Em publicação em uma rede social nesta segunda-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se comparou a um leão acossado por hienas que o atacam. Uma delas representa o STF. (Veja o vídeo que foi retirado da página do presidente)

 

Do Correio Brasiliense

 

A postagem causou mal-estar também entre outros ministros do Supremo. Integrantes da corte disseram à Folha que enviaram recados ao Palácio do Planalto de que o filme era despropositado.

 

Nos bastidores, alguns ministros classificaram a publicação como infantil e, com ironia, disseram que o governo precisa chegar à vida adulta.

 

Houve reações negativas em série. A OAB não se manifestou, mas um conselheiro federal classificou o vídeo como desapreço pela democracia.

 

A publicação também inflamou os ânimos da ala do PSL ligada ao presidente da legenda, deputado Luciano Bivar (PE).

 

Na legenda, o vídeo foi classificado como um tiro no pé do clã Bolsonaro. A avaliação é a de que o governo tem como única marca a discórdia.

 

No Twitter, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso, reagiu ao vídeo afirmando que “Deus limitou só a inteligência”. “A burrice é ilimitada.”

 

“Quando um político (ou uma família de políticos) posta um vídeo comparando o PSL —maior partido da base e que mais ajudou o governo— a uma hiena, significa dizer que ele está dispensando os votos e ajuda do partido?”, escreveu ela.

 

Em nota à Folha, Celso de Mello afirmou: “É imperioso que o senhor presidente da República —que não é um ‘monarca presidencial’, como se o nosso país absurdamente fosse uma selva na qual o leão imperasse com poderes absolutos e ilimitados— saiba que, em uma sociedade civilizada e de perfil democrático, jamais haverá cidadãos livres sem um Poder Judiciário independente, como o é a magistratura do Brasil”.

 

Bolsonaro postou o vídeo em meio às vitórias da esquerda e manifestações de rua em países da América Latina. “Chile, Argentina, Bolívia, Peru, Equador... Mais que a vida, a nossa liberdade. Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!”, escreveu o presidente.

 

Além do STF, entre as hienas exibidas no vídeo compartilhado pelo presidente aparecem a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o PSL (seu partido, com o qual trava uma disputa há dias), legendas de esquerda (como PT e PSOL) e veículos de imprensa, incluindo a Folha.

 

O vídeo termina com a chegada de outro leão, “conservador patriota”, e com um apelo: “Vamos apoiar o nosso presidente até o fim e não atacá-lo”. “Já tem a oposição pra fazer isso!”, dizia o letreiro.

 

A publicação em rede social foi feita no momento em que Bolsonaro entrava numa limusine em Riad, capital da Arábia Saudita, a caminho de um jantar com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

 

O tuíte do presidente veio depois de postagens com teor semelhante do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), seu filho, que já admitiu em outra ocasião publicar nas redes do presidente. Em uma delas, Carlos afirma que Mauricio Macri, derrotado nas eleições na Argentina, foi ingênuo e “ficou em cima do muro”.

 

Na entrevista coletiva que concedeu assim que chegou a Riad, Bolsonaro foi mais comedido. Falou que a “bola está com eles”, referindo-se aos argentinos, e que para o Brasil “continua tudo normal”.

 

O Palácio do Planalto foi questionado sobre a postagem do vídeo na rede social de Bolsonaro. A Folha perguntou por que o vídeo foi apagado e se o material foi publicado com sua autorização. O Planalto respondeu que não comentaria o caso.

 

No Supremo e no Congresso, a avaliação é a de que, mesmo que tenha sido Carlos o autor da postagem, o presidente precisa pôr um freio no filho.

 

Na montagem publicada, além da Folha, são identificados como hienas veículos como a TV Globo, a revista Veja, o jornal O Estado de S. Paulo e a rádio Jovem Pan.

 

Mais cedo, ao comentar áudios de Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho Flávio, Bolsonaro afirmou que órgãos de imprensa “jogam pesado” porque podem ter problemas na renovação de concessões.

 

O presidente responsabilizou a mídia por notícias que, na avaliação dele, tentam desestabilizá-lo.

 

Emissoras de rádio e TV precisam renovar contratos para operar.

 

A atual permissão da Globo vence em abril de 2023. A concessão é renovada ou cancelada pelo presidente, e o Congresso pode referendar ou derrubar na sequência o ato presidencial em votação nominal de 2/5 das Casas (artigo 223 da Constituição).

 

Segundo lei sancionada no  governo Michel Temer (MDB), o presidente pode decidir sobre a concessão até um ano antes de ela vencer —ou seja, em abril de 2022, último ano do mandato de Bolsonaro.

 

Quem são as hienas no vídeo

Supremo Tribunal Federal  Bolsonaro já criticou a corte em junho, quando disse que o STF “cometeu um equívoco” ao decidir pela criminalização da homofobia e “legislava” no lugar do Congresso. Além disso, se manifestou favorável à prisão de condenados logo após a 2ª instância, tema que a corte analisa e deve proibir

 

Imprensa  Alvo constante de ataques do presidente desde o início do mandato. No caso mais recente, Bolsonaro afirmou que a Folha desceu “às profundezas do esgoto” após publicação de reportagem sobre suspeita de caixa dois em campanha. Em setembro, declarou que “parte da grande imprensa” é inimiga dele

 

PSL  Bolsonaro deflagrou uma guerra interna em seu próprio partido ao dizer que o presidente da sigla, Luciano Bivar, está “queimado pra caramba”. Ele atuou para emplacar seu filho Eduardo como líder do partido na Câmara e ameaça deixar o PSL

Posted On Terça, 29 Outubro 2019 09:04 Escrito por

REFLEXÃO DE DOMINGO

 

Porto Nacional, aos 27 dias do mês de outubro de 2019

 

DECISÃO SOBRE PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA PELO STF PODE MUDAR QUADRO ELEITORAL NO TOCANTINS, PRINCIPALMENTE EM PALMAS. FORÇAS ARMADAS EM ALERTA

 

 

A conclusão do julgamento sobre prisão após condenação em segunda instância, atualmente com placar de 4 x 3 a favor da manutenção da Lei, caso tenha um desfecho contrário à jurisprudência, liberando os condenados já presos, pode beneficiar especificamente o ex-presidente Lula, preso desde o dia 7 de maio de 2018.

 

 

Caso Lula seja solto, sua liberdade pode trazer reflexos instantâneos no panorama político do Tocantins, principalmente em Palmas, Porto nacional e em todos os diversos municípios onde há assentamentos do MST e a presença de movimentos sindicais e sociais que ganharam força nos 13 anos de governo do PT, com Lula e Dilma, e também nos municípios mais pobres, onde o Bolsa Família ainda é a principal fonte de renda de milhares de cidadãos.

Nesses municípios os tempos em que o governo do PT liberou recursos para a compra de glebas de terra, insumos agrícolas, motos, gado, eletrodomésticos da “linha branca” e promoveu cursos profissionalizantes, ainda são considerados como “os bons tempos” e, caso Lula consiga sua liberdade, será endeusado, considerado um “mártir” dos pobres e pode provocar uma profunda mudança no quadro sucessório, beneficiando os candidatos e os partidos alinhados com o PT.

 

PALMAS

Em Palmas, onde milhares de famílias estão com seus nomes do SPC/Serasa por conta das demissões promovidas tanto do governo Estadual quanto pela prefeitura, as pesquisas de consumo interno já apontam uma rejeição massiva contra o candidato do governo do Estado, Wanderlei Barbosa e contra a prefeita, Cinthia Ribeiro, juntando-se a isso as operações rotineiras das Polícias Federal e Civil no combate à corrupção, partidos como o Solidariedade e MDB com contas bloqueadas, só aumenta a vontade desses eleitores em estar cara a cara com quem os demitiu, dentro da cabine eleitoral, aproveitando para não só se vingar de quem os desprezou, mas para ajudar na limpeza ética que as operações das Polícias Federal e Civil deram início.

A permanência do presidente estadual do MDB, o ex-governador Marcelo Miranda, na prisão e outras operações referentes à lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e prevaricação, prestes a serem deflagradas a qualquer momento, além das duas delações – uma feita em dezembro do ano passado e outra em abril deste ano – são outros ingredientes que, somados à soltura de Lula,  e à uma movimentação do PT e de seus partidos aliados no momento oportuno, certamente terão muito peso na hora do voto dos eleitores.

 

CALCANHAR DE AQUILES

O único “calcanhar de Aquiles”, ou seja, o ponto fraco do nome Luiz Inácio Lula da Silva, é que até mesmo o seu eleitorado não esqueceu dos escândalos de corrupção em que se meteu e o fato do ex-presidente poder ganhar a liberdade apenas de movimentação e, não política.

Mesmo libertado por uma hipotética decisão do STF, nada mudaria sobre a condição de inelegibilidade do ex-presidente. Especialistas ouvidos pela imprensa nacional citam a Lei da Ficha Limpa, que veta candidaturas de condenados em segunda instância - caso do petista, sentenciado e preso na Lava Jato.

Em referência à situação do petista, o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, já disse que um político "sabidamente inelegível" não pode "provocar" a Justiça para ser candidato. Segundo ele, um condenado em segunda instância não pode concorrer, a menos que consiga uma liminar.

"O candidato que sabe que não pode se candidatar, mas se candidata para provocar uma situação sub judice, isso aí é absolutamente inaceitável", afirmou Fux.

 

ELEITORADO SE MANIFESTA

O que vem provocando outro corre-corre nos partidos são os resultados das pesquisas feitas para consumo interno sobre os nomes que cada um dispõe para encabeçar sua chapa majoritária.  O alto índice de rejeição aos nomes à disposição vem junto com uma enorme preferência por nomes novos, ligados aos ramos empresarial e do agronegócio, principalmente os bem sucedidos em suas atuações como administradores e gestores.

Essa tendência deu a largada na “garimpagem” de bons nomes desses setores para a composição das chapas de todos os partidos, provocando um verdadeiro abalo nos mais tradicionais, que sempre apostaram na velha política e que, agora, precisam se adaptar a voz que vem das ruas.

A rejeição aos nomes mais conhecidos é enorme entre o eleitorado palmense, que exige uma oxigenação nos partidos, tendo como exemplo os locais, muito mais tradicionais que o Tocantins, em que empresários e administradores assumiram prefeituras e governos estaduais e transformaram governos que estavam na pré-história burocrática em exemplos de agilidade e resultados.

 

ONDE DEU CERTO

O número de empresários eleitos prefeitos no 1º turno saltou de 700, há sete anos, para 828, nas últimas eleições municipais, em 2016. O aumento de 128 representantes foi o maior entre todas as profissões, indica levantamento feito pelo Repositório de Dados Eleitorais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Profissão com a mais alta quantidade de representantes entre os novos prefeitos, o número de empresários equivale a 15% do total de eleitos para os Executivos municipais. Em 2012, a taxa de empresários entre os eleitos era de 12%.

Os eleitos foram nomes de peso no meio empresarial, como João Doria Jr. (PSDB) – Prefeito de São Paulo (SP); Udo Döhler (PMDB) – Prefeito de Joinville (SC); Vittorio Medioli (PHS) – Prefeito de Betim (MG); Airton Garcia (PSB) – Prefeito de São Carlos (SP); Hildon Chaves (PSDB) – Prefeito de Porto Velho (RO) e Alexandre Kalil (PHS) – Prefeito de Belo Horizonte (MG), entre outros.

A ideologia do bom gestor empresarial para solucionar problemas municipais, nasceu da necessidade de superação da lógica burocrática na administração pública, e carrega um conteúdo ético-político que é costumeiramente apropriado pelos partidos liberais e conservadores desde de os anos 1980 e, hoje, com os bons resultados alcançados pelos eleitos, continua servindo de “bandeira” à uma linguagem eleitoral pautada no transporte do ambiente empresarial para o ambiente da gestão pública, um perfil particular de liderança que teve sua imagem inicial atrelada à atuação de Margareth Thatcher na Inglaterra e Ronald Reagan nos EUA.

Descentralização, desregulamentação e desburocratização são os princípios motores da liderança empresarial tida como apta a comprovar que a orientação para o mercado melhora o desempenho dos serviços públicos.

 

O QUE IMPORTA É O NOVO

Seja qual for o resultado do julgamento no STF, e o posicionamento adotado por Lula e pelo PT, os partidos sabem que nada muda em relação à preferência popular por novos nomes apontada nas pesquisas, e que novas pesquisas terão que ser feitas em Palmas, a partir do novo cenário político nacional que irá se instalar.

Mesmo com a maior parte da pirâmide de eleitores composta por cidadãos que ganham entre um e dois salários mínimos e por desempregados – cenário que abrange não só Palmas, mas os 139 municípios – essa nova medição só terá validade se realizada após o Carnaval de 2020, quando, tradicionalmente, começa o ano no Brasil, pois, já estarão em pauta os efeitos do julgamento no STF, a liberdade ou não de Lula e a situação econômica do País.

Até lá, tudo é apenas suposição.

 

O QUE PENSAM OS MILITARES

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode possibilitar a soltura de uma série de criminosos envolvidos com a prática de corrupção e outros crimes, conseguiu mobilizar o Alto Comando do Exército.

Os generais estão extremamente preocupados, notadamente com a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A libertação de Lula, conforme avaliação dos militares, não poderia vir em pior momento. Em países vizinhos em convulsão social, o temor é deixar espaços para a reorganização das esquerdas.

Segundo o Estadão, militares brasileiros estariam monitorando os protestos no Chile, Equador, Peru e Colômbia, além das eleições na Argentina. Para os generais, o cenário externo pode fomentar o discurso da esquerda para se reaglutinar com Lula fora da prisão.

 

PARA EDUARDO GOMES “PT JÁ É UM ADVERSÁRIO CONHECIDO”

Em entrevista à revista VEJA, o senador Eduardo Gomes, eleito o mais votado do Tocantins, um dos principais articuladores políticos e líder do governo Bolsonaro, afirmou que “o momento é de otimismo na tratativa política”.

Confira as respostas às perguntas sobre a possibilidade de Lula ser solto:

VEJA - Considerando este cenário de polarização existente, uma eventual soltura de Lula é boa para um governo eleito na esteira do antipetismo?

EDUARDO GOMES - Antes, Bolsonaro respondia por sua campanha. Agora, pelo seu governo, que tem linhas definidas e que busca o desenvolvimento. Qualquer enfrentamento político pensando em uma próxima eleição terá um componente que é a avaliação de seu governo. Acredito que o presidente Bolsonaro esteja pronto para enfrentar qualquer adversário. O PT já é um adversário conhecido.

VEJA - Mas o embate direto com Lula é uma saída inteligente?

EDUARDO GOMES - A visão de quem governa é reflexo do resultado de seu governo. Isso muda o espaço para debate. Se o governo estiver bem, cumprindo os seus projetos, se a economia estiver numa crescente, a história mostra que o debate ideológico mais ferrenho fica em segundo plano. A população escolhe a estabilidade, o crescimento. Não teremos fácil uma eleição tão acirrada, do ponto de vista ideológico, como foi a passada.

Posted On Domingo, 27 Outubro 2019 05:15 Escrito por

Em relação ao pedido da Câmara de Vereadores de Colinas para abrir uma CPI sobre o processo licitatório que legitimou a contratação de empresa especializada no fornecimento de internet e intranet para o município de Colinas, nesta quinta-feira (24), o Vereador Marcão (PRB) se manifestou contrário ao pedido e disse que o caminho proposto está errado.

 

Com Assessoria

 

"Me parece que a Câmara está questionando uma licitaçao feita em 2017 pelo Tribunal de Justiça do Estado e que foi aditivada neste ano? Os vereadores querem investigar o Tribunal? Se for isso, o caminho não é esse. O pedido é no mínimo equivocado", disse o Vereador.

 

Outro fato que chamou a atenção do Vereador Marcão é que o documento utilizado para pedir a abertura da CPI tem data posterior à data de protocolo. "É muito estranho um documento protocolado no dia 16 e assinado dois dias depois, dia 18. Como pode isso? Alguém precisa explicar", indagou.

 

A Prefeitura de Colinas informou que o valor mensal pago pelo serviço de internet e intranet do município é de R$ 50 mil e que aderiu à Ata do Poder Judiciário do Tocantins por "entender que todos os processos legais foram seguidos e aprovados, o que deu mais segurança jurídica ao município”.

 

Para Marcão, o momento é de pensar em ações que possam desenvolver o município e unir todos no mesmo propósito. "Não é hora de picuinha política. Temos que aproveitar o esforço que a Prefeitura diz estar fazendo para, juntos, continuarmos trabalhando pelo o fortalecimento econômico e fiscal de Colinas", concluiu.

 

Posted On Sexta, 25 Outubro 2019 08:57 Escrito por

O embate visando as eleições municipais do ano que vem já está, definitivamente, nas ruas e as pedras que irão concorrer no tabuleiro sucessório já começam a se movimentar buscando sua sobrevivência política individual e de seus grupos e a articulação de coligações de partidos para a chapa majoritária.

 

Por Edson Rodrigues

 

Certamente haverá estremecimento de relações entre membros do Legislativo Estadual e na bancada do Congresso Nacional, assim como no Executivo, que terá seus candidatos preferenciais em cada um dos 139 municípios.

 

O TROFÉU

No meio desse jogo político, todos almejam um “troféu”, que é a prefeitura da Capital. 

 

 

Todas as “oposições” e todas as “situações” têm como objetivo principal assumir a prefeitura de Palmas, mas todos enfrentam um mesmo problema, que é a insatisfação da população com a classe política tocantinense, principalmente com quem está no poder em Palmas, por conta das milhares de demissões perpretadas pelos executivos municipal e estadual.

 

Todos os demitidos não vêem a hora de estar cara a cara com quem os demitiu, dentro da cabine eleitoral, aproveitando para não só se vingar de quem os desprezou, mas para ajudar na limpeza ética que as operações das Polícias Federal e Civil deram início.

 

 

De acordo com o acima exposto, não há nenhum favorito na corrida sucessória da Capital, justamente por haver tantos escândalos em apuração e outras investigações a todo vapor, que é muito cedo para saber quem será ou não envolvido pela teia da Justiça e poderá concorrer de forma plena e tranqüila, sem contaminação nenhuma pelo vírus da corrupção.

 

O certo é que muitos falsos líderes e falsos profetas estão prestes a ser desmascarados.

 

 ESCÂNDALOS

As operações policiais de combate à corrupção se tornaram rotina no Tocantins, tornando o Estado mais novo da Federação no recordista em ações policiais. Com uma freqüência vergonhosa, a população acompanhou – e acompanha, ainda – ações de busca e apreensão de documentos e computadores, de dinheiro vivo e arresto de bens, além das prisões de vereadores e lideranças políticas, envolvidos em lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e desvio de recursos.

 

A mais impactante, até agora, é a prisão do ex-governador Marcelo Miranda, do seu pai, Dr. Brito Miranda (já solto após pagar fiança) e do seu irmão, Brito Jr., baseadas em uma delação que imputa até crimes de tortura e assassinato aos três.

 

 

Com a prisão de Marcelo Miranda, presidente do MDB estadual, o partido está com seus bens e recursos partidários bloqueados, o que pode prejudicar os membros da legenda que pretendem se candidatar em 2020.

 

Tanto os Miranda quanto o MDB devem uma resposta à sociedade e uma solução aos seus quadros, para que pare de “sangrar” atrás da “porta da vergonha”.

 

MDB

O MDB tocantinense precisa “juntar os cacos” após a prisão de seu presidente estadual, que estava conseguindo uma união improvável nas fileiras da legenda.  Sem controle, os quadros do partido voltaram a se dividir em alas, jogando por terra o trabalho desenvolvido por Marcelo Miranda.

 

O MDB necessita de uma repaginação, uma oxigenação, uma depuração, cortar na própria carne, para, depois, poder apresentar á população os nomes dos seus candidatos a prefeito e a vereador e, principalmente, suas propostas.  Para isso, se faz urgente um choque de realidade, uma autocrítica profunda, para que as picuinhas internas dêem lugar a uma nova configuração partidária, que resgate a história de lutas, vitórias e conquistas do partido no Tocantins e se afastar da imagem dos seus quadros que têm problemas de qualquer ordem com a Justiça, dando tempo para que provem sua inocência e possam retornar às fileiras da legenda.

 

Caso contrário, o MDB corre o risco de ser massacrado pelas urnas em 2020.

 

SOLIDARIEDADE

Ao contrário do nome do partido, o Solidariedade não está sendo solidário com seus membros, e deve, assim como o MDB, uma resposta aos seus membros, detentores de mandatos ou não, sobre o que levou a Justiça a bloquear os recursos do Fundo eleitoral.

 

Se foi um erro contábil, não há nada a esconder.  Se foram atos não republicanos, que se apontem e punam os culpados.  Essa resposta deve ser dada de forma imediata, não pode ser deixada para o ano que vem, quando a caminhada dos pretensos candidatos do partido poderá já estar comprometida.

 

KÁTIA ABREU

A senadora gurupiense é uma das melhores e mais influentes figuras da política tocantinense, com passagens por ministério e representante nacional da agroindústria, mas pode, também enfrentar problemas em seu futuro na vida pública.

 

 

Não que ela tenha se complicado com a Justiça, mas o seu partido, o PDT, vem adotando uma filosofia que vai diretamente contra tudo o que a senadora fincou como suas bandeiras políticas.

 

Kátia, por exemplo, é favorável à Reforma da Previdência, por acreditar ser um dos instrumentos que o governo precisa para dar início à recuperação econômica do País, e votou a favor da Reforma contra a orientação da cúpula nacional do PDT.  Logo, sua permanência na legenda pode estar por um fio.

 

Muito sábia e experiente, Kátia não “pagará para ver o que acontece” pode estar buscando por outra legenda, de preferência de centro-direita, que lhe entregue de bom grado o comando da sigla no Tocantins,  para garantir sua candidatura e de seus aliados políticos no Tocantins que se encontram filiados ao PDT, pois o mandato de senadora é seu e, segundo fontes, isso pode acontecer ainda este ano, dado o pragmatismo da senadora.

 

ALGO A COMEMORAR

Por enquanto, na vida política do Tocantins, há, pelo menos, um fato a ser comemorado, que é a ascensão política do senador Eduardo Gomes que, desde que foi eleito o mais votado para o Senado pelo Tocantins, vem galgando postos cada vez mais importantes no governo federal, que o conduziram á liderança do governo Jair Bolsonaro, á relatoria setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional e a participar de diversas comissões no Senado.

 

 

Eduardo Gomes já ajudou a destravar os empréstimos conseguidos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil e, como aliado do governo Mauro Carlesse, tem tudo para ajudar o Tocantins a fechar o ano de 2019 com chave de ouro, com obras nos 139 municípios, além do início da construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional e a construção dos Hospitais Regionais de Gurupi e de Araguaína.

 

Vale ressaltar que independentemente se aliados ou opositores ao governo Carlesse ou ao governo de Bolsonaro, os parlamentares tocantinenses estão se esforçando para carrear o máximo de recursos possível para o Tocantins, assim como os deputados estaduais que ignoram cor partidária para dar condições de governabilidade.

 

Agora, falta, apenas, ver a capacidade de articulação dos Congressistas tocantinenses para separar uma boa parte do “bolo” dos recursos da Petrobras, liberados pelo STF para os estados da Região Norte do País.  O Tocantins tem um dos menores PIBs do Brasil e é um estado muito afetado pelas queimadas.  Sendo o dinheiro desse fundo direcionado especialmente para questões ambientais, é o cenário perfeito para a bancada federal agir e trazer uma boa parte desse quinhão de mais de um bilhão de reais.

 

Apesar dos pesares, 2020 pode vir a ser um ano de muitas esperanças e boas notícias para os tocantinenses.

 

Para isso, O Paralelo 13 se compromete com os eleitores a ser atuante e alerta contra os candidatos fichas-sujas que se apresentarem para qualquer cargo eletivo.

 

2020 promete! Que Deus nos abençoe!

 

Posted On Sexta, 25 Outubro 2019 04:32 Escrito por

É de conhecimento geral no meio político palmense que o secretário de Desenvolvimento Rural de Palmas, Roberto Sahium, figura entre os melhores secretários de capitais brasileiras.  Desde que assumiu, vem fazendo um trabalho sério e correto, com planejamento e ordenamento quando assumiu, havia apenas 3.600 Km de estradas vicinais atendendo aos produtores rurais.  Hoje, já são mais de 4.600 Km, restando ainda 360 Km para serem concluídos em 34 dias.

 

Por Edson Rodrigues

 

Vale ressaltar que esse trabalho não interferiu, em momento algum, no apoio aos pequenos e médios produtores do cinturão ver de Palmas, com insumos, patrulhas agrícolas e outras ações intrínsecas à agricultura.

 

O que ninguém entendeu, até agora, foi a necessidade que a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, sentiu, em colocar o senhor Rolid Jaber Júnior, esposo da sua chefe de gabinete, Mila Jaber, como secretário executivo de Desenvolvimento Rural, se, no comando da pasta já há Roberto Sahium com toda a sua expertise e experiência.

 

INTERVENÇÃO BRANCA

Correr nos corredores e gabinetes da secretaria de Desenvolvimento Rural que houve um “pedido para que Roberto Sahium entregasse o carro oficial que utilizava para percorrer a zona rural do município”.  Logo depois desse episódio, contou um servidor, o Sr. Rolid Jaber, já nomeado como secretário executivo, chegava à sede da secretaria a bordo desse mesmo carro, com direito a motorista. “Fico muito triste ao ver um secretário humilde, que sempre trabalhou sério, de sol a sol, sendo humilhado dessa forma.  É uma verdadeira intervenção branca, mesmo”, afirmou um servidor.

 

Maquinários realizando manutenção de acessos na região dos assentamentos São João, São Joãozinho e Mariana

 

Segundo apuramos, os servidores da Pasta estão temerosos a respeito de um provável pedido de exoneração por parte de Roberto Saihum, que, além de competente, nunca se prestou a servir de “escada” para ninguém e, dentro da sua humildade e correção, jamais aceitaria “estar” secretário enquanto outros é que tomariam as decisões, como na chamada “intervenção branca”.

 

Roberto Sahium

 

Os servidores da pasta, o secretário executivo chegou com a incumbência de “tornar a prefeita conhecida na zona rural”, o que seria uma incoerência tamanha, além de um verdadeiro tiro no pé, pois, se os produtores rurais de Palmas não conhecem o secretário executivo, como ele serviria de intermediário entre eles e a prefeita?

 

O Paralelo 13 tentou contato com o secretário executivo de Desenvolvimento Rural, Rolid Jaber, mas fomos informados de que ele se encontrava em Goiânia, não se sabe se a serviço ou para resolver assuntos particulares. Tentamos, também, conversar com Roberto Sahium, mas fomos informados  que ele estaria trabalhando na Agrotins.

 

A verdade é que a chegada do “secretário executivo” deixou os servidores da pasta, para não dizer tensos, nervosos, sem saber “pra qual santo rezar”, pois o comportamento do novo “servidor” é “de interventor, mesmo, de manda-chuva. O clima é de pânico geral, pois ninguém quer a saída do Saihum”, como afirmou um servidor que, obviamente, preferiu não se identificar.

 

EXEMPLO “EM CASA”

O que os servidores da Secretaria de Desenvolvimento Rural mais temem é que aconteça na Pasta o mesmo que vem acontecendo na Secretaria da Educação de Palmas, onde a titular, indicada pela deputada federal Dorinha Seabra, apenas “está” secretária, pois, segundo fontes, é feita uma triagem em seus despachos e só são liberados os tratados diretamente com a chefe de gabinete da prefeita, Mila Jaber

 

Segundo os próprios colegas, a secretária de Educação, Cleizenir Divina dos Santos, é a que sofre nas mãos da “gerentona” ou “Dilmona”, como está sendo chamada a chefe de gabinete, Mila Jaber.

 

 

Dificilmente um secretário do município de Palmas consegue “despachar” com a prefeita.  Trocando em miúdos, como foi confirmado por quatro secretários municipais, Cinthia Ribeiro “terceirizou” sua administração, reservando para sai apenas o papel de “coordenação” dos atos administrativos.

 

Até mesmo os vereadores são feitos diretamente com a chefe de gabinete, que se tornou a real mandatária da prefeitura.

 

“BOLSONARO”

É verdade que Cinthia Ribeiro vem cumprindo à risca as ações programadas pelo então prefeito, Carlos Amastha, de quem era vice. Amastha captou recursos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco Mundial, deixando a prefeitura com os cofres abastecidos, a ponto da atual prefeita estar planejando o lançamento de um pacote de obras até o fim do ano.

 

Um dos secretários municipais nos confidenciou que Cinthia Ribeiro já é chamada de “Bolsonaro” pelos servidores, por ter se afastado do grupo político que a alçou ao cargo maior do município. “A única diferença, é que o Bolsonaro é quem manda e, ela, terceirizou seu governo”, finalizou o secretário.

Posted On Quarta, 23 Outubro 2019 05:52 Escrito por
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