Da Assessoria
O vereador professor Júnior Geo (PROS) questionou novamente, durante sessão ordinária na manhã desta quarta-feira, 21, sobre o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as aplicações do Instituto de Previdência Social do Município (PreviPalmas). Na ocasião, o vereador apresentou os documentos referentes à CPI. Entre eles, o parecer favorável da Procuradoria da Casa e o requerimento com as assinaturas dos vereadores para realização da Comissão.
A fim de esclarecer os apontamentos feitos pelo presidente da Câmara Municipal de Palmas, Folha (PSD), Júnior Geo ressaltou ter seguido todos os trâmites necessários para a instauração da CPI, e que apresentou o pedido há quase um ano, em abril de 2017. “O presidente da Câmara segurou a solicitação da CPI por aproximadamente um ano. A justiça determinou que isso é um problema interno da Casa de Leis. Em nenhum momento a Justiça falou que a CPI não poderia ser criada, ela apenas determinou que o Regimento Interno e a Lei Orgânica precisam ser seguidos”, afirmou.
“O presidente da Casa não pauta, sobre a alegação de que 50 milhões não são justificáveis para que se crie a CPI. Vossa excelência foi eleito para representar a sociedade palmense, para presidir adequadamente os trabalhos desta casa. O serviço de vossa excelência enquanto presidente é de defender os interesses da sociedade e não do Executivo. Nós estamos aqui com um único propósito, fazer aquilo que gostaríamos que fizessem por nós, é para isso que somos eleitos. Nós somos representantes do povo, nós não somos representantes daqueles que tem interesse em usurpar o dinheiro dos servidores”, disse Geo durante fala na tribuna.
“O dinheiro dos servidores constante no PreviPalmas não é dinheiro público, o Executivo não pode retirar esse recurso e fazer o que bem quiser com ele. Esse dinheiro tem que ser guardado e devidamente investido para garantir o direito dos servidores do município de Palmas”, afirmou.
Falha deixou 70 milhões de brasileiros sem energia em 14 estados
Com Estadão Conteúdo, Da Redação
Ao menos 14 Estados do Norte e Nordeste foram afetados pela queda de energia desta quarta-feira (21). Partes de Alagoas, Sergipe, Ceará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Amapá, Rio Grande do Norte, Pará, Maranhão, Bahia e Tocantins estão sem luz. Até às 20h, a situação ainda não estava normalizada nos principais municípios atingidos.
O apagão começou por volta das 15h50 e usuários do Twitter que moram nas regiões afetadas relataram o problema na rede social. Também houve registro de falta de energia em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
No Maranhão, todas as 217 cidades do Estado registraram o apagão a partir das 15h45, segundo a Companhia Energética do Maranhão (CEMAR). Em Manaus, no Amazonas, diversos bairros da cidade também registraram problema.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que algumas das linhas que sofreram pane e provocaram apagão em Estados do Norte e Nordeste mais cedo já começaram a ser restabelecidas. Em entrevista após se filiar ao MDB na sede nacional do partido, no prédio do Senado Federal, ele afirmou as linhas que sofreram problemas fazem parte do complexo de Belo Monte.
“Recebemos agora no começo da tarde comunicado do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) que caiu uma linha de Belo Monte e uma parte do Norte e do Nordeste ficou fora, mas a informação que tive chegando aqui ao Congresso foi de que já estavam começando a serem restabelecidas algumas áreas. Não tenho informação mais precisa, mas foi uma interrupção em uma das linhas de Belo Monte”, afirmou.
Por meio de nota, o ONS, que é o órgão federal responsável por gerenciar a fiscalizar a entrega de energia em todo o Brasil, informou que, às 15h48, “uma perturbação” no Sistema Interligado Nacional (SIN), a rede nacional de distribuição de energia, causou o desligamento de cerca de 18 mil megawatts (MW), majoritariamente localizados nas regiões Norte e Nordeste. Esse volume correspondia a 22,5% da carga total do sistema naquele momento.
Por causa dessa queda, um esquema regional de alívio de carga entrou em operação, atingindo as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com corte automático de consumidores no montante de 4.200 MW. “Os sistemas Sul, Sudeste e Centro-Oeste ficaram desconectados do Norte e Nordeste”, informou o Operador.
Segundo o ONS, às 16h15 já havia sido realizada a recomposição de praticamente toda a carga no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. “As equipes do ONS estão neste momento dedicadas à recomposição dos sistemas Norte e Nordeste, já em curso. As causas de desligamento estão sendo investigadas”, declarou.
A troca de xingamentos entre os dois ministros está nos Trending Topics do Twitter no Brasil. Barroso chegou a dizer que Gilmar é “uma pessoa horrível, uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”. Confira no final da matéria
Da Agência Brasil com a Redação
Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), protagonizaram novo bate-boca em plenário, com trocas de ofensas pessoais. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, precisou suspender a sessão para acalmar os ânimos.
Durante julgamento sobre a constitucionalidade ou não de doações ocultas para campanhas eleitorais, Mendes fez críticas a diversas decisões recentes do Supremo, inclusive a “manobra” que liberou o aborto para grávidas com até três meses de gestação, ação relatada por Barroso.
“Agora eu vou dar uma de esperto e vou conseguir a decisão do aborto. De preferência com três ministros, que aí a gente consegue com dois a um”, ironizou Mendes, em referência ao julgamento de um habeas corpus, na Primeira Turma, no qual a decisão do aborto foi tomada.
“Vossa Excelência me deixe fora desse seu mau sentimento. Você é uma pessoa horrível, uma mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia. Isso não tem nada a ver com o que está sendo julgado”, reagiu Barroso, com a voz elevada.
“É um absurdo [que] Vossa Excelência faça um comício aqui, para falar grosserias. Vossa Excelência não consegue articular um argumento. Fica procurando. Já ofendeu a presidente, já ofendeu o ministro Fux, agora chegou a mim. A vida, para Vossa Excelência, é só ofender as pessoas, não tem nenhuma ideia. Nenhuma. Nenhuma!”, acrescentou Barroso.
Cármen Lúcia resolveu então interromper a sessão, mas antes Gilmar Mendes soltou mais uma provocação ao microfone dirigida ao ministro Barroso: "o senhor deveria fechar seu escritório de advocacia", disse.
Essa não a primeira vez que os dois ministros protagonizam um bate-boca acalorado em plenário. Ambos têm se colocado como antagonistas na Corte. Por um lado, Barroso defende uma postura mais assertiva do Judiciário, que segundo ele deveria suprir lacunas deixadas pelo Legislativo e Executivo, ao mesmo tempo em que deve ser mais rígido no âmbito criminal.
Mendes, em campo oposto, defende que o Judiciário deve ter um maior cuidado com a independência entre os Poderes da República, e também que os ministros do Supremo devam observar uma maior garantia de direitos individuais e do devido processo legal em ações penais.
Após bate-boca, Barroso pediu desculpas a ministros e Gilmar reafirmou críticas
Após o bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), motivar a suspensão da sessão do Supremo nesta quarta-feira, 21, as reações dos dois magistrados em público foi diferente.
Logo depois de a presidente Cármen Lúcia suspender a sessão, Gilmar Mendes deixou o plenário, e Roberto Barroso ficou conversando por alguns minutos com os ministros Edson Fachin, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Alexandre de Moraes e Luiz Fux.
Barroso estava ruborizado e pediu desculpas aos ministros pela discussão. Os colegas tinham um semblante de consternação. "Lamento, lamento", disse Barroso. Gilmar Mendes, por sua vez, depois de retomada a sessão, voltou a falar nos temas que deram origem ao bate-boca e rebateu termos que lhe foram atribuídos por Barroso.
Com Assessoria
Nesta quarta-feira, 21, após a publicação da matéria Caldeirão Sucessório: Márlon Reis, Nilmar Ruiz, César Halum, Paulo Mourão e Luana Ribeiro nos bastidores do cenário político se articulam para lançar seus nomes à disputa eleitoral, a ex-prefeita de Palmas, Nilmar Ruiz entrou em contato com a nossa equipe e solicitou algumas retificações no texto.
Durante a conversa, Nilmar não se pronunciou sobre a possível fusão entre as duas chapas dos governadoriáveis Carlos Amastha e Marlón Reis. A política, como sempre muito educada confirmou o seu bom relacionamento com o prefeito de Palmas, mas recém-filiada a Rede Sustentabilidade, no Tocantins dirigido pelo advogado Márlon Reis, se limitou apenas as questões que referem-se a ela.
Equívoco
Nossa matéria traz a informação de que a ex-deputada era filiada ao Solidariedade (SD). A professora ressaltou que nunca esteve na Sigla e negou ter prestado qualquer serviço à prefeitura de Palmas durante a administração de Carlos Amastha.
Confira a nota de Nilmar Ruiz.
Boa tarde! Li a matéria e cabe as seguintes correções: nunca fui filiada ao solidariedade, estou desfilada há mais de dois anos e o último partido que fiz parte foi o PEN.
Tenho amizade por Carlos Amastha, mas nunca ocupei nenhum cargo ou prestei qualquer tipo de serviço à prefeitura de Palmas em sua administração.
Obrigada.
Presidente do Supremo anunciou hoje que o assuntou entrará na pauta do plenário desta quinta; julgamento do habeas corpus de Lula pode determinar que o ex-presidente não irá para a prisão após condenação em 2ª instância
Por iG São Paulo
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu a sessão desta quarta-feira (21), no plenário da Corte, afirmando que vai pautar a análise do habeas corpus de Lula para esta quinta-feira (22). Até agora, a ministra se mostrava resistente a levar a pauta a julgamento, mesmo sofrendo forte pressão da defesa do ex-presidente petista.
A intenção dos advogados com o habeas corpus de Lula – em caráter preventivo – é de impedir a prisão do ex-presidente mesmo após o encerramento do processo do caso tríplex no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Em seu pronunciamento nesta quarta, a ministra afirmou que a decisão de marcar o julgamento do habeas corpus preventivo para esta quinta é motivada pela "urgência".
“Pela urgência será apregoado na pauta de amanhã por não haver possibilidade de pauta anterior, até porque o prazo é curto e na semana que vem teremos a semana santa”, afirmou Cármen Lúcia.
Esse julgamento pode determinar que o ex-presidente não irá para a prisão após a condenação em segunda instância. Para tanto, será necessário que a maioria dos 11 ministro se posicionem a favor do petista e aceitem o pedido da sua defesa.
Histórico da condenação do ex-presidente
Em janeiro deste ano, por unanimidade, a 8ª Turma do TRF-4 decidiu manter a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso tríplex da Operação Lava Jato. O relator do recurso do petista, desembargador João Pedro Gebran Neto, votou pela manutenção da sentença da primeira instância e sugeriu o aumento da pena para 12 anos e 1 mês de prisão.
Seu voto foi integralmente acompanhado pelo revisor do processo, desembargador Leandro Paulsen e também pelo desembargador Victor Laus.
Antes disso, Lula já havia sido condenado na primeira instância, pelo juiz federal Sérgio Moro, a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão por crimes de corrupção e lavagem configurados na alegada reserva para si do tríplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP).
O entendimento de Moro, que foi ratificado pelo TRF-4, foi o de que a compra e reforma do imóvel foram oferecidas pela construtora OAS ao ex-presidente e representaram vantagem indevida no valor de R$ 2,4 milhões.
Após a condenação na segunda instãncia, a defesa do ex-presidente entrou com um novo recurso, pedindo preventivamente o habeas corpus de Lula. Vale ressaltar que a decisão do Supremo, que será tomada nesta quinta, dirá respeito apenas ao caso específico de Lula, sem modificar a jurisprudência sobre o assunto.