Da Assessoria
O ex-vereador de Palmas, Tibúrcio Tolentino, esteve nesta quarta-feira, 21, no gabinete da deputada estadual Professora Janad Valcari (PL).
Em uma conversa bastante proveitosa, os dois falaram sobre diversos assuntos que dizem respeito ao município de Palmas e ao Tocantins. Na oportunidade, o líder político relatou que deverá ser pré-candidato a vereador, podendo concorrer a uma vaga nas próximas eleições.
Ao fim da conversa, a deputada Professora Janad Valcari fez o convite para que Tibúrcio se filie ao Partido Liberal (PL). “O Tibúrcio Tolentino é um grande líder político com chances reais de retornar para a Câmara, será muito bem-vindo em nosso partido”, afirmou.
O presidente estadual do MDB no Tocantins, ex-governador Marcelo Miranda, em conversa com o Observatório Político de O Paralelo 13, foi curto e direto ao informar que o MDB estadual, sob sua orientação, vai apoiar a candidatura à reeleição do prefeito de Paraíso do Tocantins, Celso Morais.
Por Edson Rodrigues
Segundo o ex-governador, o apoio vem por conta da ótima gestão de Celso Morais, “voltada para o desenvolvimento do município de Paraíso do Tocantins”.
Marcelo Miranda, que está em recuperação de uma cirurgia, assegurou que nos próximos 12 dias deve chegar ao Tocantins, tendo como prioridade uma reunião com o MDB de Paraíso, quando passará a orientação aos membros, correligionários e simpatizantes. Além da visita à Paraíso, Marcelo deve visitar diversos municípios, intensificando as articulações com vsitas à eleição municipal de 2024.
ATAÍDES OLIVEIRA
Perguntado pelo nosso Observatório Político sobre como o partido vai se comportar em Palmas, Marcelo Miranda afirmou que a filiação do ex-senador Ataídes Oliveira é uma ótima aquisição do MDB metropolitano, e que o ex-parlamentar chega como “um soldado com vastos conhecimentos e serviços prestados ao povo tocantinense e palmense. Um homem público ilibado e preparado para ser o próximo prefeito da Capital ou, até mesmo, governador do Tocantins”, e que sentará com o ex-senador para alinhavar as ações do partido em relação à sucessão municipal de Palmas, Gurupi e demais municípios”.
Para bom entendedor, meia palavra basta...
O presidente Lula (PT) usou parte de sua transmissão ao vivo nesta segunda-feira (19) para atacar o seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), e seu grupo político, voltando a usar o termo "fascista".
POR RENATO MACHADO
Lula assim rompe com a promessa feita por seu governo, de que as lives teriam apenas caráter institucional e que em nada lembrariam as transmissões de Bolsonaro que usava esse meio para despejar fake news e atacar seus adversários.
Lula realizou na manhã desta segunda-feira (19) a sua segunda transmissão ao vivo nas redes sociais, que foi nomeada Conversa com o Presidente pelo governo.
As transmissões ao vivo estavam programadas para acontecer semanalmente, às terças-feiras. O presidente, no entanto, embarca ainda nesta segunda-feira para a Europa, para uma viagem oficial para a Itália e França.
Assim como no primeiro Conversa com o Presidente, Lula foi entrevistado pelo jornalista Marcos Uchôa, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
Quando o plano de realizar lives foi divulgado inicialmente, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República) buscou afastar a possibilidade de copiar o modelo usado por Bolsonaro.
O então presidente usava seu espaço para espalhar fake news, questionar a eficácia de vacinas e a segurança das urnas eletrônicas e, em todos os episódios, atacava um outro adversário político.
O formato usado por Lula, sendo entrevistado por um jornalista, visa dar um caráter institucional para a transmissão, mantendo o foco nas realizações e planos do governo. O primeiro episódio seguiu esse modelo à risca, sem nenhuma menção a adversários.
No entanto, na conclusão da segunda transmissão, Lula disparou uma série de ataques a Bolsonaro e seus aliados, mesmo sem ter sido questionado sobre o assunto.
O entrevistador o havia questionado sobre o seu telefonema no dia anterior para parabenizar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pelo seu aniversário de 92 anos.
Lula então acrescentou que também convidou o ex-presidente José Sarney para inaugurar a ferrovia Norte-Sul, por ele ter sido o mandatário que iniciou a obra nos anos 1980. E na sequência começou a atacar Bolsonaro.
"Eu penso que estamos vivendo em um mundo que toda vez que a gente puder transparecer na nossa atitude fraternidade, amor, bondade, solidariedade, temos que fazer. Porque é preciso acabar com esse clima de ódio que foi criado no mundo, e no Brasil", afirmou o presidente.
"Os fascistas já está provado que eles tentaram dar um golpe e coordenado pelo ex-presidente, que agora tenta negar. Mas quando ele perdeu as eleições ele ficou trancado dentro de casa para ficar preparando o golpe."
"Então eu acho que vamos apurar isso com muita tranquilidade. Todo mundo terá a chance de se defender. Então quero que as pessoas fiquem tranquilas que vamos investigar. Quem tiver culpa no cartório terá que pagar", completou o presidente.
O entrevistador então buscou mudar o assunto, falando em recuperar a boa convivência que ele mantém com FHC e Sarney, que é o "normal da política". Mas Lula ignorou a deixa e voltou a atacar Bolsonaro.
Não vamos aturar as pessoas que tentaram dar golpe e destruir a democracia no país.
"Eu conversava com o Sarney, com o Itamar [Franco], com o Collor. Agora você tem um cidadão que não quer conversar com ninguém, só quer transmitir mentira, fake news, só quer falar bobagem e agressão contra os outros. Ou seja, isso tem que acabar, porque esse país tem que voltar a gostar da paz", completou.
Na sequência, ao falar da situação econômica, Lula também voltou a criticar a alta taxa de juros, o que vem se tornando uma constante em suas falas. Mas aproveitou para mencionar diretamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
"O presidente do Banco Central precisa explicar, não a mim, porque já sei que ele não baixa, mas precisa explicar ao povo brasileiro e ao Senado que o elegeu por que ele mantém essa taxa de 13,75% para um país com inflação anual de 5%."
Depois do recado das urnas nas eleições majoritárias de 2022, a sucessão municipal de Palmas pode – e vai – significar muita coisa na vida de diversas lideranças que têm na Capital o ponto de partida ou de sustentação de seus projetos políticos. Aqueles que já vem colecionando derrotas nos últimos pleitos, em caso de novo insucesso, podem estar fadados ao esquecimento e à aposentadoria precoce. Por isso o termo “UTI dupla” no título. Além de Unidade de Terapia Intensiva para suas carreiras políticas, uma Última Tentativa do Indivíduo, em fugir desse futuro incerto e longe dos holofotes.
Por Edson Rodrigues
E as próximas eleições vão marcar a estreia dos políticos “São Tomé”. Aqueles que, mesmo contra todas as expectativas, avisos e prognósticos, vão querer ver para crer que suas carreiras estão próximas do fim. Dos muitos pré-candidatos que colocaram seus nomes pra jogo, na tentativa de testar suas popularidades e calcular suas probabilidades, a maioria vai sair da eleição municipal direto para o cemitério político.
Esse risco é maior para os expoentes políticos que vêm de derrotas recentes nas urnas, como é o caso do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha e do ex-senador Ataídes Oliveira e dos candidatos a serem apoiados pelo clã dos Abreu, leia-se ex-senadora Kátia e seu filho, o senador Irajá.
Senador Irajá Abreu PSD
Em outro patamar está o ex-prefeito de Palmas, ex-senador, ex-deputado estadual e ex-secretário de Governo, Eduardo Siqueira Campos, filho do ex-governador Siqueira Campos. Depois de anunciar sua aposentadoria política, Eduardo se viu impelido a disputar a prefeitura de Palmas, muito mais pelos convites de seus amigos, seguidores e correligionários, e pelo momento político que o Tocantins atravessa, do que por uma movimentação natural em sua carreira política. Muito bem avaliado pela população, ótimo estrategista e carismático, Eduardo recolheu o “trem de pouso” da sua pré-candidatura a prefeitura de Palmas e passou a trabalhar nos bastidores, em busca da consolidação da sua pretensão e de uma segurança política estrutural, uma vez que está filiado ao União Brasil, que tem a senadora Dorinha Seabra como presidente estadual e o deputado federal Carlos Gaguim como presidente do Diretório Metropolitano de Palmas.
Ex-governador Marcelo Miranda
Tanto Dorinha quanto Gaguim apoiam a candidatura de Jand Valcari – que lidera as pesquisas internas de intenção de voto – à prefeitura, e isso não é visto como empecilho para Eduardo Siqueira Campos, que facilmente encontrará abrigo em outra legenda, talvez até o próprio PSDB, que hoje tem a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, como presidente estadual.
Deputada Jand Valcari
É bom lembrar que, em se tratando de política e, principalmente, de Eduardo Siqueira campos, nada pode ser descartado.
Wanderlei e Cinthia
Já no caso do governador, Wanderlei Barbosa e da prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro, a questão de ser como São Tomé acontecerá de forma diferente. Os dois são os principais líderes políticos de Palmas, mas têm horizontes políticos distintos, embora partam da mesma premissa: não poderão disputar a reeleição nos próximos pleitos.
Logo, os dois precisarão de uma sobrevivência política entre 2024 e 2026, para não correr o risco que todo político sem mandato corre, que é o do esquecimento por parte tanto da própria classe política quanto dos eleitores.
Para Cinthia Ribeiro, a melhor estratégia é estar aliada ao próximo prefeito eleito de Palmas, de preferência, desde o primeiro momento da campanha que vai elegê-lo, além de, para manter sua influência política, eleger o máximo de vereadores da sua base de apoio que puder. Além disso, seria interessante Cinthia participar das eleições para prefeito em outros municípios, de preferência os do PSDB, criando uma rede de apoiadores que, teoricamente, lhe darão guarida em 2026, se for disputar algum cargo eletivo.
Governador Wanderlei Barbosa e da prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro
Já Wanderlei Barbosa, a maior e mais influente liderança política da atualidade no Tocantins, tem na capital, Palmas, o histórico mais contundente da sua vida pública. Foi Palmas que o elegeu vereador, deputado estadual, vice-governador e governador, assim como teve seu pai, Fenelon Barbosa, prefeito, sua mãe, a saudosa Dona Maria Rosa, primeira-dama das mais influentes e lembradas por conta de suas iniciativas de ação social, seu irmão, Marilon Barbosa, vereador e presidente da Câmara Municipal e seu filho, Léo Barbosa, um dos deputados estaduais mais bem-votados desta legislatura.
Wanderlei sabe, mais que qualquer outra pessoa, que com todo esse histórico político em Palmas, uma derrota do seu candidato a prefeito na Capital seria um sinal desastroso e teria consequências muito abrangentes em seu futuro político.
Para não correr esse risco, se faz necessário que ele desça, um pouco, da nave do governo do Estado, que voa em céu de brigadeiro, e trace um novo plano de voo, em que não haja risco de ficar sem combustível no fim do trajeto, deixando para trás, também, para manter a nave equilibrada e sem sobrepeso, muitos dos que, hoje, ficam como “satélites” em volta do Palácio Araguaia, de olho nas benesses do poder e sem compromisso nenhum com o futuro político do governador curraleiro.
Excesso de democracia faz mal
Wanderlei Barbosa não pode cair nas armadilhas que seus antecessores criaram para si mesmos, praticando democracia em excesso, acolhendo a todos que o procuraram, sem se preocupar com o poder de letalidade que pessoas mal-intencionadas exercem sobre as administrações das quais participam. Pessoas que se preocupam apenas com seus próprios futuros políticos e na hora da luta não dão a mínima em proteger seus líderes.
Wanderlei deve aproveitar o conselho do ex-governador Moisés Avelino, que o felicitou por ter “unido a família política tocantinense”, mas que precisa focar em um mandato de senador em 2026 e, para não correr o risco de uma pausa na sua carreira política, uma ruptura, precisa analisar friamente os que estão ao seu redor, organizar os “tripulantes” da nave, seus principais auxiliares, para que decolagem política, após o governo do Estado, não seja abortada e tenha a certeza de que o destino traçado será o certo.
Para isso, o grupo do Palácio Araguaia precisa refinar suas ações, buscar um alinhamento de estratégias, para eleger o maior número possível de prefeitos, principalmente o de Palmas e dos demais maiores colégios eleitorais do Tocantins, e deixar para trás as velhas práticas de democracia excessiva dos governos anteriores, que ao fim dos mandatos, se mostraram traiçoeiras aos ocupantes do posto de comando.
Os exemplos estão claros e nítidos no retrovisor político. Só não vê quem não quer!
Nos bastidores, parlamentares avaliam que presidente nomeou apenas aliados, deixando de lado 2022
Por: Lis Cappi
Com 403 currículos na mesa, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer se aproximar do Congresso e planeja avançar nas indicações do 2º e 3º escalão da Esplanada, além de postos regionais e em secretarias. O pedido foi feito pelo chefe do Executivo aos ministros em reunião na última semana, e coincide com aumento da pressão imposta por deputados para indicações no governo.
Na avaliação de parlamentares ao SBT News, o movimento veio com atraso. Deputados consideram que a análise de nomes para os cargos foi seletiva, e afetou apenas partidos do centro. "As nomeações só saem para aliados, mesmo com Lula tendo sido eleito pelo centro democrático", avaliou um vice-líder partidário na Câmara, que lembrou do apoio concedido por outros partidos no período de candidatura de Lula. Há, também, a consideração de que a falta de celeridade no processo prejudicou a construção de uma base de apoio sólida do governo no Congresso.
Segundo os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, os nomes que estão na espera devem avançar o mais rápido possível, em uma força-tarefa para nomeações. A decisão antecedeu, em uma semana, o início da discussão da proposta de novas regras fiscais no Senado - prevista para a próxima 3ª feira. O governo também prepara o texto de reforma tributária, e quer a votação na Câmara na 1ª semana de julho.
Nomeações a apoiadores
Paralelo aos pedidos, apoiadores do governo também aguardam por nomeações. O empresário Inácio Melo, casado com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), é cotado, há meses, para a presidência do Serviço Geológico do Brasil, ligado ao Ministério de Minas e Energia. Mas a indicação ainda não foi oficializada. Eliziane é relatora na Comissão Parlamentar de Inquérito das invasões aos Poderes, a CPMI do 8/1.
Ministério do Turismo
Na esteira das reivindicações também está o pedido do União Brasil pelo Ministério do Turismo, que colocou a ministra Daniela Carneiro na berlinda. Uma troca de comando é dada como certa e deve se concretizar após viagem de Lula à Europa nesta semana. A aposta do partido para substituí-la é o deputado Celso Sabino (PA), que também ganhou apoio dentro do estado. No sábado (17.jun), o governador Helder Barbalho (MDB) afirmou, publicamente, que o nome seria bem-vindo.
"Eu quero dizer, presidente, se o Pará tiver mais um ministro nós não vamos achar ruim, porque fortalece o nosso estado. Caso a sua decisão seja essa, o Celso representará todos nós, junto com o ministro Jader [Filho, das Cidades], para que o Pará possa estar fortalecido na nossa sociedade", declarou. Lula e a comitiva presidencial estavam ao lado do governador, em evento no Pará.
O União, que ainda divide apoio ao governo no Congresso, tem três ministérios, e defende a mudança no Turismo desde o pedido de desfiliação de Daniela Carneiro.