Uma grande festa da convenção que sela a aliança entre União Brasil, Republicanos, PDT, Solidariedade, Cidadania, Patriota e PTB, que compõem a chapa majoritária que tem Professora Dorinha agora candidata ao Senado, o governador Wanderlei Barbosa concorrendo à reeleição e Laurez Moreira, como vice.
Com Assessoria
Para um Centro de Convenções de Palmas completamente lotado, Professora Dorinha disse que “o Senado pode fazer a diferença na vida das pessoas. Pode trabalhar para todos. Pode ajudar a construir um Tocantins mais justo, trazendo recursos para investir na melhoria de vida da nossa gente, mas acima de tudo com respeito a democracia. Nós queremos e precisamos de mais”.
Professora Dorinha propôs um Senado mais perto do povo, identificando as necessidades das pessoas nos 139 municípios e atuando de maneira firme na solução dos problemas dos tocantinenses. “O Senado precisa estar mais presente na vida das pessoas. Vamos andar por todos os municípios do nosso Estado, ouvindo as pessoas para entender suas necessidades e agir de forma eficiente para melhorar a vida de cada tocantinense”, acrescentou.
Dorinha afirmou que essa mudança já vem acontecendo no Governo, com o grande trabalho feito pelo governador Wanderlei, que em pouco tempo já fez muito pelo Estado. “O povo do Tocantins acredita no seu trabalho governador Wanderlei. Nossa gente quer e precisa dar continuidade a um trabalho que tem respeitado todos e feito muito por nossa gente”, afirmou Dorinha.
Emocionado, o governador Wanderlei Barbosa discursou para uma multidão em festa e agradeceu o apoio e a parceria a quem chamou de “minha senadora Professora Dorinha”. O governador reforçou o compromisso dessa chapa num projeto para promover o desenvolvimento do Estado e acima de tudo cuidar bem das pessoas.
Laurez Moreira, confirmado como vice na chapa, também destacou a confiança na eleição de Dorinha e disse que ela representa uma renovação na política. “Dorinha será nossa senadora com fé em Deus. Será nossa senadora para a renovação da política no Senado”, destacou Laurez.
APOIOS
A convenção que marcou a formação da chapa Wanderlei, Dorinha e Laurez contou com a presença de milhares de pessoas vindas em caravanas de todas as regiões do Tocantins. Contou também com a presença de cerca de 100 prefeitos, conforme anunciado pelos locutores, entre eles a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), cerca de 1000 vereadores, grande parte dos 24 deputados estaduais e representantes da Câmara dos Deputados, como o deputado federal Carlos Gaguim (UB).
Tamanha multidão de pessoas e de lideranças políticas do Tocantins mostram a força da Aliança formada por Wanderlei para o Governo e Professora Dorinha para o Senado. Uma união que sela um novo tempo para o Tocantins, com base num projeto que realmente pretende fazer o melhor para as pessoas.
Anúncio vem após convenção do PSB homologar o nome de Amastha como candidato ao Senado
Da redação e Ppoder360
O diretório do PSB em Tocantins decidiu, em reunião nesta 6ª feira (5.ago.2022), remover a candidatura do ex-técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo ao Senado.
O ex-prefeito de Palmas e presidente da legenda em Tocantins, Carlos Amastha venceu a votação e será o nome do partido para a vaga no Legislativo. Luxemburgo se filiou ao partido em 28 de março, quando o PSB anunciou que o ex-técnico deveria se candidatar por Tocantins.
Em pesquisa estimulada realizada pela RealTime Big Data (eis a íntegra – 876 KB) divulgada na 4ª feira (3.ago.), Vanderlei Luxemburgo aparece com 11% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Kátia Abreu (PP) e Mauro Carlesse (Agir 36), ambos com 13%. A professora Dorinha (União Brasil) é a melhor colocada na pesquisa, com 20% das intenções de voto.
Antes do evento, Luxemburgo divulgou a convenção em seu perfil pessoal nas redes sociais indicando sua candidatura como senador. O ex-técnico e a sigla divulgavam o nome de Luxemburgo como pré-candidato para a vaga por Tocantins.
Como foi
Após uma convenção conturbada, o treinador de futebol Vanderlei Luxemburgo (PSB) disse que foi 'apunhalado' e desistiu de lançar candidatura a cargo político pelo Tocantins nas eleições de 2022. Ele se filiou ao Partido Socialista Brasileiro em março com a intenção de disputar a vaga ao senado, mas acabou sendo substituído de última hora pelo ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha.
"Quando a mudança começou a ser cogitada, não houve diálogo, houve pressão. Durante as últimas semanas fui instigado a declinar da candidatura, mudar para deputado federal e inclusive, abrir mão do fundo eleitoral. Não fui convidado a participar dos diálogos e fui isolado pela presidência", afirmou Luxemburgo em comunicado à imprensa.
A convenção do PSB foi realizada pela manhã na sede do diretório estadual do PSB, em Palmas. Durante a votação, o ex-prefeito de Palmas foi eleito pela maioria dos delegados para disputar a vaga do Tocantins ao senado.
Luxemburgo discutiu com Amastha e o encontrou terminou com tumulto e empurrões entre outros participantes. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra parte da confusão. O técnico afirmou que foi "apunhalado pelas costas" e pretendia processar o partido, mas desistiu de judicializar a questão.
"Deixo bem claro a todos que não tenho apego ao cargo de senador. Não haveria nenhum problema em ser candidato a outra vaga, como deputado federal, por exemplo, caso houvesse uma construção coletiva para tal [...] Por fim, informo que não irei concorrer a qualquer cargo nessas eleições", diz outro trecho do comunicado.
Por Bianca Gomes e Gustavo Schmitt
Candidata do MDB ao Palácio do Planalto, a senadora Simone Tebet (MS) recebeu o apoio do Podemos à sua chapa presidencial. A costura do acordo envolveu o apoio do MDB e da Federação PSDB-Cidadania à reeleição do senador Alvaro Dias (Podemos), no Paraná. Dias, que chegou a ter cogitada uma candidatura presidencial, terá de enfrentar um antigo aliado na disputa ao Senado paranaense, o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil).
O acordo foi selado numa reunião em São Paulo com a presidente da sigla, Renata Abreu, Tebet, o presidente do MDB, Baleia Rossi, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Na última quinta-feira, em aceno à sigla chefiada por Renata, a Executiva do MDB aprovou a coligação com PSDB e o Cidadania, deixando em aberto a possibilidade de mais partidos se somarem à campanha da parlamentar. O movimento intensificou um flerte que já vinha ocorrendo. Agora, a composição da presidenciável será formada por MDB, Podemos, PSDB e Cidadania, totalizando um tempo de televisão de aproximadamente dois minutos.
O Podemos, que já teve Moro como pré-candidato, também chegou a ser sondado pelo União Brasil, cuja candidata é a senadora Soraya Thronicke (MT). As tratativas, porém, não avançaram. O principal entrave foi Dias, que se recusou a se aliar ao partido de Moro. No Paraná, o diretório emedebista apoia a reeleição do governador Ratinho Júnior (PSD), que deve ter Moro em sua chapa ao Senado. Com isso, o MDB manterá apenas o apoio ao governador.
O acordo também envolveu as tratativas para a chapa ao governo de São Paulo, que resultou na indicação de Geninho Zuliani (União Brasil) para a vice de Rodrigo Garcia (PSDB) e do ex-secretário municipal de Saúde Edson Aparecido para a vaga ao Senado. O Podemos deve ficar com a suplência de Aparecido.
Nas últimas semanas, a ausência de Garcia nas agendas de Tebet tem chamado a atenção — ele sequer esteve no lançamento da vice da aliada ao Palácio do Planalto na última terça-feira, na sede do diretório tucano. Até agora, o governador tem procurado se desvencilhar da eleição nacional e de Tebet, ainda que procure fazer gestos sutis na direção do eleitorado bolsonarista. A definição da chapa de Garcia estremeceu a relação com o MDB e com aliados da senadora, já que a sigla acabou preterida da vice.
Ontem, Tebet esteve ao lado da sua vice e senadora tucana Mara Gabrilli, na capital paulista. O palanque de Garcia deve ser dividido entre a emedebista e a também senadora Soraya.
Ainda assim, a candidatura de Soraya preocupa o entorno de Tebet por ameaçar o ineditismo de uma chapa feminina nas eleições. O entorno de Tebet atribui a candidatura de Soraya a um movimento do ex-presidente Lula para enfraquecer a emedebista. Lula tentou negociar o apoio do União Brasil à sua candidatura ainda no primeiro turno. O presidente da sigla, Luciano Bivar, era favorável, mas a aliança foi rechaçada pela ala ligada ao ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que concorre ao governo da Bahia.
Com praticamente nenhum palanque exclusivo, Tebet corre contra o tempo para atrair mais apoios para sua chapa. Ontem, ela voltou a fazer gestos na direção do presidenciável Ciro Gomes, do PDT, e disse que os dois devem se encontrar para um cafezinho. Segundo a senadora, a maior dificuldade de uma composição é a diferença de visão econômica de ambos.
A Executiva Nacional do PT adiou para esta sexta-feira, 5, a decisão sobre a manutenção do apoio à candidatura do deputado Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio.
Por Giordanna Neves e Rayanderson Guerra
Em reunião na manhã desta quinta-feira, a direção do partido debateu a situação dos palanques estaduais em que ainda há entraves a serem resolvidos. A decisão do partido passa pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve dar a palavra final sobre o impasse.
O PT vai aguardar a posição do PSB até a data limite para a realização de convenções partidárias, amanhã. O prazo final para o registro de candidaturas e chapas na Justiça Eleitoral, entretanto, é dia 15. Embora ambas as siglas trabalhem com a data desta sexta, do ponto de vista legal, há margem para que a polêmica se estenda.
A expectativa dos petistas é que o próprio PSB pressione o deputado Alessandro Molon (PSB) a mudar de ideia e retirar a candidatura ao Senado, algo visto como improvável por aliados do pessebista. Quatro integrantes da executiva nacional do PT já se posicionaram contra a candidatura de Molon, como informou o Estadão. Eles devem engrossar o movimento contra a aliança do petismo com o PSB fluminense.
A maioria da direção petista no Rio, porém, apesar de ter aprovado a indicação para o rompimento no início desta semana, ainda defende a aliança com o PSB no Estado. Como mostrou a Coluna do Estadão, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o coordenador da campanha de Lula, José Guimarães. defenderam a manutenção da aliança.
Negociação
Nas articulações da candidatura de Lula para a disputa pela Presidência, o PT decidiu apoiar Freixo na corrida para o Palácio Guanabara. Em troca, os petistas esperavam indicar o candidato da chapa à cadeira no Senado. O escolhido é André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Mas Molon, que preside o diretório fluminense do PSB, não quis abdicar de sua candidatura. Decidiu mantê-la, contrariando o PT, que pressionava por um único candidato ao cargo. Segundo o parlamentar, o acordo entre as legendas alegado pelos petistas nunca existiu.
Insatisfeita, a executiva estadual do partido no Estado aprovou o rompimento da aliança com Freixo na noite desta terça-feira, 2. Seus integrantes acusam o PSB de descumprir o acordo estadual. Cabe ainda ao diretório nacional petista validar a decisão junto com os outros partidos que compõem a federação: PC do B e PV.
Partido vive disputa interna após presidente afastado voltar e querer cancelar chapa.
POR CATIA SEABRA, JULIA CHAIB, RANIER BRAGON E VICTORIA AZEVEDO
Em um esforço para minar candidaturas alternativas e aumentar a chance de vitória em primeiro turno, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quarta-feira (3) o apoio do Pros e avançou nas tratativas com o deputado federal André Janones (Avante).
A adesão do Pros aconteceu em São Paulo, em reunião da nova cúpula do partido com Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa de Lula, e Aloizio Mercadante (PT), coordenador do programa de governo do petista. Com isso, a candidatura à Presidência de Pablo Marçal pode ser anulada em nova convenção a ser realizada pelo Pros na sexta-feira (5).
Participaram do encontro o presidente do Pros, Eurípedes Jr., o presidente da Fundação da Ordem Social, Felipe Espírito Santo, e Bruno Pena, advogado da legenda.
Após a reunião, a direção da sigla se reuniu com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), pré-candidato ao Governo de São Paulo, e iniciou discussões para tratar de um eventual apoio ao petista no estado.
A direção do Pros realizará nova convenção partidária na sexta-feira (5) para avaliar o cancelamento das deliberações do encontro da legenda realizado no último dia 30 e possível apoio a Haddad.
Em nota, Pablo Marçal disse que sua candidatura foi realizada no prazo legal e que seriam necessários dez dias para convocação de uma nova convenção para retirada do seu nome, o que estoura o prazo limite de sexta-feira. O candidato disse que irá judicializar a questão se houver nova convenção.
"Seguimos firmes no propósito de destravar a nação pelo voto e de enfrentar qualquer poder que, arbitrária e ilegalmente, ouse afrontar o estado democrático de direito."
A nova direção do Pros diz que a convenção que escolheu Pablo delegou à executiva do partido a decisão final sobre a candidatura e que, além disso, há jurisprudência que permite convocação com menos de dez dias em casos excepcionais.
No final da tarde, a assessoria de imprensa de Pablo Marçal anunciou que ele realizará uma coletiva ainda nesta quarta (3) para "tratar do tema da sua renúncia".
Janones, por sua vez, já indicou que abrirá mão de disputar o Palácio do Planalto para apoiar Lula. Nesta semana, a campanha petista fez mais um gesto ao até agora presidenciável ao sinalizar que acatará propostas do deputado no plano de governo.
A expectativa é que o integrante do Avante anuncie a desistência de disputar a eleição à Presidência nesta quinta-feira (4), mesmo dia em que encontrará o ex-presidente.
Além de significar a retirada de mais um pré-candidato do páreo, o acordo com o Pros pode representar mais tempo de televisão para Lula.
A divisão oficial do tempo será informada nas próximas semanas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas o ingresso formal do Pros na coligação de Lula ampliaria levemente a liderança do petista na propaganda no rádio e na TV.
Pela lei, esse tempo é distribuído de acordo com a força partidária de cada candidato, que leva em conta a coligação formada ao seu redor. Só os seis maiores partidos da coligação contam para a divisão.
No caso de Lula ele já tem sete partidos em sua chapa. O ingresso do Pros daria ao petista 12 segundos a mais em cada bloco geral de 12 minutos e 30 segundos de propaganda, tirando do cálculo o PV, que acrescenta cerca 6 segundos.
Com isso, a candidatura do ex-presidente ficaria com cerca de 3 minutos e 16 segundos por bloco. Bolsonaro viria logo em seguida, com cerca de 2 minutos e 50 segundos.
A cúpula petista trata com cautela, porém, a conversa com o Pros porque ainda há disputa judicial em torno do comando do partido.
A antiga direção da legenda foi destituída no último domingo por decisão do ministro Jorge Mussi, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas ainda há espaço para questionamentos judiciais.
O magistrado devolveu o comando do partido ao seu fundador, Eurípedes Jr. O Pros havia oficializado no domingo (31) a candidatura do coach motivacional Pablo Marçal à Presidência da República.
Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o Pros vive um racha interno, em uma disputa de poder que envolve inclusive negociações para tentativa de compra de sentença judicial.
Marçal disse à reportagem que pretende conversar com Eurípedes Jr. até esta quarta (3) e reconhece que sua postulação, embora já esteja registrada no TSE, está ameaçada.
"Acho que o risco existe, política é igual céu, escreve desse jeito aí. Todo dia que você acorda está diferente."
Apesar disso, o empresário afirmou que pretende ir até o fim, que em 48 horas levou cerca de 20 mil filiados ao Pros e que pode ajudar o partido a eleger 11 deputados federais.
"Eu dediquei o ano de 2022 para a política. Deixei de faturar alguns milhões para mexer com política, para servir à nação, e vou até o fim", disse.
Em outra frente, na busca por atrair apoios, o pré-candidato pelo Avante, André Janones, deverá se reunir com o ex-presidente Lula nesta quinta será o segundo encontro entre os dois no último mês. De olho no potencial de mobilização nas redes sociais do deputado, a reunião poderá sacramentar um acordo.
O presidenciável já havia indicado que poderia retirar a candidatura caso suas propostas fossem incluídas na pauta de outros candidatos ao Palácio do Planalto.
Entre as pautas que o deputado levará à mesa de discussão com Lula está a manutenção do auxílio de R$ 600 e com pagamento em dobro para mães solo, a inclusão de famílias do cadastro único nos beneficiários do Auxílio Brasil, a ampliação da oferta do programa de saúde mental no Brasil e a implementação de lei de inclusão para pessoas com deficiência.
O grupo que debate o plano de governo de Lula também se reunirá com a equipe de Janones apara alinhar as propostas.
"O entendimento é que há espaço para o diálogo, para o entendimento e para uma ampla e construtiva convergência programática em temas fundamentais para a reconstrução do Brasil. Também para a ampliação da frente democrática liderada por Lula e Alckmin", afirmou Mercadante, em nota.