Da Agência Brasil

Cartas que pedem atualização de dados bancários na Receita Federal são falsas, alerta o próprio órgão. Em nota divulgada hoje (5), a Receita diz que contribuintes têm recebido cartas por via postal, na própria residência, intimando-os a regularizar os dados cadastrais. Nessa correspondência, há um endereço eletrônico para acesso aos dados e atualização das informações.

 

"Apesar de conter a marca da Receita Federal, a carta é uma tentativa de golpe e não é enviada pelo órgão nem tem sua aprovação. A orientação ao contribuinte é que, caso receba esse tipo de correspondência, destrua e jamais acesse o endereço eletrônico indicado", diz a nota.

 

A carta afirma que foram detectadas inconsistências no cadastro, referentes aos dados bancários declarados, e que isso levou o contribuinte a constar "na lista da malha fina da Receita Federal". A correspondência indica um endereço falso para que a correção seja feita.

 

A Receita Federal orienta que consultas, alterações de informações ou download de programas sejam feitos apenas pelo endereço oficial do órgão: idg.receita.fazenda.gov.br. Caso entre em outro endereço eletrônico, o contribuinte estará sujeito a vírus e malwares, que podem roubar seus dados pessoais, bancários e fiscais.

 

Caso o contribuinte não consiga utilizar os serviços virtuais oficiais, ele deve procurar um Centro de Atendimento ao Contribuinte, nas unidades da Receita Federal. Nenhum outro site ou endereço na internet está habilitado a fazer procedimentos em nome da Receita.

 

O órgão esclarece ainda que solicita os dados bancários apenas em duas situações: para fins de débito automático ou depósito de restituição do Imposto de Renda. Em ambos os casos, a informação é fornecida na Declaração do Imposto de Renda e pode ser alterada por meio do Extrato da Dirpf no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC).

 

 

Posted On Segunda, 05 Março 2018 16:49 Escrito por

Duas denúncias contra Romero Jucá foram liberadas para julgamento pelas turmas do STF, registra o Estadão. O presidente do MDB é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

 

 

Com jornal o Estado de São Paulo

 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, durante o Congresso Nacional do partido, em BrasíliaPSB rejeita Alckmin e quer apoiar candidato de esquerda
Duas denúncias contra o senador Romero Jucá (MDB-RR) foram liberadas para julgamento pelas turmas do Supremo Tribunal Federal (STF), nas quais o parlamentar é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Se os ministros aceitarem a denúncia, Jucá se torna réu em dois processos, um deles instaurado a partir da Operação Zelotes.

 

Um dos inquéritos é relatado pelo ministro Edson Fachin. Neste, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Jucá de receber, supostamente, nos anos de 2010 e 2014, vantagens indevidas no montante de R$ 1.333.333, entregues mediante diversas doações do empresário Jorge Gerdau ao Diretório Nacional e ao Diretório Estadual de Roraima do MDB, visando garantir sua atuação parlamentar em prol de interesses do Grupo empresarial Gerdau.

 

A denúncia acrescenta que as infrações penais atribuídas a Romero Jucá e a Jorge Gerdau foram reveladas no âmbito da Operação Zelotes, cujo objetivo inicial era investigar esquema de compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).

Como é relatada por Fachin, quem analisará o inquérito é a segunda turma da Corte, presidida pelo próprio ministro - portanto será ele a marcar a data do julgamento.

 

No outro processo, relatado pelo ministro Marco Aurélio, que também liberou o inquérito para julgamento ontem, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Jucá por, supostamente, solicitar e receber propina no valor de R$ 150 mil para atuar em favor da Odebrecht na tramitação das Medidas Provisórias 651/2014, conhecida como "Pacote de Bondades", e da 656/2014, que trata da redução para zero da alíquota de PIS e Cofins.

 

O ex-diretor de relações institucionais da empreiteira, Cláudio Melo Filho, associou a doação destinada à campanha eleitoral do filho do senador, Rodrigo Jucá.

 

Em acordo de colaboração premiada, Melo Filho relatou que o pagamento ocorreu exclusivamente pelo pedido de Romero Jucá, já que a Odebrecht não tinha interesse na atuação de Rodrigo Jucá em Roraima.

O presidente da primeira turma, a qual Marco Aurélio compõe, é o ministro Alexandre de Moraes. Ele escolherá a data em que os ministro decidem se aceitam ou não a denúncia.

 

Nos autos dos processos, a defesa de Jucá nega as acusações da PGR e afirma não haver provas das práticas relatadas. Os advogados de Jorge Gerdau também negam as acusações.

 

Posted On Sábado, 03 Março 2018 03:36 Escrito por

O Brasil registrou a criação de 77.822 novas vagas com carteira assinada em janeiro de 2018, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas na sexta-feira, 2

 

Com Assessoria

 

É a primeira vez que o ano começa com contratações desde 2014, e o resultado é o melhor para o período desde 2012, quando foram criadas 118,9 mil vagas.

 

No Tocantins a cidade de Gurupi foi o destaque na geração de empregos com carteira assinada, a cidade está com saldo positivo com relação a geração de empregos. Este ano a terceira maior cidade do Tocantins tem se destacado. No mês de janeiro a Capital da Amizade foi a que obteve o melhor saldo no Estado do Tocantins na geração de emprego. foram 436 pessoas trabalhando com registro nas empresas da cidade. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

 

O Caged aponta ainda que mesmo com a variação de empregos, Gurupi manteve nesse período um saldo positivo de 112 pessoas empregadas. Vamos continuar trabalhando para manter o crescimento do número de empregos em Gurupi. Isso mostra nossa potencialidade, atrai mais investidores e nos mantém como referenciais no norte do Brasil. ”, destacou o Prefeito de Gurupi, Laurez Moreira.

 

Os dados completos e de todas as cidades podem ser conferidas diretamente pelo site do Caged: http://pdet.mte.gov.br/caged

 

Posted On Sábado, 03 Março 2018 03:28 Escrito por

Ex-governador foi condenado hoje pelo juiz Bretas a mais 13 anos e 4 meses de prisão por crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa mediante a compra de R$ 4,5 milhões em joias para Adriana Ancelmo

Com Agências

 

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) foi condenado nesta sexta-feira (2) a cumprir 13 anos e 4 meses de prisão por crimes de lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa. Essa já é a quinta condenação do político no âmbito de processos da Operação Lava Jato e agora as penas impostas a ele já chegam a 100 anos de prisão.

 

A nova sentença condenatória contra Sérgio Cabral foi proferida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do RJ, no âmbito da ação que apura irregularidades acerca da compra de joias da joalheria H.Stern. Também foram condenados a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo (10 anos e 8 meses), e os operadores Carlos Miranda (8 anos e 10 meses) e Carlos Bezerra (4 anos)

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O juiz Bretas considerou que Cabral foi "mentor intelectual" do esquema que possibilitou a lavagem de R$ 4,5 milhões em cinco operações de compras de joias. As irregularidades teriam ocorrido entre 2009 e 2014 e foram reveladas por executivos da joalheria H.Stern em acordos de delação premiada.

 

Segundo a denúncia oferecida pelos procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, os operadores Carlos Miranda e Carlos Bezerra adquiriram as joias em cinco ocasiões visando ocultar a origem e propriedade de "valores provenientes de crime".

As joias adquiridas sem a emissão de nota fiscal eram: um brinco de ouro branco de 18 quilates com brilhante solitário (no valor de R$ 1,3 milhão); um brinco de ouro amarelo 18 quilates com brilhante solitário (no valor de R$ 1,8 milhão); um anel de ouro amrelo 18 quilates com brilhante solitário (no valor de R$ 1,1 milhão); um brinco de ouro amarelo 18 quilates com rubi (no valor de R$ 262 mil); e um conjunto formado uma pulseira de ouro amarelo 18 quilates com diamante, um brinco de ouro amarelo 18 quilates com diamante, e um anel de ouro amarelo 18 quilates com diamante (no valor de R$ 107 mil).

 

Em depoimento prestado em outubro do ano passado, Cabral reconheceu que comprava as joias por meio da atuação de terceiros . O emedebista disse que pagava pelas peças em dinheiro vivo e negou que tratava-se de recursos provenientes de desvios de contratos do governo do Estado. Segundo Cabral, o dinheiro usado para pagar os artigos de luxo era parte de "sobras" de campanhas eleitorais.

 

Aquela audiência ficou marcada por um bate-boca entre o ex-governador e o juiz Bretas. Cabral, na ocasião, fez menções à atividade de familiares do magistrado no comércio de bijuterias, o que incomodou o juiz.

 

Preso desde novembro de 2016, o ex-governador Sérgio Cabral agora já coleciona quatro condenações pelo juiz Marcelo Bretas e uma pelo juiz Sérgio Moro, de Curitiba. Atualmente o político está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais (PR).

 

Posted On Sábado, 03 Março 2018 03:11 Escrito por

Marcelo Miranda adiantou que, deste valor, R$ 6 milhões serão destinados a reformas e ampliação do Hospital de Aguiarnópolis

 Por Suzana Barros

O governador Marcelo Miranda anunciou na manhã desta sexta-feira, 2, a liberação de R$ 22 milhões para a continuidade de três grandes obras: duas em Araguaína e uma em Augustinópolis. O anúncio foi feito na região do Bico do Papagaio, onde o governador esteve com a deputada federal e primeira dama Dulce Miranda; a vice-governadora Claudia Lelis, prefeitos, outros deputados estaduais e federais, inaugurando obras.

 

Marcelo Miranda afirmou que o recurso recebido é resultado de conversas e entendimentos com parceiros, a exemplo do Banco do Brasil. "Estivemos em Brasília e conseguimos  recursos na ordem R$ 22 milhões. Destes, R$ 6 milhões serão destinados a reformas e ampliação do Hospital de Aguiarnópolis", adiantou.

 

Os outros valores serão destinados à continuidade de duas grandes obras em Araguaína: cerca de R$ 4 milhões para o Fórum, com obras já iniciadas; e mais R$ 12 milhões para a continuidade do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). "Esses recursos são prova de que não estamos parados. Resultam do esforço coletivo do trabalho realizado com os deputados estaduais, especialmente em Brasília", finalizou o governador.

Posted On Sexta, 02 Março 2018 14:53 Escrito por