Sertanejo havia sido internado, nesta quarta-feira (19), no Hospital Samaritano, em São Paulo; causa da morte não foi informada
Com Agências
Morreu, na madrugada desta quinta-feira (20), aos 67 anos, o cantor sertanejo Chrystian, da dupla Chrystian&Ralf. A informação foi divulgada pela família do músico, que havia sido internado na noite de quarta-feira, no Hospital Samaritano, em São Paulo, após ser diagnosticado com "uma condição médica" que exigia "repouso imediato e tratamento especializado". A causa da morte não foi informada.
No texto, publicado nas redes sociais, a família e equipe do cantor saúdam a "carreira brilhante e marcada por inúmeros sucessos" de Chrystian, cuja "voz inconfundível e paixão pela música" levaram "alegria e emoção aos fãs em todo o Brasil".
"Chrystian viverá para sempre em nossos corações e através de sua música, que continuará a inspirar e emocionar a todos", conclui o comunicado, que é assinado pela esposa e filhos do cantor. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório do artista.
Em fevereiro, o cantor foi diagnosticado com rim policístico, distúrbio hereditário em que cistos se desenvolvem no órgão, comprometendo seu funcionamento. Na ocasião, ele recebeu um transplante de sua esposa, Key Vieira.
Quem é Chrystian?
Nascido em 3 de novembro de 1956, em Goiânia, Chrystian é um cantor brasileiro que formou, ao lado de Ralf, uma das duplas sertanejas mais renomadas e influentes do Brasil.
Ele iniciou sua carreira musical em parceria com Ralf no início dos anos 1980, e a dupla rapidamente ganhou destaque no cenário sertanejo com sua combinação única de vozes, arranjos sofisticados e uma mistura de estilos.
A dupla chegou ao fim em 2021; desde então, ambos iniciaram carreira solo.
Em votação acirrada, o projeto recebeu 14 votos contra 12 na Comissão de Justiça e Cidadania (CCJ)
Por Yumi Kuwano
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (19) o relatório do projeto de lei 2.234/2022, que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, além de legalizar o jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos. Agora a matéria vai ao plenário da Casa.
Com relatoria do senador Irajá (PSD-TO), votaram “sim” 14 senadores e 12 foram contrários. A proposta, que tem apoio do governo, prevê a permissão para a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos de lazer, como hotéis de alto padrão e espaços para eventos culturais. A exploração de jogos de azar é proibida desde o ano de 1946 no Brasil.
No projeto, dois novos tributos deverão ser pagos pelas entidades operadoras de jogos e apostas: a Taxa de Fiscalização de Jogos e Apostas (Tafija) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de jogos e apostas (Cide-Jogos). As casas de apostas serão isentas de outros impostos e contribuições.
Debate
O projeto que divide opiniões tem como um dos argumentos favoráveis o incentivo ao turismo no país. O relator comparou o Brasil com outros lugares onde os jogos são regulamentados. Ele deu o exemplo de Singapura, que desde a legalização, em 2009, viu um aumento de turistas, e afirmou que Las Vegas, nos Estados Unidos, conhecida mundialmente pelos cassinos, atualmente atrai turistas por outros motivos.
“Se observa, na sua concepção, 20% de tudo que é movimentado dentro de Las Vegas, há 50 anos atrás, era de turismo e 80% eram os jogos, era o cassino. Passados 40 ou 50 anos, isso se inverteu. Hoje, Las Vegas é um grande player mundial no turismo internacional”, comentou.
Já o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que é contra o projeto, argumentou que a aprovação só aumentaria os problemas com vício no país e a violência. “Onde tem cassino nas regiões metropolitanas, o índice de criminalidade é muito maior. E esse projeto, com todo o respeito a quem pensa diferente, é um projeto que beneficia magnatas de fora”, disse.
De acordo com Lira, o texto que vier a ser aprovado na Casa não terá retrocessos
Com Agência Câmara
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o projeto de lei sobre o aborto será debatido no segundo semestre, após o recesso parlamentar. Lira fez um pronunciamento na noite desta terça-feira (18) acompanhado de líderes partidários e representantes de bancadas temáticas da Casa. Lira informou que pretende criar uma comissão com representantes de todos os partidos para debater a proposta.
O projeto (PL 1904/24) equipara aborto de gestação acima de 22 semanas a homicídio, mesmo em caso de estupro em crianças, e vem causando polêmica dentro e fora do Congresso Nacional.
O presidente negou que a pauta da Câmara e as decisões da Casa sejam tomadas de forma monocrática. Segundo ele, todas as votações são feitas de forma colegiada.
De acordo com Lira, o texto que vier a ser aprovado na Casa não terá retrocessos e não trará qualquer dano aos direitos das mulheres. “Quero reafirmar que nada nesse projeto retroagirá nos direitos já garantidos e nada irá avançar para trazer qualquer dano às mulheres”, defendeu.
Lira reafirmou que qualquer tema na Câmara será amplamente debatido.
“Reafirmar a importância do amplo debate. Isso é fundamental para exaurir todas as discussões, para se chegar a um termo que crie, para todos, segurança jurídica, humana, moral e cientifica sobre qualquer projeto que possa a vir a ser debatido na Câmara", disse. "Nunca fugiremos a essa responsabilidade de fazer o debate e fazê-lo com exatidão e nunca faltar com espírito aberto e democrático para que a sociedade participe”, acrescentou.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Da Assessoria
O presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, recebeu nesta terça-feira, 18, em seu gabinete na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), em Brasília (DF), representantes nacionais e internacionais de diversos setores para debater a regulamentação da Inteligência Artificial. Entre os participantes, estava Nicolas Andrade, representante da OpenAI para o Brasil, América Latina e Caribe, empresa responsável pelo ChatGPT.
Durante o encontro, o senador Eduardo Gomes destacou a importância do diálogo na condução do projeto, mencionando a elaboração de um extenso documento de 900 páginas por uma comissão de juristas, além da realização de mais de 100 audiências públicas com diferentes segmentos da sociedade.
“É com grande satisfação que recebemos aqui hoje tantos especialistas e representantes de diferentes áreas para discutir o futuro da Inteligência Artificial no Brasil. As contribuições recebidas serão analisadas com atenção e servirão como base para a construção de um marco regulatório que atenda às necessidades da sociedade e impulsione a inovação tecnológica de forma responsável”, assegurou o senador Eduardo Gomes.
Presentes
Além de Nicolas Andrade da OpenAi, a reunião contou também com os representantes do setor elétrico: Marcos Madureira (Abradee), Luiz Eduardo Barata (Frente Nacional dos Consumidores de Energia), Alexei Vivan (ABCE), Paulo Pedrosa (Abrace), Rodrigo Ferreira (Abraceel), Marizete Dadald (Abrage), Luiz Roberto Ferreira (Apine), Carlos Farias (Anace), Lucien Belmonte (União pela Energia) e Daniel Marrocos (Abiape e Idec). Também estiveram presentes a Diretora regional da América Latina & Caribe da IFPI e Paulo Rosa, presidente da Pró-Música Brasil, representando a indústria fonográfica.
Em entrevista nesta terça (18/6), presidente criticou a perda de arrecadação com benefícios fiscais para empresas
Por Victor Correia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta terça-feira (18/6) que o governo vai rever os benefícios fiscais concedidos a setores da economia. Segundo o petista, a equipe econômica apresentará uma proposta em 22 dias para diminuir a renúncia fiscal no país, que soma R$ 518,9 bilhões, de acordo com levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU).
Lula citou como exemplos o agronegócio e o setor de combustíveis. Para o presidente, “os ricos se apoderaram de uma parte do orçamento”, e reclamam dos investimentos destinados à população mais pobre. A declaração ocorreu um dia depois do chefe do Executivo participar de encontro da Junta de Execução Orçamentária (JEO), onde o tema foi discutido.
“Você pega a Confederação da Agricultura, que tem uma isenção de quase R$ 60 bilhões. O setor de combustíveis, que tem isenção de R$ 32 bilhões. Você vai tentar jogar isso em cima de quem? Do aposentado? Do pescador? Da dona de casa, da empregada doméstica?”, indagou Lula em entrevista à CBN.
“Se tiver alguma coisa errada, o que estiver errado vai ser consertado. Se tiver alguém recebendo o que não deve receber, esse alguém vai parar de receber. Mas eu quero ver, porque eu acho que o problema do Brasil não é esse. O problema do Brasil é que a parte mais rica tomou conta do orçamento”, acrescentou o presidente.
Empresários que reclamam são os mais beneficiados, diz Lula
Nessa segunda (17/6), o presidente se reuniu com ministros da área econômica. Ele deu sinal verde para o corte de gastos, o que está sendo cobrado pelo mercado, mas deve priorizar a redução dos gastos tributários — dinheiro que o governo deixa de arrecadar ao conceder isenções fiscais.
Estavam presentes os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos). Os quatro compõem a JEO. Em coletiva de imprensa, Tebet e Haddad relataram o pedido de Lula para reduzir os benefícios fiscais.
Na entrevista, hoje, o chefe do Executivo também rebateu as críticas recentes sobre a compensação da desoneração da folha e sobre as contas públicas do governo. “As mesmas pessoas que falam que é preciso parar de gastar são as pessoas que têm R$ 546 bilhões de isenção, de desoneração da folha de pagamento, isenção fiscal. Ou seja, são os ricos que se apoderam de uma parte do orçamento do país, e eles se queixam daquilo que você está gastando com o povo pobre”, reforçou.