Com Assessoria
Ainda sobre a agenda do prefeito eleito de Palmas em Brasília, na última semana, mais um encontro importante foi com o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), principal candidato a presidente da Câmara dos Deputados. O Podemos, partido de Eduardo Siqueira Campos, é uma das siglas que apoia a candidatura de Motta.
“Tenho certeza que deputado Hugo Motta será o próximo presidente da Câmara dos Deputados. É uma candidatura consolidada e já conta com apoio de pelo menos oito partidos, dos dois espectros que dominam a política nacional, o deputado Hugo Motta já está no seu quarto mandato, tem uma excelente articulação e transita bem em qualquer ambiente político”, disse Eduardo Siqueira.
O Prefeito Eleito de Palmas disse ainda que já abriu conversas com o deputado Hugo Motta, sobre o apoio que a Capital do Tocantins precisa da Câmara dos Deputados. “Ele será o próximo Presidente, por isso já adiantei que Palmas precisa de emendas e todo o apoio possível. O que ele demonstrou foi muito boa vontade e com certeza poderemos contar com ele também”, avaliou Siqueira Campos.
Marcado para o dia 6 de dezembro, o 1º Fórum da Mineração do Tocantins contará com vasta programação, incluindo a presença do ex-ministro e presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, além de representantes da Agência Nacional de Mineração (ANM), do Serviço Geológico do Brasil (SGB), do Ministério de Minas e Energia, do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e de empresários do setor de diversas regiões do Brasil e do mundo
Por Edson Rodrigues
O Fórum ocorrerá no auditório do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, em Palmas, e contará com palestras direcionadas ao setor da mineração. Na oportunidade, o presidente do Ibram, Raul Jungmann, iniciará a rodada de debates com o tema O Cenário da Mineração na Região Norte do Brasil.
Em entrevista exclusiva a O Paralelo 13, o presidente da Agência de Mineração do Tocantins, Milton Neris, revelou como a mineração pode mudar o futuro do Estado, servindo como base de desenvolvimento de municípios e de cidadãos, e como o governo pretende capacitar a mão de obra local para investimentos que vão mudar a realidade de municípios e regiões.
DO TOCANTINS PARA O BRASIL
Milton Neris fez questão de ressaltar a importância do crescimento da produção mineral do Tocantins para o restante do País, ao mostrar que não existe produção agrícola sem minério. Neris explicou que o Tocantins está entre os maiores produtores nacionais de calcário e fosfato, utilizados em larga escala no plantio de alimentos: “nosso calcário, cuja produção ultrapassou, em 2023, 11 milhões de toneladas, e que abastece estados como Mato Grosso, Pará, Bahia, Maranhão. Somos o 5° maior produtor de fosfato do País. Sem calcário e sem fosfato, não há produção agrícola”.
OURO NO SOLO, EMPREGOS GARANTIDOS
Milton Neris entrega a Raul Jungmann convite para o 1º Fórum da Mineração do Tocantins
Segundo Milton Neris, a produção de ouro no Tocantins saiu de 90 quilos em 2001, para mais de 1,6 tonelada este ano, com a produções de Almas, onde 1.200 pessoas estão empregadas. Em Monte do Carmo, com uma planta adquirida por mais de 60 milhões de dólares, a expectativa é que a produção seja o dobro da registrada em almas e com geração de empregos que vai impactar não só o município carmense, mas Porto Nacional, município polo mais próximo, e Palmas, com o turismo de negócios.
Neris adiantou que Palmeirópolis tem o primeiro complexo polimetálico do Estado, com a presença já mapeada de cobre, prata e ouro, fenômeno chamado de “terras raras” que já vem atraindo investidores nacionais e internacionais, o que significa empregos, renda e desenvolvimento para toda a região.
EVENTO IMPORTANTE
O fórum do próximo dia seis de dezembro, anunciado em Brasília com a presença do governador Wanderlei Barbosa e do senador Eduardo Gomes, será, segundo Milton Neris, a oportunidade de todos os atores do segmento da mineração, de ouvirem do próprio governo do Estado, o que o Tocantins oferece de potencial e o que está disposto a fazer para que os investimentos aconteçam e tomem forma o mais breve possível.
Estarão presentes representantes do IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração – a Agência nacional de Mineração, o Serviço Geológico do Brasil e o Centro de Tecnologia Mineral, os órgãos estaduais, como os que emitem as licenças ambientais, que promovem o desenvolvimento dessa cadeia produtiva, que fiscalizam e regulamentam, como a nossa Ameto e a Mineratins.
Segundo Neris, o Senai também estará presente nesse processo, buscando a profissionalização de mão de obra, de 15 a 18 anos e do Ensino Médio, para que possam mudar suas realidades sociais por meio de um curso técnico na área da Mineração.
Além de todos esses atores, estarão presentes representantes da mineração de esmeraldas de Montes Santo, de Cristalândia e de Dueré, do quartzo, e de Natrividade, onde temos os artesãos que fazem há décadas, joias do ouro extraído na região, com a disponibilização de cursos de design de joias, como há décadas são produzidas naquela região.
MUDANÇA DE REALIDADE
Milton Neris sentencia que o estado do Tocantins tem a condição de ser a última fronteira mineral do País, com potencial imenso, que precisa apenas de investimentos em pesquisas: “há um arco magmático que vem desde o estado de Goiás se estendendo até Porto Nacional até Monte do Carmo, e como ele se apresenta no solo do Tocantins. Precisamos que a nossa bancada federal se concentre na liberação de recursos para esse tipo de pesquisa. O Tocantins é deficitário em relação às pesquisas e precisamos do empenho de todos para fazer o que é, hoje, a segunda maior cadeia produtiva do Estado, em um fator de mudança de realidade social e econômica”.
PORTO NACIONAL
Para o presidente da Agência de Mineração do Tocantins, Porto Nacional é uma das “cidades base” do potencial de crescimento econômico que a mineração traz para o Estado: “Porto Nacional é importantíssima, política, logística e estrategicamente, para que possamos avançar, com recursos destinados pela bancada federal, na questão das pesquisas. Porto Nacional tem a vocação natural para ser o polo de todo o desenvolvimento que essa nova realidade pode proporcionar ao povo tocantinense e deve sediar a maior parte desses empreendimentos que virão para Monte do Carmo e para a própria Porto. Só de investimentos imediatos, a Hochschild Brasil aportou US$ 60 milhões na compra do projeto de mineração de ouro da Cerrado Gold, em Monte do Carmo, que está nos estágios finais de licenciamento e tem previsão de implantar uma indústria mineradora maior do que a da Aura Minerals, que trouxe de investimentos ao Tocantins, em Almas, de cerca de R$ 1 bilhão. É preciso que a cidade esteja preparada para as modificações necessárias para receber e fomentar toda essa modificação benéfica em seu dia a dia”.
O PAPEL DE WANDERLEI BARBOSA
O secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Carlos Humberto Lima, e o governador Wanderlei Barbosa
Milton Neris é enfático ao afirmar que há dois momentos da mineração no Tocantins. Antes de Wanderlei Barbosa e depois de Wanderlei Barbosa: “foi iniciativa dele a reestruturação da Mineratins, que estava em liquidação, a busca por parcerias estratégicas para fazer com que a mineração não seja apenas dos investidores de fora, mas de cada cidadão tocantinense. Foi Wanderlei Barbosa que criou a Ameto, que é pioneira no Brasil, que promove o fomento de toda a cadeia produtiva da mineração. Temos, também, a participação efetiva dos demais órgãos do governo, como a secretaria da Indústria e Comércio, sob o comando do nosso amigo Carlos Humberto, que tem atraído investidores como nunca, a secretaria do Meio Ambiente, a Naturatins, que vem priorizando os projetos de mineração. Ou seja, é uma união de esforços liderados por um governador que é curraleiro, mas que vem fazendo as coisas acontecerem, provocando todos os atores, desde os investidores até os garimpeiros, por meio das cooperativas, para que os benefícios cheguem do maior investidos até aquele que é o pioneiro do processo de mineração no Tocantins”.
O presidente da Ameto finalizou a entrevista convocando a todos os interessados para que participem do 1º Fórum de Mineração do Tocantins: “é preciso que todos, dos garimpeiros aos prefeitos de todos os municípios que ainda não tenham uma planta de mineração, mas que sabem que tem minério no seu solo, participem desse esforço, que pode mudar a realidade econômica do Tocantins, gerando emprego, renda e capacitação profissional aos nossos jovens. Basta ver o que acontece em Monte do Carmo, onde teremos mais 2.500 postos de trabalho, diretos, assim que o esse processo se iniciar. Essas vagas têm que ser dos tocantinenses, pelo menos em sua grande maioria. Por isso a participação do Sistema S também será importante. A riqueza do solo tocantinense é para fazer crescer o Tocantins, os cidadãos, os jovens, que precisam ser capacitados, desde o ensino médio, para ocupar essas vagas.”, finalizou.
É considerado prematuro o bebê que nasce com menos de 37 semanas de gestação
Por Ananda Santos
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) reforça o Dia Mundial da Prematuridade, com objetivo de conscientizar a população tocantinense sobre o nascimento antes do tempo previsto, com apenas 37 semanas de gestação e fala sobre a necessidade da prevenção de novos casos. A prematuridade pode ser evitada com a realização do pré-natal, que deve ter o acompanhamento gestacional por equipe multiprofissional. O serviço é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tocantinense. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apontam que entre 2010 e 2020, foi registrado em todo o mundo, 152 milhões de partos de bebês prematuros.
Vários são os fatores de risco que levam à prematuridade, podendo ser ligados a questões individuais, comportamentais e hábitos de vida, além de complicações que podem surgir durante a gestação. Quando realizado o parto antes do crescimento completo na barriga, o bebê se adapta com dificuldade à vida fora do útero, podendo sofrer de problemas de saúde. Manter hábitos saudáveis; acompanhamento médico e controle de condições clínicas; evitar contato com pessoas doentes e seguir as orientações específicas sobre vacinação, são alguns atos benéficos que ajudam a prevenir a prematuridade.
A diretora de Atenção Primária da SES-TO, Cleidimar Rodrigues, falou sobre a importância do pré-natal na prevenção da prematuridade. “É possível evitar a prematuridade com os cuidados iniciais da atenção primária à saúde. Realizando o pré-natal bem assistido, a mãe é instruída sobre precauções, podendo se sentir mais segura e preparada para o parto, além de complicações que podem ser tratadas. Por isso temos apoiado capacitações aos profissionais de saúde, que proporcionam tanto o primeiro contato com a população na atenção primária, quanto na atenção especializada. Recentemente, no encontro estadual pela saúde materno infantil foi muito trabalhada a educação sobre prematuridade, para capacitar os nossos servidores em saúde municipais e estaduais, no intuito de atender com excelência e qualidade a população”.
A psicóloga Ludmilla Ramos com a filha Lara
A psicóloga Ludimilla Ramos, teve parto antes do tempo programado, foi acolhida no Hospital Regional de Gurupi (HRG) e contou sobre a experiência. “Eu cheguei no hospital com um descolamento de 100% da placenta, estava em uma gestação de 35 semanas.
Fui recebida pela equipe da recepção e triagem que fizeram tudo com muita rapidez e qualidade, me encaminharam logo ao atendimento médico. A equipe médica identificou a urgência do meu caso e rapidamente fui para o centro cirúrgico, tudo isso com muito acolhimento e delicadeza, me deixando sempre a par de toda a situação, além de buscarem sempre me tranquilizar e passar segurança quanto ao procedimento. Passei por uma cesariana de emergência e minha filha nasceu. Ela precisou ser reanimada em razão de sua condição de saúde, foi um sucesso, minha bebê passou por todos os cuidados necessários naquele primeiro instante de vida. Ficamos no hospital, ela tinha dificuldade de respirar e precisou de cuidados específicos bem pertinho da equipe médica”.
“A minha filha recebeu um atendimento de excelência dentro da unidade, e eu também. Buscaram trabalhar minha angústia quanto a prematuridade da minha filha, além de me orientar e tirar algumas dúvidas pertinentes à situação.
Recebi alta e minha pequena precisou ficar, mas fiz isso com muita tranquilidade, pois a equipe que cuidava dela me passava muita tranquilidade e segurança. Todos os exames necessários à condição de saúde da minha filha foram feitos. Os cuidados comigo e minha filha nos primeiros dias de vida dela foram fundamentais para que eu pudesse estar aqui hoje contando a nossa história. Minha filha não ficou com nenhuma sequela de saúde, é super saudável e inteligente. Agradeço a todos que cuidaram de nós enquanto estivemos dentro do hospital, sei que o sucesso do todo tratamento se deu a qualidade do atendimento que recebemos lá. Minha filha é um milagre, além de agradecer a Deus, agradeço imensamente ao trabalho de toda a equipe do hospital, que não mediu esforços para cuidar da nossa saúde e vida”, acrescentou a paciente.
Dados
Dados do Integra Saúde Tocantins/SES-TO apontam que de janeiro a outubro de 2024, no Estado, houve 07 registros de nascimentos prematuros com menos de 22 semanas; 96 entre 22 a 27 semanas; 178 entre 28 a 31 semanas e 1.675 nascimentos entre 32 a 36 semanas. Já os nascimentos com duração completa, entre 37 a 41 semanas, foram 13.338. Também foram registrados 323 nascimentos ocorridos com mais de 42 semanas.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), no Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia, ou 06 prematuros a cada 10 minutos. É estimado que os nascimentos prematuros afetem 15 milhões de crianças a cada ano, em todo o planeta.
Sabiamente, os principais líderes políticos do Tocantins na atualidade, o governador Wanderlei Barbosa e o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, foram os primeiros a demonstrar que as eleições de outubro passado terminaram
Por Edson Rodrigues
Após uma audiência pública no Palácio Araguaia, os dois deram declarações e se posicionaram, já no dia 28 de outubro, em reunião com os demais prefeitos eleitos no Estado, como partes de um mesmo ideal, de uma mesma luta, de fazer o Tocantins crescer e se desenvolver, sem observação de cor partidária ou de ideologia, afastando qualquer rumor de polarização ou de anteposição de ideologias. A reunião foi uma iniciativa do presidente da Associação Tocantinense dos Municípios, Diogo Borges, prefeito de Talismã.
Presidente da Associação Tocantinense dos Municípios, Diogo Borges, prefeito de Talismã
A reunião pode ser considerada um arremate de um jantar em Brasília, organizado pela coordenadora da bancada federal do Tocantins, senadora Dorinha Seabra, ocorrido em Brasília dias antes, reunindo os oito deputados federais e os três senadores com a maioria dos prefeitos eleitos ou reeleitos em outubro último, que contou com as presenças do governador Wanderlei Barbosa, e do vice, Laurez Moreira, onde todos se cumprimentaram e ouviram um pronunciamento do governador repleto de amadurecimento político, convocação para a união e para a boa convivência institucional.
XIITAS FORA DAS EQUIPES
Representantes com mandatos pelo Tocantins
O que se percebe é que há um esforço das lideranças políticas tocantinenses em não deixar brotar no Estado a polarização que tomou conta do Brasil após as eleições de 2022, que colocaram direita e esquerda em papéis antagonistas, sem chance de entendimento – nem via Centrão – para uma governabilidade harmônica no País.
As lideranças tocantinenses trabalham para deixar os xiitas fora de suas administrações, para que não se repitam os fatos como a interdição da ponte sobre o Rio Tocantins, em Palmas, e as interdições de rodovias, divisão entre grupos familiares, empresariais e sociais.
Wanderlei Barbosa, Eduardo Siqueira Campos, Eduardo Gomes, Dorinha Seabra, Irajá Abreu e os oito deputados estaduais do Tocantins, assim como os demais prefeitos dos principais colégios eleitorais e líderes das agremiações representativas em território tocantinense estão pregando a harmonia, o equilíbrio de forças e ações, convivência institucional e parcerias, sem dar espaço aos extremismos, como os atos recentes ocorridos na Praça dos Três poderes, em Brasília, que tinham alvos específicos, mas que colocaram em risco a vida de cidadãos inocentes.
A intenção é de evitar que o ano de 2025 seja marcado por disputas antecipadas para a eleição de 2026, e se torne uma era de apoio mútuo, ajustes, entendimentos e superação de desafios.
EDUARDO SIQUEIRA EM BRASÍLIA
Prefeito eleito Eduardo Siqueira apresenta projetos prioritários para Palmas ao Ministro Alexandre Padilha
O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos é um dos mais atuantes para que esse clima não se instale no Tocantins. O prefeito eleito de Palmas teve uma audiência com a coordenadora da bancada federal tocantinense, senadora Dorinha Seabra e solicitou uma audiência com todos os representantes do Tocantins no Congresso Nacional.
Mesmo tendo enfrentado e vencido a candidata palaciana na sucessão municipal da Capital, o gesto demonstrou uma clara intenção de entendimento e parceria, deixando o clima de disputa no passado e abrindo caminho para o diálogo com quem tem ótimo trânsito junto a ministérios e gabinetes do primeiro escalão em Brasília.
Eduardo Siqueira Campos sabe que é, hoje, uma das maiores lideranças políticas do Estado e seus gestos e atos mostram que está trabalhando por um Tocantins harmônico, unido e voltado para o desenvolvimento, deixando as questões políticas em segundo plano.
EDUARDO GOMES EM ALTA NO SENADO
O senador Eduardo Gomes (Foto) apoiou seus candidatos a prefeito nas eleições de outubro com todas as forças e com toda a dedicação possível. Não deixou nenhum de seus companheiros na mão e esteve ao lado deles até o fim.
Como sempre esteve entre os maiores oxigenadores dos 139 municípios tocantinenses, com o envio de recursos federais por meio de emendas impositivas, maquinários, veículos pesados e outros itens, via Codevasf, o senador tocantinense segue seu trabalho de representar o Tocantins na Casa Alta de forma atuante e incansável.
Eduardo Gomes vem colhendo os frutos da sua atuação séria, inteligente e articulada. Esse trabalho o coloca em evidência plena quando o assunto é articulação política. Por isso, está cotadíssimo para assumir a vice-presidência do Senado, tendo Davi Alcolumbre como presidente, em uma chapa que já conseguiu apoio da maioria dos partidos com assento no Senado, inclusive do PT, do presidente Lula.
A eleição de Eduardo Gomes como vice-presidente o coloca na cúpula da Casa Alta e abre ainda mais portas ao governador Wanderlei Barbosa na gestão do presidente Lula, assim como os 139 municípios tocantinenses em todas as pautas de interesse municipal e servirá como a “senha” que dará acesso à bancada tocantinense nos ministérios e gabinetes mais importantes de Brasília, mantendo o Tocantins sempre inserido na agenda positiva do governo federal.
É isso que o povo tocantinense espera de seus principais líderes políticos.
Que assim seja!
Tema foi discutido durante o painel “Em tempos de mudanças climáticas: desafios do combate aos incêndios florestais na temporada de fogo na Amazônia Legal”
De Baku/Azerbaijão
Nesta sexta-feira (15), representando o Governo do Tocantins durante a 29ª Conferência das Partes (COP 29), a diretora de Inteligência Ambiental, Clima e Florestas da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh), Cristiane Peres, destacou a necessidade de avanços no financiamento climático para fortalecer os esforços no combate aos incêndios florestais na Amazônia Legal.
“Os estados, sozinhos, não conseguem arcar com os custos do combate e da recuperação das áreas devastadas. Precisamos de recursos internacionais e maior apoio federal para enfrentar os impactos das mudanças climáticas,” afirmou.
Durante o painel “Em tempos de mudanças climáticas: desafios do combate aos incêndios florestais na temporada de fogo na Amazônia Legal”, foram discutidas estratégias, avanços e obstáculos enfrentados pelos estados. Cristiane apresentou um panorama técnico das iniciativas do Tocantins, destacando os desafios logísticos, a necessidade de adaptação climática e os esforços para proteger o bioma.
O Tocantins tem investido em ações preventivas e na integração com iniciativas federais e municipais. Um exemplo significativo é o programa de queima prescrita, que começa em janeiro em áreas de preservação, envolvendo comunidades locais. Essa medida tem contribuído para reduzir focos de incêndios em regiões estratégicas, como a Serra do Lajeado, protegendo não apenas a biodiversidade, mas melhorando, também, a qualidade do ar na capital Palmas.
Além disso, em 2024, o estado contratou 116 brigadistas para reforçar a resposta emergencial, somando esforços às brigadas municipais. Ações de educação ambiental também alcançaram mais de 60 mil pessoas e 12 mil propriedades rurais, fortalecendo a conscientização sobre o uso do fogo e a prevenção de queimadas.
Entretanto, desafios persistem. “O Tocantins é enorme, com 139 municípios e 17 mil quilômetros quadrados de extensão. É humanamente impossível cobrir todo o território com brigadistas e bombeiros,” explicou Cristiane. Em áreas de difícil acesso, como a Ilha do Bananal, as limitações logísticas e a baixa regeneração florestal dificultam o controle de incêndios.
Outro ponto crítico identificado foi a falta de preparo de proprietários rurais para lidar com situações de risco. Para 2025, o Tocantins planeja intensificar a capacitação dessas comunidades para que possam atuar como brigadistas locais, contribuindo de forma mais efetiva para a prevenção e resposta em áreas remotas.
Integração e financiamento climático
Cristiane destacou a importância da integração entre governos estaduais e federal, citando o Sistema de Monitoramento Ambiental Integrado (SIMAN) como uma ferramenta essencial para a comunicação rápida e eficiente entre instituições durante situações de emergência.
A diretora também reforçou a necessidade urgente de financiamento climático para apoiar ações de prevenção e recuperação de áreas devastadas. “Sem recursos adicionais, tanto internacionais quanto federais, será impossível implementar ações estruturantes à altura dos desafios impostos pelas mudanças climáticas,” alertou.
O Tocantins já traça estratégias para 2025 com foco em ampliar as brigadas municipais, fortalecer parcerias internacionais e mobilizar recursos financeiros para projetos de recuperação de áreas queimadas. A implementação do projeto “Mundo Amazônico”, liderado pelo Corpo de Bombeiros, busca melhorar a infraestrutura e as práticas de combate ao fogo no estado, aliando tecnologia, capacitação e ações integradas.
O estado também trabalha na atualização do plano de combate a incêndios florestais e em ações para preparar comunidades locais, com o objetivo de ampliar sua capacidade de resposta. Essa mobilização comunitária, aliada a políticas públicas estratégicas, promete fortalecer o Tocantins diante dos desafios ambientais.