Velório acontece na Paróquia São Judas Tadeu em Goiânia seu enterro deve acontecer em Porto Nacional
Bispo emérito da Diocese de Itumbiara (GO), dom Celso Pereira de Almeida morreu neste domingo (11/5), na capital goiana, aos 86 anos. Ele passou mal ainda no sábado (10/5) no convento dos dominicanos, no Setor Coimbra, onde vivia, e foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva da Clínica do Esporte, também em Goiânia.
A informação sobre seu falecimento foi dada pelo Padre Osmam Pinto de Castro que lamentou a morte de Dom Celso. Dom Celso era defensor do pobres e defavorecidos, um verdadeiro profeta. O Tocantins lamenta sua morte , disse Padre Osmam comovido com a perda do sarcedote.
Segundo pessoas que moram no convento, dom Celso Pereira convivia há anos com um sério problema no intestino, que teria se agravado no fim de semana. Conforme está previsto, o velório será realizado na Paróquia São Judas Tadeu, que fica também no Setor Coimbra.
"A previsão é que o corpo dele seja liberado por volta das 19 horas", afirmou o frei Estevão Nunes, da Paróquia São Judas Tadeu, à reportagem do jornal A Redação. De acordo com ele, o local do sepultamento ainda não foi definido. "Queremos muito que ele seja sepultado aqui em Goiânia, mas algumas pessoas também querem levá-lo para Porto Nacional (TO). Para decidir, vamos esperar a chegada da família dele", explica.
Dom Celso Pereira é bispo emérito de Itumbiara e de Porto Nacional, sucedendo nesta última ao também dominicano Dom Alano Maria du Noday. Natural de Santa Cruz do Rio Pardo, ele foi presidente da Comissão Pastoral da Terra na região de Porto Nacional e também é lembrado pela sua luta contra a ditadura militar.
O governo anunciou o segundo aumento na carga tributária do setor de bebidas frias em menos de um mês. A Receita Federal informou que, a partir de 1º de junho, serão corrigidas as tabelas de preços que servem como base para a incidência do IPI e do PIS/Cofins. Segundo a Receita, a medida resultará numa arrecadação adicional de R$ 1,5 bilhão este ano e valerá para cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos. De acordo com a Receita, o novo aumento da carga tributária terá impacto de 1,3% sobre o preço final dos produtos. No dia 1º de abril, a Receita já havia mudado o multiplicador que incide sobre os preços da tabela usada como base para o cálculo dos tributos. Na ocasião, o impacto foi nas cervejas, isotônicos e energéticos. Refrigerantes ficaram de fora.
Receita Federal anunciou na noite desta terça-feira (29), em coletiva de imprensa, a atualização das tabelas usadas para cálculo do PIS, da Cofins e do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) que incidem sobre cerveja, refrigerante, energético, isotônico e refrescos. Segundo o secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, o objetivo é corrigir uma defasagem em função da alta dos preços no mercado verificada nos últimos dois anos. Com a mudança, que entra em vigor em junho, a estimativa é elevação média de 1,3% no custo dessas bebidas. O órgão espera ainda aumento de R$ 1,5 bilhão na arrecadação até dezembro.
Questionado se o objetivo da medida seria compensar o gasto adicional de aproximadamente R$ 4 bilhões destinados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Barreto disse que ela é “eminentemente técnica”, já que o último ajuste da tabela ocorreu em maio de 2012, com base em preços de outubro de 2011. De maio de 2012 até fevereiro deste ano, diz o secretário, houve aumento de 23% da cerveja e 19,2% do refrigerante, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da necessidade de atualização, de acordo com ele, a mudança “serve também para compensar” a despesa extra relacionada à CDE.
No início de abril, quando a Receita anunciou a alteração do multiplicador para tributação de cerveja, isotônico energético e refrescos, com previsão de aumento médio de 0,4% nos preços e arrecadação extra de R$ 200 milhões, o órgão admitiu a existência de estudos de elevação de tributos como forma de compensação ao gasto de R$ 4 bilhões.
De acordo com Carlos Alberto Barreto, um possível impacto na inflação seria da ordem de 0,02%. Ele acredita, no entanto, que a elevação pode ser absorvida pelo setor de bebidas, sem atingir o consumidor final. Caso seja repassada ao consumidor, a alta no preço das 15 principais marcas de cerveja ficará em R$ 0,05. No caso da garrafa de 600 mililitros (ml) da bebida alcóolica, haverá elevação de R$ 0,12.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, por 353 votos a 26, o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que suspende por 90 dias o mandato do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO). A punição foi aprovada pelo conselho em setembro de 2013 por conta das relações entre o deputado e o bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira.
A suspensão do mandato passa a valer a partir da publicação de uma resolução no Diário da Câmara incorporando a decisão do Plenário. Durante os 90 dias de suspensão, Leréia ficará sem salário, cota parlamentar ou verba de gabinete. Todos os funcionários do gabinete perderão o cargo.
Nenhum suplente assume o mandato durante o período de suspensão. Isso somente poderia ocorrer se a suspensão fosse maior que 120 dias.
Defesa
Ao se defender, Leréia disse que nunca escondeu a amizade com Carlinhos Cachoeira. "Tenho altivez para dizer que não nego amizade. Carlos Cachoeira era e é ainda meu amigo”, declarou. Ele reconheceu que pediu dinheiro emprestado ao bicheiro, mas afirmou que a dívida já foi paga. "Eu pedi, mas já paguei, e isso está demonstrado no meu Imposto de Renda", disse.
Leréia negou que tenha feito qualquer ilegalidade com Cachoeira. "Não mereço ser punido. Fui presidente de comissões, todos conviveram comigo e nunca me viram armar nada para fazer qualquer tipo de negócio ou negociata", afirmou.
O relator do caso no Conselho de Ética, deputado Sérgio Brito (PSD-BA), está de licença médica e não compareceu à sessão. O parecer foi lido pelo deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). No documento, Brito argumenta que o comportamento de Leréia não exige a pena de cassação, mas é censurável.
Segundo ele, para haver quebra de decoro parlamentar, não é necessário o deputado ter cometido um crime ou infração penal, "basta a existência de sério dano à respeitabilidade do Parlamento".
Esta é a primeira vez em que o Plenário opta por uma pena de suspensão do mandato em vez da cassação. Isso foi possível por conta da reforma do Código de Ética, em 2011, que criou a possibilidade de outras punições como censura; suspensão de prerrogativas regimentais por até seis meses; suspensão do exercício do mandato por até seis meses; e perda de mandato.
Agencia Câmara
Apenas um dia após a aprovação de um empréstimo bilionário para empresas distribuidoras de energia, três conselheiros deixaram seus cargos na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou um despacho fixando em R$ 4,75 bilhões o valor da primeira parcela do empréstimo às distribuidoras de energia. O dinheiro será entregue até o dia 28 de abril.
O valor total do empréstimo que as distribuidoras tomarão no mercado para cobrir os gastos extras com termelétricas e com a compra de energia no mercado livre será R$ 11,2 bilhões, conforme anunciado pelo governo.
O empréstimo bancário foi uma ideia do governo para socorrer o setor e será viabilizado por meio da criação de uma conta ligada à CCEE.
O estatuto da Câmara precisou ser alterado para que essa operação pudesse ser feita e ainda pairam muitas dúvidas sobre o funcionamento desses empréstimos, que ainda não tem prazo ou taxas de juros fixadas.
De acordo com nota divulgada à imprensa pela CCEE, todos os três conselheiros solicitaram desligamento por "questões pessoais".
A contratação do financiamento para as distribuidoras foi aprovada hoje em assembleia.
Dos agentes ligados à Câmara, 87% concordaram com a mudança, 12% preferiram abster-se e 0,13% votaram contrariamente à proposta; 70% dos associados à CCEE estavam presentes.
Conselheiros
Luciano Freire, que anunciou ontem sua saída, é engenheiro eletricista formado pela PUC-MG e membro do Conselho de Administração da CCEE desde 2008.
Paulo Born é engenheiro civil e estava no conselho desde 2012. Ele tem 30 anos de experiência no setor, atuou como executivo na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Copel, Eletropaulo, Duke Energy International e Light. Também foi vice-presidente da Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica) e conselheiro da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica).
Ricardo Lima é bacharel em física e estava no conselho desde 2011. Já atuou como presidente da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), foi vice-presidente comercial da AES Eletropaulo, presidente e membro do conselho da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia).
Sem entrar em detalhes sobre o que ocorreu durante o processo de aprovação da nova conta ligada à CCEE, a CCEE diz em nota apenas que "agradece aos executivos pela dedicação", que convocará assembleia geral extraordinária para eleição de novos conselheiros e que a cerimônia de assinatura do contrato de financiamento "está mantida para a próxima sexta-feira".
O conselho da Câmara possui agora apenas dois integrantes: o presidente, Luiz Eduardo Barata Ferreira, que estava presente na coletiva de imprensa no Ministério da Fazenda no dia em que o governo anunciou financiamento para o setor e Antônio Carlos Fraga Machado, que já foi presidente do Conselho de Administração da CCEE entre 2003 e 2011.
Com informação da Agencia Brail
A presidente Dilma Rousseff sancionou hoje (23) o Marco Civil da Internet durante a abertura do Encontro Global Multissetorial sobre o Futuro da Governança da Internet - NET Mundial, em São Paulo, que reúne representantes de governos, sociedade civil, técnicos e usuários da rede de vários países. A nova lei será publicada em edição extra do Diário Oficial ainda hoje.
O marco civil, aprovado pelo plenário do Senado na noite de ontem (22), define os direitos e deveres de usuários e provedores de serviços de conexão e aplicativos na internet. A aprovação abre caminho para que os internautas brasileiros possam ter garantido o direito à privacidade e à não discriminação do tráfego de conteúdos.
Após assinar a sanção, Dilma iniciou seu discurso defendendo o respeito aos direitos humanos, à privacidade e à liberdade de expressão na internet. “Os direitos que as pessoas têm offline também devem ser protegidos online”, comparou.
Ontem (22), pelo Twitter, Dilma avaliou o marco civil como “um passo fundamental para garantia da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos do usuário da internet”, além de destacar o papel da lei na garantia da neutralidade do caráter livre e aberto da rede mundial.
A presidente também destacou os mecanismos de defesa dos direitos dos usuários estabelecidos com a nova legislação. “O novo marco civil estabelece que as empresas de telecomunicações devem tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados. Além disso, o marco civil veda bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de dados. O nosso modelo de marco civil poderá influenciar o debate mundial na busca do caminho para garantia de direitos reais no mundo virtual”, escreveu Dilma em sua conta pessoal no Twitter.
Elogios
Segundo Tim Berners Lee, criador da web, o Marco Civil da Internet brasileiro é um “exemplo fantástico de como o governo pode ter um papel positivo” na evolução da rede. Durante seu discurso no NET Mundial, Lee falou na criação de uma constituição mundial para a internet e pediu que outros países sigam o exemplo do Brasil.
A presidente brasileira também recebeu elogios de Nnenna Nwakanma, cofundadora do Free Software and Open Source Foundation for Africa. A africana foi outra que discursou na abertura do evento.
— Estamos aqui porque confiamos no processo da internet mundial e na abordagem do Brasil. Gostaríamos de parabenizar todos os brasileiros por isso.
Segundo Nnenna, as recentes denúncias de violação de dados têm “solapado a confiança na internet e nos negócios e comunicações diplomáticas”. Ela completou: “Queremos uma internet em que confiamos, que contribua para a paz. Uma internet de oportunidade e de justiça social”.