Da Assessoria

 

 

A Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) aprovou na tarde desta quarta-feira, 4, Medida Provisória 14/2023 do Governo do Tocantins, instituindo o Refis 2023 - Programa de Recuperação de Créditos Fiscais.

 

O instrumento deve oportunizar a quitação ou a negociação de débitos tributários. O Refis contempla cidadãos ou empresas com descontos sobre impostos que podem chegar a 95% da multa moratória ou fiscal para alguns tributos quitados à vista.

 

Também permite parcelamento da dívida, mediante assinatura de Termo de Acordo de Parcelamento. De acordo com o texto aprovado, o período de vigência e demais atos para efetivação do Programa serão regulamentados por ato da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Os créditos a serem regularizados independem de estar inscritos na dívida ativa ou ajuizados.

 

Impostos contemplados Dentre os tributos contemplados pelo Refis, encontram-se o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre a Tramitação Causa Mortis ou Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) e os créditos não tributários, inscritos em dívida ativa.

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 14:11 Escrito por

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o governo Lula não vai patrocinar a volta do imposto sindical, mas defendeu a nova contribuição aos sindicatos tanto de trabalhadores sindicalizados quanto para os não filiados.

 

 

Por  Mariana Carneiro 

 

 

“Não existe esse debate (da volta do imposto sindical), não tem nem a reivindicação desse debate. Quem fala isso são os ‘bolsominion’ da vida”, afirmou. “Existe o debate sobre como criar um mecanismo em que os sindicatos possam estar autorizados a, além da mensalidade, ter outra fonte vinculada à negociação coletiva, vinculada à uma prestação de serviço. Se tiver uma prestação efetiva, por parte de sindicatos de empregadores e trabalhadores, há a possibilidade de ter a contribuição”, afirmou.

 

 

O imposto sindical foi encerrado em 2017, com reforma trabalhista, e cobrava dos trabalhadores o equivalente a um dia de trabalho por ano. Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a cobrança de uma taxa também de não sindicalizados, vinculada à prestação de serviços, o assunto voltou ao debate, com sindicatos cobrando novamente os trabalhadores. Há sindicatos que tentam cobrar por valores retroativos.

“Isso daí é coisa do Ministério Público, da polícia. (Cobrar retroativamente) é um golpe, igual a vários que têm aí na praça”, disse o ministro. Ele participou nesta segunda-feira, 9, de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, comandada pelo senador Paulo Paim (PT-RS).

Para o ministro, será necessário que o assunto tramite no Congresso para dar regras sobre como será feita a cobrança, ainda que as centrais sindicais tenham proposto uma autorregulação, como mostrou o Estadão. A ideia é que o tema faça parte de um projeto de reforma sindical, com outros temas sobre a gestão e representatividade dos sindicatos.

 

Direito de recusa

Marinho afirmou que “não há a possibilidade de o governo propor o retorno do imposto sindical, como era antes”, mas criticou trabalhadores e políticos que defendem a recusa no pagamento. “No Brasil, um acordo fechado vale para trabalhadores associados e não associados. Não é justo que os não associados, como chupim, participem do resultado e não tenham nenhuma contribuição”, afirmou o ministro.

 

Na decisão, o STF determinou apenas que haja a garantia de que os trabalhadores que se oponham à cobrança tenham a chance de recusá-la, mas não estabeleceu a forma como isso deve ser feito.

 

No caso do imposto sindical, o trabalhador que se recusava a fazer o pagamento tinha que apresentar uma carta ao sindicato. A medida era criticada porque retardava a recusa pelos trabalhadores.

 

Tramita no Senado uma proposta, relatada pelo ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN), um dos pais da reforma trabalhista, em defesa do direito de oposição à taxa por meio eletrônico. O projeto foi aprovado na semana passada na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e está em debate na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) antes de ser levado ao plenário.

 

Marinho criticou o projeto do Senado, alegando que se trata de um incentivo à prática antissindical de empresas, que segundo ele patrocinaram campanhas contra o financiamento aos sindicatos.

 

“Numa organização coletiva se decide coletivamente. Não tem decisão individual”, disse Marinho. “O povo da extrema direita que fica dizendo: ‘ah não pode, tem que ter o direito, ele pode comunicar por ‘zap’ que não vai pagar’. Como comunicar por ‘zap’ que não vai pagar? Uma organização coletiva não tem decisão individual e o sindicato é uma organização coletiva. Ele (trabalhador) abre mão do aumento salarial negociado? Das cláusulas sociais? Das garantias que a negociação trouxe?”

 

O ministro voltou a equiparar a contribuição à taxa condominial, em que todos pagam ainda que sejam vencidos numa assembleia de moradores. As centrais sindicais também vêm defendendo que a oposição seja feita em assembleia. Na decisão, o STF determinou apenas que haja a garantia de que os trabalhadores que se oponham à cobrança tenham a chance de recusá-la, mas não estabeleceu a forma como isso deve ser feito.

 

Em sua fala no Senado, o ministro também enfatizou que os sindicatos patronais conseguiram manter o financiamento, mesmo após o fim do imposto sindical, por meio do valor que é pago pelas empresas compulsoriamente ao Sistema S - uma fração da contribuição patronal que incide sobre a folha de pagamentos é repassada a este sistema, composto por entidades como CNI (Confederação Nacional da Indústria), CNC (Comércio e Serviços), CNT (Transportes), além de Sesi e Sesc. Mas os sindicatos dos trabalhadores, não.

 

“As empresas podem se recusar a pagar a contribuição do Sistema S? Vamos abrir essa possibilidade? Se vale para um, vale para outro”, disse Marinho.

 

 

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 14:01 Escrito por

Indicação pro STF pode ficar para 2024

Uma das mais dificeis decisão do atual governo será a indicação ao STF. Entraves com uma eventual escolha de Flávio Dino e pressão por uma mulher negra para o cargo estão entre os motivos que devem levar o presidente Lula a adiar a decisão. A indecisão do chefe do Executivo ocorre em razão de entraves no Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino, principal cotado para o posto na mais alta Corte do país. O petista quer um nome forte para assumir a pasta que cuida da segurança pública, área estratégica social e politicamente. Ontem em Cuiabá , questionado se já conversou com o presidente Lula sobre o assunto, Dino mudou de assunto e lembrou que a Capital vai sediar o jogo entre o Brasil e Venezuela.

 

Semana de trabalho com 4 dias no Brasil

Ministro defende discutir  o que já existe no mundo sobre o tema. Luiz Marinho diz que é preciso discutir redução da jornada de trabalho, ele expressou apoio ao debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil durante uma audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, nesta segunda-feira (9). Marinho afirmou que chegou a sugerir às centrais sindicais que levem a discussão ao  Congresso Nacional para impulsionar o tema. "Já passou da hora", declarou o ministro aos parlamentares.

 "Esse debate da jornada é importantíssimo e eu até brinquei esses dias com as centrais sindicais se eles não iam pautar esse debate. Porque não é um debate meramente de governo, é um debate para a sociedade. Quem é a autoridade para dar a palavra final é o Congresso Nacional, é o Parlamento . Portanto, é preciso se movimentar em relação a isso para que o Congresso possa refletir, avaliar e tomar a decisão se é hora, se é momento de fazer uma nova regulagem de jornada", declarou.

 

Acalmar base e os donos de petshops

 

O oovernador  de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), retirou a proibição de vendas de animais em petshops e a obrigatoriedade de castração; proposta deve ser votada pela Alesp nas próximas semanas. A decisão foi tomada  após vetar o texto original aprovado pela Alesp nesta quarta-feira (9).

“As ponderações apresentadas pelos atores econômicos do setor e pelos diversos agentes da sociedade comprometidos com a causa animal - dentre os quais o nobre Deputado autor da propositura, evidenciaram que o projeto não se ajusta inteiramente à ordem constitucional ao proibir a revenda de animais por qualquer estabelecimento comercial não qualificado como criadouro. Sob esse aspecto, a propositura acaba por impedir o exercício responsável de atividades comerciais, contrariando a liberdade constitucional de iniciativa econômica”, afirmou Tarcísio.

 

Filho de Bolsonaro diz não ser gay

 

O empresário decidiu esclarecer especulações sobre a sua sexualidade, bem como a relação tumultuada com a madrasta e seus planos na política, Jair Renan Bolsonaro comentou sobre controvérsias de sua vida em entrevista a Leo Dias.A entgrevista publicada no canal do YouTube do jornalista na noite desse domingo (8), Renan reforçou, repetidas vezes, que não é gay. "Eu gosto de mulher", pontuou. "É uma fake news. Ele era meu amigo, começou a andar comigo no final de novembro de 2021 para começo de dezembro de 2021. E acabou meio que a amizade, essa parceria que a gente fazia de mídia social, até final de junho de 2022.", declarou.

E acrescentou: "Era meu amigo, não tenho essa questão de preconceito nem nada, é ser humano. Se você for ou não for [gay], problema seu. Eu não tenho essa questão de me meter na sua vida pessoal", disse.

 

Guerra X Israel e Hamas e o  Brasil

 

Efeitos da guerra sobre petróleo e câmbio podem afetar a economia brasileira. O conflito entre Israel e o grupo armado extremista palestino Hamas pode afetar a economia afirmam  economistas. Ainda é cedo para avaliar a intensidade dos impactos que o estouro de uma guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas, no fim de semana, podem ter para a economia brasileira, de acordo com especialistas entrevista pela CNN.

“O cenário fica mais complicado com o preço do petróleo em alta, com um conflito no Oriente Médio. Já tínhamos pressão de commodities, a desvalorização da moeda brasileira já tem provocado efeitos inflacionários. O cenário de inflação está bem mais complicado do que há alguns meses, e a vida do Banco Central brasileiro vai ser mais difícil.” Explicou o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.

 

PSDB DE PORTO PREPARA CHAPA PROPORCIONAL

O PSDB de Porto Nacional vem trabalhando na construção de uma chapa proporcional com candidatura a vereador de lideranças de todos os setores da cidade, inclusive de Luzimangues.

Quem essas lideranças irão apoiar para prefeito só será decidido em 2024, no momento oportuno.

Esse trabalho está sendo conduzido pelo deputado estadual Eduardo Mantoan, esposo da presidente estadual do partido, Cinthia Ribeiro, prefeita de Palmas.

Um dos nomes cotados para disputar uma vaga de vereador é o de Wilson Neves, ex-presidente do Sebrae e atual presidente da Associação Comercial de Porto Nacional, com passagem pela diretoria da secretaria de Indústria e Comércio.

Em Luzimangues, o nome do PSDB é Maria da Balsa, ex-presidente da Câmara Municipal de Palmas e moradora de Luzimangues desde o início.

 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA TERÁ CANDIDATO AO SENADO EM 2026 I

Não há como esconder. Há um projeto dentro da Assembleia Legislativa do Tocantins, na base de apoio ao governador Wanderlei Barbosa, para ter um candidato a senador entre os 24 deputados estaduais ou um pessoal umbilicalmente integrado ao parlamento tocantinense.

A ideia é fazer uma dobradinha de candidaturas com a do próprio Wanderlei Barbosa.

Só falta combinar com os eleitores, que escolherão, exatamente, dois senadores em 2026, para mandatos de oito anos.

 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA TERÁ CANDIDATO AO SENADO EM 2026 II

 

A Assembleia Legislativa do Tocantins já conseguiu eleger dois deputados como governador e vice-governador – Mauro Carlesse e Wanderlei Barbosa – agora, a intenção é ter um de seus membros no Senado Federal. O nome mais cotado é o do atual presidente, Amélio Cayres, mas a opção poderá ser por um nome umbilicalmente ligado ao Palácio Araguaia, como Carlos Gaguim, ex- membro da Casa de Leis e também como passagem pelo Palácio Araguaia.

Vale lembrar que Amélio Cayres é do Bico do Papagaio, Região Norte do Tocantins. A disputa pelas vagas d Senado promete ser grandiosa em 2026......

 

PODEMOS NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2024

O Podemos poderá ser o grande obstáculo para o projeto político do Palácio Araguaia em 2026, com as candidaturas a prefeito de Eduardo Siqueira Campos, em Palmas e de Wagner Rodrigues (foto) em Araguaína.

Somando essas duas candidaturas nos maiores colégio eleitorais do Estado a bons nomes em outros municípios importantes, o partido pode ser a “válvula de escape” das oposições e surgir como grande força em 2026.

Segundo o apurado pelo nosso Observatório Político, o Podemos está em conversações adiantadas com, pelo menos, três candidatos a prefeito de municípios de grande importância política no Tocantins.

Vêm surpresas por aí...

 

ARAGUAINA E O RESGATE DO SENADO

Há um sentimento latente na população de Araguaína e do Norte do Tocantins em ter de volta uma das vagas do Senado para um representante próprio.

O segundo maior colégio eleitoral do Tocantins sempre teve um representante no Senado, desde os tempos de Goiás, com os saudosos Benedito Boa Sorte e João Ribeiro.

Vale lembrar que a Região Norte do Estado é responsável por quase 50% dos votos do Estado.

Com uma dobradinha com um candidato ao Senado pela Região Sul do Tocantins, o saldo pode ser extremamente positivo...

 

RONIVON COM PAULO MOURÃO

O Observatório Político de O Paralelo 13 confirmou com uma fonte em Palmas que o prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel se encontrou, na manhã de sexta-feira, com o ex-prefeito portuense Paulo Mourão. Na pauta, o ajuste de ponteiros sobre a sucessão municipal de 2024.

Ronivon Maciel é só alegria, depois desse encontro.

Para meio entendedor, meia palavra bast...

 

PACHECO ENTRA NA BRIGA CONTRA STF

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adotou, nas últimas semanas, uma posição que surpreendeu o meio político e jurídico. Após meses segurando propostas que alteravam as prerrogativas do Supremo Tribunal Federal e temas que estavam em julgamento na Corte, Pacheco passou a seguir o ensejo da ala mais bolsonarista do Senado e levou adiante temas que, durante o governo Bolsonaro, por exemplo, foram deixados na gaveta do Senado por muito tempo.

Os movimentos de Pacheco têm sido vistos como diretamente ligados à disputa pela sua sucessão. Seu mandato na presidência do Senado se encerra no início de 2025 e o ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) tem o apoio de Pacheco na corrida.

 

MORAES SE VITIMIZA: “ME FIZERAM VILÃO!”

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que foi transformado em 'vilão' pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por seus aliados como parte de uma estratégia para mobilizar apoiadores em nome de um projeto autoritário.

"Você tem que achar dentro da instituição um inimigo, de carne e osso, porque aí você personifica. No caso do Brasil, foi carne, osso e sem cabelo", brincou o ministro em um evento no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. "Você vai batendo, porque dá ibope. É uma novela. Não existe novela em que o vilão é uma instituição, o vilão tem que ser uma pessoa."

 

EMBATE DO LEGISLATIVO COM STF ALIMEHTA OPOSIÇÃO À LULA

A oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que andava sem norte no Congresso, encontrou um mote para se reorganizar: o atual conflito entre o Legislativo e o Judiciário.

É por aí que políticos que há um ano estavam no palanque de Jair Bolsonaro (PL), endossando suas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), enxergam um terreno ideal para ressurgir.

E é por aí, também, que alguns dos grupos políticos mais organizados do Congresso (ruralistas e evangélicos) se unificaram para liderar a agenda contra o tribunal.

Não por coincidência, são os mesmos grupos que ajudaram a sustentar politicamente o governo Bolsonaro e, hoje, estão em sua maioria na oposição a Lula.

Mas a aposta no confronto, por si só, não iria adiante sem o aval da elite política do Congresso que é próxima ao governo petista.

E, muito menos, se uma parcela significativa do país não concordasse com a leitura de que o STF avança o sinal.

 

RECURSO CONTRA INELEGIBILIDADE DE BOLSONARO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com recurso na noite desta sexta-feira, 6, para tentar reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o deixou inelegível por espalhar informações falsas e atacar o sistema de votação.

Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada em julho de 2022. O placar foi de 5 a 2.

 

MINISTROS DE LULA PRATICAM NEPOTISMO

O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue suposto nepotismo cruzado envolvendo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), e o deputado distrital Chico Vigilante (PT) (foto). O Estadão revelou nessa quinta-feira, 5, que a filha de Dias foi nomeada no gabinete de Vigilante. Três meses depois, o filho do parlamentar ganhou um cargo no escritório no Senado da suplente do ministro de Lula.

Além de suposto nepotismo cruzado, o procurador entende haver indícios de que o filho do deputado distrital seria um funcionário fantasma. Isso porque a reportagem foi ao local de trabalho do servidor no Senado, mas ninguém o conhecia, nem mesmo a chefe de gabinete.

 

VOAR DE GRAÇA É COM O GOVERNO LULA

Nos nove primeiros meses de 2023, os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) fizeram 1.574 decolagens para atender autoridades do governo federal. É o que mostra um levantamento pelo pela CNN com base nos dados divulgados pela FAB.

A conta exclui os voos do presidente e vice-presidente da República. Se comparado ao mesmo período da gestão anterior, os auxiliares de Jair Bolsonaro (PL) voaram menos: entre janeiro e setembro de 2019, foram 1.053 voos. Aumento de 49%.

No geral, seja neste governo ou no anterior, as decolagens ocorrem para os mais diversos destinos. Desde o interior de estados do Nordeste, passando por regiões isoladas do Amazonas, até grandes centros como São Paulo – o destino mais solicitado pelos ministros.

 

SEM PERDÃO PARA PARTIDOS QUE DESCUMPRIRAM COTAS

A Procuradoria-Geral da República (PGR) propôs que o Supremo Tribunal Federal (STF) declare inválidos trechos de uma emenda constitucional que, na prática, livra de punições os partidos que descumpriram a cota mínima de recursos para candidaturas de mulheres e negros em eleições antes de 2022.

O parecer, assinado pela procuradora-geral Elizeta Ramos, foi apresentado em uma ação do partido Rede e da Federação Nacional das Associações Quilombolas (Fenaq), que questiona a mudança na Constituição feita no ano passado

 

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 05:29 Escrito por

Segundo o governo israelense, o grupo terrorista capturou "mais de 100" pessoas no seu ataque, tomando-as como 'prisioneiras'"

 

 

Com R7 e AFP

 

 

 

Cerca de 1.100 pessoas — 700 em Israel e mais de 400 em Gaza — morreram em dois dias de guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que capturou uma centena de israelenses em uma ofensiva que pegou o país de surpresa.

 

“O inimigo ainda está no terreno”, disse o Exército de Israel no domingo à noite.

 

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, pediu aos israelenses que se preparassem para uma guerra “longa e difícil” e o exército anunciou que removeria todos os habitantes das áreas próximas da Faixa de Gaza.

 

A ofensiva lançada no sábado por terra, mar e ar pelo Hamas, que governa Gaza, deixou até agora mais de 700 mortos e 2.150 feridos em Israel, 200 deles em “estado crítico”, segundo o balanço atualizado pelas Forças de Defesa de Israel.

 

Os bombardeios lançados em resposta por Israel contra Gaza causaram 413 mortos — incluindo 78 crianças — e 2.300 feridos, indicou o Ministério da Saúde do enclave palestino.

 

O governo israelense também indicou que o Hamas capturou “mais de 100” pessoas no seu ataque, tomando-as como “prisioneiras”.

 

Matar cada terrorista

 

Israel enviou dezenas de milhares de soldados com a missão de "libertar reféns" e "matar cada terrorista presente" em seu território, disse o porta-voz do Exército, Daniel Hagari.

 

Muitos israelenses em busca de familiares desaparecidos disseram tê-los visto em vídeos que circulavam nas redes sociais.

 

Yifat Zailer, de 37 anos, contou que reconheceu dessa forma sua prima e os filhos dela, de 9 meses e 3 anos, supostamente capturados pelo Hamas. “É a única confirmação que temos” sobre eles, disse ela, angustiada, por telefone à AFP.

 

Entre as pessoas capturadas, há vários cidadãos americanos e alemães, muitos com dupla nacionalidade israelense.

 

Na noite de domingo, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos afirmou que "vários" cidadãos americanos morreram no ataque do Hamas, sem fornecer mais detalhes.

 

O Ministério das Relações Exteriores do Canadá informou sobre "a morte de um canadense e o desaparecimento de outros dois".

 

Também há "três brasileiros desaparecidos" e um "hospitalizado", todos com dupla nacionalidade, que estavam participando de um festival de música "a menos de 20 km da Faixa de Gaza", informou o Ministério das Relações Exteriores à AFP.

 

Na ofensiva do Hamas, dez nepaleses perderam a vida e quatro ficaram feridos, relatou a embaixada em Tel Aviv do país do Hamalaia.

 

Jornalistas da AFP viram corpos de civis baleados nas ruas em Sederot, no kibutz de Gevim e na praia de Zikim, ao norte de Gaza.

 

Tensão internacional

O Conselho de Segurança da ONU, atualmente presidido pelo Brasil, discutiu a crise neste domingo, e vários membros denunciaram o ataque do Hamas, enquanto os Estados Unidos lamentaram a falta de unanimidade.

 

Diplomatas relataram que o Conselho não considerou emitir uma declaração conjunta, muito menos uma resolução vinculante. Outros membros, liderados pela Rússia, esperavam uma abordagem mais ampla que incluísse a condenação ao Hamas.

 

O ataque do Hamas foi condenado pelo Brasil, Estados Unidos e diversos países europeus e latino-americanos.

 

Washington começou neste domingo a enviar ajuda militar adicional a Israel e a aproximar sua força naval do Mediterrâneo oriental, indicou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em um comunicado.

 

Após o anúncio, o Hamas equiparou a ajuda militar americana a uma "agressão" contra os palestinos.

 

 

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 03:33 Escrito por

Abalo de magnitude 6,3 no sábado (7) acontece em momento de profunda crise econômica no país; mais de 600 edifícios foram danificados, segundo a ONU

 

 

Com CNN via Reuters

 

 

Cerca de 2.000 pessoas morreram depois que um poderoso terremoto atingiu o oeste do Afeganistão, disse o Talibã neste domingo (8), enquanto o país se recupera de outro desastre natural em um momento de profunda crise econômica.

O terremoto de magnitude 6,3 ocorreu no sábado (7), 40 quilômetros a oeste da cidade de Herat, na província ocidental de Herat – a terceira maior do Afeganistão.

Abdul Wahed Rayan, um alto funcionário do Talibã do Ministério da Informação e Cultura, disse à CNN que estimam que cerca de 2.000 pessoas foram mortas. Mas ele alertou que o número pode aumentar com as operações de resgate em andamento e as pessoas ainda presas sob os escombros.

 

O terremoto inicial também foi sentido nas províncias vizinhas de Badghis e Farah e foi seguido por vários tremores secundários.

 

Janan Sayeeq, porta-voz do Ministério de Desastres, disse à Reuters que 2.053 pessoas morreram, 9.240 ficaram feridas e 1.329 casas foram danificadas ou destruídas.

 

Avaliações anteriores da ONU indicaram um número menor de cerca de 100 mortos e 500 feridos. Cerca de 500 casas foram destruídas e 135 edifícios danificados, disse o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

 

“No total, 4.200 pessoas (600 famílias) foram afetadas até o momento”, disse o OCHA.

 

As imagens mostraram enormes montes de destroços e escombros após o desabamento de edifícios. Multidões de sobreviventes se reuniram nas ruas em busca de segurança.

 

“Mahal Wadakah é considerada a aldeia mais afetada”, disse a ONU, relatando pelo menos 20 mortes. Outras áreas gravemente afetadas incluem Dasht Hows, Bahadorzai, Zoryan e Koshkak, acrescentou.

 

“Além disso, estima-se que 300 famílias (cerca de 2.100 pessoas) foram deslocadas para a cidade de Herat, onde vivem em edifícios abandonados.”

 

O Afeganistão sofreu danos significativos devido a uma série de terremotos recentes, no meio de uma terrível crise econômica e de fome, que matou e deslocou dezenas de milhares de pessoas.

 

O país é há muito tempo um dos mais pobres da Ásia e tem sido devastado por conflitos há décadas. Mas a sua capacidade de responder a desastres naturais foi ainda mais dificultada desde que os talibãs tomaram o poder em 2021, após a caótica retirada dos EUA, um evento que viu muitos grupos de ajuda internacionais retirarem-se.

 

Também levou Washington e os seus aliados a congelar cerca de 7 bilhões de dólares das reservas estrangeiras do país e a cortar o financiamento internacional. A situação paralisou uma economia já fortemente dependente da ajuda.

 

Na semana passada, o Banco Mundial alertou que dois terços das famílias afegãs enfrentam atualmente “ desafios significativos na manutenção dos seus meios de subsistência ”.

 

Um terremoto mortal em Março atingiu o nordeste do Afeganistão, fazendo com que os residentes fugissem das suas casas, ao mesmo tempo que derrubou edifícios inteiros e provocou deslizamentos de terra devastadores.

 

Os tremores também foram sentidos em várias grandes cidades do Paquistão e em lugares tão distantes quanto a capital indiana, Nova Delhi.

 

Um terremoto de magnitude 5,9 em Junho passado nas províncias orientais de Paktika e Khost, na fronteira com o Paquistão, matou mais de mil pessoas e fez com que grupos de ajuda se esforçassem para chegar às vítimas e sobreviventes em áreas afetadas por infraestruturas precárias.

 

O terremoto coincidiu com fortes chuvas e ventos que dificultaram enormemente os esforços de busca e viagens de helicóptero.

 

E um terremoto de magnitude 5,6 em 17 de janeiro de 2022 atingiu Badghis, outra província ocidental perto de Herat, na fronteira com o Turcomenistão, matou mais de 20 pessoas e reduziu centenas de casas de tijolos a escombros.

 

(Com informações de Masoud Popalzai e Heather Chen, da CNN, e Mohammad Yunus Yawar, da Reuters)

 

Posted On Segunda, 09 Outubro 2023 03:30 Escrito por
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