REFLEXÃO DE DOMINGO

 

 

A falta de militância e de uma “bandeira” pra servir de rumo na campanha da federação formada pelos partidos PSDB, PC do B e PV, aliada à rejeição de quase 70% ao governo do presidente Lula apontada pelas pesquisas em Palmas, por conta da carestia da cesta básica, dos combustíveis da energia e da água, virou um verdadeiro desastre para os candidatos desses partidos, capitaneados por Júnior Geo, candidato a prefeito.

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

O PT há muito – ou desde sempre – foi um mero partido coadjuvante em Palmas, uma espécie de morto vivo que só existe no cenário político da Capital por conta da sua representação nacional. E a militância petista atua como tal, como uma espécie de zumbis dos filmes de terror, perambulando pelas ruas em busca de votos para Júnior Geo e aos 13 candidatos a vereador filiados nos partidos da federação, sendo que apenas seis deles são filiados ao PT.

 

Esses seis candidatos a vereador são fruto de uma busca desesperada entre os mais de 1.104 cargos federais de direção de órgãos ou de assessoramento em Palmas que, no espremer da moenda resultou em apenas 13, mesmo com a cota de 23 candidatos, incluindo aí as parcelas reservadas às candidaturas femininas e outras.

 

INHAME

 

O Partidos dos trabalhadores vem, há décadas, crescendo pra baixo, no Tocantins, feito inhame.  Os atuais “líderes” do PT cometeram a pior injustiça política possível com os dois principais expoentes da legenda, Paulo Mourão, um dos homens públicos mais bem-preparados na política tocantinense, ex-prefeito de Porto Nacional e ex-deputado federal, que transferiu seu domicílio eleitoral para Palmas para construir uma frente suprapartidária e ser candidato a prefeito, mas foi sumariamente colocado no congelador pela cúpula nacional. Em Araguaína, o mesmo foi feito com o ex-deputado federal Célio Moura, fritada em fogo baixo, até que desistisse da candidatura.

 

Vale lembrar que o PT já teve Raul Filho como prefeito de Palmas, mas, hoje, ele se encontra no mesmo limbo dos demais componentes da sigla sem acesso às decisões de cúpula. Ou seja, o mesmo partido que já teve um prefeito de Capital no Tocantins, hoje se resume ao um prefeito em Dianópolis, eleito pelo seu brilho pessoal, e sem nenhum representante na Assembleia Legislativa ou no Congresso Nacional.

 

O resultado das eleições municipais em Palmas podem deixar o PT ainda menor, um partido literalmente falido e sem ambiente para chamar a atenção para si em qualquer movimentação política que surja.

 

“CONTAMINAÇÃO” DA CANDIDATURA DE JÚNIOR GEO

 

 

Júnior Geo continua sendo o mesmo deputado estadual combativo, capaz e respeitado, que lançou sua candidatura a prefeito de Palmas e foi conquistando apoios, até conseguir ser reconhecido pela “Mamis poderosa” Cinthia Ribeiro, como o candidato do Paço Municipal e do PSDB.

 

E o grande problema do candidato Júnior Geo foi precisar desse apadrinhamento da prefeita de Palmas e do seu esposo, deputado estadual Eduardo Mantoan. A continuar o que vem acontecendo, corre o risco de Geo sair dessa candidatura a prefeito menor do que entrou, pois não decide nada em sua campanha, não tem autonomia para agir e tudo o que se faz na campanha é decidido pelo casal Mantoan.

 

Segundo os principais analistas políticos de Palmas, esse derretimento da candidatura de Júnior Geo pode levar a federação a eleger apenas um candidato a vereador. E essa “contaminação” que desandou a candidatura de Júnior Geo, teve início, exatamente, no momento em que o PT entrou na aliança para elegê-lo, e o tiro está saindo pela culatra.

 

GESTÃO CINTHIA RIBEIRO

 

Na verdade, a gestão de Cinthia Ribeiro em Palmas tem muitas obras, a maioria, diga-se de passagem, oriundas de recursos carreados pelo senador Eduardo Gomes, recordista em liberação de recursos federais para o Tocantins, da senadora Dorinha Seabra, dos deputados federais Carlos Gaguim e Vicentinho Júnior, além dos empréstimos feitos pro Cinthia que serão 100% pagos pela próxima gestão.

 

Abastecida por tantos milhões de reais, Cinthia conseguiu passar os últimos quatro anos realizando obras com recursos direcionados por senadores dos quais ela se isolou politicamente à proporção que a sucessão municipal se aproximava.

 

 Já os partidos “aliados” a Júnior Geo, até a semana passa, não haviam investido centavo sequer nem para Palmas, nem para a campanha, a não ser o próprio PSDB, presidido no estado por Cinthia Ribeiro, que é também presidente nacional do PSDB Mulher, que também não conseguiu muita coisa do Fundo Partidário – pouco mais de um milhão de reais vindos diretamente do PSDB nacional – o que, dividindo entre Júnior Geo e os candidatos a vereador pelo partido, é quase nada.

 

Já os candidatos dos demais partidos da federação estão se virando sabe-se lá como, enquanto os candidatos da principal adversária, Janad Valcari, do PL, do senador Eduardo Gomes terão, ao fim das contas, mais de 21 milhões e quatrocentos mil reais somando os repasses dos partidos que compõem a aliança.

 

Só os candidatos a vereador considerados fortes, da aliança de apoio à Janad estão recebendo de 250 a 500 mil reais. Os candidatos de partidos agregados ao PL, entre 50 e 100 mil reais, somando-se a isso a grande estrutura que a majoritária montou para a realização de eventos de pequeno a grande porte.

 

PSB DE CARLOS AMASTHAS

 

Enquanto isso, o PSB  com mais ou menos 21 candidaturas à Câmara Municipal, dentre elas a do próprio presidente do partido, Carlos Amastha, ex-prefeito de Palmas e que até a 20 dias atrás era candidato prefeito e ligou o “desconfiômetro” e se contentou à uma candidatura a vereador, vem enfrentando uma hipotética onda de desistências entre os candidatos, por falta de infraestrutura partidária.

 

As próximas 72 horas serão cruciais para que essa situação se resolva ou para que tudo seja esclarecido. Ou, até mesmo, para que nada aconteça.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 vem mirando seus binóculos para o céu, à espera de uma bem provável revoada de candidatos a vereador para outros ninhos. Caso essa revoada aconteça, pode acontecer até de o PSB não conseguir fazer o quociente eleitoral – entre 6.200 a 7.000 votos – para o próprio Amastha ser eleito.

 

Aí, é caixão e vela preta.

 

 

Posted On Domingo, 15 Setembro 2024 06:35 Escrito por

Por Letícia Casado, Mateus Coutinho, Rafael Neves

 

 

A descoberta de um esquema de coleta de dados pessoais do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi feita a partir de uma investigação sobre tentativa de suborno e ameaça de morte a uma delegada federal, Denisse Ribeiro, a partir de um email anônimo criptografado.

 

Ela comandou a Operação Acrônimo, deflagrada em 2015. Durante um desdobramento em 2016, a PF suspeitava de fraude em campanhas eleitorais e cumpriu busca e apreensão na construtora JHSF. Os agentes encontraram documentos que indicavam o pagamento de R$ 4 milhões entre 2010 e 2014 para um escritório de advocacia ligado a Moraes.

 

O caso foi arquivado, mas a investigação da PF sobre as ameaças a Moraes e a delegados identificou que um dos sócios da construtora teve seus dados devassados pelo menos duas vezes neste ano, pouco tempo antes de os emails com as informações sobre ele serem enviados à delegada.

 

 

As informações sobre o pagamento ao escritório são públicas e foram noticiadas na época. Em 2024, um email anônimo assinado por Tacitus usou esses dados para tentar subornar a delegada Denisse, em um esquema de exposição e intimidação de agentes federais que trabalham em investigações conduzidas por Moraes. A campanha contra os agentes foi organizada pelo blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, foragido nos Estados Unidos desde 2020.

 

Em 7 de março de 2024, o blogueiro anunciou que pagaria U$ 5 milhões "para qualquer prova substancial do envolvimento de Moraes na Operação Acrônimo".

 

A situação vinha sendo monitorada pela inteligência da PF, que, no dia 18, instaurou inquérito para investigar o "Projeto Exposed", que visava expor os agentes federais. Em 12 de abril, a agência Lupa analisou um vídeo que circulava em redes sociais associando Moraes a fraudes em campanhas eleitorais — se tratava de uma notícia sobre o caso de 2016, sem o contexto.

 

Nesta semana, o UOL revelou detalhes de um esquema de intimidação de delegados federais que atuam em casos do ministro. A estratégia contou com o acesso irregular em massa de dados pessoais dos envolvidos.

 

A exposição dos agentes envolveu ameaças veladas na porta de casa, coação virtual e vazamento de fotos —incluindo de crianças—, entre outros. As informações constam de um relatório da Polícia Federal utilizado para embasar a decisão do ministro de suspender a plataforma X no Brasil, em agosto.

 

'Operação Spoiler' e ameaça de morte

 

Email com dados de empresário e de Alexandre de Moraes enviado à delegada da PF Imagem: Reprodução

 

 

Em 26 de março, Tacitus enviou o primeiro de cinco emails para Denisse apresentando o que seria a "Operação Spoiler". Sob o título "Alexandre de Moraes recebeu R$ 4 milhões da JHSF", Tacitus afirma que está "obtendo arquivos relacionados a isso" e que gostaria de contar com a colaboração da delegada.

 

No dia seguinte, Tacitus menciona a campanha do blogueiro, o pagamento de U$ 5 milhões e convida a delegada para trabalhar junto.

 

Já a terceira mensagem continha um gráfico com fotos da delegada, de Moraes e do empresário José Auriemo Neto, sócio da JHSF. Por causa dessas fotos, investigadores fizeram uma auditoria no Infoseg e descobriram que os três —Moraes, Denisse e Auriemo Neto— foram alvo de acessos irregular de dados pessoais por parte de servidores públicos.

 

"Importante registrar que as fotos, de todos os três, são oriundas da atual carteira nacional de habilitação - CNH. Considerando que as CNHs são de entes federados distintos (SP e DF), o mais provável é que as consultas a estas imagens tenham sido realizadas por meio do sistema Infoseg", informa o relatório da PF.

 

 

 

A partir do quarto email, Tacitus muda o tom e passa a fazer ameaças. Denisse relata o caso ao enviar o material para a coordenação da PF.

 

"A mencionada ameaça está consubstanciada na leitura do texto: após sugerir que o tempo está se esgotando ('tic-tac... tic-tac...') e expor a frase 'reze pelo melhor. Se prepare para o pior', o remetente atesta que a subscritora escolheu o caminho errado e faz uma associação de sua imagem com o militar nazista Adolf Eichman, que foi condenado à morte e executado", escreveu a delegada.

 

O último email chama Denisse de "vulgo Gestapo", a polícia secreta nazista de Adolf Hitler, e anexa a imagem de um carimbo do grupo alemão. Tacitus envia um recado: "A chapa está esquentando". Chamou a atenção da PF o fato de o remetente das mensagens ser um email da plataforma Proton Mail, um serviço de emails criptografados sediado na Suíça para garantir o sigilo das mensagens de ponta a ponta.

 

"Diante da utilização de tais dados, há a necessidade de expedição de Ofício Judicial à plataforma de apoio à aplicação da lei, visando a obtenção de eventuais registros vinculados à conta anônima utilizada para a prática da conduta", afirma o relatório da PF ao qual o UOL teve acesso. Nos autos do inquérito ao qual a reportagem teve acesso, não há nenhum registro de que o remetente do email tenha sido identificado.

 

 

Sistema de dados é restrito para investigações

 

O Infoseg é uma rede nacional que integra informações dos órgãos de Segurança Pública, Justiça e de Fiscalização do país e ao qual apenas agentes públicos da área têm acesso. O sistema, do Ministério da Justiça, reúne dados e informações a respeito de pessoas, veículos, armas, entre outras, que dão subsídio a investigações e ações de inteligência.

 

 

É uma ferramenta de uso reservado, com monitoramento contínuo das credenciais dos usuários. "A partir desse rastreamento, é possível identificar eventual uso indevido de acesso ao sistema", informa o Ministério da Justiça. "Quando há, por exemplo, movimentações consideradas atípicas, a equipe de segurança interna identifica o usuário e, imediatamente, bloqueia a conta. Ou seja, a entrada no Sinesp é barrada. Em seguida, as informações são encaminhadas à Polícia Federal."

 

O ministério informa que tem colaborado, desde o início, com a investigação da PF e que o acesso por profissionais de segurança pública habilitados a entrar na ferramenta é autorizado pelas instituições às quais estão vinculados. "Diante disso, como não há indícios de uso indevido do sistema pelas equipes do Sinesp Infoseg, não cabe investigação interna. A competência da apuração, portanto, é da Polícia Federal."

 

De acordo com especialistas ouvidos por Tilt, o acesso indiscriminado a essas informações poderia ser evitado com medidas de segurança, como "travas para consultas" e revisão de privilégios.

 

Para o codiretor da Data Privacy, ONG especializada na proteção de dados pessoais, Rafael Zanatta, o episódio revelado pelo UOL é preocupante por mostrar a falta de controles mais rigorosos para garantir a segurança das informações no Infoseg. "É uma revelação que assustou muitos especialistas da área e que expõe como as políticas públicas de digitalizar e integralizar as bases de dados foram feitas nos últimos anos sem se dar a devida atenção à segurança."

 

Para o especialista, o Ministério da Justiça poderia ser mais aberto a contribuições externas de especialistas e até propor um desafio para que profissionais de TI, por exemplo, identificassem falhas nos sistemas em troca de uma premiação.

 

A auditoria no sistema mostrou que os dados de Auriemo Neto foram consultados pelo login de 17 servidores desde 2021. Há indícios de atuação de robôs: um dos logins fez mais de 21 mil consultas no mesmo dia.

 

Em nota, a JHSF informou ter sido surpreendida "com a preocupante notícia de que os dados pessoais e confidenciais de José Auriemo Neto poderiam ter sido acessados e divulgados de forma ilegal. Confiamos nas autoridades e na apuração para que tudo seja esclarecido. Sem prejuízo, de eventuais medidas judiciais cabíveis".

 

A empresa afirma que valores mencionados sobre a relação com Moraes referem-se a honorários advocatícios por serviços prestados ao longo de anos, até 2013, e que mais de 50 bancas advocatícias prestam serviço para a JHSF.

 

Os dados da delegada foram acessados uma única vez em maio de 2023 por um servidor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no Acre. Segundo a PF, a consulta foi feita em um computador da corporação.

 

Ela foi a responsável originalmente pela condução do inquérito das fake news e milícias digitais, conduzido por Moraes e atacado por bolsonaristas. A delegada Denisse e o ministro Moraes não quiseram comentar o assunto.

 

 

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

 

 

Posted On Domingo, 15 Setembro 2024 06:25 Escrito por

Da Redação

 

 

Em entrevista ao Observatório Político de O Paralelo13, o ex-prefeito de Ipueiras, Hélio Carvalho, destacou os avanços promovidos no Distrito de São Francisco pela atual gestão do prefeito Caio Augusto e expressou expectativas otimistas em relação ao futuro governo da candidata Irisnete Pinto. Carvalho elogiou as melhorias em infraestrutura e serviços essenciais, além de enfatizar a importância de um plano de continuidade e novas propostas de desenvolvimento, caso Irisnete seja eleita.

 

 Hélio Carvalho foi prefeito de Ipueiras

 

Segundo o ex-prefeito, a administração de Caio Augusto trouxe impactos significativos, como o asfaltamento, calçamento e perfuração de um poço artesiano em São Francisco, além de ações como a construção de uma quadra de esportes, reforma do posto de saúde e a disponibilização de uma ambulância 24 horas. "A iluminação das ruas e da praça também foi uma prioridade", acrescentou Carvalho, ressaltando a transformação no distrito.

 

Quanto ao futuro governo de Irisnete Pinto, Hélio Carvalho adiantou que a candidata tem como proposta central a criação de uma Secretaria exclusiva para São Francisco, a ser liderada por alguém da própria comunidade. Ele também apontou o papel estratégico do vice-prefeito, Nilson Ayres (Piem), que atuaria como articulador de recursos em nível estadual e federal, reforçando o compromisso de captação de investimentos.

 

Helio no posto de saide do distrito de São Francisco

 

Para Carvalho, a valorização dos "filhos da terra" será um diferencial na gestão de Irisnete, evitando a necessidade de trazer pessoas de fora para cargos de confiança. "Ela conhece a cidade, suas necessidades e peculiaridades", afirmou.

 

Outro ponto destacado foi o apoio popular à candidatura de Irisnete, com especial engajamento da juventude. Segundo Carvalho, há um entusiasmo inédito entre os eleitores, em particular os mais jovens, que estão se voluntariando ativamente para a campanha. "Nunca vi a população tão mobilizada e otimista", comentou o ex-prefeito.

 

O candidato a vice prefeito Nilson Piem e a candidata Irisnete Pinto

 

Irisnete Pinto e sua equipe se comprometem a manter as melhorias já realizadas e a implementar novas ações direcionadas às necessidades locais. O plano de governo, que será apresentado em breve, promete continuar a aproximação da administração com a comunidade e garantir a eficiência na gestão dos recursos públicos. Segundo Hélio Carvalho, a criação da Secretaria de São Francisco e a atuação de Nilson Piem são exemplos do comprometimento com o desenvolvimento local. "A dedicação e a proximidade com a população farão a diferença", concluiu.

 

Com o apoio crescente e um plano de governo sólido, a campanha de Irisnete Pinto avança com otimismo rumo às eleições de 2024, enquanto a população aguarda ansiosa pelos próximos capítulos.

 

 

Posted On Sexta, 13 Setembro 2024 15:59 Escrito por

Com Assessoria

 

 

O senador Eduardo Gomes (PL-TO) recebeu na manhã desta sexta-feira, 13, em seu gabinete em Palmas,  representantes de Subtenentes da Polícia Militar do Tocantins, que solicitaram apoio para ampliação do número de vagas no Curso de Habilitação de Oficiais de Administração (CHOA).

 

Estão previstas  em lei 122 vagas  ao posto de Segundo-Tenente a serem preenchidas no CHOA, mas foram ofertadas somente 40 vagas para o curso, que começa em novembro próximo e tem a duração de cinco meses. Os Subtenentes solicitaram ao senador que argumente junto ao governador Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO) a importância para a categoria da oferta das 122 vagas previstas, lembrando que foram disponibilizadas 101 em 2021 e 148 em 2023.

 

O senador Eduardo Gomes acenou positivamente para a reivindicação dos Subtenentes, assumindo o compromisso de oficiar ao governador Wanderlei Barbosa solicitando a ampliação das vagas para o próximo Curso de Habilitação de Oficiais de Administração (CHOA) da PMTO. O senador se colocou à disposição,  inclusive, para articular junto à bancada federal mais recursos financeiros para a instituição, se necessário.

 

Gomes reiterou sua admiração e apoio à Polícia Militar do Tocantins, para a qual já carreou recursos de emenda parlamentar para aquisição de equipamentos, como quadriciclos e motos-aquática, por exemplo.

 

CHOA é necessário para promoção 

 

Conforme a Lei Complementar n 128, se 14/04/202, Dispõe sobre a a Organização Básica da Polícia Militar do Estado do Tocantins  PMTO e dá outras providências, o Quadro de Oficiais de Administração (QOA) é constituído de Oficiais habilitados em Curso de Habilitação de Oficiais de Administração (CHOA), possuidores de formação superior, admitidos mediante seleção específica,  dentre Subtenentes com Curso de Aperfeiçoamento se sargentos, podendo alcançar o posto de Tenente-Coronel PM.

 

Posted On Sexta, 13 Setembro 2024 15:33 Escrito por

Da Redação

 

 

O Observatório Político de O Paralelo13 tem acompanhado de perto as campanhas eleitorais em vários municípios, incluindo a capital Palmas. A análise revela uma tendência preocupante: os comícios estão perdendo impacto e enfrentando desafios significativos.

 

Custo Elevado

 

Os custos associados aos comícios são substanciais, frequentemente ultrapassando R$65 mil em cidades médias e grandes, incluindo Palmas. Esses gastos não se limitam à logística do evento, mas também incluem a contratação de "chacretes" — indivíduos pagos para animar a plateia com bandeiras e camisetas adesivadas. Esse grupo frequentemente ocupa as áreas mais próximas ao palco, enquanto os eleitores locais ficam relegados a áreas mais distantes. A ocupação das cadeiras pelos "chacretes" e o barulho intenso criado por eles dificultam a visualização e audição dos discursos, especialmente durante as apresentações dos candidatos a prefeito e vereadores. Como resultado, cerca de 80% dos presentes não conseguem ouvir claramente as mensagens, comprometendo a eficácia das campanhas.

 

Falta de Foco

A sobrecarga de discursos é outro problema significativo. Em muitos eventos, candidatos a vereador, líderes estaduais, deputados e senadores falam antes dos candidatos majoritários. Isso leva a uma audiência cansada e dispersa, que muitas vezes se dispersa antes dos discursos dos principais candidatos. O excesso de intervenções dilui a mensagem central da chapa majoritária, reduzindo o impacto das campanhas para cargos majoritários, especialmente para a prefeitura.

 

Ineficácia das Carreatas

As carreatas, que costumam envolver a distribuição de combustíveis para veículos e motos, têm mostrado eficácia limitada. Além disso, a prática tradicional do "voto de cabresto", onde líderes influenciam diretamente a escolha dos eleitores, está em declínio. Embora líderes influentes ainda tenham algum poder de transferência de votos, a estratégia está perdendo eficácia, especialmente entre os eleitores mais jovens, que estão cada vez mais informados e independentes.

 

Sugestões para Melhorar as Campanhas

 

Eventos Mais Enxutos

 

Para aumentar a eficácia dos comícios, recomenda-se a realização de eventos mais enxutos, focando na presença da chapa majoritária e convidados especiais, em vez de uma série de discursos. Os candidatos a vereador e outros cargos poderiam fazer suas apresentações em eventos separados, priorizando a clareza e o impacto das mensagens dos principais candidatos.

 

Reorganização da Plateia

 

É crucial reorganizar a estrutura dos comícios para garantir que os eleitores locais tenham uma visão desobstruída do palco e possam ouvir claramente os discursos. A presença dos "chacretes" deve ser reduzida, e a área próxima ao palco deve ser reservada para os eleitores. Melhorias na acústica e na disposição das cadeiras também são recomendadas para uma experiência mais eficaz.

 

Adaptação à Realidade

 

As campanhas devem se adaptar às novas realidades dos eleitores, que são mais informados e exigem uma comunicação mais direta e autêntica. Investir em plataformas digitais, redes sociais e outros meios de comunicação pode ser uma estratégia mais eficaz do que os tradicionais comícios e carreatas.

 

Envolvimento das Mulheres

 

O empoderamento das mulheres e a independência dos jovens eleitores são fatores crescentes que precisam ser reconhecidos e valorizados. As campanhas devem levar em conta as preferências e preocupações desses grupos ao elaborar suas estratégias, garantindo que suas mensagens ressoem com as necessidades do eleitorado atual.

 

Revisar e adaptar as estratégias de campanha é essencial para melhorar a comunicação eleitoral e garantir que as mensagens dos candidatos cheguem de forma clara e impactante aos eleitores. A adaptação às novas realidades políticas e sociais pode fazer uma grande diferença nas próximas eleições, promovendo um engajamento mais eficaz e uma comunicação mais relevante para o eleitorado tocantinense.

 

 

Posted On Sexta, 13 Setembro 2024 15:24 Escrito por
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