Semana tem PoderData, Ipec, Datafolha e mais 50 pesquisas Levantamento do Poder360 considerou apenas estudos com universo de eleitores nas unidades da Federação e no Brasil
Do Poder 360
Na semana de 15 a 19 de agosto, podem ser publicadas 53 pesquisas de intenção de voto sobre a disputa presidencial para governos estaduais, Senado e Câmara dos Deputados. Nesta 2ª feira (15.ago.2022), há levantamentos para presidente do Ipec, pago pela TV Globo, e da FSB, financiado pelo BTG Pactual. O Ipec também pode divulgar estudos para os governos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
PODERDATA
A empresa PoderData, do grupo Poder360 Jornalismo, realiza pesquisas com recursos próprios a cada 15 dias. A última foi realizada de 31 de julho a 2 de agosto. Os dados foram coletados por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 322 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-08398/2022....
PODERDATA
A empresa PoderData, do grupo Poder360 Jornalismo, realiza pesquisas com recursos próprios a cada 15 dias. A última foi realizada de 31 de julho a 2 de agosto. Os dados foram coletados por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 322 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-08398/2022.
Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
A nova executiva nacional do Pros (Partido Republicano da Ordem Social) se reuniu nesta segunda-feira (15) e decidiu, por unanimidade, retirar a candidatura presidencial do coach motivacional Pablo Marçal e apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
POR RANIER BRAGON
Caso isso se confirme, o petista chegará a dez partidos em seu entorno, igualando o recorde histórico de Dilma Rousseff em 2010. Conseguirá, também, aumentar em alguns segundos seu tempo de propaganda no rádio e na TV, que já é o maior.
O Pros passa por uma disputa interna de poder que já envolveu várias decisões judiciais que ora colocam uma ala no comando, ora outra.
Na última, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Ricardo Lewandowski concedeu no dia 5 liminar devolvendo o comando do partido ao seu fundador, Eurípedes Jr. A decisão foi referendada pelo plenário do TSE, por 4 votos a 3.
Até então, o presidente era Marcus Holanda, que havia bancado a candidatura presidencial de Marçal.
O coach tem afirmado que pretende questionar judicialmente a tentativa de retirá-lo do páreo. Ele não se manifestou sobre a decisão desta segunda até a publicação desta reportagem.
Caso não haja reviravolta no comando do partido por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), a Justiça Eleitoral deve ratificar a retirada da candidatura de Marçal e o apoio da sigla a Lula.
A campanha começa oficialmente nesta terça-feira (16).
Sem Marçal, serão 11 os candidatos à Presidência, sendo que ao menos um deles também corre o risco de não ter o seu pedido aprovado pela Justiça -Roberto Jefferson (PTB), condenado no escândalo do mensalão.
O racha interno do Pros envolve inclusive negociações para tentativa de compra de sentença judicial, como mostrou o jornal Folha de S.Paulo.
As duas alas afirmam ter realizado reuniões partidárias legítimas em que uma acabou destituindo a outra. As ações judiciais movidas na primeira instância deram decisões favoráveis a Eurípedes Jr., o fundador da legenda.
Já o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, órgão de segunda instância, deu ganho de causa à ala contrária, colocando o comando do partido nas mãos de Marcus Holanda desde março deste ano.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, áudios, trocas de mensagens e depoimento registrado em cartório exibem uma negociação para compra de decisão judicial favorável em primeira e segunda instâncias pelo grupo liderado por Holanda.
Houve um encontro e vários contatos entre Holanda e uma irmã do desembargador Diaulas Costa Ribeiro, relator do caso no TJ-DF. A familiar do magistrado indicou a advogada que atuaria no caso.
O desembargador diz que jamais recebeu qualquer proposta criminosa, e que não tem relação com a irmã há duas décadas. No material obtido pela Folha de S.Paulo, não há diálogo em que ele figure como interlocutor. Todos os outros envolvidos nas conversas negam tentativa de compra de sentença.
Pablo Marçal tem 1% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa do Datafolha, e integra o pelotão de candidatos descolados dos três concorrentes mais bem posicionados, Lula (PT), com 47%, Jair Bolsonaro (PL), com 29%, e Ciro Gomes (PDT), com 6%.
O coach, que tem 2,3 milhões de seguidores no Instagram, havia declarado inicialmente um patrimônio de R$ 16,9 milhões, mas afirmou à Folha que esse dado estava errado e que só uma de suas cerca de 20 empresas tem capital social de R$ 100 milhões.
Ele retificou sua declaração no TSE dias depois, afirmando ter bens que somam, no total, R$ 97 milhões.
Em janeiro de 2022, Marçal foi destaque no noticiário por ter liderado uma expedição de 32 pessoas por uma área montanhosa em São Paulo como parte de seu programa de coaching motivacional. O grupo precisou ser resgatado pelos bombeiros, devido às más condições climáticas.
Apesar de o registro de candidatos só terminar nesta segunda-feira (15), os três partidos que integram a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) já registram um robusto aumento no número de candidatos em comparação com quatro anos atrás
POR RANIER BRAGON
Já são mais de 4.000 nomes inscritos, o que deve elevar o centrão ao topo do ranking dos partidos com maior número de concorrentes por vaga.
O PL (Partido Liberal) de Bolsonaro lidera o ranking entre as 32 legendas registradas no país, já tendo dobrado o contingente em relação a 2018 eram até a manhã deste domingo (14) 1.454 candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e estadual, contra 721 quatro anos atrás.
Em 2018 a sigla integrou a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin, então no PSDB, que ficou em quarto na disputa.
Logo em seguida no ranking de crescimento vem o PP do ministro da Casa Civil Ciro Nogueira e do presidente da Câmara, Arthur Lira já são 1.265 candidatos, contra 758 há quatro anos.
O Republicanos, terceira sigla da coligação de Bolsonaro, está em quarto, com 1.380 candidatos (foram 857 em 2018).
Assim como o PL, PP e Republicanos também integraram a chapa de Alckmin.
Após a vitória de Bolsonaro que nos palanques foi um crítico público do grupo, embora tenha sido filiado a ele o centrão se aliou ao governo em 2020 e passou a ser a sua base de sustentação no Congresso, barrando a possibilidade de impeachment do presidente.
O PT de Luiz Inácio Lula da Silva registrava até este domingo uma queda de 18% no número de candidatos lançados. Há quatro anos, quando o postulante à Presidência foi Fernando Haddad, que ficou em segundo na disputa, o partido lançou 1.308 nomes. Por ora, havia o registro de 1.069.
Lula conseguiu formar a maior coligação partidária em torno de si, nove legendas (com possibilidade de ingresso de mais uma, o Pros), contra três de Bolsonaro. Com isso, a soma dos candidatos das siglas que apoiam o petista (6.361) supera as que estão formalmente em torno de Bolsonaro.
Diferentemente do caso de PL, PP e Republicanos, porém, só 2 dos 9 partidos do arco de alianças de Lula registram aumento de candidatos até agora, o PSB e o Solidariedade (cerca de 30%).
Em tese, não há garantia de que um grande número de candidatos irá resultar em uma grande quantidade de votos para as legendas, nem que o postulante à Presidência da coligação irá se beneficiar. Apesar disso, o número é um indicativo de expectativa de potencial eleitoral.
Em 2018, por exemplo, PSL (hoje União Brasil), PSOL e PT foram os que lançaram o maior número de candidaturas no país.
O PSL, até então uma sigla nanica, foi o partido pelo qual Bolsonaro se elegeu e também emplacou a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados (52 parlamentares). O PT elegeu a maior bancada de deputados federais (54). O PSOL, apesar de ter um desempenho bem inferior, conseguiu dobrar a bancada de deputados federais, de 5 para 10.
Dona da terceira maior coligação presidencial neste ano (em força partidária), Simone Tebet (MDB) tem até agora um contingente de 3.708 candidatos registrados.
Das quatro legendas, o MDB, tradicionalmente um campeão no número candidatos que lança, registra até agora crescimento de 14%, com 1.287 nomes. O Podemos também cresceu. Cidadania e PSDB estão com números abaixo dos de 2018.
Fruto da fusão do PSL com o DEM, a União Brasil não lançará o número de concorrentes das duas legendas em 2018, até porque há um limite por partido, mas está em segundo no ranking nominal até agora, com 1.447 nomes.
Até o final da manhã deste domingo, o Divulgacand, o sistema de divulgações de candidaturas e contas eleitorais do TSE, somava o pedido de registro de 24.227 candidaturas. Em 2018, o total final foi de 29.085 pedidos.
Estarão em disputa neste ano a Presidência da República, o governo dos 26 estados e do Distrito Federal, um terço das 81 cadeiras do Senado, as 513 cadeiras da Câmara dos Deputados e as vagas nas Assembleias Legislativas dos estados.
O pedido de registro de candidatura não significa que o político chegará apto ao dia da eleição. Caberá à Justiça Eleitoral aprovar ou não a solicitação.
Entre os 12 candidatos que se registraram para disputar a Presidência, por exemplo, dois deles correm o risco de não ir até o fim.
Roberto Jefferson (PTB) deve ter sua candidatura questionada em decorrência da condenação no caso do mensalão. O coach motivacional Pablo Marçal (Pros) também é dúvida, já que a ala que bancou a sua candidatura perdeu o controle do partido na Justiça.
A candidata ao Senado, Professora Dorinha (União Brasil), o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e o candidato a vice-governador, Laurez Moreira (PDT), registraram na tarde desta sexta-feira, 12, no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE), a aliança que vai lutar por um Estado melhor para todos os tocantinenses.
Da Assessoria
Acompanhado de um grupo grande de apoiadores, Dorinha, Wanderlei e Laurez oficializaram a formação de uma chapa majoritária forte, que tem a intenção de seguir com a mudança que o Tocantins precisa para crescer forte, com menos desigualdades e muito mais próximo das pessoas.
“A nossa campanha é propositiva. Eu, o governador Wanderlei e o nosso vice-governador Laurez temos história política, temos trabalho prestado, temos muito o que mostrar, mas mais do que isso, temos o desejo de fazer muito mais pelo Tocantins, de provar que é possível fazer uma política com respeito às pessoas e respeito ao dinheiro público”, afirmou Dorinha.
O governador Wanderlei reforçou o clima de união e disse que estão prontos para percorrer o Tocantins com a proposta de fazer ainda mais pelo povo tocantinense. “Essa chapa, formada por mim, Dorinha e Laurez, vai às ruas de todo o Estado para falar com as pessoas e mostrar nosso projeto de Governo para o Tocantins e para os tocantinenses”, disse.
O governador Wanderlei elogiou ainda o trabalho que Dorinha vem fazendo e disse que ela é a pessoa certa para defender os interesses dos tocantinenses no Senado. “Professora Dorinha é uma mulher competente e que tem um trabalho muito bem feito em todas as áreas, com ênfase para a educação, que é uma autoridade nessa área. Vamos trabalhar diariamente para consolidar esse projeto da Professora Dorinha para o Senado, que é importante para todos os tocantinenses”, reforçou o governador Wanderlei.
Da Assessoria
A pré-candidata ao Senado Professora Dorinha (UB) recebeu a visita e o apoio dos prefeitos de Bernardo Sayão, Osório Antunes Filho, e de Brasilândia, Ricardo Ferreira Dias nessa quinta, 11 de agosto. Este é o reconhecimento ao trabalho que Dorinha tem feito pelos municípios e por todo o Tocantins.
“A senhora vai nos representar muito bem no Senado, como vem trabalhando por Brasilândia e por todo o Estado. A senhora tem meu apoio”, disse o prefeito Ricardo Ferreira. “Venho declarar meu apoio para a Professora Dorinha, que será a senadora de Bernardo Sayão e todo o povo do Tocantins”, diz Osório Antunes Filho.
Com seu trabalho, Dorinha conseguiu destinar quase R$ 2 milhões para a cidade de Bernardo Sayão, que foram investidos na construção de duas quadras cobertas de esportes, na compra de ambulância e para auxiliar no custeio da Saúde no município.
Para Brasilândia foram quase R$ 3 milhões para a construção de escola, pavimentação de ruas, aquisição de trator e carreta para o município, para o enfrentamento à COVID-19 e melhoria em estradas vicinais. “É uma grande satisfação ter o reconhecimento de prefeitos e da população pelo trabalho que estamos fazendo pelo Tocantins”, finalizou Dorinha.