NA PRÓPRIA CARNE
Assembleia Legislativa do Tocantins vem mostrando que a atual legislatura é uma das melhores dos últimos tempos, sob o comando do deputado Toinho Andrade.
Muitas decisões acertadas, apoiando tudo o que é proposto pelo bem do povo tocantinense e barrando ações nocivas ao bem-estar do povo e perigosas para o jogo político.
A aprovação do fim da verba do auxílio moradia que cada um dos 24 parlamentares recebia, é exemplo para o Brasil.
Com certeza o atual parlamento vai entrar para a história política do Estado.
CABE RECURSO
O poder Judiciário de Porto Nacional, que havia condenado, anteriormente, o prefeito Joaquim Maia a perder seus direitos políticos por cinco anos, desta vez, na última quinta-feira, foi a vez do ex-prefeito Otoniel Andrade também ser condenado.
Nenhum dos dois recebeu a condenação por atos de corrupção e, como a decisão foi em primeira instância, ainda cabem muitos recursos aos dois.
PADRINHO DERROTADO
A cúpula nacional do PSDB impôs uma derrota ao prefeito de São Paulo, João Dória, e manteve o deputado federal Aécio Neves na legenda.
Dória é padrinho político da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, e, no caso em que pediu a expulsão de Aécio ao partido, foi muito afoito, atropelando tradições e regras, e chegou até a marcar data para a saída espontânea do deputado mineiro.
Pois a maioria do alto-tucanato disse não a Dória e o colocou em uma espécie de “banho-maria”, que pode respingar no Paço Municipal de Palmas.
EXCLUSIVA
O ex-senador Ataídes Oliveira, presidente do PSDB no Tocantins, vai conceder uma entrevista exclusiva a O Paralelo 13. O agendamento está sendo feito pelo vice-presidente do partido, o popular Arturzinho de Natividade.
Ataídes é membro do Diretório Nacional do PSDB e candidato à prefeito de Palmas em 2020.
CINTHIA EM BRASÍLIA
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro está em Brasília, cumprindo agenda oficial, com o objetivo de acelerar projetos de interesse de sua administração. A prefeita já despachou com seu aliado, senador Eduardo Gomes, vice-líder do governo Bolsonaro e segundo-secretário da Mesa Diretora do Senado.
As expectativas são de boas notícias para Palmas.
DEMARCANDO TERRITÓRIO
Aos amigos e aliados, as benesses do poder. Aos inimigos e adversários, o rigor da Lei. Assim como os saudosos Antônio Carlos Magalhães e Pedro Ludovico, que nunca perderam uma eleição, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, vem buscando nesses exemplos sua forma de demarcar território.
Seu maior aprendizado sobre os exemplos dos grandes políticos parece ter sido em relação ao poder que emana do Diário Oficial do Município. A última edição traz uma série de exonerações de aliados do vereador Milton Neres e de outros adversários políticos.
Por outro lado, aparecem nomeações de nomes ligados a seus aliados, que estão animados com essa decisão da prefeita de fazer “um limpa”, que continuará em andamento, inclusive no primeiro escalão, incluindo pessoas que política e tecnicamente em nada contribuem para o projeto de reeleição de Cinthia Ribeiro.
CINTHIA E ALIADOS
Sem nenhuma pressa para decidir por qual partido disputará a reeleição, Cinthia aguarda o momento oportuno para tomar a decisão.
São, pelo menos, cinco grandes legendas de portas abertas para receber a filiação de Cinthia e registrar a sua candidatura à reeleição.
CORRIDA SUCESSÓRIA
A união de três grandes líderes iniciou a construção de uma chapa forte para a disputa da cadeira principal do Paço Municipal de Palmas. Ainda não há um nome definido para encabeçar essa chapa, mas ela é liderada pelos deputados estaduais Valdemar Jr. e Júnior Geo e pelo deputado federal Eli Borges.
Os três já foram vereadores de Palmas por várias legislaturas e conseguiram suas eleições à deputado estadual e federal tendo Palmas como seus principais colégios eleitorais. Caso essa chapa se consolide, nasce uma candidatura forte e com reais chances de vitória.
PÉ NA ESTRADA
O presidente do MDB do Tocantins, Marcelo Miranda que esteve em Brasília atendendo a um chamado da direção nacional da legenda, está, neste fim de semana, cumprindo agenda em diversos municípios, e retornando à Brasília na próxima quarta-feira, por convocação do Diretório Nacional
PANELAÇO
Diversas cidades brasileiras registraram panelaços nas janelas, um tradicional protesto caseiro, realizado na noite da última sexta-feira (23) durante pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre as queimadas na Amazônia.
Ele falou em rede nacional de rádio e TV sobre o assunto e gerou revolta de muitos populares. Na Zona Sul, do Rio de Janeiro, por exemplo, gritos: "Fora Bolsonaro" foram esbravejados.
Já em Porto Alegre, na capital gaúcha, o pedido em meio ao panelaço era para ele "respeitar a amazônia".
Em São Paulo, o coro: "Fora Bolsonaro, fascista" também esteve presente junto ao protesto contra as queimadas na Amazônia.
REDE NACIONAL
Em tom protocolar e mostrando-se mais moderado do que nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi a rede nacional de TV na noite desta sexta-feira (23) defender que o alastramento das queimadas pela Floresta Amazônica não sirva de pretexto para sanções ao Brasil.
No discurso de 4 minutos e 30 segundos recebido com panelaço em alguns bairros de São Paulo, evitou citar pelo nome líderes europeus e pediu serenidade, dizendo que "espalhar dados e mensagens infundadas dentro ou fora do Brasil não contribui para resolver o problema" --na véspera, o francês Emmanuel Macron publicara em rede social uma foto de queimada tirada há pelo menos 15 anos para tratar do problema atual.
Bolsonaro também buscou naturalizar as queimadas, relacionando-as à estiagem.
EXÉRCITO NA AMAZÔNIA
O comportamento agressivo de Jair Bolsonaro (PSL) ao lidar com a escalada de notícias acerca do desmate e de queimadas na Amazônia gerou um princípio de crise no governo. Caberá ao Exército, que se considera guardião da região, dar a principal resposta à opinião pública na crise.
O entorno militar de Bolsonaro vai na mesma linha, com o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) sendo seu mais vocal representante. Ex-comandante da Amazônia, Heleno não mede palavras quando o assunto é a suposta ameaça à soberania.
O vice-presidente, general Hamilton Mourão, é outro que vai na mesma linha, e foi ele quem deu uma resposta mais objetiva à bobagem dita por Macron sobre a Amazônia ser o "pulmão do mundo". Mesmo o hoje escanteado Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército que entrou em choque com a ala dita ideológica do governo, apoiou Bolsonaro.
Com isso, não é casual que o Exército fique à frente da operação agora. É ao mesmo tempo uma satisfação pela gravidade da crise alimentada pelas reações intempestivas de Bolsonaro e também um recado simbólico sobre quem os militares consideram mandar na floresta.
Consórcio da Amazônia Legal pede cooperação do governo federal e reunião em caráter de urgência para tratar de queimadas. Carta fala em cooperação das estruturas do governo federal e dos estaduais no emprego específico de combate aos focos de incêndio.
Da Redação
Repercussão e críticas
Diante do alastramento das queimadas na floresta amazônica nos últimos dias, o governo vem sendo alvo de cobranças dentro e fora do Brasil, com críticas de celebridades, sociedade civil e líderes de outros países.
As queimadas na Amazônia foram inseridas na pauta do G7, cúpula das sete grandes economias mundiais, que vai até segunda-feira (26) em Biarritz, no sudoeste da França. Para o presidente da França, Emmanuel Macron, Amazônia é "bem comum" e pede 'mobilização de potências' contra desmatamento.
Veja a íntegra da carta:
"Senhor Presidente:
É fato notório e de grande repercussão nacional e internacional a ocorrência de inúmeros focos de queimadas, muitas delas de proporções significativamente altas, tanto na Amazônia brasileira como na Amazônia internacional.
A situação se agrava a cada dia, comprometendo a biodiversidade da região em razão da destruição de quilômetros de flora e da morte de milhares de espécies da fauna amazônica. Já se cogita, inclusive, que em algumas regiões as queimadas passarão a ser um risco real e imediato ao equilíbrio ambiental do planeta impactando na integridade da saúde humana.
A proporção das queimadas, a velocidade de alastramento do fogo, a dificuldade de acesso às áreas atingidas, bem como a insuficiência de meios – financeiros, humanos e materiais – para combater o fogo, potencializam o tamanho da destruição e gravidade do problema.
Como é de conhecimento de Vossa Excelência, a Floresta Amazônica brasileira é um patrimônio nacional, status reconhecido e positivado no $ 4º, do artigo 225, da Constituição Federal, sendo obrigação de todos os cidadãos brasileiros e do Estado, sua conservação e preservação.
Nesse contexto, solicitamos a Vossa Excelência imediatas providências no sentido de viabilizar a cooperação das estruturas dos Estados da Amazônia Legal e as do governo federal no emprego específico de combate a focos de incêndio na Floresta Amazônica do Estado Brasileiro, com apoio material para o enfrentamento efetivo ao desmatamento e incremente as ações de fiscalização de atividades ilegais.
Solicitamos, outrossim, reunião em caráter de urgência para tratar das parcerias necessárias a construção de uma agenda permanente de proteção, conservação e desenvolvimento sustentável da nossa Amazônia.
Antônio Waldez Góes da Silva
Governador do Estado do Amapá
Presidente do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal
Gladson de Lima Cameli
Governador do Estado do Acre
Wilson Miranda Lima
Governador do Estado do Amazonas
Flávio Dino de Castro
Governador do Estado do Maranhão
Mauro Mendes Ferreira
Governador do Estado do Mato Grosso
Helder Zahluth Barbalho
Governador do Estado do Pará
Marcos José Rocha dos Santos
Governador do Estado de Rondônia
Antônio Oliverio Garcia de Almeida
Governador do Estado de Roraima
Mauro Carlesse
Governador do Estado do Tocantins"
Efetivo irá apoiar o Ibama em ações no Pará e em Rondônia
Da Agência Brasil Brasília
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou hoje (24) o uso de efetivo da Força Nacional para apoiar o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no combate ao desmatamento ilegal no Pará e em Rondônia. A autorização está em uma portaria assinada pelo ministro e terá validade até 31 de outubro. O efetivo que será usado na operação ainda não foi definido, segundo a pasta.
"O ministro da Justiça e Segurança Pública resolve autorizar o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, em caráter episódico e planejado, nas ações de combate ao desmatamento ilegal da floresta Amazônica, nos locais de alertas de desmatamento identificados pelo sistema DETER/INPE, no estado do Pará e no estado de Rondônia, em atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio", definiu a portaria que será publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (26).
Mais cedo, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que a adesão dos governos locais é importante para que o trabalho do Executivo federal de combate a crimes ambientais e a incêndios florestais não se limite às áreas federais.
Ontem (23), o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios na Floresta Amazônica. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.
O governo confirmou hoje (24) que os estados de Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará pediram ajuda do Executivo federal para combater incêndios florestais. Segundo o Ministério da Defesa, cerca 44 mil militares das Forças Armadas estão continuamente na Região Amazônica e poderão ser empregados nas operações. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou duas aeronaves C-130 Hércules para apoio aos trabalhos de combate aos incêndios florestais (com vídeo)
Por André Richter
A confirmação foi feita pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante entrevista à imprensa. Salles adiantou ainda que aguardava os pedidos de ajuda do Acre e de Mato Grosso. Ele participou de uma reunião na manhã deste sábado com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Ontem (23), o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para ajudar no combate aos incêndios na Floresta Amazônica. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.
Segundo o ministro da Defesa, a adesão dos governos locais é importante para que o trabalho de combate a crimes ambientais e a incêndios não se limitem às áreas federais.
"É importante a adesão dos governos senão nós vamos ficar limitados às áreas federais, que são as unidades de conservação e as terras indígenas. Já é alguma coisa, mas não é o suficiente. Tem que ser uma união de todos. Todo mundo ajudando é melhor", disse o ministro.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que os estados terão apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos que pertencem à pasta, para o combate aos incêndios.
"Não é possível desenvolver atividades de fiscalização sem o apoio estadual. Com a GLO Ambiental tenho certeza que, com envolvimento do Ministério da Defesa, das Forças Armadas, teremos muita efetividade naquilo que já vínhamos tentando fazer com muita força desde o início do ano", afirmou.
Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas, que coordena as operações, as primeiras medidas foram tomadas neste sábado. Um helicóptero do Ibama e dois aviões de combate a incêndios serão enviados para Porto Velho.
Um centro de operações instalado no ministério coordena as ações.
Recursos
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também disse que a pasta tem previsto no orçamento R$ 28 milhões para gastos com ações de GLO, mas o valor está contingenciado. No entanto, segundo ele, o descontingenciamento já foi acertado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante uma reunião. "Eu estou numa fase em que eu só acredito quando eu abrir o cofre e ver", afirmou.
Presidente
O presidente Jair Bolsonaro comentou o trabalho do governo federal ao sair hoje (24) do Palácio do Alvorada a caminho de um almoço marcado com o vice-presidente, Hamilton Mourão, no Palácio do Jaburu.
“O que nós podemos fazer estamos fazendo. Se eu tivesse milhões de pessoas não conseguiria fazer prevenção. Pessoal faz queimada. É quase uma tradição da região”, afirmou Bolsonaro, destacando que, se for preciso, vai à Amazônia conferir de perto a situação.
Apoio aéreo
A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou duas aeronaves C-130 Hércules para apoio aos trabalhos de combate aos incêndios florestais. Os aviões que saem de Porto Velho (RO) já estão sobrevoando as áreas atingidas pelo fogo.
A @portalfab emprega, a partir de hoje (24/08), duas aeronaves C-130 Hércules no combate aos focos de incêndio na #Amazônia, partindo de Porto Velho (RO). Confira a ação: pic.twitter.com/Fq4fGddL0O
— Ministério da Defesa (@DefesaGovBr) August 24, 2019
De acordo com a FAB, as aeronaves tem um equipamento composto por cinco tanques e dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião, podendo carregar até 12 mil litros de água.
O presidente Jair Bolsonaro vai gravar na tarde desta sexta-feira um pronunciamento para falar sobre as queimadas que ocorrem na Amazônia, no Palácio do Planalto. A fala será exibida às 20h30 em cadeia nacional de rádio e TV.
Com Agência Globo
Este será o quarto pronunciamento oficial do presidente desde o início do mandato. O primeiro ocorreu no dia 20 de fevereiro, após o envio do pacote anticrime e da proposta de reforma da Previdência ao Congresso. Os outros dois foram ao ar com uma semana de diferença, em 24 de abril e 1º de maio, este em razão do Dia do Trabalho.
A convocação da cadeia de rádio e televisão é uma das principais reivindicações de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais. O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, por exemplo, é alvo de reiteradas críticas por não adotar a iniciativa na chamada "guerra da informação", evocada frequentemente pelo presidente.
Na tarde desta sexta-feira estava prevista uma reunião sobre o tema com os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; das Relações Exteriores, o chanceler Ernesto Araújo, e da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira. O secretário-executivo da Casa Civil, José Vicente Santini, também participará da audiência.
Pela manhã, Bolsonaro afirmou que a "tendência" é que o governo mande tropas do Exército para a Amazônia, em uma operação de Garantia da Lei e Ordem (GLO), para conter as queimadas na região. Segundo o presidente, a decisão sobre o assunto seria tomada ainda na manhã desta sexta, o que não foi divulgado até o momento.
Em reunião de emergência na noite de quinta-feira, Bolsonaro discutiu possíveis medidas para combater as queimadas com oito ministros, também no Planalto.
— Reunião muito grande ontem, discutimos muita coisa. O que estiver ao nosso alcance, nós faremos — disse Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã, acrescentando: — Problema é (ter) recursos.
Em edição extra do Diário Oficial, publicada após o encontro, Bolsonaro determinou a seus ministros que adotem "medidas necessárias para o levantamento e o combate a focos de incêndio na região da Amazônia Legal para a preservação e a defesa da Floresta Amazônica, patrimônio nacional".