O mundo está cada vez mais centrado na Ásia, e o Brasil, juntamente com o Tocantins, ainda não aproveita plenamente o crescimento econômico vertiginoso da China e de outros países asiáticos. Para superar isso, é necessário romper as barreiras culturais que impedem a exploração desses mercados e aumentar a presença de representações comerciais do estado e do país na região. Essa é a opinião de Tom Lyra, presidente da Agência de Turismo de Palmas
Da Assessoria
Em uma entrevista recente à rádio Nativa, Tom Lyra defendeu uma postura neutra e estratégica na guerra comercial global, destacando a importância de fazer negócios com todos os lados, mantendo uma posição equidistante das grandes potências.
Como Fazer Tocantins Olhar Mais para a Ásia?
Para que Tocantins e outras regiões do Brasil possam aproveitar melhor as oportunidades na Ásia, é essencial romper as barreiras culturais que têm historicamente favorecido os Estados Unidos e a Europa nas exportações brasileiras. A Ásia não se resume apenas à China; há grandes oportunidades em todo o Sudeste Asiático e no Sul da Ásia, incluindo a Índia. É crucial estabelecer agências estaduais ou municipais de negócios fisicamente nesses países. Atualmente, há poucas empresas e estados brasileiros com presença na Ásia, e precisamos aumentar a participação do setor privado em busca de oportunidades na região. A presença do governo brasileiro, através do Itamaraty, é insuficiente, e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) deveria ampliar significativamente sua atuação na Ásia.
A Ásia como Mercado para Tocantins
A Ásia representa um mercado dinâmico para o agronegócio tocantinense, sendo uma prioridade para dez das doze maiores cadeias produtivas do estado. A soja é um exemplo de produto que tem impulsionado o desenvolvimento de Tocantins, principalmente devido à demanda chinesa. Além disso, Tocantins tem um potencial enorme em setores como carnes, peixes, arroz, turismo, etanol, farinha e frutas. A atração de investimentos chineses é outra área promissora. Empresas chinesas já investem significativamente no estado, especialmente nas áreas de indústria, distribuição de produtos óticos, eletricidade, infraestrutura, armazéns e comércio. No futuro, espera-se uma integração ainda maior das cadeias produtivas de valor, movendo-se de fornecedores de commodities para participantes em cadeias mais integradas.
Percepção da China como Ameaça ou Oportunidade
Muitos ainda veem a China mais como uma ameaça do que como uma oportunidade. Para mudar essa visão, Tocantins precisa abrir-se mais ao comércio internacional sem preconceitos ou visões deturpadas. O governo estadual tem promovido encontros com embaixadas para facilitar essa integração. Apesar da aproximação do governo brasileiro com os EUA, é crucial para Tocantins melhorar suas relações com a China, seu principal parceiro comercial. Negociar com a China requer uma visão de longo prazo, construção de relações, entendimento dos sinais culturais e estratégias de médio e longo prazo.
Tom Lyra, presidente da Agência de Turismo de Palmas, ex-vice-governador do Estado do Tocantins e ex-secretário de indústria e comércio do estado, conclui que é necessário construir confiança e estratégias duradouras para aproveitar plenamente as oportunidades que a Ásia oferece.
Governo Lula edita medida provisória que beneficia empresa dos irmãos Batista no setor de energia, diz jornal
Por Raul Holderf Nascimento
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou uma medida provisória que beneficia a Âmbar, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, no setor de energia elétrica. A decisão, divulgada em reportagem do Estadão, diz que a ação tem o objetivo de socorrer o caixa da Amazonas Energia e cobrir pagamentos que a empresa deve fazer para termelétricas recentemente adquiridas pela Âmbar da Eletrobras. Os custos dessa operação serão repassados aos consumidores brasileiros por até 15 anos.
Venda de Usinas e assunção de riscos
Na segunda-feira, a Eletrobras comunicou a venda de 13 usinas termelétricas para a Âmbar por R$ 4,7 bilhões. Entre os interessados nos ativos estavam o banco BTG, em associação com a Engie, e fundos estrangeiros. Exceto a usina de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, as demais vendem energia para a Amazonas Energia, que enfrenta dificuldades financeiras e não paga pela energia gerada desde novembro. A Âmbar assumiu o risco de inadimplência desses contratos, anteriormente de responsabilidade da Eletrobras.
A Eletrobras anunciou que, com a conclusão do acordo, repassou imediatamente à Âmbar o risco de inadimplência dos contratos de energia, o que garantiria a retomada dos pagamentos à distribuidora. Em outras palavras, a responsabilidade de não receber pagamentos da Amazonas Energia passou para a Âmbar.
Medida Provisória e impacto nos consumidores
Na quinta-feira, apenas três dias após o anúncio da venda, o Diário Oficial da União publicou uma medida provisória para socorrer a Amazonas Energia, transferindo o pagamento pela energia das termelétricas para contas gerenciadas pelo governo e financiadas pelas contas de luz dos consumidores de todo o país por até 15 anos. A medida foi assinada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O governo também enviou ao Congresso uma exposição de motivos justificando a medida, que foi sugerida por Silveira no dia 7 de junho.
Os custos adicionais para os consumidores brasileiros, calculados por operadores do mercado de energia, variam de R$ 2 bilhões a R$ 2,7 bilhões por ano, podendo ultrapassar R$ 30 bilhões ao final dos 15 anos. Além das usinas, a Âmbar já demonstrou interesse em adquirir a própria distribuidora Amazonas Energia.
Impacto nos contratos e subsídios
A medida provisória determina que os contratos de fornecimento das termelétricas com a Amazonas Energia serão pagos pela Conta de Energia de Reserva, gerida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e financiada por todos os consumidores de energia elétrica, tanto do mercado regulado quanto do mercado livre e autogeradores.
Luiz Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores, explicou que atualmente apenas uma parte da energia que abastece a Amazonas Energia é subsidiada pelos consumidores. Com a nova medida, 100% da energia comprada pela distribuidora das termelétricas da Âmbar será paga pelos consumidores de todo o país.
A medida provisória também prevê que os custos da Amazonas Energia com questões regulatórias, como a adequação aos parâmetros de perda de energia, serão rateados entre os consumidores do restante do país por meio de reembolsos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Esse item específico aumentará os custos da CCC em pouco mais de R$ 1 bilhão, segundo Luiz Barata. A CCC é parte dos subsídios já embutidos na conta de luz dos consumidores.
Da Assessoria
Aconteceu na manhã desta sexta-feira na sede da Codevasf, em Palmas, a entrega de um caminhão para as obras sociais da Associação dos Muladeiros de Paraíso e para a Associação Serra da Loba de Barrolândia, com a presença do superintendente da Codevasf no Tocantins, César Félix, deputado federal Carlos Gaguim, prefeito de Paraíso César Moraes, prefeito de Barrolândia Adriano Ribeiro.
Os presidentes das associações beneficiadas, Abel Moreschi e Marcão de Paraíso, agradeceram ao senador Eduardo Gomes e ressaltaram a importância desses caminhões para o trabalho social que desenvolvem.
O renomado site de noticias Do Poder 360, publicou ontem 13 de junho, evento em Lisboa que reúne magistrados de tribunais superiores para discutirem temas jurídicos brasileiros fora do Brasil. Alem de muitos políticos Boa parte da conta será paga pela União
Com Poder 360
Decano do Supremo é um dos organizadores do 12º Fórum Jurídico em Portugal, que contará com os 11 ministros do Supremo e também com 14 ministros do governo Lula; encontro ficou conhecido em Brasília como “Gilmarpalooza”
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes será o anfitrião do maior evento internacional da história da Corte, com a presença anunciada de todos os 11 magistrados no 12º Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal. Nunca o STF levou todos os seus integrantes de uma só vez para um encontro no exterior.
Gilmar é o decano do STF (ministro que está há mais tempo no cargo) e é um dos organizadores do evento lisboeta. Além dos 11 do Supremo, o fórum também deve contar com 12 dos 33 ministros do Superior Tribunal de Justiça, 5 dos 7 ministros do Tribunal Superior Eleitoral, 14 dos 39 ministros de Estado do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (incluindo o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, que acumula o comando da Indústria e Comércio), 9 dos 27 governadores de Estado e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Leia a íntegra da programação do evento.
Não se tem notícia na história de tantas autoridades brasileiras terem estado juntas num mesmo encontro no exterior. O evento tem se tornado uma tradição e já foi batizado em Brasília de “Gilmarpalooza” –junção do nome do ministro do STF com o nome do festival de música Lollapalooza originado em Chicago (EUA) e cuja versão brasileira é realizada todos os anos em São Paulo com uma multitude de bandas de muitos lugares.
Eis alguns números do “Gilmarpalooza” (segundo a programação):
11 ministros do STF; 12 ministros do STJ; 7 ministros do TCU; 5 ministros do TSE (e duas ministras substitutas); 14 ministros de Lula (incluindo o vice-presidente do Brasil); 9 governadores; 2 prefeitos; Rodrigo Pacheco + 7 senadores; Arthur Lira + 5 deputados. Para que todos os ministros do STF pudessem participar e chegar a tempo em Lisboa, o presidente da Corte, Roberto Barroso, antecipou as sessões da última semana do mês de junho –antes do recesso do Supremo. As últimas reuniões para julgamentos presenciais do semestre seriam em 26 e 27 de junho. Foram remanejadas para os dias 25 e 26. É que o fórum de Gilmar começa no próprio dia 26 e vai até 28. Depois, os ministros têm férias durante o mês de julho.
Barroso disse na 2ª feira (10.jun) que há uma “falta de compreensão” com as viagens dos ministros e que eles vivem “encastelados”. Chamou de “implicância” as críticas a Dias Toffoli, que foi para Londres assistir à final da Champions League e levou um segurança –ao custo de R$ 39.000.
QUEM PAGA O STF tem reiteradamente declarado que não paga os custos de viagens particulares de ministros, que são livres para aceitar convites para palestras e seminários. Não fica claro desta vez se cada autoridade presente no Fórum Jurídico Lisboa pagará suas despesas ou se os organizadores vão bancar as passagens, hospedagens e alimentação.
O que cabe à Corte é pagar pela segurança dos ministros, não importa onde estejam. Mesmo em caso de viagem para alguma atividade privada, todos os 11 magistrados têm direito a ser acompanhados por algum agente policial. Esses custos não estão muito claros no site do STF e não se sabe exatamente onde cada juiz esteve com seus seguranças.
Na virada de 2023 para 2024, o STF teve de custear a ida de seguranças para os Estados Unidos, pois houve magistrado que passou uma temporada na Disney, parque de diversões na cidade de Orlando, no Estado da Flórida.
QUEM ORGANIZA O FÓRUM Um dos organizadores do fórum é o IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), fundado por Gilmar Mendes, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, e pelo ex-procurador-geral da República Inocêncio Mártires Coelho.
Além do IDP, integram a organização o LPL (Lisbon Public Law Research Centre), da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário, da FGV (Fundação Getulio Vargas).
A edição de 2024 do fórum terá como tema “Avanços e recuos da globalização e as novas fronteiras: transformações jurídicas, políticas, econômicas, socioambientais e digitais”.
Previsão é de que novas alas, que proporcionarão mais conforto e acolhimento humanizado aos usuários do SUS, estejam prontas até julho deste ano
Por Ananda Santos
Visando atender os pacientes com humanização e estrutura hospitalar de qualidade, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) trabalha em ritmo acelerado, para a conclusão das obras que compreendem a recepção, sala de observação e sala de medicação do pronto-socorro; 10 leitos de cuidados intensivos, destinados para o pós-operatório de cirurgias de grande porte, como torácicas, oncológicas, cardíacas e neurocirurgias e 15 leitos de retaguarda cirúrgica, para dar seguimento na assistência aos pacientes oriundos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A previsão é que as estruturas estejam prontas até julho deste ano.
O secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto esteve na unidade na quarta-feira, 12 e afirmou que “estamos acompanhando de perto e conversando com as empresas responsáveis pelas obras, bem como as equipes que utilizarão estes espaços para que possamos alinhar os últimos detalhes e entregar o mais breve possível um ambiente mais acolhedor aos usuários do Sistema Único de Saúde. É isso que determina o governador Wanderlei Barbosa e com certeza a nova estrutura possibilitará atendimento confortável aos pacientes, maior fluidez nos fluxos da unidade hospitalar e ambiente de trabalho com qualidade aos profissionais da unidade”.
Segundo o diretor-geral do HGP, Iatagan Barbosa, “atender os nossos pacientes com conforto, qualidade e humanização é o nosso foco, por isso, agradecemos os esforços de nossos gestores em possibilitar a conclusão destas obras, com todas essas ampliações que as equipes e pacientes precisam. Sem dúvida estes espaços farão uma grande diferença para a assistência que hoje prestamos à nossa população”.
Para a enfermeira da Unidade de Assistência de Alta complexidade em Oncologia (UNACON/HGP), Maysa Pereira, “estamos ansiosos pelas novas estruturas físicas, pois trarão conforto e qualidade para a internação hospitalar e segurança dos pacientes. Os novos leitos de cuidados intensivos para o pós-operatório das cirurgias oncológicas e outras especialidades com certeza serão muito benéficos inclusive para nós profissionais da saúde que trabalhamos aqui no hospital”.
Internado na unidade, Raimundo Gonçalves disse que “a gente fica feliz em ver que estão trabalhando em ampliação, isso nos dá segurança de que quando precisarmos do hospital, ele terá espaço para nos receber e receber bem. Parabéns a todos que se dedicam a isso”.