Porto Nacional sempre foi uma cidade que, por meio de seus filhos ilustres, sempre marcou sua posição política nos principais acontecimentos na história do Tocantins. Assim foi desde o primeiro comício do então deputado constituinte José Wilson Siqueira Campos, quando foi lançado oficialmente candidato a governador. Porto foi também a cidade que deu a largada para a candidatura do então prefeito de Paraíso do Tocantins, Dr. Moises Avelino, como candidato a governador.
Por Edson Rodrigues
Esta mesma Porto Nacional foi palco do primeiro movimento “volta Siqueira”, assim como sediou o lançamento da candidatura de Marcelo Miranda à reeleição, não esquecendo que até pouco tempo atrás, mantinha 2, 3 até 4 deputados na Assembleia Legislativa, e 2, 3 e até 4 filhos seus nos primeiros escalões do governo do Estado, além de sempre presente no Congresso Nacional, no Senado e na Câmara dos Deputados. Dessa forma Porto sempre esteve presente nos principais fatos e acontecimentos políticos da história do Estado, independente de cores partidárias, se situação ou oposição, seus filhos sempre foram e são peças importantes e decisivas no tabuleiro político.
Valorização e mérito
Na semana passada, em Porto Nacional, mineiramente, no silêncio da sabedoria, o PMDB “tronco e base do povo” deu o sinal de que não está satisfeito com o atual momento que vive a legenda.
Estava marcado um encontro regional do PMDB, com as presenças do ex-governador biônico Carlos Gaguim, do deputado federal e presidente estadual do partido, Jr. Coimbra, do deputado estadual José Augusto e do empresário e pré-candidato a deputado federal, Dito do Posto. Essa reunião tinha a finalidade de apresentar à militância peemedebista as pré-candidaturas a governador e senador de Jr. Coimbra e Carlos Gaguim, respectivamente, às lideranças dos municípios de Ponte Alta, Monte do Carmo, Brejinho de Nazaré, Oliveira de Fátima, Ipueiras. Mas Porto disse não! As principais lideranças do PMDB portuense não acharam legitimas tais posições do atual diretório Estadual, não reconheceram a liderança do ex-governador biônico, Carlos Gaguim e nem dos demais.
O PMDB portuense quer que os caminhos do partido sejam os da união, e reconhecem como seu maior líder o ex-governador Marcelo Miranda, ao qual Porto Nacional é muito grato
A reunião foi desmarcada 32 horas antes por não encontrar abrigo nem apoio partidário. Isso é mais um recado de que Porto Nacional, através de seus filhos independentemente de sua corrente política, sabe dar na hora certa e tomar sua posição de crucial importância para os desígnios do partido.
Pelo visto, o PMDB de Porto Nacional é de Marcelo Miranda, de quem tem boas lembranças de quando foi governador, pela realização de dezenas de obras e por reconhecer a capacidade dos portuenses, prestigiando-os com nomeações para cargos de primeiro e segundo escalão do seu governo.
Esse é o grande recado de Porto Nacional:valorização e mérito em primeiro lugar, reconhecimento e lealdade sempre!
A presidente Dilma Rousseff anunciou, há pouco, a troca de três ministros de sua equipe. A Casa Civil, até agora chefiada por Gleisi Hoffmann, será ocupada pelo atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Para o lugar de Mercadante, vai o o secretário executivo da Educação, José Henrique Paim Fernandes. O Ministério da Saúde será ocupado por Arthur Chioro, atual secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, São Paulo. Chioro substituirá o ministro Alexandre Padilha. De acordo com o Blog do Planalto, a posse dos novos ministros será na próxima segunda-feira, às 11h. As cerimônias de transmissão de cargo ocorrerão à tarde em cada ministério. Antes de comandar a parta da Educação, Aloizio Mercadante, de 59 anos, chefiou o Ministério da da Ciência, Tecnologia e Inovação durante um ano. Doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp), ele começou sua trajetória política em entidades estudantis. Mercadante foi eleito três vezes deputado federal e uma vez senador. Em 1994, foi indicado a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro também ocupou o cargo de vice-presidente nacional do PT e participou da formulação dos programas de governo do partido e da campanha presidencial do partido nas eleições de 1989 e 2002. Em 2010, disputou a eleição para o governo de São Paulo, perdendo para Geraldo Alckmin, do PSDB. Graduado em economia, José Henrique Paim, de 47 anos, é secretário executivo do Ministério da Educação (MEC) desde 2006. Mercadante deixa o MEC após chefiá-lo por dois anos. Entre 2004 e 2006, o gaúcho Henrique Paim presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo repasse de recursos para as políticas educacionais em todos os estados e municípios brasileiros. Paim também foi subsecretário da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, em 2003. Esta não é a primeira vez que um secretário executivo assume definitivamente a Educação. Em 2005, o petista Fernando Haddad substituiu Tarso Genro após passar pelo cargo de número 2 do MEC. Ademar Arthur Chioro dos Reis é graduado em medicina pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos, com residência em medicina preventiva e social pela Unesp. Mestre em saúde coletiva pela Unicamp, Chioro concluiu em 2011 doutorado em ciências pelo Programa de Saúde Coletiva da Unifesp. Entre 2003 e 2005, Chioro trabalhou no Ministério da Saúde, como diretor do Departamento de Atenção Especializada. Em Santos, São Paulo, foi professor de saúde coletiva da Faculdade de Fisioterapia e da Faculdade de Medicina. Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo desde 2009, Chioro tornou-se presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo no ano de 2011. Recentemente, Arthut Chioro anunciou que se afastaria da Consaúde - Consultoria, Auditoria e Planejamento, empresa que dirigia desde 1997, alegando ser exigência da legislação. Na empresa, Chioro prestava consultoria na área de planejamento e gestão de sistemas e serviços de saúde.
Entidades sindicais e associações de classe que representam as diversas categorias de servidores públicos no Estado do Tocantins estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira com o presidente do Conselho de Administra do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (IGEPREV), Lúcio Mascarenhas e com o novo presidente do Instituto, Francisco Flávio Salas Barbosa. Durante a reunião o presidente do Conselho de Administração informou aos presidentes de sindicatos que o Governo solicitou a retirada dos projetos de leis que tramitavam na Assembleia Legislativa e que tratavam na estrutura do IGEPREV. De acordo com Lúcio Mascarenhas, os projetos foram retirados depois que as entidades sindicais protocolaram uma proposta substitutiva. O presidente do Conselho de Administração e as entidades sindicais definiram um calendário de discutir as mudanças na estrutura do Instituto, assim como um Plano de Cargos Carreira e Remuneração para os servidores do IGEPREV. Atualmente os servidores do IGEPREV pertencem ao Quadro Geral do Estado. As entidades sindicais defendem que os cargos da diretoria do IGEPREV sejam ocupados por servidores públicos de carreira indicado pelas entidades e que o IGEPREV tenha um quadro próprio de servidores que ingressem através de concurso público específico. Lúcio Mascarenhas afirmou que não haverá dificuldades de o governo atender cerca de 80% dos pedidos das entidades e que os outros 20% são negociáveis com diversos graus de dificuldades. Durante a o encontro as entidades cobraram mais transparência e participação nas decisões do IGEPREV. Cobraram também esclarecimentos a respeito das aplicações temerárias que, de acordo com o Ministério da Previdência Social (MPS) provocaram perdas de R$ 153 milhões aos cofres do Instituto. Lúcio Mascarenhas afirmou que, “até agora não foi contabiliza um centavo de perda. Não quer dizer que isso não venha ser feito”. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO), Cleiton Pinheiro, afirmou que as entidades sindicais já indicaram uma comissão para tratar das alterações da Lei do IGEPREV. “Esta comissão representa todas as entidades sindicais e vai discutir as mudanças de nosso interesse”, argumentou Cleiton. A respeito das perdas pelas aplicações temerárias, Pinheiro afirmou que “o Governo continua se negando a aceitar que houve prejuízo aos cofres do Instituto. Mas vamos exigir que estes prejuízos sejam cobertos e que os responsáveis sejam punidos”.
Eles esperam uma ação rápida - já para fevereiro - e consistente - até o final de 2015 - da autoridade monetária
Nem a surpresa para baixo com o primeiro dado de 2014 abalou o pessimismo de analistas do mercado financeiro com o comportamento da inflação neste e no próximo ano.
O mau humor com os índices de preços fez com que esses economistas passassem o seguinte recado ao Banco Central hoje: esperam uma ação rápida - já para fevereiro - e consistente - até o final de 2015 - da autoridade monetária.
O relatório de mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 27, revelou que os analistas já apostam em uma nova alta da taxa básica de juros no mês que vem. O incremento aguardado é de 0,25 ponto porcentual, o que levaria a Selic a 10,75% ao ano.
Por essa avaliação das cerca de 100 instituições consultadas semanalmente pelo Banco Central, 2014 ainda comportaria outro aumento de juros da mesma magnitude, o que levaria a taxa a 11% ao final do ano. Para 2015, foi mantida a expectativa de que a Selic encerrará o ano em 11,50%.
Essa previsão de aperto monetário pode ser lida como uma resposta às correções promovidas para as estimativas dos índices de inflação na Focus. Nenhuma delas foi de grande proporção, mas os ajustes foram vistos em todos os prazos.
Para 2014, a previsão para o IPCA passou de 6,01% para 6,02% e o pior é que a expectativa do mercado é a de que daqui a 12 meses, a inflação ainda esteja beirando os 6%, como demonstrou o levantamento. Apenas ao final de 2015 é que a inflação - apesar de ainda alta - mostrará certa trégua. Pela Focus, o consenso entre os analistas passou de 5,60% para 5,70%.
Há um grupo de economistas apontado pelo BC como o que mais acerta as previsões para a inflação no médio prazo e, entre eles, os prognósticos são ainda mais elevados para o IPCA.
No ano de 2013, a Caixa Econômica Federal atingiu R$ 134,9 bilhões em contratações do crédito imobiliário. O volume ultrapassou a previsão do banco de R$ 130 bilhões. No ano passado foram feitos mais de 1,9 milhão de contratos, enquanto em 2012, foram firmados 1,2 milhão.
Nos últimos três anos, foram mais de R$ 300 bilhões em crédito para aquisição da casa própria. Para 2014, a previsão é de que o crédito imobiliário siga em alta, devendo ficar entre 10% e 20% acima do que o registrado do que no ano passado. O Minha Casa Minha Vida encerrou o ano com 3,240 milhões de unidades contratadas, desde o lançamento do programa. Somente em 2013, foram 900 mil unidades. Do montante aplicado no último ano, 65% foi destinado à aquisição de imóveis novos e 35% para imóveis usados. No total, foram R$ 61,64 bilhões em aplicações com recursos da poupança, mais de 50% de tudo o que foi negociado no mercado. Outros R$ 41,22 bilhões foram concedidos por meio de linhas que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 20,47 bilhões com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial. As demais fontes somaram R$ 11,57 bilhões. Os financiamentos para aquisição ou construção de imóveis individuais corresponderam a R$ 79,12 bilhões e os financiamentos para a produção de imóveis – quando o crédito é tomado por construtoras – atingiram R$ 55,83 bilhões. Segundo a Caixa, o financiamento direto à produção vem apresentando crescimento significativo nos últimos anos, saindo de 14% do total do crédito imobiliário do banco, em 2007, para 41% do total aplicado em 2013. A participação da Caixa no mercado de financiamento de imóveis ficou em 69% ao final de 2013. Com relação à idade dos mutuários, mais de 35% dos financiamentos foram concedidos a clientes com menos de 30 anos. Já a faixa etária de 31 a 45 anos correspondeu a 45% dos contratos do crédito imobiliário no último ano. A inadimplência dos financiamentos imobiliários manteve-se baixa, com índice de 1,47%, inferior ao índice de 1,54% registrado no fechamento do primeiro semestre.
Com informação da Agencia Brasil e CEF