Caminhões carregados de itens essenciais, como água e medicamentos, começarão a entrar na região no fim de semana
Com Agências
O presidente Joe Biden demonstrou nesta quarta-feira (18) que a influência dos Estados Unidos no Oriente Médio segue inabalada. Já era esperado que o presidente americano demonstrasse apoio a Israel contra o grupo terrorista Hamas — os dois países são aliados históricos desde a fundação do Estado hebraico.
A prova de fato da influência dos EUA na região foi o desbloqueio da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, que vinha sendo requisitada por diversos países, entre eles o Brasil, desde o início da guerra declarada por Israel em retaliação aos ataques lançados pelos extremistas islâmicos em território israelense, em 7 de outubro.
Biden esperava negociar a ajuda humanitária para Gaza em uma reunião em Amã, na Jordânia, que teria a participação de Abdullah 2º, o rei jordaniano; do presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi; e do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O encontro, porém, foi cancelado após o ataque por míssil ao Hospital Al-Ahli Arab, na terça-feira, no qual centenas de palestinos morreram.
Mesmo com o revés, Biden aproveitou o tempo no Oriente Médio para negociar a abertura da frente humanitária. Pela manhã, o presidente dos EUA conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu — que aceitou o pedido e horas depois anunciou que vai abrir seu lado da fronteira com o Egito, na passagem de Rafah.
À noite, após conversar por telefone com o presidente Abdel al-Sisi, o governo egípcio anunciou que abriria seu lado da fronteira para a entrada de caminhões com ajuda humanitária para os palestinos que vivem na Faixa de Gaza. A região está cercada desde 7 de outubro, quando Israel declarou guerra ao Hamas.
O acordo também está por trás do veto dos Estados Unidos à resolução apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU. O texto pedia permissão para ajuda humanitária em Gaza e a proteção de civis e também condenava os ataques de 7 de outubro do Hamas a Israel.
A embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, disse que havia vetado a resolução não só porque ela não afirmava que Israel tem o direito de se defender, mas porque ela poderia atrapalhar os esforços diplomáticos de Biden e roubar o protagonismo dos Estados Unidos na questão.
Corredor humanitário
O corredor para transportar ajuda humanitária anunciado por Egito e Israel nesta quarta-feira só deverá começar a funcionar na sexta-feira (20).
De acordo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, responsável por costurar o acordo entre os dois países, os 20 caminhões que contêm itens de primeira necessidade como água e medicamentos terão que aguardar reparos de emergência na estrada que margeia a passagem humanitária, pois a área foi bombardeada recentemente.
CNJ apura se magistrado beneficiou criminoso por prisão domiciliar
Por Agência Brasil
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o afastamento do desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). A medida foi tomada ontem (17) pelo plenário do órgão após o magistrado determinar a soltura do detento Ednaldo Freire Ferreira, conhecido como Dadá, líder de uma das facções criminosas que atuam no estado.
O CNJ apura se o desembargador beneficiou o criminoso com uma decisão que autorizou o cumprimento de prisão domiciliar. O acusado estava em um presídio de segurança máxima, onde cumpria pena de 15 anos de prisão. Atualmente, ele é considerado foragido.
Segundo o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, a decisão do magistrado gerou graves danos à segurança pública.
"A decisão teve intuito de beneficiar, injustificadamente, o acusado no caso concreto, com graves danos à segurança pública", afirmou o ministro.
A Agência Brasil entrou em contato com o TJBA e aguarda retorno.
Violência
Desde o mês passado, Bahia vive uma onda de violência. Cerca de 60 pessoas morreram em confrontos entre traficantes e a polícia.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou pacote de R$ 109 milhões em ações para o combate ao crime organizado e conter a violência no estado.
Os recursos serão usados para instalação de novas unidades da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal no estado, compra de viaturas e programas de segurança em escolas, de combate às drogas, atendimento de jovens e mulheres vítimas de violência.
Hélio Doyle ficou à frente da empresa por oito meses; anúncio foi feito por meio das redes sociais
Por Laísa Lopes
O jornalista Hélio Doyle comunicou por meio das redes sociais que deixou a presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) nesta quarta-feira (18). A motivação teria sido o compartilhamento de uma mensagem com ofensas a apoiadores de Israel no confronto contra o Hamas. “Não precisa ser sionista para apoiar Israel. Ser um idiota é o bastante”, dizia a mensagem repostada por Doyle.
Doyle afirmou que o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, o procurou e manifestou seu descontentamento pela postagem referente ao conflito no Oriente Médio.
“Disse-me que a referida repostagem e sua repercussão na imprensa criaram constrangimentos ao governo, que mantém posição de neutralidade no conflito, em busca da paz e da proteção aos cidadãos brasileiros”, escreveu Doyle.
O jornalista informou que pediu desculpa e deixou a presidência da EBC. Por fim, agradeceu a oportunidade em presidir a empresa por oito meses. “Agradeço ao ministro Pimenta e ao presidente Lula pela confiança em mim depositada por todos esses meses”, finalizou.
Hélio Doyle assumiu o cargo de presidente da EBC em 14 de fevereiro, após a gestão de transição da jornalista Kariane Costa, representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa desde 2021 e que havia sido indicada pelo presidente Lula para liderar o projeto de retomada da comunicação pública.
As oposições ao Palácio Araguaia começaram a colocar as suas peças no tabuleiro sucessório em diversos municípios, obrigando o grupo palaciano a, pelo menos se manifestar quanto aos seus planos para essas cidades. A questão é que ainda está muito cedo pra que algumas decisões sejam tomadas.
Por Edson Rodrigues
São os contrapontos políticos. Situações em que aguardar o desenrolar dos fatos é mais aconselhável que acelerar o processo e acabar dando com os burros n’água mais à frente.
Talvez seja essa a intenção das oposições que, como “oposição” não têm nada a perder desestabilizando o processo sucessório, abrindo, assim, mais espaço para dúvidas na cabeça dos eleitores.
Mas, a pergunta que não quer calar é: isso é bom para o eleitorado tocantinense?
ARAGUAÍINA
O deputado federal Alexandre Guimarães, do Republicanos, partido presidido pelo governador Wanderlei Barbosa, está demonstrando querer dominar um território que não é, exatamente, seu, por direito. Sua intenção parece ser se transformar em uma peça política capaz de decidir as eleições municipais de 2024na cidade, seja por participação direta, seja por força da sua influência. Senão, vejamos.
O Observatório Político de O Paralelo 13, em Brasília, acaba de confirmar com uma fonte oficial que o ex-governador presidente estadual do MDB, Marcelo Miranda, está com seus dias contados no comando do MDB tocantinense.
Não é segredo para ninguém a decadência da legenda no Tocantins, onde já foi o maior partido, ao não conseguir eleger nenhum deputado federal, muito menos estadual, e estar enfrentando uma imensa onda de descrença nos 139 municípios, a ponto de colocar em dúvida a possibilidade de vir a ter candidatos a prefeito, tendo em vista que nem em Palmas, a Capital do Estado, onde estão as sedes das principais emissoras de Rádio e TV, sua comissão provisória está legalizada, ou seja, não existe para a Justiça Eleitoral, com seu registro vencido desde o último dia 23 de setembro.
Prefeito Vagner Rodrigues com Tiago Dimas e Ronaldo Dimas
Alexandre Guimarães é amigo de longa data do senador Jader Barbalho, um dos principais líderes do MDB nacional. Havendo essa situação no MDB tocantinense e essa proximidade entre Alexandre Guimarães e Jader Barbalho, há uma possibilidade de uma composição ou, até uma filiação de Alexandre ao MDB?
Poderá Alexandre concorrer à prefeitura de Araguaína pelo MDB ou vir a apoiar o candidato do MDB, após definir seu território como filiado ao Republicanos? Irá Alexandre apoiar o candidato palaciano, o deputado estadual Jorge Frederico ou, ao contrário, apoiar o candidato oposicionista, o prefeito Wagner Rodrigues?
Deputado Jorge Frederico e o governador Wanderlei Barbosa
Por enquanto, de forma sábia, o deputado estadual Jorge Frederico, de forma mineira, vem construindo sua candidatura com todo tato e cuidado, junto a grupos de apoiadores nos bairros, igrejas, entidades classistas e empresariais e do agronegócio, conversando com as pessoas, expondo seus projetos, sem denuncismo nem bravatas, com muita humildade, aguardando 2024 chegar para ter seu nome colocado em voga como o candidato palaciano.
Esses são os contrapontos na sucessão municipal de Araguaína, que ainda precisam ser analisados e avaliados por todos os envolvidos no processo, e que precisam ficar muito bem explicados para os eleitores.
GURUPI
Laurez Moreira e o deputado Eduardo Fortes
Na Capital da Tocantinense da Amizade, Gurupi, a cada dia que passa fica mais difícil o Palácio Araguaia afirmar que tem um candidato a prefeito. Todos sabem que Gurupi é um território político do vice-governador, Laurez Moreira. E eis, aí, o contraponto.
Josi Nunes se elegeu prefeita de Gurupi derrotando o candidato de Laurez Moreira, ex-prefeito, que deixou o mandato com mais de 80% de aprovação, Gutierrez Torquato que, inclusive, é sobrinho de Laurez.
Josi é candidata à reeleição e conta com um volume milionário de recursos despejados na cidade pelo senador Irajá Abreu, inimigo número um do Palácio Araguaia, que vem fazendo várias denúncias e acusações contra o governo de Wanderlei Barbosa junto aos órgãos fiscalizadores do governo federal.
Josi também conta com o apoio de Eduardo Gomes, um senador municipalista, campeão no envio de recursos federais aos 130 municípios tocantinenses, a ponto de não poder ser rotulado nem de oposição nem de governista, pois, assim como faz com os municípios, Eduardo Gomes irriga os cofres do governo do Estado com o máximo de recursos que pode conseguir.
Desta forma, será nas mãos de Laurez Moreira que o Palácio Araguaia terá que entregar a decisão de quem apoiar na sucessão municipal de Gurupi, ponto em que entra em cena a figura do deputado estadual Eduardo Fortes, que vem crescendo em termos de popularidade e é, declaradamente, candidato à prefeitura, mas filiado ao PSD de Irajá Abreu.
Ficará o Palácio Araguaia sem palanque na disputa sucessória em Gurupi?
Esse é um caso para ser tratado apenas em 2024.
PARAISO DO TOCANTINS
Governador Wanderlei com Moises Avelino, Osires Damaso , Arnaud Bezerra e Laurez e o deputado Nilton Franco
Em Paraíso do Tocantins o prefeito Celso Morais navega nos mesmos mares de Josi Nunes, de Gurupi, recebendo milhões de recursos federais dos senadores Eduardo Gomes e Irajá Abreu, e concorre à eleição com índices de aprovação próximos dos 80%.
Celso Morais vem tocando várias obras na cidade e tem outras “guardadas no bolso” para se iniciarem em 2024, além de muitos milhões garantidos por emendas impositivas do Orçamento Federal.
Do outro lado, estão o deputado estadual Nilton Franco, que transferiu seu domicílio eleitoral para Paraíso, o ex-governador e ex-prefeito Dr. Moisés Avelino.
Em conversa reservada com nosso Observatório Político, Dr. Moisés, que está se recuperando de uma cirurgia no coração, m sua chácara, nos arredores de Paraíso, nos confidenciou que está afastado das articulações políticas, por enquanto, deixando esse trabalho a cargo dos deputados Nilton Franco e Osíris Damaso.
Damaso, inclusive, cotado para ser candidato a prefeito, ainda não demonstrou motivação suficiente para iniciar a batalha com um oponente com tantas “vantagens”.
Esse é o contraponto de Paraíso.
Osíris Damaso será, mesmo, candidato a prefeito? O Palácio Araguaia ainda não encontrou um interlocutor para articular com as candidaturas já apresentadas ou prepara, em silêncio, uma outra candidatura para vir com o apoio do seu conglomerado político?
Na verdade, o governador Wanderlei Barbosa está evitando colocar o “carro na frente dos bois”, para que seus candidatos não virem “vidraça”, sofrendo ataques de todos os adversários por estarem do lado mais estruturado da disputa. Até porque são vários os partidos da base palaciana e alguns deles fazem parte de federações partidárias que poderão gerar imbróglios e até outros contrapontos na formação de palanques em vários municípios, inclusive em Palmas,
Eis o motivo de o Palácio Araguaia estar aguardando tanto para divulgar seus candidatos.
REUNIÃO DE CUPULA
Nesta quarta-feira, dia 18, está prevista uma nova reunião da cúpula política do Palácio Araguaia, com PDT, PP e Republicanos, para iniciar a definição dos alinhamentos em cada município, e de que forma elas se darão, a partir do próximo mês de dezembro.
Novidades tão aguardadas a partir de amanhã e não será surpresa alguma se alguns elefantes aparecerem voando nos céus tocantinenses...
Afinal, em política tudo pode acontecer. Inclusive nada!
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca regulamentar a criação e funcionamento das Polícias Municipais ganhou um aliado de peso no Congresso Nacional.
Da Assessoria
O deputado federal tocantinense Antonio Andrade, anunciou seu apoio à PEC, destacando a importância de fortalecer as estruturas de segurança no âmbito municipal.
A PEC, que busca assinaturas para tramitar no Congresso, tem como objetivo inserir as guardas municipais e metropolitanas no rol da categoria de segurança pública, que está inserido no artigo 144 da Constituição Federal.
Segundo o parlamentar, a iniciativa visa descentralizar o poder de policiamento, permitindo que policia municipal tenha um papel mais ativo na segurança pública.
Em vídeo postado nesta terça-feira, 17 de outubro, o deputado Antonio Andrade explicou os principais pontos de apoio à PEC da ‘Polícia Municipal’. Ele destacou que a medida da sustentação para a categoria a nível federal a todos os guardas municipais.
A discussão em torno da PEC da Polícia Municipal continuará sendo tema de debates e análises nos próximos meses, à medida que a proposta segue sua jornada legislativa. Se aprovada, a emenda constitucional poderá ter um impacto significativo na maneira como a segurança pública é gerenciada em nível local em todo o Brasil.