“O ser humano é sem sombra de dúvida o único ser que tem consciência do inferno que causa aos outros”

 

JÖEL THRINIDAD

 

Por Edson Rodrigues

 

O imbróglio que envolve a escolha do candidato a vice-prefeito de Cínthia Ribeiro está lhe causando um desgaste político desnecessário.  Principalmente porque há um de seus “companheiros” que parece estar em seu time apenas para marcar “gols contra”, em favor da candidatura do pastor Eli Borges, que tem a simpatia do Palácio Araguaia. E quanto mais desgaste essa pessoa puder causar, mais ela fará.

 

A situação deixa a prefeita em uma encruzilhada: ou assume o comando político da escolha do seu candidato a vice-prefeito ou corre o risco de ser “desclassificada” antes do início da corrida eleitoral, o que só nos convence ainda mais que, se tivesse terminado a Convenção com a sua escolha pessoal para vice, teria evitado todo o desgaste que enfrenta agora.

 

Nos bastidores da política palmense já corre um boato – sem provas – que lembra que “em acordos políticos não se passam recibos” e que todo o problema criado é pura maldade intencional. O boato diz até que a candidatura do vice-prefeito de Cínthia teria sido “vendida” e por 14 votos a um, os membros do DEM destituíram a indicação do candidato Lucas e indicaram Etinho Nordestes para ser o vice de Cínthia.

 

Ou Cínthia assume de vez a candidatura de Etinho ou sua pretensão à reeleição despenca.  Além dessa atitude, a prefeita precisa, também, tirar sua campanha do “amadorismo político” e mostrar que além de ser, tem que estar sendo uma boa gestora, uma realizadora, que transformou Palmas em um canteiro de obras, sem nenhuma denúncia de corrupção que envolva seu nome.

 

QUEM INTERESSA

O senador Eduardo Gomes e a deputada federal Professora Dorinha são os únicos apoios verdadeiros que Cínthia precisa como parceiros em Brasília.

 

 

Cínthia já teve uma série de convênios e parcerias assinadas com o governo federal por meio do senador Eduardo Gomes, líder do governo federal no Congresso e relator setorial do Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, um dos principais líderes políticos do País, hoje, com carta branca para falar em nome do Presidente da república Jair Bolsonaro em acordos políticos. Já a deputada federal Dorinha Seabra é uma das líderes mais respeitadas no Congresso Nacional, que teve seu prestígio alavancado após a briga que encabeçou para a permanência do Fundeb, e presidente do DEM Mulher. Essas duas lideranças apoiam o governo de Cínthia Ribeiro e são garantia de recursos federais para os próximos quatro anos. 

 

Nesta última semana, o secretário de Finanças da prefeitura de Palmas, Rogério Ramos, foi chamado à Brasília pelo senador Eduardo Gomes para uma reunião na residência do Ministro da Economia, Paulo Guedes, cuja pauta foram recursos para a capital tocantinense em 2021.

 

Ou seja, de apoio junto ao governo Federal, Cínthia Ribeiro está bem servida.

 

Logo, Cínthia precisa mostrar que tem comando político na prática e nada melhor que aceitar uma pessoa ética, correta e comprometida com o bem estar do povo de Palmas, com a facilidade de já ter essa pessoa, escolhida pelos membros de um partido que a apoia, que é o vereador Etinho.

 

Depois disso, Cínthia precisa deixar claro ao “companheiro” que está tumultuando sua candidatura para beneficiar a candidatura de Eli Borges, que quem manda em sua campanha é ela e que se essa pessoa prefere Eli Borges, que se mude “de mala e cuia” para a campanha do seu adversário.

 

Às vezes é melhor eliminar uma “banana podre” que perder toda a safra.

 

Fica a dica!

 

Posted On Sábado, 26 Setembro 2020 16:23 Escrito por

A manifestação fala em dar publicidade aos dados "de forma discriminada"

Por Rafael Moraes Moura

 

O Planalto deve prestar contas à sociedade e detalhar os gastos com cartões corporativos, defendeu o Ministério Público Federal em São Paulo. Em parecer à Justiça Federal, o MP se manifestou a favor de ação do Estadão para obrigar o governo Jair Bolsonaro a detalhar essas despesas, efetuadas entre 1.º de janeiro e 31 de março de 2020.

 

A manifestação fala em dar publicidade aos dados "de forma discriminada e acompanhada dos correspondentes documentos comprobatórios, inclusive aqueles classificados como sigilosos". Como mostrou o Estadão, os gastos com cartão corporativo da Presidência, usado para bancar despesas sigilosas de Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos. O total de gastos sigilosos vinculados ao presidente e sua família foi de R$ 3,76 milhões nos primeiros quatro meses de 2020 - o valor é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas o detalhamento não é divulgado pelo Planalto.

 

No parecer enviado à Justiça, o MP se manifestou pela "procedência parcial" do pedido do jornal, defendendo o levantamento do sigilo de todos os gastos dos cartões corporativos, indicando tipo, data, valor das transações e CNPJ/razão social dos fornecedores, desde que comprovadamente não comprometam a segurança da Presidência, de maneira individualizada.

 

"A Constituição nutriu um compromisso com a liberdade de informação, a publicização e a transparência das atividades estatais, de modo que o sigilo deve ser interpretado de forma restritiva, levando-se em conta a dimensão democrática do Estado brasileiro", disse o procurador da República Andrey Borges de Mendonça.

 

Para Mendonça, alguns gastos até podem ficar sob sigilo, mas isso deve ser a exceção. "A Presidência não comprovou, de maneira específica, qual o critério que justifica a manutenção do sigilo. Os gastos com 'cartão corporativo' devem ser ostensivamente publicados pela Presidência da República, exceto as despesas que comprovadamente ofereçam risco à segurança nacional, do presidente da República e seus familiares, preservando-se portanto os dados sensíveis", disse o procurador.

 

O Estadão revelou no ano passado que o governo ignora uma decisão do Supremo Tribunal Federal e se recusa a informar como tem usado o dinheiro público via cartão corporativo. E justifica, nos pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação, que a abertura dos dados colocaria em risco a segurança do presidente.

 

"O MP reconheceu que a regra prevista na Constituição e nas leis é a transparência da atuação da administração pública, que nesse caso refletiria na necessidade da divulgação dos dados, em função do interesse da sociedade em fiscalizar os gastos do Executivo", disse o advogado Maurício Joseph Abadi, que integra a equipe jurídica do Estadão, ao lado de Afranio Affonso Ferreira Neto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Posted On Sábado, 26 Setembro 2020 06:44 Escrito por

Por  Ricardo Brito

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que pode mudar de ideia de sua intenção de não se envolver nas eleições municipais e apoiar candidatos a prefeito em ao menos três cidades --São Paulo, Santos (SP) e Manaus-- se considerar que seu apoio pode influenciar no resultado da disputa.

 

"Assumi esse compromisso de não entrar em eleições municipais, se bem que a gente pode mudar de ideia também. Se chegar a um ponto tal e eu achar que posso influenciar nas eleições nessas três cidades, eu vou me manifestar porque eu acho que esse candidato nosso, em chegando, tem tudo para fazer um bom mandato para o bem de São Paulo, de Santos ou de Manaus", disse.

 

Na transmissão, Bolsonaro não revelou o nome de nenhum dos três candidatos que poderia apoiar nessas três cidades.

 

O presidente, no entanto, recentemente, já fez um gesto em uma de suas redes sociais em favor do deputado federal Celso Russomano, candidato do Republicanos à prefeitura de São Paulo. Após a oficialização da candidatura dele, Bolsonaro replicou um vídeo em que Russomano em que rebate críticas a fiscalizações do Ministério da Justiça a respeito do aumento do preço do arroz.

 

(Reportagem de Ricardo Brito)

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Posted On Sexta, 25 Setembro 2020 05:46 Escrito por

“Um estadista é um político que se coloca a serviço da nação. Um político é um estadista que coloca a nação a seu serviço.”

 

GEORGES POMPIDOU - Primeiro-ministro da França de 14 de abril de 1962 a 10 de julho de 1968 e Presidente da República a partir de 20 de julho de 1969 até à sua morte.

 

 

Tratados com desdém, por muitos candidatos a prefeito, serão os candidatos a vereador que darão acesso aos cabeças de chapa ás casas dos eleitores em tempos de Covid-19

 

Por Edson Rodrigues

 

Nas eleições municipais mais pitorescas da era atual, com o fim das coligações e em clima de Covid-19, e em que se fala muito em redes sociais como fator preponderante para o bom andamento das campanhas, os “especialistas” vêm esquecendo de um ponto preponderante ao se avaliar as chances deste ou daquele candidato a prefeito: o papel dos candidatos a vereador.

 

Os milhares de eleitores que formam a base da pirâmide social do Tocantins, em torno de 65% da população, habitam os setores periféricos das cidades, com destaque para Palmas e aquelas que possuem assentamento rurais, simplesmente não têm acesso às redes sociais, tão propaladas nesta campanha.

 

Na verdade, quem chega na casa dos “seu” João, José, Antônio, Raimundo, das “donas” Anas, Marias, Zefas e muitos outros, são unicamente, os candidatos a vereador.  São eles que vencem as barreiras de isolamento social impostas pela pandemia, que moram no mesmo setor que os eleitores, que são da mesma região há tempos, que conhecem os pais, filhos e outros parentes do eleitor.

 

SEM APROXIMAÇÃO

Os candidatos a prefeito, ainda mais em tempos de pandemia e, principalmente, em Palmas, não têm esse poder de aproximação com os eleitores.  A maioria pelas dificuldades normais do cotidiano, outros, por pura vaidade pessoal, por “se acharem” superiores e, verdade seja dita, por isso, se considerarem superiores à classe social daquele tipo de eleitorado.

 

 

Já os candidatos a vereador, principalmente os que tentam um primeiro mandato, não se intimidam com os riscos de contaminação deles próprios e das famílias visitadas, pois respeitam, na maioria das vezes, as recomendações da OMS e, por isso, são recebidos nas casas dos eleitores, pois a maioria deles é formada por amigos ou conhecidos.

 

Dificilmente um candidato a prefeito teria tanta facilidade de adentrar o lar de um eleitor e confraternizar com sua família e amigos.

 

NECESSIDADES BÁSICAS

Na maioria dos casos em que os candidatos a prefeito abdicam do “direito” de conhecer os eleitores da periferia em seus lares, é porque sabem que aqueles eleitores estão entre os dados do IBGE que apontam os que passaram e passam fome e que comparam os candidatos à Copa do Mundo – só aparecem de quatro em quatro anos – e, consequentemente, são os não atendidos pelas políticas públicas-sociais dos seus próprios partidos, logo, esses candidatos a prefeito correm o risco de “dar com os burros n’água” ao comparecer em locais onde nunca estiveram ou onde seus partidos são rejeitados, criando situações vexaminosas que, aí sim, podem viralisar nas redes sociais.

 

Esse quadro se agrava ao se considerar que muitas dessas famílias estão reféns da situação socioeconômica, por ter pedido a pessoa que mais contribuía para o sustento financeiro para a pandemia de Covid-19.  Muitos por falta de um hospital ou de uma assistência social melhor, fatos que são automaticamente ligados ao desempenho dos políticos.

 

TODO CUIDADO É POUCO

Ainda assim, cerca de 9% dos candidatos a vereador vão priorizar, sempre, a defesa dos votos para si próprios, somente depois de garantir a preferência do eleitor padra si, começarão a falar sobre os “seus” candidatos a prefeito.

 

Logo, recomenda-se um tratamento melhor aos candidatos a vereador, que farão a verdadeira ponte entre o candidato a prefeito que defendem e os eleitores.  Do contrário, esses 9% podem subir para 90%, uma vez que nem vinculados os votos são.

 

Todo cuidado é pouco para os candidatos a prefeito no tratamento dispensado aos candidatos a vereador de suas chapas, pois podem estar gastando dinheiro, tempo e planejamento em algo que, simplesmente, pode não acontecer.

 

PESQUISAS

Enquanto isso, há muitos candidatos a prefeito mostrando pesquisas de consumo interno em que aparecem disparados à frente dos seus concorrentes.  Como já dissemos, essa é uma história “cabeluda”, quase que um “conto da carochinha”, pois, se formos colocar todas as pesquisas, um em frente à outra, todos os candidatos a prefeito estarão liderando.

 

Entretanto, O Paralelo 13 teve acesso a algumas dessas pesquisas e algumas chegam ao disparate de afirmar que os índices de votos brancos e nulos não passam dos 23%, o que significaria que 77% dos eleitores já estariam decididos em quem votar.

Essas pesquisas são grandes mentiras contadas a quem quiser acreditar, pois, pesquisas presenciais são praticamente impossíveis em tempos de pandemia e, esse tipo de pesquisa, via de regra, é construído dentro do escritório político de quem encomendou.

 

São tão perigosas que, nem as candidaturas foram registradas e 77% dos eleitores já sabem em quem votar!

 

Baseados em nossa experiência como dirigente de veículo de comunicação tradicional no Tocantins, levando-se em consideração o momento crítico por que passa o povo brasileiro com a pandemia de Covid-19, o Tocantins com milhares de desempregados, endividados e culpando a classe política pelo que estão passando, a esta altura do pleito, no máximo, estourando, 30% podem até já saber em quem votar ou em quem tem a intenção de votar, mesmo ainda não tendo ocorrido as reuniões políticas com as lideranças comunitárias, a explanação dos projetos e propostas nos programas a serem exibidos no Horário Eleitoral gratuito de Rádio e TV e os debates entre candidatos, alguns candidatos, realmente, podem ter, mesmo, um número significativo de eleitores cativos, mas nunca, jamais, na casa dos 77%.

 

Falta, apenas, aguardar o dia 26 de setembro para que as candidaturas estejam registradas, os nomes dos candidatos colocados à mesa e as pesquisas sérias e registradas junto à Justiça Eleitoral, para que essas pesquisas atuais sejam duramente contestadas e o quadro eleitoral tocantinense seja, finalmente, revelado.

 

Pesquisas de consumo interno, antes da eleição, são filmes que já assistimos antes e que conhecemos o fim.

 

Vamos dar tempo ao tempo para revelar quem, realmente, aparece bem colocado nas pesquisas.  Daqui até lá, tudo é fake News!

Posted On Quinta, 24 Setembro 2020 04:56 Escrito por

Ricardo Barros tem ajudado Carlos Zarattini, que é o relator do projeto, a levar o texto à votação

 

Por Breno Pires e Camila Turtelli

 

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), se aliou ao deputado de oposição Carlos Zarattini (PT-SP) para defender um projeto que abranda a Lei de Improbidade Administrativa. A medida é vista no Congresso como uma nova forma de diminuir os poderes de procuradores, na esteira da reação contra a Operação Lava Jato, um ano após a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade.

 

Crítico da Lava Jato e com ressalvas à atuação do Ministério Público Federal (MPF) no País, o articulador político do presidente Jair Bolsonaro tem ajudado Zarattini, que é o relator do projeto, a levar o texto à votação. Para que a proposta ganhe prioridade na tramitação da Câmara, por meio de um requerimento de urgência, é necessário o apoio de 171 deputados.

 

O texto substitutivo apresentado por Zarattini afrouxa a lei e exclui a possibilidade de punição a uma série de condutas hoje vedadas, como mostrou o Estadão. Práticas como nepotismo, tortura e "furada de fila" em serviços públicos, por exemplo, não resultariam mais em sanção por improbidade. Hoje, são enquadradas em um artigo da lei que prevê punição quando um agente público viola princípios da administração. A nova redação do artigo, porém, acaba com isso.

 

O projeto prevê também limitar as situações em que um juiz pode determinar o bloqueio de bens dos acusados e encurta prazos de prescrições. "A atividade política se transformou no alvo principal da ação do Ministério Público", disse Barros ao Estadão/Broadcast. "A lei de abuso de autoridade veio em uma direção correta. Agora, a mudança que estamos propondo na lei de improbidade vai acabar com essa história de improbidade por ofensa a princípios da Constituição, que é muito aberta e só gera desgaste. Noventa por cento dessas denúncias não dão em nada. A culpa é também do Parlamento, que tem de mudar a lei".

 

Na prática, a proposta restringe as sanções apenas a casos em que houver comprovadamente enriquecimento ilícito ou dano aos cofres públicos. Dessa forma, recebeu fortes críticas do Ministério Público Federal. Uma nota técnica da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, responsável por supervisionar discussões legislativas envolvendo irregularidades com dinheiro público, diz que o projeto representa "um dos maiores retrocessos no combate à corrupção e na defesa da moralidade administrativa".

 

O texto original foi preparado por juristas convidados pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Sob a presidência do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell, a comissão já havia proposto a flexibilização da lei, prevendo a redução de 8 para 4 anos no período que um condenado fica sem seus direitos políticos. Admitia, ainda, que era preciso haver intenção (dolo) para punição por improbidade. O substitutivo de Zarattini, porém, abrandou ainda mais a proposta, de acordo com integrantes da comissão de juristas ouvidos pela reportagem.

 

Zarattini convidou Campbell para uma reunião, com o objetivo de debater o novo texto. O deputado disse ao ministro do STJ que a versão atual seria apenas "um esboço". Procurado, Campbell afirmou que ainda esperava discutir com o relator o projeto, antes de fazer qualquer comentário.

 

Posted On Quinta, 24 Setembro 2020 04:55 Escrito por
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