Atual Advogado-Geral da União já foi ministro da Justiça e trabalhou com ministros do Supremo no passado

 

Por Giovanna Galvani

 

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em reunião ministerial nesta terça-feira (06) que indicará o atual Advogado-Geral da União, André Mendonça, à vaga do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal.

 

Advogado, pastor e ex-ministro da Justiça por um período no governo Bolsonaro, Mendonça já era aventado como um nome possível para o posto devido a alegações anteriores, por parte do presidente, de que o novo ocupante da Suprema Corte seria um jurista "terrivelmente evangélico".

 

Natural de Santos, no litoral paulista, o advogado de 48 anos é formado pela Faculdade de Direito de Bauru, no interior de São Paulo. Tem também o título de doutor em Estado de Direito e Governança Global e mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha.

 

Mendonça atua na Advocacia-Geral da União (AGU) desde 2000. Na instituição, exerceu os cargos de corregedor-geral e de diretor de Patrimônio e Probidade, dentre outros. Em 2019, ele assumiu o comando da AGU com a chegada de Bolsonaro à presidência, mas não ocupou apenas este cargo desde então.

 

Após a saída do ex-ministro Sergio Moro, Mendonça assumiu a pasta da Justiça e Segurança Pública em abril de 2020. No entanto, voltou para a AGU em abril de 2021 após a mais recente reforma ministerial do governo Bolsonaro, ocasionada após crise com o alto-escalão das Forças Armadas.

 

Nos últimos dias, com a proximidade da aposentadoria compulsória de Marco Aurélio Mello pelo seu aniversário de 75 anos, Mendonça limitou-se a comentar que qualquer indicado à vaga “certamente será um grande ministro”.

 

Relação com ministros do Supremo

Ao longo da carreira, Mendonça trabalhou com o ministro Dias Toffoli quando este chefiou a AGU, entre março de 2007 e outubro de 2009. Ele foi designado o 1º diretor do Departamento de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público na gestão de Toffoli.

 

Além disso, foi coautor, ao lado do ministro Alexandre de Moraes, do livro “Democracia e Sistema de Justiça”, lançado em outubro de 2019 em homenagem aos 10 anos de Toffoli no Supremo.

No entanto, o atual AGU também sofreu críticas recentes do ministro Gilmar Mendes, que pode ser seu futuro colega de Corte.

 

Ao criticar o voto de Mendonça pelo fim de medidas restritivas que incluíam a proibição de celebrações religiosas com público, Mendes ironizou que o AGU parecia ter vindo "para a tribuna do Supremo de uma viagem a Marte".

 

Apoio de evangélicos
Mendonça também é pastor presbiteriano da Igreja Presbiteriana Esperança, localizada em Brasília. Por isso, foi qualificado como "terrivelmente evangélico" pelo presidente Jair Bolsonaro em uma solenidade na Câmara dos Deputados em 2019, um qualificativo utilizado pelo presidente em relação ao seu futuro indicado à vaga no Supremo.

 

O nome de Mendonça também é aprovado por organizações evangélicas da área, como a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), que reiterou o apoio ao nome do AGU em ofícios enviados a Bolsonaro.

 

Posted On Terça, 06 Julho 2021 15:40 Escrito por

 

RICARDO BARROS "DIGA QUE FICO"

Membros do alto escalão do Planalto viram a afirmação do líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados como uma ameaça velada ao presidente.

 

Barros deu a entender que, se cair, “puxará pelos pés” a turma do Alvorada e Bolsonaro para mesma “cova” .

 

Ricardo Barro é acusado de ser o mentor do escândalo da compra das vacinas superfaturadas por parte do ministério da Saúde, em que ganharia “por fora”, um dólar por dose, em um pedido que envolve mais de 20 milhões de doses.

 

BOLSONARO PODE LEVAR “CANTO DE CARROCERIA” DO PATRIOTA

A Justiça Federal, em Brasília, decidiu anular a eleição do Diretório Nacional do Patriota, que excluiu o vice-presidente e outros membros da direção nacional do partido.

 

A justiça anulou, justamente, as alterações feitas para receber o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, entregando a eles o comando da legenda.

 

O imbróglio deixa o presidente Jair Bolsonaro fora do comando do partido, devolvendo as rédeas para membros oposicionistas à sua filiação na legenda.

 

Que situação!

 

PSL NACIONAL DESCARTA ACOLHER BORSOLNARO NA LEGENDA

O observatório político de O Paralelo 13 em Brasília, em conversa com um membro do PSL nacional, recebeu uma informação taxativa: “caso Bolsonaro queira retornar ao PSL, terá se seguir, rigorosamente, as normas e orientações praticadas por todos, de acordo com o estatuto, respeitando, como maior líder da legenda, Luciano Bivar”.

 

O mesmo membro previu muitas dificuldades dentro do partido para aceitar uma nova filiação de Bolsonaro e de seus filhos, principalmente de Carlos Bolsonaro, que teria que se retratar, publicamente, ao presidente do partido.

 

Caso Bolsonaro queira disputar a reeleição, precisa, com antecedência, buscar uma legenda que, além de lhe assegurar as condições para ser candidato, ainda aceite o seu comando e as centenas de aliados que virão com ele, todos detentores de mandatos, também buscando uma reeleição.

 

Coisa que, convenhamos, será muito difícil...

 

BOLSONARO NÃO É CORRUPTO ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO

O capitão Bolsonaro, quando se candidatou à presidência da República, jamais escondeu suas punições de caserna, por atos de indisciplina.

 

A maioria esmagadora dos políticos que transitam pelos Poderes de Brasília eram sabedores do seu passado e que, enquanto esteve no parlamento, foi ferrenho defensor das Forças Armadas, sem papas na língua, chegando a defender os tempos e os envolvidos na Ditadura Militar que governou o Brasil antes da redemocratização.

 

A única coisa de que Jair Messias Bolsonaro jamais pode ser acusado é de corrupto.

 

O problema é que seu pacto com o centrão lhe aproximou muito da corrupção que tanto evitou, e pode acabar lhe “contaminando”, na base do “diga-me com quem andas, que lhe direi quem és”.

 

Fica a dica...

 

SORÓ CONTINUA PLANTANDO BOAS AÇÕES

 

Todo cidadão precisa, além da sua fé em Deus, edificar obras e ações em benefício do próximo.  E o Tocantins tem na pessoa do nosso Soró, ou Sorozinho, como é popularmente conhecido, uma dessas pessoas. Cercado de amigos e admiradores, mesmo não estando em nenhum cargo político, Soró continua fazendo o que pode e o que não pode para levar pessoas doentes aos cuidados do sistema de Saúde, principalmente para Palmas.

 

Soró tem um ótimo relacionamento com médicos, proprietários de clínicas e hospitais, e sempre consegue atendimento para quem precisa.

 

Com seu trânsito junto às direções do HGP e do Dona Regina, Soró vem construindo sua obra de atenção ao próximo, em sua maioria absoluta, pessoas de baixíssima renda, que não teriam esperanças não fosse o trabalho do incansável Soró.

 

Um verdadeiro “homem de Deus”.

 

DONOS DE PARTIDOS EM APUROS PELA REELEIÇÃO

Muitos presidentes de Diretórios e Comissões Provisórias de diversas siglas partidárias no Tocantins, que passaram seus mandatos administrando os Fundos Partidários, estão em apuros, vendo “o feitiço virar contra o feiticeiro”.

 

Além de terem tratado os partidos como um patrimônio pessoal, dizendo quem ou o quê podia ou não podia alguma coisa, evitando a entrada de muitos pretendentes a candidatos, agora eles se veem sem os milhões para as campanhas e das verbas carimbadas para serem gastas com os candidatos, e ninguém mais quer saber dessas legendas para ser candidato a deputado estadual ou federal, pois estão evitando os partidos que têm candidatos à reeleição.

 

E agora, “Josés”??

 

A HORA DO “TROCO”

Vereadores com mandatos e os derrotados em suas pretensões estão contando os dias para que os deputados federais iniciem as corridas às suas casas ou entrem em contato via whatsapp, pra lhes pedir um voto, um apoio, ou uma reunião.

 

Segundo o Observatório Político de O Paralelo 13, é bastante aconselhável que, antes de bater à porta desses vereadores ou “quase vereadores”, os candidatos à reeleição avaliem o “clima” que os cera.

 

Os detentores de mandato na Câmara Federal correm o sério risco de não conseguir formar chapas, por conta dos pecadilhos e “esquecimentos” em relação a alguns líderes políticos, ocorridos logo depois de suas eleições.

 

Ah!  E cuidado com as panelas de hoje em dia.  Elas machucam de verdade!

 

SUMIÇO DE PARTIDOS

Dos 32 partidos com registro no TSE na última eleição, apenas 15 – ou menos – devem permanecer vivos para a eleição de 2022.

 

Aqueles nanicos, comandados por “chefetes”, que consomem recursos públicos sem nenhum pudor, estão com os dias contados.

 

Os chefetes dessas legendas no Tocantins, que não trabalharam para o partido crescer, atuando com a “cara de pau” de sempre, não têm nenhuma chance de reeleição e, mesmo assim lançam-se candidatos a governador, sem Comissões Provisórias nem Diretórios constituídos em pelo menos 30% dos municípios.

 

Muitos desses chefetes não têm nem prefeitos nem deputados estaduais que os apoiem, mas não se preocupam em passar “óleo de peroba” na cara antes de postar vídeos no whatsapp se autoproclamando “candidatos a governador”.

 

Eles esquecem que o Tocantins vive outro patamar político, onde ser governador significar representar um grupo sólido, apresentar projetos e propostas de Estado e ter conteúdo e histórico.

 

Os chefetes políticos tendem a entrar em extinção, a partir de outubro de 2022, levando consigo suas siglas moribundas....

 

COMANDO DE LEGENDAS NO TOCANTINS PODE SE CONCRETIZAR EM JUNHO

 

O jogo está sendo jogado, e muitas mexidas no “tabuleiro” sucessório estadual estão em pleno curso.  Além do troca-troca de legendas, o comando de um grande partido tocantinense pode mudar ainda neste mês de julho.

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 detectou movimentações “subterrâneas” nos bastidores políticos de Brasília. As tratativas estão adiantadas, próximas dos “finalmentes”. Surpresas estão por vir!

 

 REGRAS DAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO DE 2022 NA FORMA

Com muita pressão das bases políticas, os pedidos são para os deputados federais colocarem em pauta a votação das mudanças e definições das regras para as eleições de outubro de 2022.

 

Com o Congresso envolvido com a CPI da Covid-19, ocupando o noticiário com acusações e tentativas de envolver diretamente o presidente Jair Bolsonaro nos malfeitos encontrados até agora, a previsão é de que não haja tempo hábil para votar as novas regras antes do fim do prazo, fazendo com que permaneçam as regras atuais.

 

Isso significa uma eleição sem as coligações proporcionais, fazendo com que 80% dos deputados federais tocantinenses tenham aumentadas as dificuldades de se reeleger, principalmente aqueles que posam de chefetes de partidos, que fazem das legendas que comandam um “patrimônio” pessoal.

 

KASSAB APOSTA EM PACHECO PRA A PRESIDÊNCIA EM 2022

O ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e um dos mais respeitados articuladores políticos do País, já sabe em quem vai apostar para presidente, em 2020: o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Kassab reconhece que as pesquisas atualmente ainda são cruéis com a eventual candidatura Pacheco, sempre à volta de 0,5% a 1%, mas acha que ele começará a crescer na hora necessária.

 

Para Kassab, Pacheco traduz renovação e tem talento: deputado pela primeira vez, foi eleito presidente da CCJ, a comissão mais importante.

 

Após um mandato de deputado, Pacheco venceu eleição difícil para o Senado, por Minas, e de cara, conseguiu ser eleito presidente da Casa.

 

SIMONE TEBET “VIRA-CASACA”

O comportamento de Simone Tebet (MDB-MS) intriga o Senado. Após construir reputação de equilíbrio, ela mudou. Ou “resolveu atear fogo às vestes”, ironiza um deputado do Mato Grosso do Sul, virando “líder da bancada feminina de oposição” na CPI, atacando duramente o governo, apesar de seu Estado ser bolsonarista-roxo, bastião do agronegócio. Políticos locais acham que mágoa e certeza de derrota em 2022 para a atual ministra da Agricultura, Tereza Cristina, explicam essa nova atitude.

 

A mágoa seria decorrente do fato de ter sido preterida, na disputa para presidir o Senado. Na ocasião, o Planalto optou por Rodrigo Pacheco.

 

Outro fator que explicaria o mau humor da senadora são os sinais de que a vaga do Senado pelo Mato Grosso do Sul, em 2022, não será dela.

 

Posted On Terça, 06 Julho 2021 07:03 Escrito por

Valores permanecem os mesmos, com parcelas de R$ 150 a R$ 375; benefício contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros

 

Por Eduardo Rodrigues

 

Enquanto a equipe econômica ainda prepara o desenho do programa social que irá substituir o Bolsa Família, o governo anunciou há pouco a prorrogação por mais três meses do auxílio emergencial. Conforme havia sido adiantado pelo Estadão/Broadcast, a ajuda voltada aos mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19 foi prorrogada até outubro, nos mesmos valores de R$ 150 a R$ 375 e com igual alcance em termos de público. O benefício contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros e a última parcela estava prevista para julho.

 

No começo de junho, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), rechaçou a prorrogação do auxílio emergencial para além das parcelas já previstas e defendeu a aprovação pelo Parlamento do novo programa social, a substituir o Bolsa Família. Mas, em meio à perda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro e com a falta de um projeto claro para o novo programa social, o governo decidiu estender mais uma vez as parcelas do auxílio.

 

A prorrogação do benefício foi feita por meio de uma Medida Provisória e o governo pediu ao Congresso a abertura de um crédito extraordinário de R$ 12 bilhões. O valor vai reforçar os cerca de R$ 7 bilhões que ainda estão disponíveis dentro dos R$ 44 bilhões já destinados ao programa e que não foram usados porque o número de famílias na nova rodada ficou abaixo do inicialmente projetado.

 

O crédito extraordinário banca despesas emergenciais e fica fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação. A extensão do auxílio emergencial é uma forma de manter a assistência às famílias em um cenário de risco de agravamento da pandemia de covid-19 e também evita um "vácuo" até o lançamento da nova política social permanente do governo.

 

A prorrogação do auxílio ainda vai abrir mais espaço no Orçamento de 2021 para o lançamento da nova política social permanente, que vai suceder o Bolsa Família. Isso porque as famílias contempladas pelo Bolsa são "transferidas" para a folha do auxílio durante sua vigência, poupando o orçamento do programa.

 

Hoje, essa "sobra" do Bolsa dentro do teto é de aproximadamente R$ 7 bilhões e deve ficar maior com a extensão da ajuda temporária aos vulneráveis. O dinheiro deve ser usado para turbinar a nova política social. O novo programa terá orçamento maior que os R$ 35 bilhões orçados em 2021

 

No dia 15 de junho, Bolsonaro chegou a dizer que o novo Bolsa Família pagará R$ 300 em média para os beneficiários em um anúncio que pegou integrantes do próprio governo de surpresa, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Até então, as tratativas das equipes eram para reajustar o valor médio do benefício social dos atuais R$ 190 para R$ 250. Um valor de R$ 300 não caberia no teto de gastos do próximo ano.

 

A prorrogação do benefício foi feita por meio de uma Medida Provisória. O governo também deve pedir ao Congresso a abertura de um crédito extraordinário de R$ 12 bilhões. O valor vai reforçar os cerca de R$ 7 bilhões que ainda estão disponíveis dentro dos R$ 44 bilhões já destinados ao programa e que não foram usados porque o número de famílias na nova rodada ficou abaixo do inicialmente projetado.

 

 

Posted On Terça, 06 Julho 2021 07:01 Escrito por

O vice-governador Wanderlei Barbosa e a titular da Seduc, Adriana Aguiar, acompanharam a comitiva em visitas às unidades escolares

Por Cláudio Paixão

 

O governador Mauro Carlesse recebeu nesta segunda-feira, 5, no Palácio Araguaia, comitiva do Goiás, que esteve no Tocantins para conhecer a estrutura de unidades de ensino da rede estadual, em Palmas. A comitiva veio ao Estado por recomendação do Fundo Nacional de Educação (FNDE), com o objetivo de replicar, em Goiânia, o modelo de Escola Estadual de Tempo Integral (ETIs) que está sendo implantado em municípios tocantinenses.

 

"Temos mantido um olhar voltado para o desenvolvimento do Tocantins, garantindo o destravamento de obras, como das Escolas Estaduais de Tempo Integral. O resultado que podemos alcançar com essas unidades de ensino é incrível. É uma honra poder colaborar com o projeto de Goiânia, que quer tomar o projeto estrutural das nossas escolas como referência", apontou o governador Mauro Carlesse.

 

Durante a tarde, o vice-governador Wanderlei Barbosa e a titular da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), Adriana Aguiar, acompanharam a comitiva em visitas às unidades de ensino. Na rede estadual, as visitas foram realizadas na Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso e nas obras da Escola Estadual de Tempo Integral de Palmas - Unidade II (ARNE-23).

 

O vice-governador Wanderlei Barbosa e a Secretária de Educação, Juventude e Esportes do Tocantins, Adriana Aguiar, acompanharam a comitiva em visita às unidades de ensino em Palmas – 

 

Estiveram em Palmas: os deputados federais, João Campos de Araújo e Alcides Ribeiro Filho; o prefeito de Goiânia, Rogério Oliveira Cruz; o secretário municipal de Educação de Goiânia, Wellington Bessa; a secretária Municipal de Relações Institucionais de Goiânia, Valéria Pettersen; e o vereador, membro da Comissão da Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, da Câmara Municipal de Goiânia, Marlon dos Santos Teixeira.

 

De acordo com o prefeito de Goiânia, Rogério Oliveira, a Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso deve servir de modelo para o colégio a ser implantado em Goiânia. "Queremos implantar o mesmo projeto em Goiânia, sendo que aqui é para 1.500 estudantes e lá queremos fazer para 1.000 alunos", frisou.

 

O prefeito destacou que a estrutura das escolas que visitou são pontos de destaque, pela possibilidade de oferta de atividades diversificadas para os estudantes, em tempo integral. "A condição de áreas para que os alunos realizem suas atividades, a exemplo de espaços para a realização esportiva, que são importantes em qualquer etapa da vida - a quadra, a piscina, enfim, o auditório, são espaços que chamam atenção. O Tocantins está de parabéns, Palmas está de parabéns", ressaltou.

 

O vice-governador, Wanderlei Barbosa, lembrou que o Governo do Tocantins realizou um trabalho intenso para garantir o andamento de todas as obras das Escolas Estaduais de Tempo Integral. "Estão em andamento todas as obras de ETIs e já concluímos a obra de uma escola em Araguaína. Se hoje estamos recebendo essa visita é porque nosso modelo está fazendo a diferença", apontou.

 

A titular da Seduc, Adriana Aguiar, também destacou a articulação da gestão Mauro Carlesse junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. "Todas as escolas tiveram a construção iniciada, em 2013, mas foram paralisadas. Por meio da articulação, junto ao FNDE, foi possível realizar novos processos licitatórios, e as obras foram retomadas", pontuou.

 

Adriana Aguiar ressaltou que as ETIs contam com ampla estrutura, que vão além das salas de aula. "Temos sala de música, biblioteca, laboratórios, salas de artes marciais, ateliê, quadra poliesportiva coberta, sala de dança, sala de coral, sala de primeiros socorros, auditório, piscina, entre outros espaços que possibilitam a realização de inúmeras atividades que favorecem o processo de ensino e aprendizagem", elencou.

 

Obras Retomadas

 

O Governo do Tocantins, nesta gestão, retomou as obras da Escola Estadual de Tempo Integral Jardenir Jorge Frederico, em Araguaína, que já foi entregue para a população; da ETI Nova Araguaína; da ETI Palmas II; da ETI de Araguatins; da ETI Paraíso e da ETI de Pedro Afonso. Todas essas unidades de ensino seguem o modelo da Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, de Palmas.

 

Visita

Além das escolas da rede estadual de ensino, ainda em Palmas, a comitiva visitou o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Ana Luísa Rodrigues Valdevino, no setor Bertaville.

 

Posted On Terça, 06 Julho 2021 06:53 Escrito por

Presidente pediu depoimento de deputado e afirmou que há um “jogo de poder” envolvendo a comissão

 

Por Rafael Beppu e Pedro Caramuru

 

O presidente Jair Bolsonaro cobrou, nesta segunda-feira, 5, que a CPI da Covid ouça o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR). Personagem central da CPI desde que o deputado Luís Miranda (DEM-DF) disse aos senadores que o próprio Bolsonaro atribuiu irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin a um “rolo” de Barros, o líder do governo teve o depoimento adiado. Alvo de inquérito no caso Covaxin, Bolsonaro afirmou que a CPI é uma comissão marcada por um “jogo de poder” de gente “idiota” e não serve para nada.

 

“Olha aqui, o Ricardo Barros quer falar. A CPI não quer mais ouvir ele (sic). Deixa ele falar! Estão acusando que ele fez algo de errado, deixa ele depor na CPI. Interessa ouvir (só) o que interessa para eles”, criticou Bolsonaro na noite desta segunda-feira, 5, em conversa com apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada.

 

Luís Miranda e o servidor público Luis Ricardo Fernandes Miranda denunciaram à CPI um esquema de corrupção envolvendo a compra de 20 milhões de doses da Covaxin. Chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Luis Ricardo afirmou que sofreu “pressão atípica” para agilizar a liberação da vacina prevista no contrato intermediado pela Precisa Medicamentos, representante da indiana Bharat Biotech. A desconfiança aumentou quando o Ministério da Saúde recebeu uma “invoice” (nota fiscal) cobrando a antecipação de US$ 45 milhões para o primeiro lote de imunizantes.

 

Miranda e o irmão disseram ter avisado Bolsonaro da suspeita de cobrança de propina na aquisição da vacina durante reunião no Palácio da Alvorada, no dia 20 de fevereiro. Foi então que o presidente teria responsabilizado Ricardo Barros, ministro da Saúde no governo de Michel Temer.

 

O depoimento de Barros estava marcado para a próxima quinta-feira, 8, mas foi adiado. O deputado entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para ser ouvido “o quanto antes”. Alegou “abuso de poder da CPI” e foi às redes sociais. “A CPI não pode sequestrar a minha honra”, afirmou ele no Twitter. O relator do pedido de Barros no Supremo é o ministro Ricardo Lewandowski.

 

Bolsonaro disse, mais uma vez, não ter conhecimento de tudo o que ocorre no governo. “São vinte e dois ministros. Um orçamento enorme. Como é que tenho conhecimento de tudo o que acontece? Agora, quando acontece alguma coisa, toma providência. Pode haver corrupção? Pode. Sempre falei isso aí. Agora, acusar de corrupção... Não foi comprado nada, não foi gasto um centavo, não recebeu nada”, repetiu.

 

Demitido da diretoria do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias será ouvido pela CPI na quarta-feira. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo o policial militar Luiz Paulo Dominguetti disse que Dias cobrou propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca para que ele fechasse contrato com o ministério. Dominguetti se apresentou como representante da Davati Medical Supply e disse ter oferecido ao ministério 400 milhões de doses do imunizante.

 

“Quem tentou comprar vacina? Não tinha”, afirmou Bolsonaro a seus eleitores, omitindo que o governo deixou de comprar vacinas da Pfizer ainda no ano passado. “Só acho que em fevereiro tinha 400 milhões de doses”, ironizou. O presidente elevou o tom contra a CPI: “Qual é a contribuição dessa CPI para morrer menos gente até agora? Zero”.

 

Massacre

Bolsonaro procurou minimizar pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Instituto MDA, divulgada nesta segunda-feira (5). O levantamento mostrou ampla vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a corrida eleitoral de 2022. "Eu não dou bola para esse massacre. Pesquisa de hoje: 'O Lula tem 40%, 49%'. Eu acho que o Lula tem 110%, está certo? Não estou preocupado com isso", afirmou Bolsonaro.

 

Segundo a pesquisa, se a eleição presidencial fosse hoje, Lula teria 41,3% dos votos no primeiro turno e Bolsonaro, 26,6%. Em uma segunda rodada, 52,6% votariam no petista e 33,3% responderam que prefeririam Bolsonaro.

 

Com a crise e o avanço das investigações sobre falcatruas na compra de vacinas, a popularidade de Bolsonaro caiu – a avaliação negativa do governo, que soma aqueles que consideram a administração do País ruim ou péssima, saltou de 35,5% em fevereiro para 48,2% neste mês.

 

Nos últimos meses também cresceram panelaços e movimentos de rua pedindo o impeachment do presidente. Neste sábado, 3, atos foram registrados em todas as capitais com o nome de “3JForaBolsonaro”. Os organizadores contabilizaram manifestações em 347 municípios no Brasil e em 16 países do exterior. Foi o terceiro protesto em menos de 60 dias.

 

Posted On Terça, 06 Julho 2021 06:51 Escrito por