de siglas partidárias -, os diretórios estaduais terão mais autonomia para fazerem pactos nos estados. Assim estamos vendo, baseados na “entrevista sabonete” concedida pelo presidente da sigla, ao Correio Brasiliense neste domingo e compartilhada pelo O Paralelo13.
Ficha Limpa x STF
A suprema corte pode alterar prazo de inelegibilidade. Está marcado para o início de fevereiro o julgamento que de uma ação que discute o prazo pelo qual um candidato é considerado inelegível pela lei da ficha limpa. A suprema corte (leia-se STF) vai decidir se a inelegibilidade pode valer para as eleições deste ano de 2022 ou não.
Especialista dizem que se o julgamento findar antes do período de registro de candidatura, que se inicia em agosto, a decisão certamente valerá para as eleições deste ano. Porém, se prosseguir até data posterior será necessário que o STF estabeleça o período para o qual serão aplicados os seus efeitos. Esperar para ver!
Finalizando...
Nos bastidores políticos, em Brasília, segundo o observatório político de O Paralelo13, o presidenciável e ex-ministro Sergio Moro, encomendou pesquisa de intensão de votos para senador. Fortes sinais de que o presidenciável está revendo sua posição política nas eleições de 02 de outubro de 2022.
Facada em Bolsonaro e defesa de ditadura da Nicarágua provocaram pico de menções negativas ao partido de Lula na rede social. Corrupção também mancha imagem
Por Rafael Moraes Moura
Um levantamento feito pela empresa de consultoria Quaest, a pedido de VEJA, apontou que um tuíte do vereador Carlos Bolsonaro, (Republicanos-RJ), sobre a facada no presidente Jair Bolsonaro e a divulgação pelo Partido dos Trabalhadores de uma nota em defesa da ditadura da Nicarágua foram os dois episódios que provocaram mais estrago à legenda do ex-presidente Lula , no Twitter, no final do ano passado. Os dois casos lançaram luz sobre a rejeição ao PT, também identificada em pesquisas encomendadas por adversários na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022. Aliados de Bolsonaro trabalham com o reforço da polarização e o sentimento antipetista para minar a candidatura lulista, que lidera com folga a corrida presidencial, com chances de vencer o pleito já no primeiro turno.
“Quem mandou matar Jair Bolsonaro? Até hoje sofre as consequências da facada que levou de antigo filiado do PSOL, braço do PT”, escreveu o filho “zero dois” do presidente no Twitter, em novembro. Adélio Bispo de Oliveira, o auxiliar de pedreiro desempregado que esfaqueou Bolsonaro em Juiz de Fora, foi filiado ao PSOL de 2007 a 2014. O chefe do Executivo pretende resgatar o atentado e explorá-lo eleitoralmente nesta campanha. Apesar da menção sem fundamento ao PT, o estrago à imagem do partido de Lula foi sentido nas redes.
Outro pico negativo no Twitter veio quando o PT considerou uma “grande manifestação popular e democrática” a eleição que manteve o ditador Daniel Ortega no controle do país da América Central. O pleito foi marcado pela prisão de jornalistas, empresários e opositores, entre eles sete candidatos. Após o desgaste, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann , alegou que o texto não havia sido submetido à direção partidária e que a posição da sigla é a “defesa da autodeterminação dos povos”. No fundo, Lula e a legenda mantêm acesa a admiração por ditaduras de esquerda, como os muy amigos regimes nicaraguense e o cubano.
“O PT pode ser seu maior inimigo em 2022 se apostar em agendas que claramente geram rejeição no eleitorado não-petista, como a defesa de governos considerados não democráticos”, aponta o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest. O último levantamento da Quaest, divulgado na quarta-feira, 13, mostrou que a rejeição à figura de Lula saltou de 39% a 43% de novembro para janeiro, ainda que permaneça bem inferior à de Bolsonaro, que está hoje na casa de 66%. “A rejeição ao Lula se confunde com a rejeição ao PT, como se o PT fosse o Lula. Mas o amor ao Lula é bem maior que o amor ao PT”, compara o professor de estatística Paulo Guimarães, da Unicamp.
O ressentimento contra o PT também ecoa nas ruas. Uma pesquisa do DEM, feita no ano passado, identificou uma forte rejeição à classe política, e ao PT em particular, principalmente entre eleitores de capitais brasileiras, para quem segue viva a memória dos escândalos de corrupção envolvendo a compra de votos de parlamentares e desvios de bilhões de reais em estatais. Ao entrevistar pessoas na faixa de 30 a 55 anos, os pesquisadores ouviram queixas sobre a “roubalheira” nas eras Lula e Dilma. O PT também é acusado de promover o “comunismo” e defender uma “agenda contra a família” – a base bolsonarista pretende trazer de volta ao ringue eleitoral a chamada pauta de costumes, em um esforço para afastar Lula do eleitorado conservador, avesso ao avanço de agendas como a descriminalização do aborto e das drogas.
Com a alta inflação e os efeitos persistentes da pandemia de Covid-19, questões de economia e de saúde passaram a dominar as preocupações do brasileiro – mas a corrupção segue entre os principais temas na cabeça do eleitor. Mesmo assim, aliados de Lula demonstram otimismo com o retorno do partido ao Palácio do Planalto. “A gente sofreu muito. Eu digo brincando que o pecado do pecador ninguém liga, mas o do pregador assusta. A Lava-Jato é uma página virada, principalmente em relação ao Lula, que teve as sentenças anuladas. Isso pegou em 2018, mas não vai pegar de novo”, minimiza o senador Jaques Wagner (PT-BA). Em nota enviada a VEJA, a legenda de Lula afirmou que terá de “enfrentar o preconceito e as mentiras lançadas contra o PT desde a sua fundação” e que todos os esforços “estão concentrados na reconstrução do Brasil”.
O deputado federal Vicentinho Jr. Está convidando políticos tocantinenses e a população de Porto Nacional e cidades circunvizinhas para o lançamento do DNA Brasil, no próximo dia quatro de fevereiro, em Porto Nacional, evento que contará com as presenças do presidente Jair Bolsonaro, da primeira-dama Michelle Bolsonaro e da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Por Edson Rodrigues
O DNA Brasil é um projeto que pretende beneficiar crianças, adolescentes e jovens do Brasil inteiro por meio da prática esportiva.
Obviamente, tudo o que vem para beneficiar nossas crianças, da mais tenra idade à juventude, é muito bem-vindo, mas, sinceramente, esse evento marcado para o próximo dia quatro, em Porto Nacional, que nos desculpe o deputado Vicentinho Jr., é totalmente incoerente e descontextualizado, não só pelo público-alvo, mas, principalmente, pelos personagens com presença confirmada e os tempos de quarta onda da Covid-19 pelo qual o Brasil inteiro passa.
Senão, vejamos.
A negligência e o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia de Covid-19, que chamou de ‘gripezinha’ e, por isso, demorou meses para comprar as primeiras vacinas, custou a vida de grande parte dos quase 700 mil brasileiros e brasileiras que poderiam ter sido salvos. Desde o começo da crise sanitária até os dias de hoje, Bolsonaro é contra a medidas restritivas como o distanciamento social, uso de máscara e até fez campanha contra a vacinação, negando as evidências cientificas e propagando fake news sobre medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19 e, principalmente, proporcionando aglomerações por onde passa.
Os especialistas apontam a ausência de uma política nacional de prevenção, controle e segurança por parte do governo Bolsonaro, que se repete, agora, que chega o momento de vacinar nossas crianças, enquanto os hospitais voltam a lotar de pacientes com a variante omicron, a mais contagiosa de todas, até agora.
O menino indígena Davi Seremramiwe Xavante, de oito anos, recebeu a primeira dose do imunizante da Pfizer no Estado de São Paulo na última sexta-feira.
Apesar disso, ainda há muita incerteza sobre o calendário e a disponibilidade de doses para que a campanha avance de fato. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a aplicação da vacina Comirnaty (da Pfizer-BioNTech) em crianças de 5 a 11 anos no dia 16 de dezembro de 2021, mas o governo de Jair Bolsonaro fez o que pôde para atrasar a ação.
Portanto, em respeito às famílias portuenses que perderam entes queridos para a Covid-19, esperamos que esse evento em nosso território ou seja adiado para bem distante, ou seja diferente de todos os eventos dos quais o presidente Jair Bolsonaro participou, Brasil afora. O que, convenhamos, será muito difícil de acontecer.
BENFICIAR A QUEM?
Em um evento em que se anunciarão benefícios para crianças, será normal que elas façam parte da platéia. A presença do presidente continua sendo um grande atrativo, tanto para o povo quanto para políticos. Da mesma forma que a presença do coronavírus e de suas variantes também será garantida.
Ou seja, desse ponta-pé inicial, no dia quatro de fevereiro, até o programa ser, efetivamente, implantado em Porto Nacional, quantas crianças, jovens e adultos não estarão sofrendo das seqüelas de uma Covid adquirida nesse próprio evento?
Haverá crianças, adolescentes e jovens, saudavelmente capacitados para participar do DNA Brasil em Porto Nacional?
Os convites já foram feitos, via redes sociais. Logo, a responsabilidade dos organizadores, do deputado federal Vicentinho Jr. ao prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, já está valendo, pois um viabilizou e o outro aceitou a realização do evento.
Haverá isolamento social? Distribuição de máscaras? Álcool gel para todos? Copos descartáveis para todos?
É bom que haja, senão, de evento pára beneficiar crianças, o lançamento do DNA Brasil em Porto Nacional pode marcar negativamente a história da Capital da Cultura Tocantinense.
NADA A RECLAMAR NEM DE VICENTINHOJR. NEM DE BOLSONARO, MAS....
É a mais pura verdade que Porto Nacional nada tem a reclamar das atuações do deputado federal Vicentinho Jr., que tem se desdobrado para trazer benefícios para sua cidade natal e para os municípios da região, fato do qual o próprio DNA Brasil é um exemplo.
Da mesma forma, nada temos a reclamar do presidente da República, Jair Bolsonaro, que tem atendido as demandas da bancada federal do Tocantins com atenção e presteza, indiferentemente de serem de oposição ou aliados, beneficiando os 139 municípios do Estado, desde o início de seu mandato, mas, desta vez, é hora de demonstrar, pelo menos, respeito com as famílias tocantinenses enlutadas pela Covid-19.
Por mais que não conste nada na agenda do presidente Jair Bolsonaro para o dia quatro de fevereiro, no Tocantins, faria muito mais sentido que, ao invés do lançamento do DNA Brasil, tanto Vicentinho Jr. Quanto Jair Bolsonaro tratassem de reativar os leitos de UTI no Tocantins, enviar mais vacinas – tanto para adultos quanto para crianças – reativar os estoques de medicamentos e insumos hospitalares, nos 139 municípios e preparar o Tocantins para enfrentar essa quarta onda da Covid-19.
Esse é apenas o primeiro alerta que O Paralelo 13 faz acerca desse evento marcado para acontecer em território portuense, onde temos nossa sede há mais de 33 anos, no mesmo endereço e de onde vamos continuar cobrando respeito ao nosso município e ao nosso Estado, sem ter a menor possibilidade de se omitir ou ser conivente com benefícios mascarados de tragédias anunciadas, como pode ser esse evento do dia quatro de fevereiro.
Isso, sim, é respeito ao povo, à ciência e à vida.
Por isso, O Paralelo 13 não se cala.
Fica o alerta!
Considerados dois dos melhores ex-prefeitos da última gestão, no Tocantins, Ronaldo Dimas, de Araguaína (186.245 habitantes e 105.288 eleitores), e Laurez Moreira, de Gurupi (88.428 habitantes e 54.303 eleitores), segundo e terceiro maiores colégios eleitorais e economias do Estado, respectivamente, que terminaram suas administrações com excelentes índices de aprovação popular e, automaticamente, colocaram seus nomes na disputa pelo governo do Estado, chegando até a ensaiar uma “dobradinha” no fim do ano passado, começaram 2022 meio frios em relação às suas pretensões políticas.
Por Edson Rodrigues
Cada um deles passou oito anos à frente dos Executivos Municipais mais cobiçados depois da Capital, Palmas, e se destacaram por terem feitos verdadeiras transformações nos municípios, com investimentos em todas as áreas, da infraestrutura básica á Ação Social, passando pela Saúde, Educação e Habitação.
Mas, ao fim de seus governos, esqueceram que ninguém consegue vencer uma partida de futebol sem um bom time, sem uma comissão técnica competente e, principalmente, sem uma boa “torcida”.
E foi exatamente isso que os dois tiveram durante seus mandatos. Em Araguaína, Dimas contou, no seu primeiro mandato, com o importantíssimo apoio político de dois deputados federais, seus amigos, parceiros e irmãos, Lázaro Botelho e César Halum, que concentraram seus trabalhos na Câmara Federal em alocar recursos para a cidade que também os elegeu, abraçando a gestão de Dimas como se fosse parte dos seus mandatos como parlamentares.
Laurez Moreira , Ronaldo Domas, Eduardo Gomes e o prefeito Wagner Rodrigues
Foram Botelho e Halum que irrigaram os cofres da cidade com milhões e milhões de reais, via emendas impositivas, recursos federais e empréstimos para a construção de milhares de moradias populares, entre casas e apartamentos, pavimentação asfáltica e outras ações, que somaram mais de 380 milhões de reais.
Já no segundo mandato, Ronaldo Dimas praticamente “recebeu as chaves do governo federal”, com o apoio político do senador Eduardo Gomes. Nenhum outro município do Tocantins, nem mesmo a Capital, recebeu tantos recursos do governo Jair Bolsonaro, por intermédio de Eduardo Gomes, líder do governo na Câmara Federal, e de parte da bancada federal tocantinense.
O montante de recursos foi tamanho, que Dimas não conseguiu utilizá-los em quatro anos e quem está utilizando o que ficou no caixa da prefeitura é seu sucessor, Wagner Rodrigues.
Aí vem a pergunta: com tantas condições assim, por qual motivo a candidatura de Dimas ao governo do Estado não decola?
Mesmo tendo em mãos milhões e milhões de recursos do governo federal, Dimas está com sua prestação de contas em dia, não é investigado por nenhum ato, nunca foi condenado por outros, em suma, é ficha limpa.
Secretário Cesar Hallum
Os erros que levaram a candidatura de Dimas a não decolar foram estritamente políticos. Para investir na candidatura de seu filho, Tiago, à Câmara Federal, Dimas foi obrigado a compor com Irajá Abreu e “esquecer” Halum, também candidato ao Senado, e Lázaro Botelho, que concorria á reeleição na Câmara Federal. No fim, Dimas elegeu seu filho deputado federal e contribuiu para uma maior votação de Irajá Abreu para o senado em Araguaína, em detrimento do candidato da cidade, César Halum.
Essa demonstração de ingratidão política e pessoal, retirou toda a musculatura que sua campanha ao governo do Estado demonstrou, num primeiro momento, pois expôs que, quando o assunto é estar perto do poder, Dimas esquece que lhe ajudou a chegar até lá e, isso, no meio político, é conhecido como “trairagem”, traduzida para “cegueira política de iniciante” pelos principais analistas.
Ainda assim, no seu segundo mandato, Dimas conseguiu que um antigo amigo, eleito senador mais bem votado no Tocantins em 2018, Eduardo Gomes, lhe desse guarida em sua gestão. De todos os milhões de reais que Araguaína recebeu do governo de Jair Bolsonaro, 80% vieram por intermédio de ações diretas do senador Eduardo Gomes, já líder do governo na Câmara Federal.
Mas, Dimas, não se sabe por que cargas d’água, insistiu em permanecer em um partido nanico e inexpressivo, o Podemos, que anunciou como candidato á presidência da República o inimigo número um do governo de Bolsonaro, o mesmo que irrigou os cofres públicos de Araguaína em sua gestão, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, criando, ele mesmo, barreiras em relação ás ações do senador Eduardo Gomes em favor de Araguaína.
Resta saber se Dimas manterá sua teimosia política avassaladora e incompreensível, permanecendo no Podemos, se irá recepcionar Moro em visitas ao Tocantins e onde encontrará “retalhos” para compor a sua colcha, a ser cozida com uma linha política tão fina e tensa e puída, a ponto de arrebentar a qualquer momento?
Ex-deputado Lazaro Botelho
A seu favor, por enquanto, apenas as certidões de “nada consta”....
LAUREZ MOREIRA
Já Laurez Moreira foi o prefeito que mudou a cara de Gurupi, a Capital da Amizade, durante os oito anos dos seus dois mandatos, em que chegou gabaritado com uma ótima bagagem de conhecimento, depois de ser vereador, deputado estadual, deputado federal e prefeito por dois mandatos anteriores.
Essa sua vivência política no Legislativo e no Executivo, lhe permitiu iniciar logo com “a mão na massa”, atacando os pontos nevrálgicos da cidade, saneando as principais demandas, com o apoio de uma ótima equipe de auxiliares e de bons consultores com influência em Brasília.
Laurez soube garimpar muitos milhões de reais em diversos ministérios e transformou Gurupi em uma cidade pequena, com alma de metrópole, com um sistema educacional de ponta e com grande destaque nos investimentos em Educação e Saúde. Sua gestão trouxe a dignidade e o respeito que a Unirg precisava, transformando-a em uma universidade à altura do povo gurupiense.
Mas, assim como Ronaldo Dimas, cometeu erros políticos que acabaram por, praticamente, inviabilizar sua candidatura ao governo. Ao impor a candidatura do seu sucessor, seu próprio sobrinho, uma pessoa boa, íntegra e fiel, mas sem poder para agregar bons nomes ao seu redor, Laurez contrariou a vontade dos seus próprios companheiros de gestão, das pessoas que lhe proporcionaram realizar o grande governo que realizou. E está pagando caro pela escolha.
A derrota de Laurez na tentativa de eleger seu escolhido, segundo a Justiça alega ter provas suficientes para provar, teve abuso de poder econômico dos seus adversários, estando, inclusive, a vitoriosa Josi Nunes, seu vice e o próprio Mauro Carlesse, com seus mandatos cassados, sendo que Josi continua no cargo até que todos os recursos sejam julgados.
Com isso, Laurez mantém a sua pré-candidatura, mesmo sem conseguir fazê-la decolar, voltando a se movimentar, colocando o pé na estrada para tentar mudar o rumo da história que se horizonta, tecendo, ele mesmo, a sua própria colcha de retalhos, sabe-se lá com qual linha e com quais “retalhos” em vista.
DESENCONTROS
Tanto Laurez quanto Dimas protagonizaram desencontros importantes para chegarem esvaziados neste início de ano em suas pretensões pelo governo do Estado.
Dimas participou de um ajuntamento com os senadores Kátia e Irajá Abreu, com o empresário Edson do Tabocão, fazendo um giro pela Região Norte, dando claros sinais de uma união de forças políticas, na formação de uma chapa forte e competitiva.
Dimas só não contava que Mauro Carlesse fosse afastado do governo e, com isso, Kátia, Irajá e Tabocão iriam marchar, juntos, rumo ao Palácio Araguaia, para os braços do governador em exercício, Wanderlei Barbosa. Dimas ainda tentou reagir, promovendo um encontro com os principais líderes políticos da oposição, inclusive com Laurez Moreira, mas sua postura de “candidato consagrado” ou, como falaram alguns dos participantes, “arrogante” ou “professor de Deus”, acabou colocando tudo por água abaixo e o encontro acabou sendo um tiro em seu próprio pé.
Laurez Moreira, por sua vez, se afastou de Dimas – com quem nem queria estar junto, diga-se de passagem – reuniu-se em Gurupi com o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, e declarou a formação do grupo político que Dimas quis montar, sem a participação do próprio Dimas.
Laurez só não contava com a participação do PSB, de Amastha, na Federação Partidária junto com o PT, que, no Tocantins, já tem seu próprio candidato ao governo, na figura de Paulo Mourão, o que retornou Laurez à figura melancólica de “candidato de si próprio”.
SEMELHANÇAS NO DECLÍNIO
Ronaldo Dimas, senador Irajá Abreu e o empresário Edson Taboco
Logo, as pré-candidaturas de Ronaldo Dimas e de Laurez Moreira não terem decolado, queimando a largada, traz muitas semelhanças, como um péssimo trabalho de marketing, um distanciamento da mídia durante os seus mandatos de sucesso e, principalmente, a falta de poder de agregar em torno de si, lideranças políticas de peso, pelo mesmo tipo de atitude de ambos: acreditar muito no próprio taco e desmerecer a importância de companheiros leais. Isso lhes tirou musculatura de suas pretensões.
Essa primeira impressão das suas pré-candidaturas é impossível de ser revertida. O único caminho que resta aos dois é tentar compor, enquanto ainda são lideranças fortes em suas regiões, com as lideranças que ainda estiveram em dúvida e, cada um, tentar formar a sua colcha de retalhos pois permanecem sendo componentes importantíssimos de qualquer chapa majoritária.
Já provaram ser ótimos gestores, são fichas-limpas, íntegros e, só por isso, merecem reconhecimento e respeito do povo tocantinense. Só se equivocaram nas estratégias para chegar ao governo do Estado, mas podem postular cargos eletivos de relevância e recomeçar, do zero, a montar suas estratégias para, em outra eleição estadual, quem sabe, serem os protagonistas.
Disso, O Paralelo 13 tem absoluta certeza.
DIRETO DA FONTE
UNIÃO BRASIL LANÇA NOMES PARA VICE-PRESIDENTE
Mesmo sem saber qual candidato vai apoiar nas eleições presidenciais de outubro, o União Brasil já tem três nomes de vice para oferecer em qualquer chapa. A lista é composta por Luciano Bivar (PE), presidente do PSL; Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), ex-ministro da Saúde, e Mendonça Filho (DEM-PE), ex-titular da Educação. Em comum, porém, os três colecionam dificuldades em disputas eleitorais.
Fruto da fusão entre o DEM e o PSL, o União Brasil nasce com o maior fundo eleitoral para a campanha deste ano, na casa de R$ 1 bilhão. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve avalizar a criação do partido em fevereiro.
DATENA VAI CONCORRER AO SENADO
O apresentador de TV José Luiz Datena voltou a apresentar interesse pela vida política. Em seu programa, o apresentador, que é filiado ao PSD, afirmou que será candidato ao Senado Federal por São Paulo nas eleições de 2022. Esta é a quarta eleição consecutiva em vez que Datena se apresenta como potencial candidato.
A declaração ocorreu ao vivo após provocação do apresentador Fausto Silva, que esteve no Brasil Urgente para divulgar sua estreia na Band. Fausto afirmou que estava no programa para saber se Datena seria candidato. Em resposta, Datena disse: "Vou, vou. Ser candidato ao Senado. Eu não posso falar mais nada porque senão me ferram, mas isso [candidatura ao Senado] com certeza, isso eu cravei."
MORO DESAFIA LULA PARA DEBATE
Estreante numa campanha eleitoral, o pré-candidato à Presidência pelo Podemos, Sérgio Moro, se tornou alvo de desafios para debates cara a cara. E tem feito o mesmo com os rivais. O ex-juiz da Lava Jato foi provocado a debater a reforma do Judiciário pelos integrantes do grupo de advogados Prerrogativas e reagiu chamando para um confronto direto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "a qualquer hora, sobre mensalão e petrolão".
Moro fez o desafio ao petista em publicação nesta sexta-feira em suas mídias sociais.
O desentendimento entre Moro e o Prerrogativas, autodenominado grupo de advogados "progressistas" e "antilavajatistas", esquentou após o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo, declarar que o plano do candidato do Podemos de fazer mudanças no Judiciário causa "espanto". Moro chamou o coletivo de "clube dos advogados pela impunidade" e de "advogados corruptos".
Após esse comentário de Moro, integrantes do grupo mantiveram o desafio por meio de novas publicações em rede social, e o ex-juiz recusou, devolvendo o convite para debater com Lula.
QUEIROGA CONVOCA PARA DOSE DE REFORÇO
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de um ato de vacinação e testagem para covid-19 na manhã de ontem (15), em João Pessoa. Queiroga, que é médico de formação, posou para fotógrafos vacinando uma moradora da região e exaltou a terceira dose da vacina no reforço à imunização.
“É necessário aplicar a dose de reforço para que o organismo esteja preparado para se defender no caso de variante. O governo tem feito essas ações de maneira reiterada”, ressaltou o ministro. Ele também defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) como responsável pela redução nos números de mortes em relação ao ano passado. “Nós tivemos uma quebra expressiva no número de óbitos, e isso se deve à força do Sistema Único de Saúde”.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 162 milhões de pessoas vacinadas com uma dose e 135 milhões de pessoas já vacinadas com as duas doses do imunizante, ou com a dose única, no caso da vacina Janssen. Já as doses adicionais e de reforço aplicadas até agora no país somam 16,7 milhões.