Ricardo Nunes e Guilherme Boulos vão disputar o segundo turno em São Paulo
Com SBT
Os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) vão disputar o segundo turno das eleições 2024 para a prefeitura de São Paulo, de acordo com dados de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com 99,52% das urnas apuradas, Nunes obteve 29,49% dos votos válidos, e Boulos recebeu 29,06%. Em terceiro ficou Pablo Marçal, com 28,14%, em um resultado que foi definido no voto a voto.
É a segunda vez seguida que a eleição para prefeito de São Paulo vai ser definida em segundo turno. Em 2020, a decisão foi entre Bruno Covas (PSDB) e Boulos, sendo o tucano vencedor do confronto. Antes disso, a eleição para a prefeitura de São Paulo foi para o segundo turno em 2012, entre Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB).
Na capital com o maior número de eleitores, o pleito na cidade de São Paulo em 2024 teve dez nomes disputando o cargo de prefeito:
Altino Prazeres (PSTU)
Bebeto Haddad (DC)
Datena (PSDB)
Guilherme Boulos (PSOL)
João Pimenta (PCO)
Marina Helena (NOVO)
Pablo Marçal (PRTB)
Ricardo Nunes (MDB)
Ricardo Senese (UP)
Tabata Amaral (PSB)
Quando é o segundo turno?
Para o cargo de prefeito, quando nenhum dos candidatos atinge 50% mais um dos votos válidos, a eleição vai para o segundo turno. A exceção é para cidades com menos de 200 mil habitantes. Em 2024, a segunda etapa de votação é no dia 27 de outubro.Não foi votar? Como justificar ausência do voto
Quem não pode justificar a ausência no dia do primeiro turno da eleição, tem o prazo de até 60 dias após cada turno para regularizar a situação eleitoral sem o pagamento da multa. Os canais para realizar o procedimento online são o e-Título e o Sistema Justifica. Nesse caso, além de preencher o requerimento, é necessário anexar documentos que comprovem o motivo alegado, pois a justificativa não é automática e poderá ser ou não concedida pelo juiz eleitoral.
Quem não votou no primeiro turno, pode votar no segundo?
O eleitor que não votou no primeiro turno das eleições de 2024 pode e deve votar no segundo turno. Segundo o TSE, cada turno é tratado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. Isso significa que uma pessoa que não votou no primeiro turno não é proibida de ir às urnas no segundo, desde que seu título eleitoral esteja regular.
Presidente e ex-ministro são os maiores derrotados na região historicamente mais à esquerda do País
Por Davi Valadares
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foram os maiores derrotados nas eleições municipais deste ano no Nordeste. Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conquistou terreno na região historicamente mais à esquerda do País. Com 100% das urnas apuradas, o PT não fez nenhum prefeito, o PDT perdeu a única cidade da região, e o PL fez uma capital – e ainda está na disputa no 2º turno em mais três.
Das nove capitais do Nordeste, o PT de Lula disputou em cinco e só vai ao segundo turno em duas (Natal e Fortaleza), sendo que com chances reais de vitória apenas na capital cearense. Reduto de Ciro Gomes, Fortaleza terá no segundo turno André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT). Ficou de fora o candidato à reeleição apoiado pelo ex-ministro, José Sarto (PDT), em uma clara demonstração de que Ciro Gomes morreu politicamente.
O PL de Bolsonaro, por sua vez, além de ter mantido Maceió (AL) – com a reeleição de João Henrique Caldas (JHC) –, foi ao segundo turno em João Pessoa (PB), com o ex-ministro Marcelo Queiroga; em Aracaju, com Emilia Correa; e em Fortaleza, com André Fernandes. Nas outras capitais, o PL também compôs a coligação vencedora.
No cálculo político, a única vitória expressiva de Lula na região foi no Recife (PE), com a reeleição de João Campos (PSB). Com 100% das urnas apuradas, João teve 78,11% dos votos válidos, superando amplamente o candidato do PL, Gilson Machado, que ficou em segundo, com 13,90%. Por outro lado, Lula perdeu terceirizando a derrota em Maceió (AL), Salvador (BA) e São Luís (MA).
Mesmo não sendo do PL, em Teresina e Salvador, Bolsonaro pode considerar que venceu Lula. Em Teresina, Silvio Mendes, do União, recebeu o apoio de Bolsonaro. Ciro Nogueira, senador e ex-ministro de Bolsonaro, foi o principal articulador da campanha. Na capital baiana, o PL fez parte da coligação de Bruno Reis (União), que disputou e venceu no primeiro turno o candidato de Lula e vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB).
Eleitos no 1º turno
Bruno Reis (União) - Salvador
João Campos (PSB) - Recife
Eduardo Braide (PSD) - São Luís
Silvio Mendes (União) - Teresina
JHC (PL) - Maceió
Disputa do 2º turno
André Fernandes (PL) x Evandro Leitão (PT) - Fortaleza
Cícero Lucena (PP) x Marcelo Queiroga (PL) - João Pessoa
Paulinho Freire (União) x Natália Bonavides (PT) - Natal
Emilia Correa (PL) x Luiz Roberto (PDT) - Aracaju
Alguns detentos terão direito a participar da escolha de prefeitos e vereadores neste domingo (6), mas há casos vedados pela lei
Por Hédio Ferreira Júnior
O direito constitucional ao voto, garantido a cidadãos maiores de 17 anos no Brasil, é preservado também pela Justiça Eleitoral a quem está no sistema carcerário. No entanto, não é todo tipo de detento que poderá ir às urnas neste domingo (6) para ajudar a eleger os próximos ocupantes das prefeituras e câmaras municipais.
De acordo com a legislação eleitoral, podem participar do processo de votação duas categorias de detentos: os que estão em prisão provisória e os adolescentes internados como medida socioeducativa. Todos os outros homens e mulheres que cumpram pena em unidades prisionais e já estejam condenados não podem votar, segundo a Constituição.
Para que isso ocorra, no entanto, há ainda outro critério a ser obedecido: a seção deve conter no mínimo 20 eleitores aptos a votar, incluindo nesse quantitativo eleitores que não estejam presos, como mesários e funcionários desses estabelecimentos prisionais.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualmente no Brasil 6.322 pessoas encontram-se nessas condições aptas a participar das eleições. Destas, 80 estão em Minas Gerais.
Quem é considerado preso provisório?
Preso provisório é aquele cuja sentença ainda não teve trânsito em julgado, ou seja, quando ainda cabe recurso ao processo em instâncias superiores a qual a pessoa já tenha sido julgada. Na prática, é o suspeito que ainda não recebeu uma condenação definitiva ou sequer tenha ido a julgamento.
A Constituição prevê a perda de direitos políticos a quem é alvo de condenação na Justiça, incluindo a proibição de participar das eleições como eleitor.
“É autoaplicável o art. 15, III, da Constituição Federal, que impõe a suspensão dos direitos políticos aos condenados em ação criminal transitada em julgado enquanto durarem seus efeitos. (...) A suspensão dos direitos políticos é consequência automática da condenação criminal transitada em julgado, ainda que a pena privativa de liberdade tenha sido substituída por restritiva de direitos.”
Quais são os números dos candidatos nas Eleições 2024?
Quer conhecer todos os políticos que concorreram ao pleito? Confira a lista de candidatos a prefeito e vereador de todas as cidades do Brasil nestas Eleições 2024. Em nossa página especial, vamos mostrar os números dos candidatos e suas propostas de campanha, além de dados especiais.
De acordo com imprensa baiana, ato foi feito por integrantes do PT local
Com site Terra
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), foi alvo de uma "ovada" durante uma carreata na cidade de Jeremoabo, no interior do Estado. De acordo com a imprensa baiana, os autores do ato foram integrantes do PT local. A diretoria do partido no Estado lamentou o caso.
O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira, 4. Nas imagens, que circulam nas redes sociais, é possível ver o governador em cima de um trio elétrico, ao lado de apoiadores, quando parece ser atingido por algo. Em seguida, ele desvia de um segundo objeto que é jogado em sua direção e olha assustado.
Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, os petistas da cidade estariam revoltados por conta do apoio do governador ao candidato de outro partido, Matheus de Neri, que é do PP, em vez do representante do PT na região, Fábio da Farmácia.
O Terra entrou em contato com a assessoria de Jerônimo Rodrigues para saber se ele foi atingido e confirmar se ele presta apoio ao candidato, mas ainda não obteve retorno.
Em uma nota pública divulgada nesta tarde, o PT da Bahia lamentou a tentativa de agressão ao governador, repudiou os atos de violência e disse que as divergências devem ser tratadas com respeito, civilidade e nunca por atos violentos.
“O direito ao contraditório e à divergência de ideias são fundamentais para a construção histórica do PT, mas nunca podem ser expressados na forma de ataque pessoal, político ou simbólico. [...] O companheiro Jerônimo Rodrigues é o governador em exercício que mais apoiou e se engajou em campanhas próprias do PT em disputa municipal", disse em nota.
"Nossa tática eleitoral encontra enorme sintonia com o governador. Todavia, ele preside uma ampla coalizão de diversos partidos e é natural que pontualmente haja discordância com alguma definição eleitoral local. Contudo, reafirmamos que essas divergências devem ser tratadas com respeito, civilidade, e nunca por atos violentos. O Diretório Estadual do PT Bahia vai pautar, no âmbito do seu Estatuto, as instâncias internas para apurar o caso e tomar as medidas cabíveis”, acrescentou.
A USP segue como a melhor universidade no QS Latin America & The Caribbean Ranking, divulgado hoje, dia 3 de outubro, pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds
Por Erika Yamamoto
USP mantém a liderança em ranking de universidades latino-americanas – Fotomontagem de Jornal da USP com imagens de Reprodução/QS Latin America & The Caribbean Ranking e Cecília Bastos/USP Imagens
A USP é a universidade mais bem classificada no QS Latin America & The Caribbean Ranking, publicado hoje, dia 3 de outubro, pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS). No segundo lugar está a Pontifícia Universidade Católica do Chile (UC Chile) e, no terceiro, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Nessa 14ª edição, o ranking avaliou e classificou 437 instituições de 23 países da região. O Brasil é o país com mais universidades ranqueadas, 96 no total, seguido do México, com 63 universidades, e da Colômbia, com 61. Além da USP e da Unicamp, outras duas instituições brasileiras ficam entre as dez melhores: a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 5ª posição; e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), na 8ª.
QS LATIN AMERICA & THE CARIBBEAN RANKING | ||
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Classificação | Instituição | País |
1º | Universidade de São Paulo (USP) | Brasil |
2º | Pontifícia Universidade Católica do Chile (UC Chile) | Chile |
3º | Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) | Brasil |
4º | Tecnológico de Monterrey | México |
5º | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) | Brasil |
6º | Universidade do Chile | Chile |
7º | Universidade de Los Andes | Colômbia |
8º | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | Brasil |
9º | Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) | México |
10º | Universidade de Buenos Aires (UBA) | Argentina |
A USP também ficou na liderança em cinco dos oito indicadores avaliados: reputação acadêmica, artigos por docente, reputação entre empregadores, rede internacional de pesquisa e impacto na internet.
Mais informações sobre o ranking podem ser obtidas na página do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP.
Destaque internacional
A USP também conquistou posições de destaque em outros rankings divulgados pelo QS neste ano. No QS World, considerado um dos principais rankings universitários internacionais, a USP foi classificada na 92ª posição, permanecendo pelo segundo ano consecutivo na lista das 100 melhores.
No QS by Subject, divulgado no dia 10 de abril, a USP ficou entre as melhores universidades do mundo em 44 das 55 áreas específicas avaliadas – e em 16 áreas ela ficou entre as 50 melhores do mundo:
Odontologia (13ª posição); Antropologia (23ª); Engenharia de Petróleo (24ª); Agricultura e Silvicultura (32ª); Engenharia de Minas (34ª); Enfermagem (34ª); Engenharia Civil e de Estruturas (38ª); Arquitetura (39ª); Política Social e Administração (42ª); Sociologia (43ª); Arqueologia (44ª); Esportes (44ª); Farmácia e Farmacologia (44ª); Ciências Ambientais (44ª); Direito (45ª); e Línguas Modernas (46ª).
Em 28 áreas específicas a Universidade ficou entre a 51ª e a 100ª posição; em quatro áreas, entre as 150 melhores; e, em uma área, entre as 200 melhores.
As áreas específicas são agrupadas em cinco grandes áreas e a USP está entre as 100 melhores na classificação geral de todas as cinco: Ciência Social e Administração (41ª), Artes e Humanidades (46ª), Ciências da Vida e Medicina (44), Ciências Naturais (58ª) e Engenharia e Tecnologia (57ª).