Com Poder 360
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse no domingo (18.set.2022) que teria “algo de anormal” com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) caso ele não seja reeleito no 1º turno das eleições de outubro. O chefe do Executivo declarou que deve ter ao menos 60% dos votos.
Em entrevista ao SBT, Bolsonaso falou que a eleição está “bastante” dividida, mas “muito mais favorável” a ele. (leia em outra matéria)
“Eu digo, se eu tiver menos de 60% dos votos, algo de anormal aconteceu no TSE, tendo em vista obviamente o ‘data povo’ [trocadilho com o instituto de pesquisa Datafolha], que você mede pela quantidade de pessoas que não só vão nos meus eventos, bem como nos recepcionam ao longo do percurso até chegar ao local do evento”, disse. “Acredito na potencialidade do nosso povo e a questão de voto, pelas minhas andanças pelo Brasil, em especial nos últimos 2 meses.”
Bolsonaro está em 2º lugar nas pesquisas de intenção de voto. Está atrás de Luís Inácio Lula da Silva (PT), segundo o Agregador de Pesquisas do Poder360.
A entrevista foi feita em Londres, onde o presidente participa dos eventos do funeral da rainha Elizabeth 2ª. Ele declarou estar “exercendo um papel institucional”.
Bolsonaro chegou a Londres na manhã de domingo (18.set.2022). Saudou apoiadores a partir da sacada da residência oficial do embaixador do Brasil no Reino Unido, Fred Arruda. O chefe do Executivo fez um discurso em tom de campanha, conduta que pode ser questionada por adversários. A Lei Eleitoral proíbe campanha política dentro de edifícios públicos.
Ao deixar o Reino Unido, Bolsonaro irá a Nova York para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Ao SBT, o presidente disse que pretende falar “alguma coisa sobre energia limpa, no caso hidrogênio verde”. Segundo ele, o “Brasil é uma referência para o mundo na questão ambiental”.
Emendas do relator: “Atualmente são R$ 16 bilhões. Para o ano que vem estão previstos R$ 19 bilhões, e eu perdi poder sobre o orçamento, não é justo que a culpa recaia sobre mim, onde exatamente eu vetei o dito orçamento secreto.”
Imóveis comprados com dinheiro: “Mais uma mentira, mais uma fake news, pra tentar me desmoralizar. O ‘UOL’ poderia levantar, esses imóveis estão nas respectivas declarações de Imposto de Renda ou não? Eu tenho que responder por mim (…). Você pode comprar [imóveis com dinheiro], você declara o Imposto de Renda sem problema nenhum, tem gente que gosta de guardar dinheiro debaixo do colchão, é direito deles. Agora é mentira a matéria da ‘Folha/UOL’ que é dinheiro vivo, ela tem que dizer quais imóveis foram comprados em dinheiro vivo, porque isso não está lá na escritura, a escritura diz moeda corrente.”
'Quem é criminoso e corrupto deve ficar preso', escreveu nas redes sociais
Por Ana Mendonça
O ex-juiz Sergio Moro se revoltou com o comício feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Curitiba (PR), neste sábado (17/8). Para o candidato ao Senado, é "inacreditavel" o petista voltar para cidade onde ficou preso.
“Lula esteve em Curitiba e fez comício na Boca Maldita. Inacreditável. Eu quero ser senador para mudar esse sistema. Quem é criminoso e corrupto deve ficar preso”, escreveu nas redes sociais.
Para criticar Lula, Moro divulga material de campanha de Bolsonaro
Bom dia patriotas!
— Gilmar Manhães ??2️⃣2️⃣ (@Gilmanhaes) September 17, 2022
Este vídeo precisa chegar às máximo possível de brasileiros, faça sua parte, divulgue. pic.twitter.com/RKkOhPUi1D
Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o juiz Sergio Moro agiu com "parcialidade" no julgamento que levou à primeira condenação do ex-presidente por denúncias de corrupção.
Em 2017, Moro proferiu contra Lula uma sentença de 9 anos e meio de prisão, aumentada para 12 anos e um mês em janeiro de 2018 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), corte de segunda instância, e reduzida depois a oito anos e dez meses em 2019 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Lula, de 76 anos, ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019.
O ex-presidente foi condenado, ainda, a 17 anos de prisão em outro julgamento iniciado por Moro, mas concluído por sua sucessora quando o juiz deixou a magistratura para se tornar ministro.
Sérgio Moro: 'O PT não me intimidará, nunca conseguiu'
Essas duas condenações foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, do STF, por considerar incompetente a 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos, determinando que sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão habilitou Lula a disputar as eleições presidenciais de 2022.
PoderData mostra que eleitores de Lula são mais favoráveis ao Supremo, mas avaliam Senado mais severamente
Com Poder360
Pesquisa PoderData realizada de 11 a 13 de setembro mostra que o trabalho dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) é considerado “ruim” ou “péssimo” por 60% dos que pretendem votar no presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa taxa cai para 39% entre quem declara voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O desempenho do Supremo é avaliado como “bom” ou “ótimo” por 30% dos lulistas e por 1 em cada 5 bolsonaristas (20%). Os que o consideram “regular” em cada grupo são, respectivamente, 26% e 17%.
Os números também variam quando se verifica a avaliação das duas Casas do Congresso Nacional. Os que declaram voto no candidato do PT têm visão mais desfavorável do Senado –51% o consideram ou “ruim” ou “péssimo”. Entre os que preferem Bolsonaro, esse percentual é de 43%.
Só 9% de quem vota em Lula e 14% dos que querem a reeleição de Bolsonaro consideram satisfatório o atual trabalho dos senadores.
Os eleitores lulistas também têm opinião desfavorável sobre a Câmara dos Deputados. O trabalho é avaliado negativamente por 49%. No espectro bolsonarista, por 46%.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360Jornalismo, com recursos próprios. Os resultados são divulgados em parceria editorial com a TV Cultura. Os dados foram coletados de 11 a 13 de setembro de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 298 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-02955/2022.
Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar ao resultado, o PoderData cruzou o resultado das perguntas: “de maneira geral, como você avalia o trabalho da Câmara dos Deputados até agora?”, “como você avalia o trabalho do Senado até agora?”, “como você avalia o trabalho do STF, o Supremo Tribunal Federal?” com a pergunta “se a eleição fosse hoje, você votaria em qual dos candidatos?”.
Decisão e corte no IPI feito por Bolsonaro volta a valer e acaba com insegurança jurídica em torno do assunto e reduz em 35% o IPI para diversos produtos industriais, excluídos os itens que são fabricados na zona Franca de Manaus
Por Weslley Galzo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ontem revogar uma medida cautelar concedida por ele próprio, em maio deste ano, que havia suspendido a redução da cobrança do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
A decisão do ministro faz voltar a valer o decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que permitiu a redução do IPI apenas para produtos que não concorram com os da Zona Franca de Manaus. Moraes entendeu que, após a cautelar, a Advocacia-Geral da União e o presidente ampliaram o conjunto de informações disponíveis no processo.
A decisão anterior de impedir a redução do IPI foi dada por Moraes em ação apresentada pelo partido Solidariedade.
Segundo o Solidariedade argumentou à época, a redução do imposto afetaria o “equilíbrio na competitividade”, “haja vista que retira o incentivo fiscal compensatório para se produzir no coração da Amazônia e assim ocupá-la economicamente e afastar a cobiça internacional”, colocando-se em risco “a sobrevivência econômica de todo um Estado”.
Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), o novo decreto restabelece alíquotas sobre 170 produtos também fabricados na Zona Franca de Manaus, o que representaria um índice superior a 97% de preservação de todo o faturamento ali instalado. No polo industrial amazônico, são fabricados eletrodomésticos, veículos, motocicletas, bicicletas, TVs, celulares, aparelhos de ar-condicionado, computadores, entre outros produtos.
Tomando como base a última pesquisa FIETO/Vetor, publicada nesta quinta-feira (15) o Observatório Político de O Paralelo 13 fez este “Olho no Olho”, para começar a desanuviar a mente dos eleitores tocantinenses
Por Edson Rodrigues
Os números apontam para um quadro já definido, com a vitória de Wanderlei Barbosa (foto) para o governo do Estado. A margem de votos em branco, nulos e de indecisos, não ultrapassa a casa dos 16%, insuficientes para uma reviravolta.
E essa liderança de Wanderlei Barbosa não é nenhuma novidade, nem algo inesperado. Ao longo deste processo eleitoral, O Paralelo 13 vem fazendo análises de todas as pesquisas, de todos os números e resultados apresentados. Até mesmo a possibilidade de um segundo turno para o governo começa a ser descartada, ante à ampla vantagem do governador sobre seus adversários.
Não é novidade porque as ações políticas e administrativas tomadas por Wanderlei Barbosa, desde a sua interinidade, e depois de ser conduzido ao cargo de governador de fato e de direito, após a renúncia de Mauro Carlesse, foram ações dignas de um chefe de Estado, que buscou cativar os servidores públicos estaduais, garantindo direitos adquiridos e arcando com o pagamento de promoções e progressões ignoradas pelos seus antecessores, garantindo o pagamento da folha salarial em dia, honrando compromisso firmados com fornecedores e prestadores de serviço, dando atenção especial à Saúde Pública, à malha viária, garantindo compromisso do antigo gestor em oxigenas a economia dos municípios, com o envio de dois milhões de reais para cada um, a serem geridos pelos próprios prefeitos e, principalmente, promovendo um diálogo de alto nível e harmonioso com os demais poderes, chancelando uma paz nunca vista entre os Três Poderes do Estado, proporcionando equilíbrios institucional e financeiro ao governo do Estado.
OPOSIÇÃO DIVIDIDA CONTRIBUIU
Obviamente, a divisão entre as oposições ao Palácio Araguaia contribuiu em muito para o atual patamar de intenções de voto do governador Wanderlei Barbosa. Com seus votos pulverizados em diversas candidaturas, a oposição nunca foi tão facilitadora de uma reeleição quanto está sendo neste pleito.
Com candidaturas a governador e a senador quase que individuais, sem alinhamento, sem unidade, a oposição saiu enfraquecida, sem condições de disputar, de igual para igual com o grupo político palaciano, sem bandeira políticas, sem propostas, com candidatura impostas e rejeitadas pelos seus próprios integrantes, sem poder de penetração nos 139 municípios do Estado e sem a presença da grande maioria dos 24 deputados estaduais, que são os maiores puxadores de voto em eleições majoritárias, as oposições, praticamente, proporcionaram um voo em céu de brigadeiro do atual governador, rumo à reeleição.
Senador Eduardo Gomes
Mesmo com os candidatos a governador e a senador das oposições serem pessoas altamente capacitadas, com condições de exercer os cargos pleiteados de forma satisfatória, um grande erro foi cometido, ao não se colocar o nome do senador Eduardo Gomes, líder do governo federal no Congresso Nacional, como o candidato ao governo, capaz de promover a união e harmonia entre todos os postulantes, formando um grande “chapão”, repleto de nomes de competência e moral ilibada, que agregasse a maioria das vertentes oposicionistas.
DORINHA LIDERA, COM FOLGA, DISPUTA PELO SENADO
A divisão política da família Abreu, nesta reta final do período eleitoral, em que Irajá e Kátia Abreu escolheram lados opostos, acabou enfraquecendo e colocando em risco a reeleição da matriarca.
Com Irajá candidato ao governo, Kátia foi catapultada do grupo político palaciano, que trouxe para suas hostes a deputada federal Dorinha Seabra e a colocou como favorita na disputa pelo Senado.
Mesmo sendo uma líder política inata, aguerrida e destemida, com passagens brilhantes pela Câmara dos deputados, pelo Senado e até pelo ministério da Agricultura – e se mantendo ficha-limpa em todos esses anos no poder – Kátia ficou sem estrutura partidária e sem apoios suficientes para fazer frente à Dorinha.
Ataídes Oliveira conversa com o jornalista Edson Rodrigues
O senador Ataídes Oliveira, um político ético e probo, pessoa inteligente e com uma folha de serviços prestados ao Tocantins, demorou para se assumir candidato e perdeu chances de ganhar musculatura política, assim como o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, um empresário que já provou ter tino para a política e muito bom articulador e preparado para ser o representante do Tocantins no Senado, mas que saiu atrás na disputa e vê a distância para Dorinha Seabra muito grande para ser alcançada.
A ascenção da candidatura de Dorinha, no entanto, vem sendo construída junto à comunidade, à população tocantinense, aos prefeitos e aos professores de todos os municípios tocantinenses. Dorinha lidera todas as pesquisas de intenção de voto e a resposta do eleitorado à sua atuação política e uma forma de gratidão à sua atuação como deputada federal em prol da Educação pública não só no Tocantins, como em todo o Brasil, em que foi autora de diversas Leis e Emendas que destravaram alguns gargalos da educação pública no país, sem contar com os recursos que conseguiu destinar ao setor no Estado do Tocantins.
HAVERÁ BOTE SALVA-VIDAS?
Resumindo, as eleições do próximo dia dois de outubro sinalizarão um alonga vida pública para alguns dos candidatos e iniciará a “marcha fúnebre” para outros, e os números das pesquisas indicam que “os outros” em questão são os membros das famílias Miranda – Marcelo e Dulce – e Abreu – Kátia e Irajá – além de Ronaldo Dimas.
Para estes, resta a busca por um “bote salva-vidas” nestes últimos dias de campanha, o que lhes valeria uma sobrevida política, ante às más escolhas que fizeram neste pleito.
São todos homens e mulheres de bom caráter, capacitados, inteligentes, mas que não souberam fazer a leitura certa das tendências do eleitorado ou escolheram o momento errado para colocar seus nomes em julgamento pelos eleitores.
Em suma, são duas semanas que os separam do sucesso ou do ostracismo político.
O dia dois de outubro já está logo ali.
Que Deus faça a merecida justiça a cada um deles.
Até breve!