Nesta segunda-feira, a CBN revelou que circula nas igrejas evangélicas uma fake news de que templos poderiam ser fechados, caso a esquerda ganhasse as eleições. Lula começou a campanha de rua em frente a uma fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP).
Por Victoria Abel
Em discurso de estreia de campanha, o ex-presidente Lula afirmou que Bolsonaro manipula e engana os evangélicos com fake news. É o primeiro aceno à religião, na tentativa de desmentir notícias falsas disseminadas por aliados de Bolsonaro aos fiéis.
A fala do ex-presidente foi uma resposta ao fato revelado pela CBN de que circula nas igrejas evangélicas uma fake news de que templos poderiam ser fechados, caso a esquerda ganhasse as eleições.
Lula iniciou a campanha de rua na frente de uma fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, onde começou a carreira política no sindicato dos metalúrgicos.
Lula destacou que sancionou, em 2003, a lei da Liberdade Religiosa e aprovou, em 2009, a lei que instituiu o dia da Marcha para Jesus, evento evangélico que iniciou com a coordenação de igrejas pentecostais.
O ex-presidente afirmou que Bolsonaro usa a fé das pessoas.
“Um presidente que mente para os evangélicos todo santo dia. A lei que garantiu a existência do ‘dia de Jesus’ foi criada no meu governo, foi o Lula quem criou. Bolsonaro está tentando manipular, ele na verdade é um fariseu. Ele está tentando manipular a boa fé jovens e mulheres evangélicas que vão à igreja tratar da sua fé, tratar da sua espiritualidade”, disse.
“Ele fica contando mentiras o tempo inteiro, sobre Lula, sobre a mulher do Lula. Se tem alguém que é possuído pelo demônio é esse Bolsonaro”, completou.
Lula destacou ainda que o presidente Jair Bolsonaro “não derramou uma única lágrima pelas pessoas que morreram pela COVID-19”
Lula ainda se emocionou ao final do discurso ao falar do aumento da fome e desemprego no país. “Não é por falta de dinheiro, é por falta de vergonha das pessoas que governam, as pessoas não têm sentimento, as pessoas não sabem que é fome, as pessoas não sabem o que é o cidadão mendigar para o seu vizinho um prato de comida”, afirmou.
Um dia antes da abertura oficial da campanha eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta segunda-feira (15), de ato político na USP (Universidade Federal de São Paulo).
POR VICTORIA AZEVEDO E CATIA SEABRA
A estudantes universitários, Lula reclamou da legislação eleitoral, elaborada, segundo ele, para manter quem está no exercício de mandato. No evento, o candidato do PSB ao Senado, o ex-governador Márcio França, foi duas vezes vaiado pelos alunos.
França concorre na coligação encabeçada por Fernando Haddad ao governo de São Paulo. Vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) não compareceu ao ato. Sua gestão é alvo de críticas dos estudantes.
Recorrendo a uma expressão usada por sua mãe, Lula, por sua vez, se disse ariado (desorientado) por estar impedido de mencionar sua candidatura a 48 dias das eleições, momento em que só se fala da disputa nas ruas e na imprensa.
"Estamos a 48 dias das eleições mais importantes deste país. É engraçado porque você liga a TV de manhã e só se fala em eleição, rádio e só fala em eleição, jornal só tem coisa de eleição e eu não posso falar de eleição. É o fim da picada."
O petista participou de aula pública na USP. Ele estava acompanhado do ex-prefeito Fernando Haddad (PT).
A aula foi ministrada pelas professoras Marilena Chauí, Ermínia Maricato e Adriana Alves.
O evento ocorreu no vão do prédio de História e Geografia da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e foi organizado pelo coletivo USP pela Democracia, que reúne professores, estudantes e servidores da universidade.
A deputada federal e ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina (PSOL), e o líder do MTST (Movimento dos Sem Teto) e candidato à Câmara de Deputados, Guilherme Boulous (PSOL), foram muito aplaudidos pelo público quando subiu ao palco, assim como o vereador Eduardo Suplicy (PT).
Também participaram do ato figuras como os deputados federais Alexandre Padilha, Paulo Teixeira, Ivan Valente e Sâmia Bonfim, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, o ex-governador Márcio França e o deputado estadual Emídio de Souza.
Pela manhã, Lula participou de reunião de coordenação da campanha. Na pauta, como reagir à divulgação de informações falsas de que, se eleito, o petista fecharia igrejas evangélicas.
Coordenador do plano de governo, o ex-ministro Aloizio Mercadante fez uma apresentação das propostas que deverão ser exibidas no programa eleitoral.
Este fato já foi aventado pelo Observatório Político de O Paralelo 13 anteriormente: se somarmos as declarações de apoio declaradas por prefeitos aos candidatos a governador, senador e deputado federal, o Tocantins tem, no mínimo, 500 municípios.
Por Edson Rodrigues
Mas, agora, com a campanha deflagrada, é chegado o momento de saber quem realmente está com quem. Quem vai honrar suas palavras e manter compromisso firmados na primeira fase de articulações.
Como diz o velho ditado, “chegou a hora da onça beber água”, pois será revelado quem vai “assumir o matrimônio” e quem vai se comportar como “amante” e preferir “apoiar no anonimato”, com medo de mostrar o rosto.
Há momentos em que as coisas precisam ser as mais claras possíveis, cristalinas, para demonstrar gratidão. São milhões e milhões de reais que vieram das emendas impositivas pagas pelo governador Wanderlei Barbosa e mais milhões e milhões de reais vindos de Brasília, por indicação da bancada federal tocantinense – oito deputados federais e três senadores -, tendo o senador Eduardo Gomes, líder do governo federal no Congresso Nacional, como o avalista e o “facilitador” para que esses recursos chegassem aos 139 municípios tocantinenses e ao governo do Estado.
GRATIDÃO OU ANONIMATO?
É chegada a hora dos prefeitos que tiveram nesses recursos a salvação de suas gestões, com oxigenação financeira e verba para ações que jamais teriam acontecido não fosse esse “auxílio luxuoso”, mostrarem que têm gratidão e palavra.
Eles não podem ficar no anonimato ou se esconder, haja vista que passaram por dois anos de enfrentamento à pandemia de Covid-19 tendo apenas os nobres congressistas tocantinenses como “tábua de salvação”. E os congressistas não mediram esforços para atender o chamamento das bases e acudir a população.
Da mesma forma, o governador Wanderlei Barbosa, assim que assumiu, abriu as portas do Palácio Araguaia para atender, pessoalmente, os prefeitos e os deputados estaduais, atendendo aos pedidos de liberação de emendas impositivas, verba que foi diretamente para as contas dos municípios, sem intervenção do Estado, para que cada prefeito usasse da forma que achasse melhor para sua cidade, sendo que a maioria optou por obras de asfaltamento.
O prefeito que, realmente, estiver apoiando seus candidatos a governador, senador e deputado federal e estadual tem a obrigação de vir a público em seus municípios e informar a população que “sim, estamos apoiando tal e tal candidaturas por gratidão. Por sermos gratos pelo que fizeram pela nossa gestão e pelo nosso povo”, assim como alguns bons exemplos de prefeitos já estão declarando seu apoio aos candidatos ou às candidaturas apoiadas por quem mais oxigenou sua gestão e trouxe benefícios reais para a população.
Os prefeitos que foram beneficiados por transferências de recursos federais ou estaduais que ficarem no anonimato, agindo como “amantes”, não merecem credibilidade nenhuma, pois este é o momento de mudar a forma política com que o Tocantins vinha sendo tratado, e declarações de apoio desses prefeitos podem definir os eleitos e o futuro do Tocantins.
Pecar pelo exagero pode até ser compreensível, mas, pecar por omissão, por trairagem, é um ato de extrema covardia e falta de compromisso com o povo tocantinense.
Como é dito nas ruas, “os traíras” preferem, sempre o anonimato das sombras...
Estamos de olho!
Com Assessoria
A candidata ao Senado Professora Dorinha (União/TO) esteve no Povoado do Bonfim, em Natividade, na manhã desta segunda-feira, 15, ao lado do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e do candidato a vice, Laurez Moreira (PDT), participando da missa do Senhor do Bonfim, um dos eventos religiosos mais tradicionais do Estado. Logo depois segui para Araguacema, também com a comitiva do governador.
Ao lado do governador Wanderlei Barbosa, Dorinha destacou a importância do turismo religioso como fonte de geração de renda e emprego para a população. “Somente em 2019, o Turismo Religioso movimentou cerca de R$ 20 bilhões no Brasil. O Tocantins pode fomentar o setor, melhorando a infraestrutura dos destinos turísticos religiosos do Estado, atraindo cada vez mais pessoas, incentivando a geração de renda para o pequeno comerciante, o setor hoteleiro, de artesanato, de alimentação e toda a rede turística, estimulando a economia do Estado. O governador Wanderlei também pensa da mesma forma. Comigo no Senado, vamos trabalhar juntos para promover ações que incentivem a economia e a geração de emprego e renda para o povo do Tocantins”, afirmou Dorinha.
Segundo dados do Ministério do Turismo, somente em 2019 o país recebeu mais de 30 mil estrangeiros que vieram visitar as mais de 200 atrações voltadas à fé existentes no país.
O Turismo é um dos pilares de trabalho do Plano de Ação Parlamentar que Dorinha elabora para a execução do mandato no Senado. “O Turismo é um dos eixos que vamos trabalhar com muita ênfase no Senado, porque é um setor muito importante para estimular a abertura de novos postos de emprego e o aumento da renda do trabalhador, trazendo mais qualidade de vida para a população, elevando o poder de compra e fortalecendo toda a economia do Tocantins”, reforçou Dorinha.
Todos os anos, o candidato ao Senado Ataídes Oliveira (Pros) visita o município de Natividade nesta época do ano, para participar da tradicional festa religiosa da Romaria do Senhor do Bonfim. Neste dia 15 de agosto, não foi diferente, e ele esteve no local, ao lado de sua companheira Natália Póvoa, em mais uma demonstração de fé, de valorização e de respeito pela cultura regional.
Com Assessoria
No portal de entrada do evento, Ataídes relembrou que já destinou recursos próprios para benfeitorias no espaço onde ocorrem as festividades. “Em 2015, Deus me abençoou e eu fiz, com recursos próprios esse portal aqui de entrada do Nosso Senhor do Bonfim. Também tivemos o privilégio de construir o altar, que hoje foi celebrada a grande missa campal. Então, eu sempre agradeço a Deus por ter me dado essa condição financeira para fazer essas obras em prol da fé que a gente carrega e também de ter ajudado a melhorar a vida dos nossos romeiros e romeiras”, destacou.
Além das obras citadas, Ataídes também construiu, com recursos próprios, as dependências completas para os religiosos, com quartos com aparelhos de ar-condicionado, banheiros, confessionários e sala de espera. À época, ele foi homenageado pelo o reitor do Santuário do Senhor do Bonfim, Padre Leomar Sousa, como único político tocantinense que apoiou a realização do evento religioso.
Em seu mandato como senador, Ataídes já garantiu que o incentivo e a valorização da cultura regional serão tratados como prioridade. O candidato acredita que as festividades, além de promoverem a fé, movimentam o turismo, o comércio e fazem girar a economia, gerando emprego e renda para a população.