Ministro da Agricultura reuniu nesta segunda-feira em Brasília os 27 superintendentes da pasta nos estados e no Distrito Federal.
Da Redação
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou hoje (27) que os laudos técnicos de alimentos produzidos por frigoríficos interditados após investigação da Operação Carne Fraca não indicaram nenhum risco à saúde. Os laudos foram realizados a partir de produtos recolhidos em 22 estados.
“Nenhum dos nossos laudos indicou qualquer perigo, até agora, para o consumo destes produtos. Tudo normal”, disse Maggi. Os laudos apresentados pelo ministro são referentes à análise de 12 produtos dos 174 recolhidos até agora. As amostras analisadas são de três dos seis frigoríficos interditados durante a operação. Segundo Maggi, novos laudos devem ficar prontos ao longo da semana.
Segundo o ministro, apesar da inexistência de risco para a saúde, as análises indicaram a presença de ração para animais, alimentos com prazo de validade vencido ou com troca de ingredientes, como amido acima do permitido pela legislação. “Foram recolhidos produtos com irregularidades menores, como proporção errada de ingredientes, uso de carne de frango em vez de peru, e por aí vai. Nada perigoso, podem ficar tranquilos”, disse o ministro.
Na manhã de hoje, o ministério anunciou a interdição de mais duas unidades frigoríficas alvos da Operação Carne Fraca: o Souza Ramos, em Colombo, e Transmeat, em Balsa Nova, ambos no Paraná. Até o momento, seis frigoríficos estão interditados.
Queda nas exportações No anúncio da balança comercial, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços informou hoje que o valor médio diário de exportação de carne na semana passada foi 19% menor do que o verificado entre os dias 1º e 17 de março, antes da Operação Carne Fraca ter sido deflagrada pela Polícia Federal. Segundo a pasta, a média diária de exportações da quarta semana de março, que teve cinco dias úteis, foi de US$ 50,5 milhões ante US$ 62,2 milhões registrados até a semana anterior.
Por Juscelene Melo
Usar a tecnologia para compartilhar informações e combater a criminalidade com mais precisão, é um dos principais objetivos do treinamento que iniciou na tarde desta segunda, 27, em Belo Horizonte. A capacitação faz parte da programação do 5º Encontro do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual, que acontece nos dias 27 a 29 do mês em curso.
De acordo com o diretor de inteligência do Tocantins, Delegado de Polícia Civil, Bruno Azevedo, “O 5º Encontro do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual viabilizará a instrução para a utilização dos softwares Fusion Neomind, Gis Gestão e M.O.P.I., os quais auxiliarão significativamente as atividades de Inteligência, Análise Criminal e Planejamento Operacional, garantindo maior celeridade e eficácia no desenvolvimento das operações integradas entre os Estados.”, esclarece.
O sistema Neomind Fusion, oferece diversas aplicações que irão facilitar a gestão de informações, o processo de decisão e os resultados das ações desenvolvidas pelo Pacto Integrador de Segura Pública. Segundo os idealizadores dos programas, eles oferecem acesso facilitado à informação em ambiente seguro para compartilhamento, uso e reuso da informação.
Para o diretor de Polícia do Interior, Delegado de Polícia Civil, Marcio Girotto, que também participa do treinamento, “o Pacto Integrador de Segurança Pública já é uma realidade onde as forças policiais têm aumentado seu poder de atuação e combate à criminalidade, prova disso são as várias operações integradas e simultâneas que temos feito e com ótimos resultados. Esse treinamento que estamos fazendo, hoje, vai melhorar ainda mais a troca de informações e, consequentemente, a atuação policial, afirma.
O encontro técnico com os planejadores operacionais, analistas criminais e membros de Inteligência dos estados participantes, segue até o próximo dia 29, data em que os resultados do treinamento serão apresentados aos secretários de Segurança Pública e Defesa Social, dos 16 estados que integram o Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual.
Por Rogério de Oliveira
Na noite do último sábado, 25, uma equipe de policiais da Assessoria de Polícia Comunitária, vinculada à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), em parceria com o 5° Batalhão de Polícia Militar (BPM), vinculado ao Comando do Policiamento da Capital PMTO, realizou a 27ª Edição do Curso de Agentes Comunitários de Segurança (CACS) em Brejinho de Nazaré, na região Central do Estado.
A capacitação aconteceu na Escola Municipal Wanda Ferreira da Cunha, com apoio da Prefeitura Municipal, onde os concluintes receberam informações sobre a participação social na prevenção criminal, cultura de segurança, a interação entre a comunidade e as forças de segurança pública, como reconhecer atitudes suspeitas e demais temáticas pertinentes.
O curso é gratuito e tem como público alvo moradores das comunidades, dispostos a atuar em parceria com as forças de segurança pública na identificação e resolução de problemas da comunidade, por meio de soluções criativas, elaboradas pelos próprios moradores, a partir de uma rede comunitária de segurança integrada por policiais, estudantes, comerciantes, veículos de comunicação, associações de moradores e autoridades constituídas.
As aulas foram ministradas por policiais militares e civis da Assessoria de Polícia Comunitária, militares do 5º BPM, além da participação do Comandante do Comando do Policiamento da Capital, Coronel Henrique Júnior, com a Unidade Especial de Mobilização Social. Esta edição do CACS envolveu o recém-criado Conselho Comunitário de Segurança de Brejinho, sendo apresentado o Estatuto aos presentes e conferindo um certificado de 12 horas/aula aos concluintes.
A presente capacitação tem como finalidade aproximar a sociedade das forças de segurança de maneira que haja um fortalecimento da confiança entre ambos, instigando a participação social na construção de uma segurança pública preventiva mais efetiva, contribuindo para a qualidade de vida da população local.
Na oportunidade o Coronel Henrique destacou a importância de uma constante e contínua parceria proativa entre as Forças de Segurança Pública e a Comunidade, reafirmando o compromisso da Polícia Militar do Tocantins na missão de proteger a sociedade buscando melhoria da qualidade de vida da população tocantinense por meio da segurança pública.
O Assessor de Polícia Comunitária, Capitão Thiago Monteiro, também ressaltou que; “A segurança pública preventiva exige uma maior participação comunitária, em especial na adoção e difusão de uma cultura de segurança, estimulando hábitos, posturas e ações que minimizem a possibilidade de atuação dos agressores sociais. O CACS estimula esta nova cultura, e as práticas de polícia comunitária exigem esta conscientização e envolvimento da comunidade”, ressaltou.
O Senador Vicentinho Alves (PR/TO) fez gestão junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e conseguiu o pagamento dos recursos na ordem de R$ 532.413,50 para infraestrutura escolar e quadra esportiva escolar para 5 municípios do Estado do Tocantins.
Por Yara Aquino/AgBR
O Chile decidiu retirar a suspensão total à importação da carne brasileira, mas manteve a proibição da entrada de produtos dos 21 frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. A informação foi divulgada hoje (25) pelo Serviço Agrícola e Pecuarista do Chile. O país havia anunciado a suspensão temporária à importação de carne do Brasil até que fossem prestados esclarecimentos sobre o caso. A China e o Egito também anunciaram a reabertura para a importação de carne do Brasil.
O órgão chileno justificou que a decisão foi tomada após ter recebido explicações do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil em resposta ao pedido de informações detalhadas sobre as investigações da Polícia Federal. O Chile informou que poderá suspender as importações de qualquer outro estabelecimento que apareça posteriormente nas investigações.
A exemplo do Chile, o Egito e a China também mantiveram a proibição para a importação da carne dos frigoríficos investigados e que tiveram os certificados de exportação cassados pelo Ministério da Agricultura. Mais cedo, o Ministério da Agricultura havia anunciado a “reabertura total do mercado de carnes brasileiras” pela China.
O Egito havia imposto a proibição até que as autoridades brasileiras fornecessem esclarecimentos considerados satisfatórios. O Ministério da Agricultura egípcio declarou reconhecer a qualidade da carne brasileira após exames feitos por três diferentes órgãos governamentais.
Pelo menos 19 países e a União Europeia suspenderam total ou parcialmente as importações de carnes brasileiras após o anúncio da Operação Carne Fraca. Outros quatro países, entre eles os Estados Unidos, reforçaram o controle sanitário para entrada do produto brasileiro.
As investigações da PF apontam a existência de esquema criminoso que envolve empresários do agronegócio e fiscais agropecuários que facilitavam a emissão de certificados sanitários para alimentos inadequados para o consumo.
Governo brasileiro Em nota conjunta, o presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, registram que “as medidas anunciadas pelos governos do Egito e do Chile corroboram a confiança da comunidade internacional no nosso sistema de controle sanitário, que é robusto e reconhecido mundialmente”. Reafirmam também que o governo brasileiro segue transmitindo aos parceiros comerciais todas as informações sobre a segurança dos alimentos produzidos no país.
Depois de a China anunciar a reabertura do mercado para a carne, o presidente Michel Temer disse que a decisão é um reconhecimento da confiabilidade do sistema de defesa agropecuária brasileiro. Em nota, Temer destacou que o posicionamento chinês é resultado do trabalho de esclarecimento empreendido pelo governo nos últimos dias com os parceiros comerciais e diz estar confiante de que outros países seguirão o exemplo da China. “Nosso país construiu grande reputação internacional neste segmento. E o posicionamento chinês é a confirmação de todo trabalho de esclarecimento levado a termo pelo governo brasileiro nestes últimos dias em todos os continentes”, diz Temer na nota.
Edição: Carolina Pimentel