Dados do Caged divulgados nesta quinta-feira (27\4) mostram Brasil com saldo positivo de 195 mil vagas e estoque de emprego de 42,97 milhões, o maior já registrado na série histórica que teve início em janeiro de 2002
Da Secom Br
Com saldo positivo de 1.821 vagas, Tocantins teve o segundo melhor desempenho na geração de vagas formais de trabalho em março entre os Estados da região Norte. Foram 11.547 contratações e 9.726 demissões.
Lider do ranking regional, o Pará alcançou saldo positivo de 4.033 novas vagas. No acumulado do ano, Tocantins contabiliza saldo positivo de 4.856 novas vagas. Com isso, o estoque de empregos formais chegou a 224.528.
Com saldo positivo de 195 mil vagas no mês, o Brasil alcançou estoque de 42,97 milhões de vagas formais ativas, o maior já registrado na série histórica que tem início em janeiro de 2002. Os empregos criados em março de 2023 representam quase o dobro de postos gerados em março de 2022, mês que fechou com saldo positivo de 98.786 no país. No acumulado do ano, entre janeiro e março, o saldo ficou positivo em 526.173 postos formais.
REGIÕES -- A Região Sudeste foi a que mais se destacou na geração de empregos formais em março. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo apresentaram um saldo de 113.374 novos postos, com todos os quatro estados tendo registrado saldo positivo no terceiro mês deste ano.
Em seguida, aparece a Região Sul, com 37.441 novos postos. A Região Centro-Oeste foi a terceira que mais gerou empregos formais: 22.435 vagas. A Região Nordeste teve saldo positivo de 14.115 e a Região Norte, de 10.077 postos criados no terceiro mês de 2023.
UF - Entre as Unidades Federativas, São Paulo lidera o ranking das que mais geraram empregos formais em março, com 50.768 novos postos. O estado é seguido por dois representantes do Sudeste: Minas Gerais, com 38.730, e o Rio de Janeiro na sequência, com 19.427.
A Bahia é o representante da Região Nordeste com maior destaque, com saldo positivo de 9.324 postos. Na Região Norte, o Pará foi o estado que mais abriu vagas, com 4.033. O Paraná, com 13.387 empregos criados, lidera na Região Sul e Goiás ocupa esta posição na Região Centro-Oeste, com 13.667 novas vagas.
POPULACIONAIS - No recorte populacional, o saldo ficou positivo em 111.105 postos ocupados por homens e 84.066 preenchidos por mulheres. O Novo Caged registrou ainda um saldo positivo de 570 vagas ocupadas por pessoas com deficiência. Já no critério de raça/cor, o saldo foi positivo para pardos (50.366), brancos (10.393) e pretos (10.376), mas registrou números negativos para indígenas (-2.360) e amarelos (-94).
No saldo por faixa etária, o maior número de vagas em março foi ocupado por pessoas entre 18 e 24 anos, que preencheram 124.095 postos. Na sequência aparecem as vagas ocupadas por trabalhadores até 17 anos (31.629), seguidas por pessoas entre 25 e 29 anos (16.298) e por aquelas com mais de 30 anos (23.149).
O Novo Caged também trouxe informações sobre faixas salariais. A maior parte das vagas ocupadas em março, 148.222, foram preenchidas em cargos entre 1 e 1,5 salários mínimos. Na sequência aparecem aqueles com remuneração de um salário mínimo (44.282), seguido por 1,5 a 2 salários mínimos (14.935).
No que diz respeito ao grau de instrução, a maior parte das vagas foi preenchida por brasileiros com ensino médio completo: 160.310, com outras 17.393 ocupadas por pessoas com ensino médio incompleto. As vagas com preenchidas por profissionais com curso superior somaram 14.290.
SETORES - O setor de Serviços foi o grande destaque de março, responsável por 122.323 postos, ou 62,6% dos 195.323 empregos formais criados no mês. A Administração Pública (defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais) obteve o maior saldo (+44.913), especialmente na educação (+22.334) e saúde humana e serviços sociais (+14.214).
O setor de Construção Civil foi o segundo maior gerador de postos de trabalho no mês, com saldo de 33.641 postos formais. O destaque ficou para Obras de Infraestrutura, com saldo de 14.279 postos de trabalho.
Em seguida veio a Indústria, com saldo positivo de 20.984 postos, com a Fabricação de produtos alimentícios (4.698) como maior empregador. O Comércio, com saldo de 18.555, ficou em quarto, com destaque para o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios -- Supermercados (+7.036). A Agropecuária foi o único setor sem resultado positivo em março: 332 postos perdidos de saldo.
Da Redação
O OBSERVATORIO POLITICO de O PARALELO13 registrou um grande momento de confraternização durante café da manhã em homenagem ao aniversariante desta sexta-feira, 28, o senador Eduardo Gomes (PL-TO). A anfitriã foi a deputada estadual Professora Janadi Valcari (PL-TO).
A convite de Janadi compareceram ao café da manhã o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres (Republicanos) os deputados federais Carlos Gaguim (União Brasil) e Filipe Martins (PL); os deputados estaduais Valdemar Junior (Republicanos), Leo Barbosa (Republicanos), Moisemar Marinho (PSB) e Eduardo Fortes (PSD); prefeitos de Rio dos Bois, Moacir Oliveira, vice-presidente da ATM, e Porto Nacional, Ronivon Maciel; e o empresário ex-presidente do PSDB e ex-secretário da Indústria e Comércio no Tocantins, Ernane Siqueira.
Os oradores foram unânimes em reconhecer o excelente trabalho realizado pelo senador Eduardo Gomes em prol do Estado e dos municípios tocantinenses, assim como seu relacionamento e fidelidade aos amigos e lideranças políticas, empresariais e comunitárias.
Inicialmente serão investidos R$ 4.721.000 para recuperação do pavimento das vias da cidade
Por: Anne Karianny Moreira
Teve início nesta quinta-feira, 27, serviços de recapeamento asfáltico nas ruas de Porto Nacional. A ação da prefeitura para recuperação da malha viária está sendo executada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, e pela Agência de Regulação de Porto Nacional, que foi peça chave para assegurar os recursos a serem investidos nesse trabalho. O valor de aproximadamente R$ 4.721.000, é uma forma de compensação por danos causados em ruas e avenidas em decorrência de obras da empresa BRK Ambiental.
O presidente da Agência Municipal de Regulação (ARPN), Fabrício Machado, destacou: "É uma grande obra que se inicia, fruto do trabalho da Agência de Regulação, da revisão dos planos municipais de saneamento de água e esgoto. No total 11 vias diferentes do município serão recapeadas com o recurso advindo da BRK. Estamos trabalhando bastante para deixar nossas ruas em perfeito estado, para maior segurança dos usuários”, pontuou.
O prefeito Ronivon Maciel esteve pela manhã acompanhando os trabalhos, e comemorou o feito.
“Hoje é um dia muito importante para nós, para nossa população, agradeço primeiramente a Deus por essa oportunidade. Estamos iniciando um trabalho que estava planejado, anunciado pela gestão e sendo muito esperado pela nossa população de Porto Nacional, que é a recuperação asfáltica em CBUQ nas ruas da cidade. Neste primeiro momento serão investidos R$ 4.721.000 em CBUQ, nas ruas da cidade. Esse revestimento tem uma garantia de 10 anos, e isso nos traz muita felicidade, em estar entregando o que é de direito da população, uma malha asfáltica renovada e com mais qualidade, para que os buracos não sejam mais um incômodo. Ainda em 2023 investiremos muito mais para estarmos realizando esse serviço no maior número de ruas possível”, explicou.
O vice-prefeito, Joaquim do Luzimangues, também acompanhou os trabalhos e falou de sua felicidade em ver a cidade ganhando cara nova. “Fico muito feliz na condição de vice-prefeito, de estar fazendo essa entrega juntamente com o prefeito Ronivon Maciel e todo o secretariado. É uma demanda antiga, que agora graças ao empenho da gestão municipal se torna realidade. Mais feliz ainda por saber que a partir de julho o distrito de Luzimangues também será contemplado. Estamos honrando a confiança que nos foi depositada pelos munícipes”, frisou.
Quem também presenciou o início da ação foi o secretário municipal de infraestrutura, Marcos Lemos, que deu detalhes do que será executado nos próximos meses. “Esse é um trabalho necessário pois a nossa malha viária já é antiga. Esse serviço é continuidade do que já estamos fazendo desde 2022, trazendo qualidade para quem trafega por essas ruas, contemplando várias regiões de Porto Nacional, além dos R$ 4.721.000 que serão investidos agora, compreendendo aproximadamente 50.000 metros quadrados de recapeamento, também foi licitado mais R$ 10.000.000 para melhorar ainda mais a nossa malha viária. Então, nos próximos períodos chuvosos teremos menos problemas e uma melhor qualidade no tráfego. Essa é uma cobrança do nosso prefeito, juntamente com o vice, e um anseio da população que está sendo atendido”, concluiu.
Os ministros analisaram um recurso do município de Salvador contra uma decisão da Justiça da Bahia
Relator defendeu que pagamento é responsabilidade do governo federal
Por André Richter
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (27) validar o pagamento do piso salarial nacional aos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. Atualmente, o valor é de R$ R$ 2.424.
O pagamento do salário dos agentes foi definido com base na Lei Federal 12.994 de 2014, norma que estabeleceu o piso nacional da categoria, que deve ser seguido em todo o país.
A maioria dos ministros seguiu voto proferido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator, Para o ministro, o piso está previsto na Constituição e o pagamento é de responsabilidade do governo federal. Dessa forma, não há invasão de competência na autonomia dos estados.
Segundo a Federação Nacional de Agentes Comunitários de Saúde (Fenasce), o país tem cerca de 291 mil agentes de saúde e 100 mil profissionais para combate às endemias.
A constitucionalidade do piso nacional foi definida em um caso envolvendo a prefeitura de Salvador, que contestou uma decisão da Justiça Federal determinando o pagamento do salário dos agentes municipais com base na lei federal e definiu o alcance da expressão do piso salarial.
Abertura de empregos subiu 97,6% em relação a março do ano passado
Por Wellton Máximo
Após dois meses de recuo, a criação de emprego formal subiu em março. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 195.171 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A criação de empregos cresceu 97,6% maior que a do mesmo mês do ano passado. Em março de 2022, tinham sido criados 98.786 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. A abertura mensal de vagas atingiu o maior nível desde setembro do ano passado.
Nos três primeiros meses do ano, foram abertas 526.173 vagas. Esse resultado é 15% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.
Setores
Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em março. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 122.323 postos, seguido pela construção civil, com 33.641 postos a mais. Em terceiro lugar, vem indústria de transformação, de extração e de outros tipos, com a criação de 20.984 postos de trabalho.
O nível de emprego aumentou no comércio, com a abertura de 18.555 postos. Somente a agropecuária, pressionada pelo fim da safra de vários produtos, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 332 vagas.
Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a abertura de 44.913 postos formais. A categoria de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas abriu 35.467 vagas.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 17.876 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.566 vagas.
As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.
Regiões
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em março. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 113.374 postos a mais, seguido pelo Sul, com 37.441 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 22.435 postos. O Nordeste abriu 14.115 postos de trabalho, e o Norte criou 10.077 vagas formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, 22 registraram saldo positivo, e cinco extinguiram vagas. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (50.768 postos), Minas Gerais (38.730) e Rio de Janeiro (19.427). As maiores variações negativas ocorreram em Pernambuco (5.266 postos), Paraíba (815) e Rio Grande do Norte (78).