Por Edson Rodrigues
Ainda na década de 1960 o PSD era o partido da resistência à ditadura militar, então apoiada pela UDN. Porto Nacional se destacava como o centro das decisões políticas de toda a Região Norte, sediando, inclusive, o Cenog, Centro de Estudos do Norte Goiano, entidade estudantil que resistia ao regime ditatorial que governava o Brasil, quando aconteceu o Golpe Militar de 64. Nessa época, Porto Nacional foi a cidade que, proporcionalmente, mais teve presos políticos na região, 90% deles estudantes universitários filhos da cidade, como Atos Pereira, Daguimar Pereira, Manoel Getúlio, Pedro Tierra e Pedro Pinto, entre outros.
A esses pioneiros, seguiram-se nomes de relevância, que escolheram o PMDB por seus ideais e bandeiras democráticas, como Baylon Pedreira, Dr. Condim, Dr. Merval Pimenta, Jurimar Macedo, Manoel Pedreira, Aniso Costa, Marco Antônio Costa, Dr. Buty, Batista Pereira, Joaquim Medrado, Anderson Costa, entre outros, que além de cargos eletivos sempre estiveram marcando presença em cargos dos primeiros escalões dos governos de Maoisés Avelino e Marcelo Miranda.
Dessa luta, o PSD virou MDB, depois PMDB e elegeu prefeitos como Jaime Farias, Osterno Alencar, Dr. Antônio coelho dos Santos, Jurimar Macedo e o saudoso Euvaldo Thomaz de Souza.
Mesmo embasado em uma história tão rica, com quadros tão ilibados e de serviços prestados, o PMDB portuense iniciou um processo lento de deterioração, de evaporação, a passos de jabuti, como um elefante na areia movediça, em que, a cada movimento de centímetros à frente, afundava metros na lama do enfraquecimento político.
Essa caminhada rumo à insignificância política resultou em um partido praticamente sem representatividades significativas, desde o Legislativo Municipal até o Legislativo Estadual, sem contar a inexistência de representantes portuenses do 4º ao 1º escalões do atual governo estadual que, por incrível que pareça, é do PMDB.
A que ponto chegamos?!
ÊXODO E INFLUÊNCIA “EXTERNA”
Neste ano eleitoral, em que no dia 2 de outubro escolheremos vereadores, prefeitos e vices, o PMDB, que teve seu berço em Porto Nacional e que tem um de seus líderes, Marcelo Miranda, como governador, não tem na cidade um Diretório ou uma Comissão provisória sequer.
Os membros do PMDB portuense, dos históricos aos novatos, que pretendem disputar cargos eletivos nestas eleições, devem estar preparando uma saída em massa do partido, rumo a legendas que sejam, pelo menos, mais organizadas e que se interessem pelo futuro político dos seus quadros. Dia 30 de março será o último dia para esse tipo de movimentação, logo, as movimentações já devem estar frenéticas.
Outro ponto que enfraquece ainda mais o PMDB de Porto Nacional é o fato de que é tido como certo que a senadora e ministra Kátia Abreu, que lidera uma das alas do partido no Estado, já garantiu um palanque na cidade. Palanque esse que responde pelo nome de Otoniel Andrade, que deve ser seguido pela maioria dos “modebas” insatisfeitos com a inoperância da legenda.
Parafraseando o cantor “Seu Jorge”, esses políticos se enquadram nos versos que dizem: “eu fiz de tudo, mas era tarde. Fiz o que podia dar, mas você não entendeu. Tirou onda... Pois agora quem não quer sou eu”, da música “Quem não quer sou eu”.
Aos “heróis da resistência”, que fincarão pé em permanecer no partido, ao que parece, resta agora, apenas, formar uma Comissão Provisória, para tentar levantar alguma grana negociando o horário político gratuito....
Lembrando que todo esse quadro pode mudar drasticamente, dependendo do resultado da Convenção Nacional do PMDB, que colocará frente à frente o atual presidente, Michel Temer e o candidato do Palácio do Planalto, Romero Jucá. Caso Jucá vença, a possibilidade de Kátia Abreu assumir o comando total do partido no Tocantins é dada como certa.
AFORÇA QUE MARCELO PODE TER...
Para os atuais prefeitos que serão candidatos á reeleição, ter a possibilidade de contar com o apoio do governador Marcelo Miranda em suas campanhas será fundamental.
A máquina estatal a serviço dos candidatos ungidos será a tábua de salvação para muitas prefeituras que pouco puderam mostrar nos últimos três anos. Não só a máquina estatal como a presença de suas lideranças em postos-chave nos primeiros escalões do governo estadual, além da presença do próprio Marcelo Miranda em suas carreatas e comícios, pode se o fiel da balança em muitos casos.
Isso sem contar no poder da principal caneta do Palácio Araguaia, das parcerias com as prefeituras e com as falas e aparições nos programas do horário eleitoral gratuito.
Outro trunfo de Marcelo Miranda como apoiador certamente virá por meio dos resultados positivos que o governador do Tocantins vem conseguindo em meio à crise, com as contas governamentais zeradas, uma nova equipe de secretários que trará mais oxigênio e novas idéias, com recursos garantidos para obras, fruto de muito trabalho junto ao Banco Mundial, com a arrecadação do Estado em plena e franca ascensão, impulsionadas pela exportação de carne e grãos, o funcionamento da Granol, que passou a produzir ração para gado, peixe, caprinos e suínos e a chegada de grandes criadores de frango, com previsão de 200 mil a 400 mil abates diários.
Isso vai garantir ao Tocantins um crescimento acima das expectativas, talvez, até, acima da média nacional, fortalecendo de vez o governo Estadual, que terá como grande trunfo a destreza administrativa que resultará no reequilíbrio das contas e na volta do crescimento econômico.
Desta forma, Marcelo Miranda poderá ser o fiel da balança em muitas eleições municipais, angariando seu apoio a candidatos e fazendo renascer esperanças de reeleição ou eleição que já começavam a dar sinais de decomposição.
Mas, como já enfatizamos, tudo dependerá da evolução dos trabalhos palacianos nas ações de recuperação da economia e de enxugamento da máquina, ou seja, das ações pontuais para recolocar o Tocantins nos trilhos.
Maio será o mês das decisões das certezas e dos posicionamentos finais, quando as estratégias de crescimento protagonizadas pela turma do Palácio Araguaia estará a todo vapos, com obras sendo realizadas, convênios em andamentos e recursos internacionais sendo aplicados em benefício do povo.
Aí sim muita gente vai buscar a “vizinhança” da Praça dos Girassóis.
Até lá, muita água rolará por baixo da ponte.
Porto Nacional, janeiro de 2016. Artigo 0006
O “Grilo” Marcelo Thomaz é tomado de surpresa em uma reunião que o colocou como candidato a prefeito dos empresários de Porto
Por Edson Rodrigues
O quadro sucessório portuense ganhou, neste fim de semana, um elemento que pode ser o ingrediente que faltava para apimentar ainda mais a disputa pelo Executivo Municipal.
Segundo uma fonte interna, durante reunião informal em uma propriedade rural da cidade, um grupo de empresários, comerciantes e líderes de diversas categorias resolveram tomar a iniciativa de convidar um jovem talento do meio político da cidade e convidá-lo a ser candidato à prefeitura de Porto Nacional, como representante do grupo.
O nome desse tempero é Marcelo Thomaz, o “Grilo”, neto, filho, sobrinho e primo de políticos que muito contribuíram para a política da cidade, com uma vasta folha de serviços prestados não só à Porto Nacional quanto ao Tocantins, com deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores,médicos, advogados, líderes classistas.
A família Aires Thomaz tem raízes políticas profundas no Tocantins, principalmente em Porto Nacional e regiões circunvizinhas, que geraram, pelo conhecimento adquirido, vários assentos em secretarias de estados em um passado recente.
MARCELO THOMAZ
Marcelo Thomaz é uma pessoa bastante popular, agradável, bom comunicador que, com seu jeito simples de ser, conquistou a sociedade portuense de forma coletiva. Sua prestatividade somada à sua humildade e ao seu jeito acolhedor, conquistaram a todos os que o conhecem e o transformaram em uma das pessoas mais populares da cidade.
Suas características intelectuais que o levaram à formação em Direito e à conquista, por concurso público de um cargo na defensoria pública, depois transformado, em eleição interna , em Defensor Público Geral do Tocantins. Abdicou do direito da reeleição por acreditar que a alternância de ideiais é salutar para qualquer gestão. Mas não se furtou de imprimir sua marca enquanto ocupou o cargo, promovendo concurso público para a defensoria, inclusive para cargos de auxiliares e técnicos e abriu várias unidades da defensoria pública espalhadas pelo Estado. Terminou a construção da sede definitiva d adefensoria Pública Geral do Estado.
Por gostar de política e reunir conhecimentos profundos do meio, Marcelo Thomaz acredita muito no futuro de Porto Nacional e do Tocantins.
Após as colocações dos organizadores do evento, Marcelo se disse pego de surpresa pelo convite, agradeceu muito, mas afirmou que para que sua candidatura aconteça, terá como prioridade a formação de uma força política-partidária e classista que esteja comprometida com o desenvolvimento da cidade e da região, sem demagogia nem interesses escusos.
Uma das suas primeiras colocações foi a de que, se vier candidato, não quer ser rotulado como situação ou oposição. Quer ser o candidato da família portuense, defendendo os valores que fizeram da cidade o berço de grandes políticos e nomes proeminentes na cultura estadual e nacional.
Seu programa de governo seria um seminário permanente, em que os interesses da sociedade sejam permanentemente levantados e colocados em pauta para que as soluções também sejam fruto de debates, tendo sempre como prioridade a continuidade do processo de industrialização da cidade, com a formação e aproveitamento de mão de obra local e as áreas básicas da Saúde, Educação e Segurança Pública, assim como a Assistência Social, área em que sua família tem tradição, desde a administração de seu pai, Euvaldo Thomaz de Souza, que teve em sua esposa, a então primeira-dama Vanda Thomaz de Souza, uma verdadeira entusiasta, com a criação do CSU, eu abrigava mais de 300 crianças de toda a região com atividades em tempo integral, incluindo as três refeições diárias, que suscita, ainda hoje, muita saudade entre as famílias mais carentes da cidade.
Depois de todas as considerações de todas as partes envolvidas, dos que pretendem que Marcelo Thomaz seja candidato e do próprio Marcelo, as atenções foram voltadas para a definição do partido pelo qual o “Grilo” sairia candidato.
Essa foi a única informação que nossa fonte não conseguiu apurar, mas ela nos garantiu que a idéia plantada durante o evento tem grandes chances de prosperar e que o embrião já nasceu saudável e cheio de força.
Quem viver verá!
Governador do Tocantins se mostra disposto a fazer o necessário para adequar economia do Estado à crise brasileira e conta com AL
Por Edson Rodrigues
Marcelo Miranda reatou com a realidade e assumiu de vez as rédeas do estado do qual é governador. Para isso, foi preciso vencer muitas pressões e passar por cima de vários egos, firmar um pacto de cooperação com a Assembleia Legislativa e, principalmente, colocar alguns pingos nos “is”.
Essa assertividade de posicionamento passou pelo posicionamento firme e irredutível contra o impeachment da presidente Dilma, indo de encontro com parte significante do seu partido, o PMDB, que tem uma grande ala trabalhando pelo impedimento da presidente, capitaneada pelo enrolado presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.
Uma fonte palaciana garaniu que Marcelo Miranda está determinado em fazer o que deve ser feito para que o Tocantins se adéqüe ao momento econômico atual, em que a realidade é de recessão agravada pelos escândalos de corrupção, que afastam a opinião pública de qualquer tentativa do governo federal em solicitar sacrifícios do povo.
Esse processo de adequação passa, obrigatoriamente, pela extinção de cargos, fusão e extinção de secretarias e identificação e eliminação de servidores ineficazes ou omissos.
Medidas assim são consideradas nos corredores palacianos como duras ou até perigosas, ante a possibilidade de perda de alguns apoios e da possibilidade da criação de núcleos insatisfeitos, mas Marcelo Miranda tem experiência política suficiente para saber lidar com essas conseqüências e mantê-las em níveis que não atrapalhem todo o trabalho que tem pela frente.
AÇÃO COMEÇARÁ CEDO
O governador deve, já nestes próximos dias, enviar um “pacotaço” à Assembleia Legislativa, contendo as extinções de cargos e secretarias, além da fusão de pastas, que dará início ao processo de enxugamento da máquina. Outro conteúdo do “pacotaço” é a nomeação de novos auxiliares do primeiro ao quarto escalões do governo, que deve acontecer já no ascender das primeiras luzes de fevereiro deste ano.
Ao “pacotaço” deve se seguir uma série de ordens de serviço que vai incluir a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, a duplicação das rodovias que ligam Porto Nacional à Palmas e Palmas à Paraíso. Outras frentes de trabalho serão abertas com a recuperação de diversas outras rodovias, com recursos que já estão em caixa, oriundos do Banco Mundial. Segundo a fonte palaciana, muitas outras coisas boas vêm por aí.
“2015 foi um ano difícil para todos os governantes, mas Marcelo Miranda, o nosso governador, soube plantar sementes discretas, que vão germinar com força e pujança neste ano, certamente colheremos bons frutos”, sentenciou nossa fonte.
O Estado de Goiás saiu na frente de todos os Estados brasileiros e terceirizou a administração dos hospitais. O resultado, em dois anos de experiência, foi positivo. Nem greve existe mais
Por Edson Rodrigues
Goiás foi o primeiro estado brasileiro a transferir para as chamadas Organizações Sociais(OS) a gestão administrativa das unidades hospitalares de responsabilidade do Estado. Isso aconteceu a partir de 2014 e até mesmo unidades de grande porte, como o Hospital Geral de Goiânia (HGG), o CRER, referência estadual na área de reabilitação, Hospital Materno Infantil, Os hospitais de urgências de Goiânia, Aparecida, Trindade e de Anápolis, entre outros estabelecimentos, desde aquele ano, estão sendo gerenciados, em regime de parceria com a iniciativa privada, com sucesso.
Apesar, da reação contrária inicial, especialmente das entidades sindicais, de médicos e demais servidores da área da saúde, como enfermeiros, auxiliares de enfermagem, atendentes, etc. nos dois anos houve demonstração de que o governador Marconi Perillo acertou ao tomar a iniciativa. Desde 2014 não há mais greve nas unidades de saúde administradas em parceria com a iniciativa privada. O mesmo não ocorre nas unidades de saúde pertencente ao município de Goiânia, por exemplo, cujo prefeito é do PT.
Os servidores públicos dessas unidades de saúde do Estado não tiveram prejuízos em suas carreiras. Continuam servidores públicos, mas trabalham sob a rigidez de profissionais da iniciativa privada. Esse tipo de administração, foi benéfico, porque permite que a compra de remédios e materiais utilizados no dia-a-dia do atendimento dos pacientes fossem agilizados, sem necessidade das demoradas e sempre contestadas licitações públicas. Os produtos passaram a custar mais barato. Outra boa constatação: com a fiscalização rigidida, acabaram os desvios de materiais.
TOCANTINS
Já está na hora do governo do Estado do Tocantins tomar a iniciativa de seguir o exemplo de Goiás, passando a gestão, especialmente do Hospital Geral de Palmas e de Dona Regina, para a iniciativa privada. Está na hora do Estado dividir a responsabilidade da gestão da saúde com a iniciativa privada. A Administração municipal de Palmas, até hoje, não construiu uma unidade hospitalar sequer, que viesse em benefício dos contribuintes.
Os pacientes, que moram em Palmas têm o direito e devem ser atendidos por estabelecimentos públicos de saúde pertencentes à Prefeitura. Os demais municípios também devem assumir a responsabilidades pelos seus doentes. Mas pelo contrário, há diversos municípios que só fazem encaminhar seus pacientes, através de ambulâncias, para Palmas. Há municípios que recebem recursos federais, não fazem nenhum investimento na área da saúde e o governo estadual recebe a pecha de ser o grande vilão, pelo caos na saúde pública.
Todo o recurso federal que entra no governo estadual não representa nada, diante do buraco negro que foi criado no setor, por gestões administrativas passadas. Só vejo uma solução para essa situação: a transferência da gestão do HGP para OSs e do hospital Dona Regina, também tem que ser terceirizada, como fez o Estado de Goiás, com resultados positivos.
Ébom ressaltar que os direitos dos funcionários públicos concursados são respeitados, até porque é um direito adquirido. Porém há uma diferença muito grande no regime de trabalho. É comum, hoje, o médico não aparecer para trabalhar, enfermeiros, atendentes, etc. e no fim do mês não há corte em seu salário, até porque não existe uma fiscalização rígida e há também o tal chamado compadrio, ou seja, o jeitinho brasileiro.
Na gestão por OS, esse fato não existe. Não compareceu para trabalhar, não recebe. Os chamados cargos comissionados (diretores) desaparece, ficando a população livre dos cabides políticos. Todo mundo trabalha e não existe pitaco de entidade sindical.
Estive em Goiânia para passar as festividades de fim de ano e tive oportunidade de ouvir várias, pessoas, inclusive médicos, enfermeiras e amigos que usam o serviço público de saúde e todos foram unânimes em aprovar o sistema adotado pelo governador Marconi Perillo.
Apesar do caos que se observa na saúde pública, em todo o Brasil e nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro, são os fato recentes, em Goiás, pelo menos nos hospitais de responsabilidade do Estado, essa situação não existe. Há problemas, sim, mas nas unidades de responsabilidade dos municípios, a exemplo do Estado do Tocantins, que não promovem nenhum investimento.
Mas é notório que Goiás avançou muito na área de saúde pública. O Hospital de Recuperação de acidentados(CRER) é referência nacional. O Materno Infantil, tem uma equipe médica, a melhor do Brasil, em cirurgias de separação de siameses. No Hospital Geral as cirurgias de alta complexidade são realizadas às centenas por mês. Segundo declarações de um membro da administração hospitalar, ouve uma economia de mais de 27,8% nas copras de medicamentos já que tudo é comprado diretamente dos laboratórios, eliminando-se intermediários.
O uso do material comprado é fiscalizado. Um rolo de esparadrapo, por exemplo, é usado totalmente e não 70% como ocorria no passado, em que o restante era “surrupiado” e ninguém via. O médico passava para o internado tomar 20 comprimidos e se a caixa tinha 30, os 10 restantes desapareciam. Hoje, o excedente e é retornado para a farmácia hospitalar.
Acho que está na hora do governador Marcelo Miranda mandar uma equipe de profissionais observar o funcionamento das OSs, em Goiás para adotar o sistema no Tocantins. Essa equipe deveria ser integrada por membros da Secretaria de Saúde, Ministério Público Estadual, TCE, do Gabinete do Governador e representantes do Legislativo e ficar lá em Goiás, pelo menos uma semana, para observar o funcionamento e colher os subsídios necessários para implantar no Tocantins. Pelo menos no que diz respeito aos hospitais instalados em Palmas. Os demais hospitais regionais devem ficar sob a administração do Secretário de Saúde. Se houver comprovação no acerto da medida, em Palmas , numa segunda etapa, a media deve atingir todos os hospitais regionais.
Para arrematar, lembro que qualquer Secretário de Saúde que assume o cargo, é destruído em aproximadamente 8 meses de atuação, pelo “vírus” destruídos existente no Hospital Geral de Palmas e no Hospital Dona Regina. Essas duas unidades precisam ter suas administrações terceirizadas, para ficarem desvinculadas da política pública do governo estadual.
Apesar de ninguém no governo falar, com receio de perseguições, o governo da presidente Dilma deixou de repassar recursos em 2015, da orde de R$ 687 milhões para a Secretaria de Saúde do Tocantins. Esses dados nos foi passado em outubro e agora, ao findar o ano, deve ter subido uns 30%.
A mensagem é clara: quem não enxugar a máquina administrativa e montar equipe competente e eficaz pode perder o bonde da história
Edson Rodrigues
Com dificuldade para pagar os servidores públicos, o governo de Minas Gerais atrasou os salários de dezembro e não sabe ainda como quitará os meses de janeiro, fevereiro e março. Não estão descartados novos atrasos nem a possibilidade de parcelamento.
Os pagamentos de dezembro deveriam ser feitos até sextafeira (8), mas o governo Fernando Pimentel (PT) informou que só fará os depósitos no dia 13 de janeiro. Uma posição sobre este mês só deve ser anunciada na próxima semana.
Mesmo com as medidas para aumentar a arrecadação tomadas no ano passado, a situação seguirá incerta até março. Em 2015, Minas conseguiu a transferência da maior parte dos depósitos judiciais do Estado – aproximadamente R$ 5 bilhões– para os cofres do governo. Também obteve a aprovação do aumento de alíquotas de ICMS, que passam a valer este ano.
Outros Estados também têm tido dificuldades para pagar os servidores. No ano passado, o Rio Grande do Sul atrasou o pagamento e chegou a parcelar os rendimentos, o que gerou greves e protestos. Como os gaúchos, Sergipe também não conseguiu quitar o 13º e no Rio de Janeiro, servidores invadiram o plenário de Assembleia após parcelamento de 13º.
A CRISE NÃO POUPA NINGUÉM
Minas Gerais tem um governador do PT. A presidente do Brasil é do PT. Não deveria o histórico e importante estado brasileiro, tão comemorado pelo PT ao vencer o candidato de Aécio Neves, estar em melhores condições? Estar sendo privilegiado pelos cofres da União?
Pois é essa a mensagem que queremos passar. Não está fácil pra ninguém. Nem pro governo federal.
Se cada estado da nação não cuidar de suas finanças e tratar de enxugar sua máquina administrativa, o futuro que terão pela frente é tenebroso.
Chegou a hora de explicar aos apaniguados que os cargos decorativos acabaram, que o cabide de empregos tirou férias, que as diárias desnecessárias sumiram, que os carros oficiais só devem ser usados em missões oficiais e que os caraminguás furtivos desapareceram.
Mas, o principal é mostrar a porta da rua para os secretários fictícios, omissos ou apenas incompetentes e, aproveitando que a porta está aberta, fechá-la quando se tratar de secretaria com mais de três nomes, como secretaria Extraordinária para assuntos Aleatórios e outras do tipo, carreando os recursos sugados por elas para as secretarias que realmente têm funções efetivas, como Saúde, Segurança Pública, Educação e Infraestrutura.
O governador Marcelo Miranda sabe muito bem disso e conhece a realidade acima descrita.
Foi tanta gente para agasalhar, tantos “líderes” para posicionar e tantos secretários inapetentes, que ele teve que se desdobrar para conseguir ficar acima da meta dos demais governadores e arrumar formas de quitar 13º salário.
Agora é a hora da ação urgente, da atuação pontual e de mostrar pulso firme e personalidade.
Colocar o Tocantins nos trilhos depende apenas do governador e do bom-senso que a assembléia Legislativa já mostrou ter.
O cidadãos já está fazendo sua parte, pagando impostos e taxas mais altos. Chegou a hora do governo agir.
Os próximos três meses serão cruciais e reveladores.
Quem viver verá.