VEJA DIZ QUE RESULTADOS NAS PESQUISAS ASSUSTAM MERCADO.  ÉPOCA FALA DE ALCKMIN E ISTOÉ REVELA A BRIGA PELA HERANÇA POLÍTICA DO EX-PRESIDENTE LULA

 

VEJA

A ELEIÇÃO DO PAVOR

 

As pesquisas, que mostram a liderança de Lula e Bolsonaro, assustam quase todos os segmentos do eleitorado e derrubam teses a respeito dos rumos da disputa.

 

Os resultados das últimas pesquisas eleitorais — as primeiras feitas depois do início dos debates de candidatos na TV — conseguiram a façanha de produzir uma sucessão de sustos. Os levantamentos dos institutos Ibope e Datafolha, feitos entre os dias 17 e 21, apontaram o crescimento ininterrupto de um candidato preso, o fortalecimento de um radical de direita e a inércia perene dos concorrentes situados mais ao centro do leque ideológico. As três variáveis juntas fizeram com que antipetistas se assombrassem diante da possibilidade de o ex-presidente Lula eleger um novo poste; democratas estremecessem ao constatar que Jair Bolsonaro (PSL) hoje tem lugar garantido no segundo turno; e o mercado financeiro se dissolvesse em medo ao ver o tucano Geraldo Alckmin, o preferido do setor, outra vez emperrado na casa de um dígito, ainda que agora disponha da mais ampla aliança partidária do pleito. Só quem viu motivo para otimismo, e mesmo assim com ressalvas, foram os eleitores de Lula.

 

Venezuela: o conflito na fronteira de Roraima

Venezuelanos em fuga incham Pacaraima, em Roraima. A cidade não tem condições de recebê-los. O governo não age, ânimos se acirram e a xenofobia paira no ar.

 

Depois de um fim de semana caótico, a população de Pacaraima, em Roraima, acalmou-se. Na quinta-feira (23), não havia ninguém dormindo na rua, o número de pedintes caíra drasticamente e os assaltos tinham parado. A tranquilidade, porém, não deve durar. Assim que baixar a poeira da violenta agressão de moradores que puseram em fuga os 1 200 refugiados venezuelanos amontoados na pequena cidade, o mais provável é que eles voltem, e sejam seguidos por muitos outros. Pacaraima é a porta de entrada no Brasil de venezuelanos desesperados, que não têm mais como sobreviver em seu país, esmagado pela pior crise de sua história, sem comida, remédios nem dinheiro.Para eles, emigrar não é escolha, é imperativo. Difícil é a população de Pacaraima, município de 12 000 habitantes, entender esse drama quando está imersa no próprio calvário: aumento da sujeira, das doenças e, principalmente, da criminalidade.

 

Falta de perspectiva leva milhões a desistir de emprego A interrupção de investimentos e do consumo diante do quadro eleitoral indefinido aprofunda a crise do mercado de trabalho.

 

A pouco menos de cinquenta dias do primeiro turno, o cenário eleitoral continua indefinido.

 

Pior para os brasileiros, principalmente para aqueles que dependem da recuperação da economia para voltar a ter alguma renda. Obras, investimentos e até o consumo estão paralisados diante da ausência de um favorito claro para ser o futuro presidente. Os números mais recentes mostram um quadro dramático para o trabalhador. E ainda há uma agravante: não existe perspectiva de melhora significativa nos próximos meses. O país já tem quase 13 milhões de desempregados. Além disso, há um contingente crescente de pessoas que trabalham menos horas por dia do que gostariam e outro de pessoas que desistiram de procurar ocupação porque cansaram de tanto insucesso e espera.

 

Ou seja, na prática, o desemprego atinge um número ainda mais expressivo de brasileiros.

 

Leia mais em Veja.

 

ÉPOCA

A ALQUIMIA TUCANA

Alckmin tem tempo de TV, estrutura e experiência. Falta só um detalhe: as intenções de voto. À procura do figurino que melhor lhe cabe, o candidato do PSDB à Presidência tenta convencer que é a solução para o eleitor mesmerizado entre Lula e Bolsonaro.

Durante mais de 12 anos, Geraldo Alckmin morou no segundo andar do Palácio dos Bandeirantes, um edifício de inspiração neoclássica, cuja ala residencial com 2.000 metros quadrados e 25 cômodos abriga o governador de São Paulo e sua família. Ao cruzar a sala principal rumo ao extenso corredor que liga a casa ao gabinete de trabalho, passava todos os dias por um piano de cauda de 1952, da tradicional marca americana Mason & Hamlin.

Vivia cercado por cozinheiros, copeiros, arrumadeiras, garçons e seguranças, e convivia com um acervo de cerca de 3.500 obras de arte distribuídas pelo prédio. Desde que se afastou do cargo para concorrer pela segunda vez à Presidência da República, Alckmin passou a despachar num escritório alugado no bairro do Itaim Bibi, na região sul da capital. Voltou a morar em seu apartamento no Morumbi, a alguns quilômetros dali. Modesto, o imóvel virou motivo de deboche entre aliados. “O apartamento do Geraldo precisa de um guarda de trânsito”, disse um apoiador, emendando um suspense antes de terminar a piada. “Senão a cozinha acaba invadindo a sala.”

Em apenas quatro meses longe do governo, Alckmin já teve incontáveis doses de realidade — e não só de ordem doméstica. Por enquanto, de acordo com as pesquisas, a fatia do eleitorado disposta a votar nele tem mais o tamanho de uma quitinete do que do palácio onde vivia. Na mais recente, divulgada no dia 22 pelo Datafolha, ele amarga a rabeira do primeiro pelotão, com 9% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), com 22%, de Marina Silva (Rede), com 16%, e de Ciro Gomes (PDT), com 10%. Aquela polarização PT-PSDB, que há 12 anos o colocou como candidato competitivo quase automaticamente, se esvaiu. Num quadro pulverizado, Alckmin não tem garantida a visibilidade que candidatos tucanos se acostumaram a ter nos 20 anos anteriores.

Desaparecidos S.A

Crime organizado fatura mais de R$ 50 milhões por ano com indústria do sequestro no México. Com quase 40 mil pessoas sumidas desde 2006, o México se tornou refém da indústria do sequestro, do tráfico de pessoas e de vítimas da guerra às drogas.

Leia mais em Época.

 

ISTOÉ

RIVAIS HERDEIROS DE LULA

 

Os três são ex-ministros de sua “santidade”. Dois deles, Ciro e Marina, do Norte-Nordeste como ele. Mas quem o PT quer colocar lá é o professor paulistano. Quem será o ungido da esquerda?

 

Do total de 110 milhões de eleitores que devem de fato comparecer às urnas, cerca de 60 milhões estariam na órbita de influência do ex-presidente Lula. São os chamados votos sub judice. A pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira 22 indica que, se pudesse ser candidato, Lula teria 39% das intenções de voto. Sem o petista, os votos atribuídos a ele distribuem-se entre vários candidatos, deixando, hoje, Haddad na rabeira da disputa, com somente 4%. Marina e Ciro dobram suas intenções de voto: ela pula para 16% e ele vai para 10%. Não é um cenário consolidado. Em um mês e dez dias, o quadro pode ser outro. O suficiente para esquentar a guerra fratricida no espectro político de esquerda de agora em diante.

 

Posted On Segunda, 27 Agosto 2018 05:43 Escrito por

Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), foram contratados irregularmente pelo Estado em período vedado por lei, mais de 5.100 pessoas nos serviços públicos. A irregularidade acontece porque o período da contratação se deu durante a vedação legal imposto em função das eleições suplementares que aconteceram no Estado em 03 de junho

 

Por Edson Rodrigues

 

Ainda que estes mais de cinco mil servidores exerçam funções relevantes com serviços prestados à saúde, nos hospitais, na educação, nas escolas, e tantas outras pastas que necessitem de profissionais a nomeação extrapolou o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal que estava em 55% e passou para 58%. O limite permitido é de 49%.

 

Com Resolução de nº 370/2018 a matéria foi relatada pela conselheira Doris de Miranda Coutinho e a decisão do pleno publicada no Boletim Oficial do TCE, no dia 23 de agosto.

 

Demissão é caso de tempo

Em conversas reservadas com um membro da Suprema Corte, ele disse que tudo será resolvido nos próximos 20 dias para não contaminar os resultados das eleições de outubro. E foi taxativo: vem um tsunami pela frente e pode comprometer o futuro político de muitos. E disparou: Tem candidato ao governo se passando de menino bom, e pode sofrer sangramento da mesma forma que está o ex-governador Marcelo Miranda.

 

Entenda

Miranda perdeu o Foro privilegiado após a cassação, e os processos que estava em instâncias superiores da Justiça Federal foram enviados para a Justiça Federal do Tocantins, que tem dado celeridade ao julgamento dos processos do ex-governador.

 

Imbróglio

Certamente, a gestão de Carlesse não agiu de má fé, mas realizou um grande imbróglio na administração. Os seus membros, realizaram contratações que estão irregulares no Estado, uma parte daqueles que possuíam contrato temporário foram renovados, a maioria deles estão trabalhando com contrato vencido na gaveta com a promessa de regularizar. Mas isso não pode acontecer porque é crime, logo certamente não receberão pelos dias e meses trabalhados.

 

Pelo visto, o governador não tem conhecimento. Isso segundo nossas fontes é um acordo entre o titular da Pasta e seu “padrinho deputado”. Isto também precisa ser eliminado, pois os funcionários que estão trabalhando sem contrato estão gastando para ir e vir para o emprego, assumindo compromissos na praça na esperança de normalizar sua situação. O governador precisa por um fim a esta prática enganosa.

Posted On Sábado, 25 Agosto 2018 11:33 Escrito por

"Rei dos ônibus" do Rio assume pagamento de propina a Jorge Picciani

 

Com Agência Brasil

 

O empresário do setor de ônibus Jacob Barata Filho disse hoje (24) que as empresas de ônibus pagavam, mensalmente, R$ 6 milhões em propina a políticos do Rio. O objetivo era garantir apoio a projetos de interesse do setor e impedir que iniciativas contrárias pudessem prosperar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

 

Ele foi interrogado hoje pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no âmbito da Operação Cadeia Velha. Segundo Barata, a propina era viabilizada através de pagamento de um percentual extra de 1% do faturamento das empresas de ônibus à Federação das Empresas Transportadoras de Passageiros (Fetranspor), que viabilizava o repasse da propina.

 

Parte deste valor era entregue, segundo Barata, ao presidente afastado da Alerj, deputado Jorge Picciani (MDB), que chegou a ser preso durante a operação, mas depois foi beneficiado a cumprir medidas cautelares em sua residência.

 

Houve também, segundo ele, pagamento ao deputado Paulo Melo (MDB), que já ocupou a presidência da Alerj, e que atualmente está preso. No início do interrogatório, Barata disse a Bretas que abria mão de R$ 80 milhões seus, que já haviam sido bloqueados pela Justiça, ao longo da operação. Esta é a última audiência antes de Bretas anunciar sua sentença.

 

A defesa de Picciani, presente ao interrogatório, questionou se o valor comentado por Barata seria propina ou contribuição política por caixa dois, mas não obteve resposta, pois o juiz entendeu que o réu já havia respondido a isso. A Agência Brasil aguarda o posicionamento da defesa de Paulo Melo sobre as declarações de Barata Filho.

Posted On Sexta, 24 Agosto 2018 16:51 Escrito por

Evento realizado em Palmas reuniu entidades classistas para a exposição de demandas e das propostas do candidato

 

Por Priscila Cavalcante

 

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), Carlos Suzana entregou carta da instituição ao candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, que cumpre agenda em Palmas na manhã desta sexta-feira, 24/08. O documento foi entregue em evento para a apresentação das propostas do candidato que tem como vice a senadora pelo Tocantins, Kátia Abreu.

 

Quatro ações primordiais foram apresentadas na carta com foco em infraestrutura e logística para o escoamento da produção e promoção da competitividade, sendo elas: a celeridade no processo de duplicação da rodovia Belém-Brasília (BR 153), remoção do “Pedral do Lourenço” e construção das eclusas nas usinas hidrelétricas de Estreito (MA) e Luís Eduardo Magalhães (Lajeado/TO) na hidrovia no rio Tocantins, construção da rodovia BR 242 (Transbananal) incluindo ponte sobre o Rio Araguaia, trecho de Formoso do Araguaia até o entroncamento com a BR 158 (Mato Grosso) e a modernização e ampliação dos aeródromos de Araguaína e Gurupi e implantação do aeroporto de Mateiros.

 

"Os investimentos que nós apontamos neste documento são primordiais para que o produto da indústria tocantinense saia do estado com competitividade e para que o segmento volte a crescer. A atuação da FIETO na defesa de interesses nos leva a disseminar estas prioridades da indústria aos candidatos e instituições que podem conduzir estas ações e investimentos essenciais ", disse o vice-presidente, Carlos Suzana.

 

“O país que precisa se industrializar fechou 13 mil indústrias nos últimos 3 anos. Eu vejo o documento da Federação pedindo a industrialização do Tocantins e no lugar de contratar, nós estamos fechando indústrias como nenhum país do mundo jamais assistiu", disse Ciro Gomes reforçando a necessidade de mudança deste cenário proposta em sua candidatura.

Posted On Sexta, 24 Agosto 2018 13:39 Escrito por

Marina Silva disse que "enquanto as mulheres trabalharem mais que os homens e tiverem dupla jornada", aposentadoria será diferenciada

 

Com Agência Brasil

 

A candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da República, Marina Silva, defendeu, em entrevista à EBC , um tratamento especial para as mulheres na reforma da Previdência. Sem especificar qual seria a idade mínima para aposentadoria feminina, ela afirmou que "enquanto as mulheres trabalharem mais que os homens e tiverem dupla jornada, elas terão uma aposentadoria diferenciada".

 

Além de defender a discussão da reforma da Previdência - mas não a proposta enviada pelo governo ao Congresso, que classificou como "draconiana" - , Marina Silva afirmou que o "Plano Real deu certo, mas foi desvirtuado".

 

Ela assegurou que manterá o tripé econômico em vigor: câmbio flutuante, com mecanismos de proteção, controle da inflação e superávit primário, sinalizando também ser favorável à política de juros baixos para a retomada do crédito.

 

Questionada sobre a influência das eleições no mercado financeiro, especificamente sobre a alta do dólar que ocorre nesta semana, a candidata reagiu: "Sempre que se tem eleição, aparece esta história de variação do dólar. A democracia não pode estar sujeita a este tipo de coisa; a gente tem de debater ideias".

 

Marina afirmou ainda que há estrangeiros querendo investir no Brasil , mas que para isso acontecer o país precisa ter credibilidade, combater a corrupção e oferecer segurança jurídica para as empresas.

 

Ela defendeu a volta dos empregos sobretudo por meio da dinamização da construção civil, das obras de infraestrutura, do turismo e energia limpa, citando investimentos em placas solares. A candidata também garantiu o reajuste do salário mínimo pela inflação e defendeu que o país volte a crescer para que se tenha prosperidade e melhor remuneração para os trabalhadores.

 

A ambientalista se mostrou contrária ao aumento dos salários do Poder Judiciário aprovado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ). "Não se pode pedir sacrifício da população se o exemplo não vem de cima".

 

A candidata se disse, por fim, capaz de unir os brasileiros, mas, durante a entrevista, acabou dividindo evangélicos e católicos. Ao ser perguntada sobre que tratamento daria na rede de saúde ao público LGBTQI +, ela respondeu que trataria todos como cidadãos, sem qualquer discriminação e de acordo com suas necessidades de saúde.

Em seguida, reclamou do questionamento: "Eu acho engraçado que esta pergunta é sempre feita a mim talvez pelo fato de eu ser cristã e evangélica. Sempre tem um certo enviesamento comigo. Mas eu não vejo esta pergunta sendo feita por exemplo ao candidato Alckmin, que é católico praticante e que com certeza também tem posições referentes ao aborto e outros temas".

 

Sobre o aborto, voltou a defender a realização de um plebiscito que envolva toda a população - e não apenas as mulheres. Marina, que se disse pessoalmente contrária ao aborto, afirmou que nem o Judiciário nem o Congresso estão aptos a decidir sobre a descriminalização.

 

Em segurança pública, Marina defendeu também o sistema penitenciário público, sem privatização das cadeias, e com valorização e integração das polícias.

 

Por fim, criticou a intervenção federal no Rio de Janeiro, dizendo que foi necessária porque "não havia mais governo no Rio e a população não poderia ficar entregue à própria sorte." Marina Silva disse que a violência precisa ser combatida de forma estruturada e estruturante. A candidata defende que o Exército não atue em segurança pública.

 

* Com informações da Agência Brasil

 

Posted On Sexta, 24 Agosto 2018 07:47 Escrito por
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