O panorama político tá meio embaçado, assim um tanto turvo, devidos aos graves acontecimentos vindos da Corte. Na praça quem está com a bola é o senado, não só com a bola, mas com a faca e o queijo. Começando pela reforma política, entre muitas como os pedidos de impeachment
Por Antonio Coelho de Carvalho
Faltando 14 meses para as eleições, que será realizada em 2 de outubro de 2022 para eleger o Presidente, um senador por Estado, deputados federais, governadores e Assembleias Legislativas Estaduais simultaneamente, começam as movimentações, com vistas a possíveis alianças. Essas por sua vez te de espera a votação no Senado.
Hoje o cenário se divide entre bolsonaristas e lulistas, uma terceira via falada e pregada por muitos se vir já vem tarde, pela falta de debate. Por mais que tentam emplacar uma terceira via, essa passa obrigatoriamente por agremiações partidárias, que hoje organizados estão nas mãos de umas meias dúzias que ditam as regras e as leis do jogo, além do poderio político e financeiro.
Esses posicionamentos de bolsonaristas e lulistas ou outra via, vai influencias nas eleições dos governadores. Principalmente se o senado aprovar a voltas das coligações partidarias. Será novamente a hora de velha política. Assim como do velho ditado bíblico: diga-me com quem andas e te direi quem tu és.
Quando setembro chegar trazendo com ele a primavera e o resultado das manifestações marcadas para o dia 7, essas manifestações serão o termômetro para os rumos das pautas os três poderes em Brasília. Enquanto setembro não chega o país não para.
PF prende 60
Com pouco destaque na imprensa a Polícia Federal (PF) realizou na quarta-feira (18) a Operação Reditus, segunda fase da Operação SOS, para combater o desvio de recursos públicos na área da Saúde por meio da contratação de Organizações Sociais para a gestão de hospitais públicos. Agentes cumprem 95 mandados de busca e apreensão e 60 de prisão em 8 estados na Operação Reditus; Justiça determina bloqueio de bens avaliados em R$ 950 milhões.
Cantores e deputado são alvos da PF
Com muito destaque nos meios de comunicação, cantor sertanejo Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), foram alvo de Mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
“O objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes”, afirmou a PF, em nota.
Os alvos :
Sérgio Bavini (o cantor Sérgio Reis, no nome artístico);
Otoni Moura de Paulo Júnior, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ);
Alexandre Urbano Raitz Petersen;
Antônio Galvan, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil);
Bruno Henrique Semczeszm;
Eduardo Oliveira Araújo, cantor;
Juliano da Silva Martins;
Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé́ Trovão; (caminhoneiros)
Turíbio Torres;
Wellington Macedo de Souza.
Bolsonaro pede de impeachment de Alexandre de Moraes
O presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Senado Federal, um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A solicitação chega no mesmo dia em que a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra apoiadores do presidente da República. Sabemos que muito difícil que isso aconteça, mais uma coisa é certa, a política é muito parecida e perigosa como a guerra, a diferença é que na guerra, você só pode ser morto uma vez, mas, em política, muitas vezes. Prova viva é o ex-presidente Lula, que depois de tudo que aprontou tá ai dando um rolezinho pelo nordeste, confabulando, querendo a rapadura de volta.
Impeachment de Moraes
Essa birra entre Jair Bolsonaro e o STF vem de longe, e é perigosa para a democracia todos sabem que o direito a liberdade de expressão é o principal pilar da democracia. De um lado o STF vê nos atos das militâncias bolsonaristas como ataques com os discursos de ódio, atos de manifestação antidemocráticos, ataques as instituições e principalmente disseminar feke news. A instalação do inquérito das fake news pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020. Na época, o então presidente da Corte, Antonio Dias Toffoli, convenceu seus colegas togados de que “a integridade e a honorabilidade” deles e de seus familiares estavam ameaçadas. Com isso já foram presos o jornalista Oswaldo Eustáquio, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e o presidente do PTB, Roberto Jefferson. O crime: criticar a atuação dos ministros do Supremo. Foram cerceados os perfis Te Atualizei, Terça Livre, Jornal da Cidade Online, Folha Política e Vlog do Lisboa. No fundo não é sobre Bolsonaro é sobre liberdade que estamos falando. Muitos não sabem o quanto foi difícil chegar até aqui.
Impeachment de Moraes I
'Não antevejo fundamentos para impeachment', disse presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na TV. que não antevê fundamentos técnicos, jurídicos e políticos para impeachment de ministro do Supremo Tribunal Federal.
"Impeachment não pode ser banalizado, não pode ser mal usado. É uma coisa muito séria", disse Pacheco durante sua visita à Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Apesar desta fala, o presidente do Senado afirmou que é sua função ler o pedido protocolado por Bolsonaro, mas adiantou que, a princípio, não vê motivos para o impedimento de Moraes e nem do próprio presidente da República. Esse tema devera ser discutido na reunião de líderes, no Senado. As reuniões são indispensáveis quando não se quer decidir nada. O que não é o caso. Uma Petição online pelo impeachment de Alexandre de Moraes em maio deste ano somou mais de 3.2 milhões de assinaturas.
STF repudia pedido
O Supremo Tribunal Federal (STF) disse repudiar pedido de impeachment apresentado na sexta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o ministro Alexandre de Moraes e disse não tolerar que um magistrado seja acusado por suas decisões, "uma vez que devem ser questionadas nas vias recursais próprias, obedecido o devido processo legal".
"Neste momento em que as instituições brasileiras buscam meios para manter a higidez da democracia, repudia o ato do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, de oferecer denúncia contra um de seus integrantes por conta de decisões em inquérito chancelado pelo Plenário da Corte", diz a Corte, em nota.
Mais um livre
Após 16 anos, a Justiça Federal encerrou o processo contra o deputado federal José Guimarães (PT-CE) por suspeita de envolvimento no episódio em que um de seus assessores ter sido preso no embarque do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com US$ 100 mil escondidos na cueca e mais R$ 209 mil em uma mala de mão. O juiz Danilo Fontenele Sampaio, da 11ª Vara Federal do Ceará, reconheceu a prescrição do caso tanto para o parlamentar quanto para o assessor, determinando a extinção de possibilidade de qualquer punição criminal por falta de provas. A punição pode ser anulada, mas a culpa será perene, corre nas redes sociais vídeo onde Jose Guimarães e a presidente do PT Gleisi Hoffmann são expulsos de um hotel em Fortaleza 20, com gritos de fora capitão cueca.
Outras prescrições
A nossa justiça está recheada de prescrição, arquivamento, de processos contra nossos políticos, todos santos. Um dos mais perseguido foi o senador Renan Calheiros (MDB-AL), mas mês passado foi arquivado uma perseguição do Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União e da Policia Federal. Por falta de provas, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive um inquérito aberto para investigar o suposto pagamento de propina ao relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), nas obras da hidrelétrica de Belo Monte. Se formos listar aqui todos os casos de arquivamento levaria horas..
Exemplo
Outro que depois de 13 anos, foi condenado foi o ex-prefeito do Rio de Janeiro e vereador Cesar Maia (DEM), pai de Rodrigo Maia. Rodrigo Maia, que ainda é deputado pelo Rio de Janeiro e foi presidente da Câmara e que agora é secretário do governador Joao Doria (PSDB). Maia o pai, que já havia feito todo tipo de malabarismo para poder ser candidato, conseguiu que o processo voltasse para a primeira instancia, ótimo foi condenado, mas não se engane, é pra ganhar prazo, vai se passar mais 13 anos ou mais e será arquivado. Outros processos, esta não é a primeira vez que o TJ-RJ aponta improbidade administrativa durante o governo de Maia na Prefeitura do Rio. Em agosto de 2020, ele foi condenado por não aplicar a verba mínima destinada à educação. Em 2007 e 2008, ele não teria aplicado 25% da receita com impostos na área, quantia considerada como verba mínima pela Constituição.
Bolsonaro veta fundo eleitoral de R$ 5,7 bi
O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar o valor de R$ 5,7 bilhões definido em junho pelo Congresso para o fundo eleitoral. Pressionado por sua base eleitoral, que criticou fortemente nas redes sociais o aumento do fundo, Bolsonaro havia feito várias críticas ao valor aprovado pelo Legislativo. A decisão foi comunicada em nota divulgada pela Secretaria Geral da Presidência e será publicada em edição extra do Diário Oficial desta sexta. A ação, que precisa ser confirmada em votação no Congresso, foi tomada por Bolsonaro ao sancionar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que também trouxe a decisão de vetar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões. Publicou o estadão.
A volta das fofoqueiras
O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse nesta sexta-feira, 20, em sua conta no Twitter que a autonomia do Banco Central "é um avanço histórico e irreversível". Ele assegurou que não existe "nenhuma crise" entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do BC, Roberto Campos Neto.
"Eu disse que ia ser um amortecedor (entre poderes). Mas agora fala o extintor de incêndios", disse. "Dou meu testemunho de que a reação do governo com o BC é excelente, que a autonomia da autoridade monetária é um avanço histórico e irreversível", acrescentou. O pessoal lá do mercadão disse que era pra acamar o mercado que estava nervoso.
Harmonia
Ai na foto Ciro Nogueira e Fux
O parangolé de crise entre o presidente Bolsonaro e o presidente do Banco Central e conversar pra boi dormir. É que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, marcou para o dia 25 de agosto o julgamento da ação sobre a revisão da lei de autonomia do Banco Central. A data havia sido sugerida na segunda-feira pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação, e foi confirmada por Fux. A análise da contestação apresentada por dois partidos de oposição - PT e PSOL -, que pedem a reversão da legislação que retirou o status de ministério da autoridade monetária, estava parada desde junho deste ano. Não como que foi, só sei que o Congresso Nacional aprovou e o presidente saciou a autonomia. Uma coisa é certa esse povo nunca trabalhou tanto, congresso, judiciário e principalmente o executivo federal esse ultimo que fazer tudo de uma vez só.
Verdade
Reza na nossa Constituição que os Três Poderes devem atuar em harmonia, mas que se tem visto nos últimos meses é exatamente o contrário, com acusações, decisões e bate-bocas via mídia que deixam a população sem saber o que fazer, em quem acreditar. Também reza a lenda, ou melhor, a Constituição Federal: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição". Isso é mentira! Mas é verdade, pois ela, a verdade é filha do tempo, não da autoridade, até a próxima.
Câmara técnica terá prazo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos
Por Laiane Vilanova
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, autorizou nesta sexta-feira, 20, que seja composta uma Câmara Técnica para o mapeamento, estudo e prospecção referente a realização de um novo concurso público para o provimento de diversos cargos do quadro de pessoal do poder executivo estadual. O decreto com a autorização para a instituição da Câmara será publicado na edição desta sexta-feira, 20, do Diário Oficial do Estado (DOE).
A câmara técnica terá um prazo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos, e será composta pelas secretarias de Estado da Administração (Secad); Planejamento e Orçamento (Seplan); Fazenda (Sefaz); e a Controladoria-Geral do Estado (CGE). O prazo é contado a partir da data de publicação do decreto.
O governador Mauro Carlesse destacou que o equilíbrio nas contas públicas é determinante para a realização de um novo concurso, cuja quantidade de cargos será definida pela Câmara Técnica. “Realizar um novo concurso é um desejo da atual Gestão, mas primeiro foi necessário equilibrar as contas, fazer um ajuste fiscal e nos enquadrarmos de novo na Lei de Responsabilidade Fiscal. Para isso foi preciso muito trabalho. A composição dessa Câmara mostra que, agora sim, estamos prontos para iniciar uma nova fase, em prol da realização desse concurso que é o sonho de muitos tocantinenses”, ressaltou.
O documento foi protocolado por um auxiliar do mandatário no final da tarde. O chefe do Executivo está em São Paulo, em visita a familiares. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, viajou para Minas Gerais, sua terra natal para passar o final de semana
Por André Shalders e Wesley Galzo
O presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Senado Federal, no fim da tarde desta sexta-feira, 20, um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A peça chega no mesmo dia em que a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra apoiadores do presidente da República atendendo a uma determinação do ministro do STF.
O documento foi protocolado digitalmente pela Presidência da República diretamente no gabinete do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e é assinado apenas por Bolsonaro. O pedido em si soma 17 páginas, mas o arquivo protocolado no Senado é bem maior, pois inclui cópias de documentos pessoais de Bolsonaro e alguns despachos de Alexandre de Moraes. O documento conta com a firma reconhecida de Bolsonaro, depositada em um cartório da Asa Norte de Brasília.
“Não antevejo fundamentos para impeachment de ministro do Supremo como também não antevejo em relação a impeachment de presidente da República”, disse Pacheco em entrevista a jornalistas na capital paulista, à noite. Ele declarou que vai analisar os critérios técnicos e políticos para decidir sobre o pedido. Disse que tomará uma decisão “com firmeza e absoluto respeito à democracia”. “Não vamos nos render a nenhum tipo de investida que seja para desunir o Brasil. Nós vamos buscar convergir o País, contem comigo para essa união, e não para essa divisão.”
Na epígrafe do arquivo, Bolsonaro colocou um trecho da fala de Alexandre de Moraes em sua sabatina no Senado, em 21 de fevereiro de 2017, quando o ministro disse reafirmar sua “devoção com as liberdades individuais” – as quais, no entender do presidente da República, o ministro atacou. Um desses ataques seria a decisão de Moraes, na semana passada, de mandar para a prisão o presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson.
Aliado de Bolsonaro, Jefferson foi preso por integrar o “núcleo político” de uma rede que age para “desestabilizar as instituições republicanas”, no entender de Alexandre de Moraes. Para isto, o deputado utilizaria uma “rede virtual de apoiadores” devotados a espalhar mensagens que pedem a “derrubada da estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil”.
“Faço um apelo a Vossa Excelência para que priorize sua atenção aos atentados à liberdade de expressão e às liberdades públicas de cidadãos e cidadãs em todo o País, que vêm sofrendo ataques aos direitos constitucionais fundamentais da livre manifestação do pensamento”, escreveu o presidente da República.
“Não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um Ministro do Supremo Tribunal Federal que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito. Ele prometeu a essa Casa e ao povo brasileiro proteger as liberdades individuais, mas vem, na prática, censurando jornalistas e cometendo abusos contra o Presidente da República e contra cidadãos que vem (sic) tendo seus bens apreendido e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas”, diz o texto.
Bolsonaro anunciou no sábado que pediria o impeachment de Alexandre de Moraes e também do ministro Luís Roberto Barroso, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o pedido protocolado hoje diz respeito apenas a Moraes. Em entrevista à TV Record, Bolsonaro disse que "nos próximos dias" apresentará o segundo pedido, de impeachment do ministro Barroso.
No texto, Bolsonaro argumenta que o Poder Judiciário passou a agir como um ator político. Por isso, deveria tolerar ataques similares aos que ele diz sofrer enquanto presidente. “Não critico essa nova realidade, também presente em outros países. O que quero destacar é que, com esse novo perfil, o Judiciário torna-se um verdadeiro ator político e, justamente por isso, deve estar pronto para tolerar o escrutínio público e a crítica política, ainda que severa e dura”, diz um trecho.
Ser eleito por um Estado e trabalhar para outro pode render dor de cabeça
Com Diário do Poder
O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia virou piada, nas rodas políticas de São Paulo, ao virar secretário de Projetos Especiais do governo de João Doria (PSDB). Todos duvidam que ele conheça ou tenha ouvido falar no Parque da Água Branca, por exemplo, que está na lista das concessões a serem confiadas a sua secretaria de Projetos Especiais, na qual foi empossado nesta sexta-feira (20). A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder
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Mas nada se assemelha à situação constrangedora de um deputado abandonar o Estado que o elegeu, apesar de sua votação modesta, para servir a outro Estado.
Na Câmara, sobram críticas. Há deputados que acham ser o caso de perda de mandato de quem é eleito por um Estado e trabalha para outro.
O presidente Câmara, Arthur Lira, sempre achou absurda a ideia de um detentor de mandado eletivo trabalhar por outra unidade da federação.
Ao trocar o ostracismo pela boquinha paulista, Maia sinaliza que não vai mais disputar eleição, após os raquíticos 74 mil votos obtidos em 2018.
Polícia Federal realizou operação de busca e apreensão em endereços de cantor e outros investigados de incitarem violência à democracia nesta sexta-feira (20)
Por iG Último Segundo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes proibiu o ex-deputado e cantor Sérgio Reis e outros investigados de "incitar a população a praticar atos violentos contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições" de se aproximarem da Praça dos Três Poderes e dos senadores da República no raio de um quilômetro.
Na decisão, Moraes diz que o objetivo da restrição é evitar a prática de ações penais e manter a integridade física e psicológica dos ministros, parlamentares e servidores que ali trabalham. Dos investigados, apenas o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) não foi atingido pela proibição, visto que exerce atividades parlamentares.
Sergio Reis e Otoni de Paula foram alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20). Além deles, Marcos Antônio Pereira Gomes, o “Zé Trovão”, Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedo de Souza, Antônio Galvan, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm foram alvo da operação.
"O quadro probatório demonstra a atuação dos investigados na divulgação de mensagens, agressões e ameaças contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições e, na conclusão da Procuradoria Geral da República, seria mais do que suficiente para caracterizar causa provável a justificar as medidas cautelares pleiteadas", diz a decisão.