Como todos sabem a coligação entre o MDB e o PSB foi um “casamento arranjado”, daqueles em que o amor fica em segundo plano e o que importa é o “dote”. A reunião realizada nesta quarta-feira (22) serviu para chancelar o “pacto nupcial sem amor”.
Por Edson Rodrigues
O MDB liberou os membros da legenda para apoiar a quem bem entender, desobrigando-os de serem “padrinhos forçados” do “casamento” com o PSB de Carlos Amastha.
“DOTE”
O grande questionamento, agora, é quem ficará com o “dote” maior. Amastha, mesmo sem o apoio do todo o MDB, com a simples aliança conseguiu um grandíssimo tempo no Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV.
A outra parte do “dote”, os recursos partidários, agora gera desconforto pela dúvida sobre quem ficará com ela, se a majoritária ou a proporcional, assim como o risco que vão correr aqueles que, porventura, usarem o Horário Gratuito para pedir votos para outro candidato, que não seja Amastha.
Outra preocupação é em relação ao material de campanha de quem preferiu não ficar no “casamento”: pode ou não pode confeccionar santinhos com a foto dos candidatos a governador e senador de outra legenda?
QUEM GANHOU E QUEM PERDEU
Com todo esse imbróglio criado por Amastha ao não dar a mínima para os candidatos proporcionais do MDB, se recusando a subir em palanques em cidades-chave para a legenda, resta saber que permanecerá com o apoio ao candidato do PSB e quem terá seu próprio palanque.
Ainda é cedo para fazer prognósticos de como ficará essa situação, mas é a hora certa para o MDB atestar sua capacidade partidária, analisando o potencial de capilaridade de seus líderes. O único porém é que esses dados só estarão disponíveis quando sair o resultado das urnas.
Nos próximos 15 dias de campanha já se poderá ter uma noção mínima dessa situação, observando os locais onde Amastha for perdendo popularidade e analisando se, ao mesmo tempo, os candidatos do MDB ganham espaço. Só assim se poderá ter uma noção de quem ganhou e de quem perdeu com essa situação.
A única certeza é que os demais candidatos ao governo estão de portas abertas para receberem o apoio das lideranças e candidato do MDB que optarem pelo “divórcio”. Nas hostes de Mauro Carlesse e Márlon Reis, já são muito perceptíveis os movimentos em busca desses apoios.
O EFEITO SÍTIO NOVO
A atitude de Carlos Amastha em Sítio Novo, de não subir ao palanque em que estavam Marcelo e Dulce Miranda, além de outras lideranças do MDB, foi a gota que faltava para o caldo entornar. O clima ficou insuportável e irremediavelmente ruim entre as lideranças das duas legendas e certamente vai influenciar nos rumos da sucessão estadual, pois a parte mais importante do MDB saiu em defesa de seu líder maior e a candidatura de Amastha deve perder grande parte de sua musculatura.
As urnas vão dizer quem se posicionou melhor após o “caso” Sítio Novo e o tempo, como sempre, será o senhor da razão...
Após série de adiamentos, direção da Casa cansou de esperar Maluf decidir sobre renúncia e cumpriu determinação do STF; advogado contesta medida
Com Agência Brasil
Após meses de indefinição , a Mesa Diretora da Câmara determinou nesta quarta-feira (22) a cassação do mandato de Paulo Maluf (PP-SP) como deputado. O até então parlamentar, de 86 anos de idade, foi condenado a 7 anos e 9 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro e atualmente cumpre prisão domiciliar em São Paulo
A decisão não passou pelo plenário da Câmara e foi tomada em reunião realizada pela manhã na residência oficial do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O rito atende a determinação do ministro Edson Fachin, responsável pela sentença que condenou Paulo Maluf no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay , afirma que a Mesa Diretora da Câmara não tinha o direito de cassar o mandato de Maluf, e considera que a decisão "abre um precedente perigosíssimo". O advogado também diz que o Poder Legislativo "sai menor e acuado" por conta dessa medida, considerada "inconstitucional" pela defesa.
"Tal decisão é exclusiva do Plenário da Casa. Assim procedendo, abriu-se um sério e perigoso precedente, que ataca o próprio texto da Constituição. O Legislativo sai hoje menor desse episódio, lamentavelmente", afirmou Kakay.
Novela em torno do mandato de Paulo Maluf
Antes de pôr fim ao mandato parlamentar de Maluf, a cúpula da Câmara até mesmo discutiu a possibilidade de cobrar esclarecimentos do STF e o presidente Rodrigo Maia chegou a questionar a Corte sobre se era de fato a Mesa Diretora, e não o Plenário, a quem compete determinar a cassação. O questionamento, no entanto, segue sem resposta do Supremo.
O ministro Edson Fachin justificou o pedido de cassação de Maluf alegando que, preso, o parlamentar não poderia frequentar as sessões no Congresso, A Constituição prevê que a Mesa Diretora da Câmara deve declarar a perda do mandato do deputado que faltar a um terço das sessões, sem necessidade de levar o caso ao Plenário.
No entanto, a Constituição Federal também estabelece a perda do mandato de parlamentar quando há uma condenação por meio de sentença transitada em julgado, e, nesse caso, a decisão seria tomada pelo Plenário. Uma vez que a sentença que condenou Maluf não foi publicada até hoje, parte dos integrantes da Mesa Diretora alegava que a Câmara deveria aguardar o acórdão para decidir sobre a cassação pelo Plenário.
Chegou-se a discutir a possibilidade de Maluf renunciar ao mandato por iniciativa própria, o que foi proposto pelo próprio advogado do ex-prefeito. Maluf, no entanto, não se decidiu quanto a essa medida dentro do prazo estipulado pela Câmara, que se esgotou nessa quarta-feira.
A condenação de Paulo Maluf
Maluf foi condenado por suposto crime cometido durante sua gestão como prefeito de São Paulo, entre 1993 e 1996. Ele foi acusado de receber propina em contratos com as empreiteiras Mendes Júnior e OAS para a construção da Avenida Água Espraiada, hoje chamada Avenida Roberto Marinho. Os recursos foram movimentados em contas ligadas a Maluf e à sua família no exterior e o crime de lavagem de dinheiro se configurou nas transações financeiras realizadas posteriormente visando trazer os recursos de volta ao Brasil.
O agora deputado cassado ficou preso entre dezembro e março no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, mas ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar devido a "graves problemas de saúde ", conforme alegou sua defesa em recurso aceito pelo ministro do STF Dias Toffoli. Paulo Maluf lida com problemas cardíacos, ortopédicos, câncer de próstata e diabetes. *Com informações e redação da Agência Câmara Notícias
Jornalista lança fogo em poça de gasolina da corrupção estadual e “conta milagre sem revelar o santo”. Onde há fumaça, há fogo...
Por Edson Rodrigues
Uma das pioneiras do jornalismo tocantinense, respeitada e competente, Sandra Miranda, lançou um alerta em seu twitter de que empresários, fornecedores do governo, estão sendo convocados, um a um, para receber a notícia de que só vão receber o lhes é devido caso deixem entre 30 e 40% do valor nas mãos do devedor, no caso, do poder público. A jornalista só não revelou qual dos poderes – e qual a alçada, estadual ou municipal – está fazendo esse achaque, essa extorsão nada republicana.
Dada a diferença de ética entre os poderes públicos e o jornalismo, estamos totalmente propensos a acreditar na afirmação da jornalista.
São mais de 20 anos à frente de um respeitado veículo de comunicação, com relevantes serviços prestados á sociedade tocantinense no campo do jornalismo e da publicidade, que valem muito mais que um simples blefe nas redes sociais.
Cremos que, na próxima segunda-feira, data da circulação do seu periódico, o jornal Primeira Página, Sandra possa revelar mais detalhes sobre o fato citado por ela e abrir as portas para que as autoridades competentes, a começar pelo nosso atuante Ministério Público, tomem as devidas providências.
Cabe ao nosso Sindicato dos Jornalistas e entidades nacionais, dar à Sandra Miranda a devida segurança para que possa continuar sua saga de jornalismo investigativo e trazer á tona a verdade sobre esse fato de tamanha gravidade que ela está por revelar.
Como diz o velho ditado, “onde há fumaça, há fogo” e a credibilidade de Sandra Miranda junto à população é um bem muito maior que uma mera leviandade.
Que rufem os tambores!!!!
Nesta quarta-feira, 22, quando participa de grande reunião em Gurupi, com a visita do candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB)
Da Redação
Com uma gestão municipalista, o senador Vicentinho Alves, desenvolveu nos últimos oito anos um trabalho muito importante para angariar recursos para o Tocantins. Quando líder da bancada, em parceria com os deputados federais, foi o senador que mais trouxe recursos para os 139 municípios tocantinenses.
Candidato à reeleição ao Senado e líder nas pesquisas de opinião, Vicentinho Alves (PR) segue contabilizando adesões a sua proposta direcionar suas ações no Congresso Nacional em benefício de todos os municípios tocantinenses independentemente da cor partidária. Na última segunda-feira, 20, em Porto Nacional, sua cidade natal, o senador recebeu o apoio de 11 vereadores.
“Tenho algumas bandeiras que carrego e sempre irei carregar na minha trajetória política. E uma delas é a defesa municipalismo. Não há Estado, não há País sem os municípios e suas pessoas. Por isso fico extremamente grato por saber que meu trabalho de buscar recursos para fortalecê-los está sendo reconhecido pelas lideranças e pelo povo tocantinense em geral”, afirmou Vicentinho, que nesta terça-feira, 21, ao lado do candidato a governador pela Coligação A Verdadeira Mudança, Carlos Amastha (PSB), passou o dia em Paraíso onde se reuniu com lideranças e moradores paraisenses e também de outros municípios do Vale do Araguaia.
Vicentinho também comemorou o encontro com seu amigo e aliado Moisés Avelino, prefeito e ex-governador do Estado, que o apoia na sua caminhada para se reeleger ao Senado. “Avelino é um companheiro de longa data; homem do povo por quem tenho, antes de tudo, uma grande admiração”, ressaltou.
Apoio e responsabilidade
E os apoios não param. Nesta quarta-feira, 22, quando participa de grande reunião em Gurupi, com a visita do candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB), aliado do também tucano e prefeito Laurez Moreira, e do lançamento oficial da campanha de Amastha na região Sul, Vicentinho Alves também irá se reunir com 12 vereadores e lideranças gurupienses que também hipotecaram apoio a sua reeleição.
“Nossa mensagem encontra a cada dia mais respaldo em todas as regiões do Estado. Isso me enche de otimismo, ao mesmo tempo que aumenta ainda mais a minha responsabilidade de, reeleito, continuar correspondendo com minhas ações no Senado aos anseios dos tocantinenses, especialmente dos mais necessitados e das minorias”, ponderou Vicentinho Alves.
Em Porto Nacional são 11 vereadores; em Gurupi são outros 12 com quem o candidato à reeleição ao Senado se reuniu nesta segunda-feira, em Paraíso na terça-feira, 21, o prefeito Moisés Avelino também reforçou o respaldo a sua reeleição, assim como lideranças dos municípios vizinhos.
No cenário sem o ex-presidente, o candidato do PSL lidera com 22% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (16%) Ciro (10%) e Alckmin (9%)
Por iG São Paulo
A pesquisa Datafolha sobre os candidatos à Presidência nas Eleições 2018 divulgada nesta quarta-feira (22) aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , preso desde abril e com a candidatura contestada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como líder da corrida eleitoral e hoje concentra 39% das intenções de voto.
O ex-presidente é seguido pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que tem 19% da preferência dos eleitores. A pesquisa coloca três candidatos tecnicamento empatados na briga pela terceira colocação Marina Silva (Rede), com índice de 8%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 6% e Ciro Gomes (PDT), com 5% das intenções de voto.
Alvaro Dias (Podemos) alcançou o índice de 3% e João Amoedo (Novo), ficou com a marca de 2%. Henrique Meirelles (MDB), Cabo Daciolo (Patriota), Vera (PSTU) e Guilherme Boulos (PSOL) atingiram a marca de 1% de intenções de voto. Os demais candidatos não atingiram o índice mínimo. Brancos e nulos somam 11% e 3% dos eleitores afirmaram não saber em quem vão votar.
Pesquisa traz cenário sem Lula
O Instituto Datafolha também imaginou um cenário sem a presença do ex-presidente Lula nas eleições, uma vez que a candidatura do petista pode ser ipugnada pela Lei Ficha Limpa. No lugar de Lula, o levantamento utilizou o nome de Fernando Haddad, registrado com candidato à vice-presidente na chapa do PT e possível substitudo de Lula na corrida presidencial.
Neste cenário, Jair Bolsonaro fica na liderança com 22% das intenções de voto, seguido de perto por Marina Silva, com 16%. Ciro Gomes atingiu a marca de 10% e estaria tecnicamente empatado com Geraldo Alckmin, que ficou com 9%.
Fernando Haddad atingiu o índice de apenas 4%, mesma marca de Alvaro Dias. João Amoedo e Henrique Meirelles ficaram com 2%, seguidos por Vera, Cabo Daciolo, Boulos e João Goulart Filho, todos com 1% das intenções de voto.
Na pesquisa sem o nome de Lula, o número de brancos e nulos dobra, chegando a marca de 22%. Dobra também o número de indecisos, que atingem a marca de 6% neste cenário.