O cenário atual está longe de ser aquele das eleições municipais em 2016
Por Edson Rodrigues
Nas últimas eleições municipais, sem pandemia, com coligações proporcionais, classe política em equilíbrio nas pesquisas de intenção de votos com a realização de eventos como reuniões, comícios, carreatas. Dos 145 mil votos, apenas 131.037 foram válidos. Mas o que surpreendeu foram as abstenções que chegaram a 15,58% do eleitorado palmense. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, este ano, 180.524 mil eleitores estão aptos a participar do processo democrático e escolher o próximo prefeito e vereador.
Apesar deste número divulgado pelo TSE, é importante ressaltarmos o cenário pandêmico que estamos vivenciando, que influenciará no resultado do número de votantes. O impacto econômico, a crise que afetou inúmeras famílias, pais e mães desempregados, endividados, universitários que foram obrigados a trancar as matrículas nas faculdades e principalmente àqueles que compõem o grupo de risco. O número de infectados e óbitos são cada dia maiores, e paralelo a isso não podemos esquecer que a classe política está com baixa popularidade e as inúmeras operações das Policias Federal e Civil também são fatores que influenciarão o eleitor a fazer ou não parte das eleições municipais deste ano.
Alguns possíveis candidatos
Palmas possui hoje, cerca de 41 mil eleitores de 16 aos 29 anos. E este é também um grupo que foi bastante afetado, principalmente com o desemprego que resultou em desistências ou trancamento de matrículas de muitos universitários. O Grupo de risco, formado por idosos, diabéticos, hipertensos, e outras doenças que podem ter complicações, dificilmente vão sair de casa para votar e correr o risco de serem contaminados pela covid-19.
Existe ainda um grupo que diante dos fatos negativos acima mencionados sobre a classe política podem anular o voto ou optar pela opção de votar em branco. Diante de tantos fatores, é possível afirmar que superficialmente os votos nulos, brancos e abstenções podem ultrapassar os 35% para prefeitos, já para a função de vereador este número pode chegar a casa dos 55%. Lembrando que aqueles que possuem mais de 65 anos de idade não são obrigados a votar.
Eleição em Palmas
Ainda é muito cedo para prever quem será eleito na Capital. No momento Cínthia Ribeiro segue liderando as pesquisas devido a quantidade de candidatos. Com o afunilamento do grupo, algumas alianças será possível uma análise mais fidedigna do cenário político na Capital. Já as Fake News pode ser o esgoto das eleições deste ano. Os tradicionais veículos de comunicação, sejam impressos, online, portais ou blog terão força de decisão na escolha do eleitor.
Faca de dois gumes
Já deu para perceber que as redes sociais é algo positivo, mas também muito perigoso com milhares de Fake News e perfis falsos. São críticas, falsas denúncias, provas sem legitimidade e até ataque a honra de muitos candidatos e seus apoiadores. Pelo andar da carruagem, as redes sociais será um verdadeiro esgoto nas eleições que acontecem 15 de novembro. Este excesso de informações e fatos irreais fará com que muitos abandonem as redes sociais devido a agressividade de alguns eleitores. Aqueles candidatos que apostarem única e exclusivamente nas redes sociais como ferramenta de campanha correm o risco de perder a disputa e ter péssima colocação.
A força da mídia tradicional
Os veículos de comunicação que têm credibilidade com a população, anos de existência e uma linha editorial com imparcialidade serão consultados pelos eleitores e contribuirão na decisão na hora do voto. Blogs, portais de notícias, impressos e jornais on-line serão, sem sombra de dúvidas, o divisor de informações sérias e verdadeiras que o eleitor pode acompanhar com segurança as coberturas e análises das eleições municipais deste ano.
No Tocantins não haverá segundo turno em nenhum município. Palmas ainda não possui um eleitorado superior a 200 mil para que isto ocorra. Caso haja condições de uma união, fusão das candidaturas majoritárias isto deve acontecer antes das convenções por causa do horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e televisão. Como se sabe, após as convenções não é incomum no Tocantins, negociações que envolvem dinheiro, entre os candidatos, para que algumas candidaturas não aconteçam ou o oposto, para que elas de fato aconteçam afim de paralisar o adversário. Muitas candidaturas inclusive, são natimortos, e há suspeita de que os candidatos estão de olho no fundo eleitoral partidário que nas capitais são bem maiores.
Quem arriscar em dizer o resultado destas eleições, neste momento, é cego político ou puxa saco de algum candidato. É importante destacar ainda que aos detentores de mandato atualmente que participarão da disputa, dependendo do desempenho este pode transformar-se em um cemitério para reeleição em 2022.
MDB palmense na UTI política
Caso o MDB não decida urgentemente sobre quem será seu candidato a prefeito, se nao irá concorrer a majoritária precisa tomar esta decisão urgente para não correr o risco de assassinato em série dos candidatos a vereadores no momento politicamente dizendo o MDB palmense encontra na UTI política entubado e o oxigênio com poucos dias de duração. O tempo é inimigo dos retardados. Fica a dica.
Promotoria lembrou que outras obras realizadas no trecho estão sob suspeita de fraude após operação da PF. Trecho tem cerca de 110 km e prazo para melhorias é de 60 dias
Com Assessoria
Atendendo ao pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO) a Justiça Estadual determinou liminarmente nesta quinta-feira, 20, que o Governo do Estado do Tocantins e a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) providenciem em até 60 dias, a conclusão da recuperação da malha asfáltica da rodovia TO 230, no trecho de entroncamento da rodovia BR 153 e o município de Pau D’Arco. As obras devem incluir a instalação das devidas sinalizações verticais e a edificação de uma rotatória no trevo de acesso à usina da empresa Caltins Calcário Tocantins Ltda, em local mais adiante do atual, além de roçagem do mato às margens da rodovia.
O trecho tem aproximadamente 110 km e é uma via importante para viabilizar o escoamento da produção agropecuária e mineral dessa parte da região norte do Tocantins. Por meio de um procedimento administrativo e, posteriormente, de ação judicial, a Promotoria de Justiça de Arapoema apontou a necessidade de manutenção, por meio de operação tapa-buracos, recapeamento asfáltico e instalação de sinalização vertical e horizontal, em diversos trechos de rodovias que liga as cidades de Bandeirantes do Tocantins, Pau D’Arco e Arapoema, além de povoados e assentamentos da região.
Para o promotor de Justiça Caleb Melo, o estado das vias é deplorável, com diversos buracos espalhados ao longo das rodovias, alguns atravessando todo o espaço da via pública. “Esse desleixo estatal é fonte não só de dissabores à coletividade como também de prejuízos de ordem financeira, considerando que os proprietários de veículos, não raramente, têm pneus e sistema de suspensão danificados pelos impactos causados com inúmeros e quase inevitáveis buracos espalhados ao longo das rodovias”, pontuou.
O promotor também ressaltou o risco de acidentes, atropelamentos e até mortes, que podem ser ocasionados devido à condição precária de trafegabilidade dessas vias estaduais.
A Justiça Estadual estabeleceu que o início da recuperação se dê em até 30 dias, com a operação tapa buracos, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil, limitado à R$ 250 mil. Caso a recuperação da malha asfáltica não seja concluída em até 60 dias, a Justiça poderá exigir os valores da multa em nome da pessoa física do atual diretor da Ageto ou de quem lhe vier suceder no curso da ação, mediante intimação pessoal.
Operação Via Ápia
Na ação judicial, o promotor acrescentou que outros trechos de rodovias que estão em estado precário e ligam cidades e povoados da região, foram alvo de investigação (Operação Via Ápia), onde se constatou serviços de asfaltamento que foram pagos sem ser realizados. Assim, dentre os pedidos formulados na ação, O MPTO requereu que o Estado seja compelido a concluir a rota alternativa paralela à Rodovia Belém-Brasília na lateral oeste, salientando que a ausência dessa rota alternativa tem sido causa de constantes paralisações do tráfego por longos períodos em função de acidentes que ocorrem na rodovia federal. (Luiz Melchiades)
Atualmente, o Tocantins apresenta 40.786 casos no total, destes, 24.503 pacientes estão recuperados, 15.736 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 547 pacientes foram a óbito.
Com Assessoria
Nesta quinta-feira (20) foram registrados 990 novos casos, sendo que 357 são na capital. Boletim epidemiológico também confirmou 11 novas mortes pela Covid-19 no estado.
Nesta quinta-feira (20) foram registrados novos casos da doença em 82 cidades do estado.
Em Palmas foram 357 novos casos. A capital chegou a 9.923 confirmações e se tornou o município mais afetado pela pandemia no Tocantins. A cidade também tem 68 mortes em decorrência do coronavírus.
Araguaína, no norte do Tocantins, agora é a segunda cidade mais afetada pela pandemia. Com os 105 novos diagnósticos contabilizados nesta quinta-feira (20), a cidade chega a 9.877 pessoas infectadas e 125 mortes.
Todos os 139 municípios do Tocantins têm casos confirmados da doença. Veja abaixo os 10 municípios mais afetados no estado. A lista completa pode ser encontrada no site da Secretaria de Saúde.
A SES informou que, do total de casos, 24.503 pacientes estão recuperados e 15.736 ainda estão em acompanhamento e isolamento. O estado tem 100 pessoas internadas em UTIs públicas e outras 50 em leitos de terapia intensiva particulares.
Outras Cidades
Paraíso do Tocantins - 1273 casos e 25 mortes;
Gurupi - 2065 casos e 23 mortes;
Porto Nacional - 1569 casos e 22 mortes;
Colinas do Tocantins - 1440 casos e 11 mortes;
Formoso do Araguaia - 853 casos e 10 mortes;
Xambioá - 648 casos e nove mortes;
Decisão foi publicada no DOU desta quinta, 20
Por Jesuino Santana Jr.
Atendendo à solicitação feita pelo governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, o presidente da República, Jair Bolsonaro, autorizou, na edição desta quinta-feira, 20, do Diário Oficial da União (DOU), o emprego das Forças Armadas para o combate de incêndios florestais dentro do território tocantinense.
A solicitação foi feita, via ofício, pelo governador Mauro Carlesse no último dia 10. No documento, o titular do Executivo Estadual destacou que o Tocantins padece com vulnerabilidades da vegetação devido às combinações climáticas do período do ano, considerando as altas temperaturas neste período de estiagem, principalmente entre os meses de julho e setembro.
De acordo com a solicitação do ofício, o emprego das Forças Armadas será utilizado garantir a lei e a ordem em ações subsidiárias na faixa de fronteira do Tocantins, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos estados da Amazônia Legal, especialmente no combate a focos de incêndio.
“Agradeço ao presidente Bolsonaro pelo apoio que está dando ao Estado do Tocantins neste momento em que as queimadas se multiplicam, prejudicando não apenas o meio ambiente, mas também a saúde da população, principalmente daqueles que sofrem problemas respiratórios, além de crianças e idosos. Estamos em plena pandemia e os efeitos das queimadas podem agravar a situação do nosso sistema de saúde”, afirmou o governador Mauro Carlesse.