"Estou aqui pela história de Eduardo, que, como seu pai, tem a capacidade de mudar o destino das pessoas e da paisagem do lugar"
Com Assessoria
O vice-governador do Estado fez esta declaração na tarde desta quinta-feira, 10, em Palmas, durante a coletiva de imprensa em que anunciou o seu apoio e do seu partido, o PDT, à candidatura de Eduardo Siqueira Campos à prefeitura de Palmas no segundo turno das eleições deste ano.
"Eduardo lembra sua história e de seu pai, sonhando em mudar a palsagem do lugar e o destino das pessoas. Quantas pessoas mudaram o seu destino para melhor ao vir para Palmas e para o Tocantins. E como a paisagem de Palmas é do Estado mudaram desde sua criação", relembra Laurez.
Segundo o vice-governador, mais maduro, Eduardo Siqueira Campos está em condições de fazer um trabalho ainda melhor do que no seu primeiro mandato, quando deixou obras que até hoje são marcas registradas da Capital, como o Espaço Cultural, o Ginásio Airton Sena, o Instituto Federal (IFTO), galerias de águas pluviais e casas populares, entre muitas outras.
"Hoje Eduardo é um dos políticos mais preparados do país. Tenho certeza que vai se destacar Nacional, com seu espírito conciliador. Esse é um importante momento para sua volta, para transformar Palmas em polo de desenvolvimento em todos os sentidos ", afirmou o vice-governador.
Em seu pronunciamento Eduardo Siqueira disse que um elo de respeito e admiração sempre uniu ambos os lados (ele e Laurez), ao longo da trajetória política. Elogiou a administração de Laurez Moreira como prefeito de Gurupi, que resgatou o amor próprio dos cidadãos e cidadãs gurupiense.
Quanto a Palmas, afirmou que os palmenses prezam os valores morais, "por isso o povo de Palmas não se rende e não se vende". Disse que aceitou o desafio de disputar a eleição de prefeito pelo futuro de Palmas e visando a proteção dos princípios que nortearam a criação do Tocantins e da Capital do estado.
Reforçou que está comprometido com o povo e o futuro de Palmas. "Palmas quer coerência, que competência, quer mudança. Palmas elegeu vários prefeitos na oposição e (seu eleitor) toma a decisão que julga melhor para seu futuro. Respeito quem está no poder. O Palácio Araguaia não tem nenhuma obrigação comigo, apesar de ter votado no governador. É preciso de reconhecimento para ser prefeito de Palmas, não é na pressão. Eu servi a Palmas em todos os momentos em que ela precisou mim e estou pronto para servi-la novamente, com muito amor" finalizou Eduardo.
Com Assessoria
Nesta segunda-feira, 09, o candidato à prefeitura de Palmas, Eduardo Siqueira, da coligação Juntos Podemos Agir, participou de uma sabatina na TV Jalapão, afiliada da Rede Meio Norte de Televisão, onde reforçou seu compromisso com o futuro da cidade e discutiu os desafios enfrentados no primeiro turno.
Durante a entrevista, Eduardo Siqueira Campos destacou a necessidade de ir além dos rótulos políticos, propondo uma união que envolva toda a cidade. “Esta eleição não é da direita ou da esquerda, é de Palmas!”, declarou, deixando claro que sua candidatura representa o desenvolvimento e o bem-estar da capital, sem divisões ideológicas.
Ele também ressaltou os problemas enfrentados por Palmas, como a falta de praças, escolas em tempo integral e a necessidade de grandes obras, observando que essas questões exigem uma visão prática e focada nas comunidades. Ao vivo, o candidato foi questionado sobre as dificuldades da campanha, mencionando seus limitados 30 segundos de TV e criticando as pesquisas que, segundo ele, não refletiam a realidade do eleitorado. “Nós vivemos um ano inteiro de pesquisas falsas”, enfatizou Siqueira.
A ausência de sua adversária em debates também foi abordada pela produção do Ronda Tocantins (TV Jalapão). Para Eduardo Siqueira, o compromisso com a vida pública exige transparência. “Quem quer participar da vida pública não pode ter medo de perguntas e microfone!”, destacou, ressaltando que sua participação nos debates demonstra respeito ao eleitorado.
Compromisso com o Futuro de Palmas
Eduardo Siqueira Campos também relembrou a importância de seu legado político e a relação histórica de sua família com o Tocantins e Palmas. “O passado é importante, é crédito, e este é meu compromisso futuro. Com a sua confiança, vou trabalhar muito mais!”, afirmou. Segundo ele, suas contribuições anteriores à cidade e ao estado são a base de seu projeto para o futuro.
Encerrando sua participação, o candidato pediu aos eleitores para que possa cuidar de Palmas como um zelador dedicado. “Me permitam ser o seu Zelador, cuidar da nossa cidade e das nossas pessoas”, disse Eduardo Siqueira, comprometendo-se a atender diretamente as necessidades diárias da população.
Com Site cruzeiro
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados analisa nesta terça-feira (8) quatro propostas que limitam os poderes do STF (Supremo Tribunal Federal). As proposições tiveram pareceres favoráveis apresentados, pedidos de vista feitos e agora aguardam deliberação por parte do colegiado.
O primeiro item da pauta é a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 8/2021, que limita decisões monocráticas, ou seja, individuais de tribunais superiores, como o STF ou o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Já aprovado pelo Senado, o texto teve a discussão iniciada na comissão em 11 de setembro e, por isso, tem mais probabilidade de ser votado hoje.
Por ser comandado pela deputada de oposição Caroline de Toni (PL-SC), o colegiado deve ter maioria favorável aos textos.
O relator da PEC das decisões monocráticas é o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS). A proposta veda a concessão de decisão monocrática que suspenda a eficácia de uma lei ou ato normativo com efeito geral ou que suspenda atos dos presidentes da República, do Senado, da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional.
A PEC 28/2024, que autoriza a Câmara e o Senado a derrubarem decisões do STF, consta como segundo item na pauta da Casa. O texto prevê que, caso o Congresso Nacional considere que uma decisão do STF “exorbita do adequado exercício da função jurisdicional e inova o ordenamento jurídico como norma geral e abstrata, poderá sustar os seus efeitos pelo voto de dois terços dos membros de cada uma de suas Casas Legislativas, pelo prazo de dois anos, prorrogável uma única vez por igual período”.
Segundo a proposta, em caso de anulação da decisão por parte do Legislativo, conforme a proposta, o STF poderá manter sua decisão inicial pelo voto de quatro quintos de seus membros, ou seja, o tema poderá retornar ao plenário da Suprema Corte.
Candidato derrotado em São Paulo condicionou apoio a pedidos de desculpas de Nunes, Bolsonaro e Tarcísio
Por Paulo Sabbadin
O coach Pablo Marçal (PRTB), derrotado nas eleições à Prefeitura de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (8) que não vai apoiar Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno. Segundo ele, só um milagre pode mudar seu posicionamento.
O milagre, de acordo com Marçal, seria um pedido de desculpa público de Nunes. Além dele, teriam que se desculpar o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia.
Ricardo Nunes dispensa apoio de Marçal no 2º turno: 'No meu palanque não'
"O Ricardo falou que não precisa da minha ajuda e que não vou subir no palanque dele", disse o coach. "Eu não vou apoiar Ricardo Nunes e que fique registrado que não vai ter meu apoio pessoal pela arrogância deles", garantiu Marçal.
Aposta em Boulos
O candidato derrotado afirmou também que "libera" seus eleitores para escolher o melhor nome entre Nunes e Guilherme Boulos (Psol), e que acredita na vitória do político do Psol.
"Eu tenho certeza que ele vence, porque ele sabe sinalizar pro povo, e o Ricardo não sabe. O Boulos e o Lula têm a língua do povo", afirmou.
Sobre o laudo médico falso publicado em suas redes sociais contra Boulos, Marçal se defendeu dizendo que não foi o responsável pela manipulação, e que apenas publicou, por meio de sua equipe, de "boa-fé".
Futuro político
Investigado pela Justiça Eleitoral, Marçal menosprezou a possibilidade de se tornar inelegível, e afirmou que em 2026 será candidato a um cargo no Executivo, para governador ou presidente.
Marconi Perillo, presidente nacional da sigla, disse que via partido reduzido a 'pó de traque' em São Paulo antes das eleições, mas Datena ajudou a manter legenda 'na mídia'
Por Pedro Lima
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que governou o Estado de São Paulo por quase três décadas, viu o número de candidatos eleitos para os Executivos municipais despencar pelo segundo pleito municipal consecutivo. Neste ano, os tucanos elegeram 273 prefeitos em todo o País — 250 a menos do que em 2022, quando comemoraram a vitória de 523 postulantes.
Na região metropolitana de São Paulo, a vitória foi restrita a um único município: Santo André. A sigla presidida por Marconi Perillo (PSDB) não conquistou nenhuma das capitais brasileiras, mas conseguiu ter destaque em estados como Mato Grosso do Sul e Pernambuco.
Na cidade de São Paulo, o resultado deste ano foi ainda pior para os tucanos — que já conseguiram vencer uma eleição em primeiro turno na cidade com João Doria, em 2016. O nome escolhido pelo partido, José Luiz Datena (PSDB), encerrou sua participação no pleito com amargos 1,84% dos votos válidos. Foi o pior desempenho da sigla na história das eleições paulistanas, local considerado pela legenda como "berço político". O apresentador disse ao Estadão que não pretende voltar à política e quer retornar ao comando de seu telejornal na TV Bandeirantes depois das suas "férias até o dia 30."
Perillo negou que tenha sido um erro escolher o jornalista como o candidato da legenda. Na avaliação dele, o PSDB estava reduzido a "pó de traque" em São Paulo antes deste pleito. "O partido ficou na mídia. O Datena protagonizou um debate permanente (nestas eleições)", disse o presidente nacional da sigla ao Estadão. "Ele nunca teve entrosamento com a política, então teve as limitações para se envolver nesse meio. Ele fez uma campanha limpa e verdadeira."
O verdadeiro erro do PSDB, para ele, é que o partido não contou com candidato próprio à Presidência da República em 2022. "Depois do tsunami sofrido em 2022, nossa performance foi bem razoável. A gente reduziu a bancada a 13 deputados federais, apenas. E isso tem tudo a ver com o desempenho municipal. Quem cuida das eleições municipais são os deputados federais, que têm as emendas", comenta.
Perillo acrescenta que, para ele, o apresentador perdeu votos na reta final por conta do chamado voto útil. "Houve uma migração de votos dele também para candidatos que estavam disputando pau a pau o primeiro turno", pondera. "Houve um ataque sistemático de partidos da base do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) aos nossos prefeitos", comenta Perillo. "Resistimos heroicamente."
O PSDB foi o oitavo partido que mais elegeu prefeitos em todo o Brasil, atrás do PSD, MDB, PP, União Brasil, PL, Republicanos e PSB. Há quatro anos, a legenda era a quarta do País em número de candidatos eleitos para os Executivos municipais. Mesmo assim, o presidente tucano se vangloria de ter ficado à frente do PT, que terminou em nono lugar no ranking. "Têm a máquina federal na mão e nós não temos nada." O Cidadania, que faz federação com o PSDB, elegeu de seus candidatos.
Sem vereador em SP
Ainda na capital paulista, os tucanos não conseguiram eleger um vereador sequer. A Coluna do Estadão havia antecipado que o clima no partido já era de "desânimo" entre os candidatos ao Legislativo municipal e que seria "sorte" se conseguissem eleger um único postulante. A aposta era no nome de Mario Covas Neto (PSDB), o Zuzinha, que encerrou sua participação no pleito com 5.825 votos —Perillo, porém, avalia que ele "foi muito bem votado". Em todo o País, a sigla elegeu 883 vereadores, e o Cidadania, 413.
O partido já não tinha representantes na Câmara Municipal de São Paulo desde a última janela partidária, quando todos os oito vereadores da legenda deixaram o PSDB por confrontos com a direção nacional da sigla.
Por sua vez, São Bernardo do Campo, berço político e domicílio eleitoral do presidente Lula (PT), é um dos triunfos para a Federação PSDB/Cidadania, de acordo com Perillo. Por lá, o candidato do PT, Luiz Fernando, não conseguiu avançar ao segundo turno. O nome do Cidadania, o deputado federal Alex Manente, disputa a segunda etapa do pleito com Marcelo Lima (Podemos). Ainda no ABC paulista, Gilvan Júnior (PSDB) venceu no primeiro turno em Santo André, contra a petista Bete Siraque.
Na capital paulista, logo depois do resultado do pleito, a Federação PSDB/Cidadania formalizou o apoio ao candidato do MDB, Ricardo Nunes, no segundo turno. "É algo absolutamente natural. Nunes era vice do Bruno Covas. E nós somos adversários históricos do PT e da esquerda aqui. O PSDB tomou uma atitude coerente com a sua história", declarou Perillo.
O presidente do PSDB nacional argumenta que o partido não errou em lançar um candidato próprio ao invés de apoiar a candidatura do MDB desde o início da disputa, como defendia uma ala dissidente. Na visão de Perillo, o primeiro turno existe para que os partidos "se apresentem", enquanto a segunda etapa do pleito serve para "reunir pensamentos diferentes" e garantir "maioria absoluta" dos votos. "O 'não natural' seria a gente apoiar a candidatura do (Guilherme) Boulos."
Sobre a possibilidade da ampliação da federação PSDB/Cidadania, que será discutida depois do término das eleições, Perillo disse ao Estadão que precisa conversar com os integrantes do Cidadania. "Depois vamos avançar em eventuais acréscimos e ampliações com outros partidos. Solidariedade, PDT, que a gente já conversou", afirmou. A expansão do grupo partidário, para ele, seria importante para governos estaduais, futuros candidatos ao Congresso, Câmaras Municipais e Presidência da República.
Os tucanos ainda podem ampliar, um pouco, a quantidade de prefeituras sob seu comando depois da segunda etapa da eleição. Isso porque avançaram na disputa os peesedebistas de Piracicaba (SP), Ponta Grossa (PR), Caxias do Sul (RS), Santa Maria (RS) e Paulista (PE), esta última fora do eixo Sul-Sudeste. Mesmo assim, o PSDB teve a maior perda da chefia de Executivos municipais entre todos os partidos.
Mato Grosso do Sul e Pernambuco
O grande destaque do partido neste ano, no entanto, é Mato Grosso do Sul. Das 79 cidades do Estado, mais da metade (44) serão governadas pela legenda. Por lá, os tucanos conseguiram ganhar mais sete prefeituras para deixar sob suas asas. O atual governador do Estado, Eduardo Riedel, é do PSDB. É o terceiro mandato consecutivo da sigla no comando de MS.
Campo Grande, a capital sul-mato-grossense, não ficou com a legenda. O candidato tucano, Beto Pereira, terminou o pleito em terceiro lugar, com 25,95% dos votos válidos — cerca de 16 mil votos de diferença para a segunda colocada. O PSDB, no entanto, conseguiu conquistar cidades importantes, como Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Nova Andradina e Paranaíba, por exemplo.
Pernambuco, governado pela tucana Raquel Lyra, é outro lugar de destaque para o partido, de acordo com o presidente da sigla. Por lá, o PSDB conseguiu eleger 32 prefeitos, ante os 5 da última eleição municipal, em 2020. O PSB, de João Campos, prefeito de Recife reeleito com mais de 78% dos votos, saiu vitorioso em 31 cidades. Os dois partidos se enfrentarão em Paulista no segundo turno, para empatar ou ampliar ainda mais a diferença de prefeitos eleitos pelas duas legendas.
Já em outro Estado governado por um peesedebista, o Rio Grande do Sul, de Eduardo Leite (PSDB), o destaque não é tão positivo. Os tucanos elegeram 33 prefeitos neste ano, mas o partido terá o comando de apenas 7% dos 497 municípios gaúchos. Em números absolutos, Minas Gerais foi o estado em que o PSDB se deu melhor, com 60 eleitos. A legenda dá o crédito do feito aos deputados federais Aécio Neves e Paulo Abi-Ackel.