NOSTALGIA E SAUDADE
Saudosos Euvaldo Tomaz de Souza e Padre Luso Matos
O Paralelo 13 abre a sua Coluna Fique por Dentro com esta foto histórica de duas grandes personalidades portuenses, que ao passar entre nós deixaram uma linda folha de serviços prestados, com atenção especial aos mais necessitados.
Fica registrada nesta imagem uma simbologia muito rica de dois seres humanos que deixaram muitas saudades entre nós, que tivemos a Graça de ter conhecido e convivido com essas duas almas iluminadas, agradecendo à Nossa Senhora das Mercês.
Saudades!
DESEMBARQUE EM MASSA DO PTB
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Toinho Andrade, convocou a imprensa para, na próxima terça-feira, anunciar um desembarque em massa do PTB, após a presidência da legenda ter-lhe sido tomada pela cúpula nacional.
Toinho decidiu que o melhor para o Tocantins seria não seguir as decisões impostas pela presidência nacional e, por ser um companheiro leal do governador Mauro Carlesse e de todos os demais deputados estaduais, decidiu permanecer com a filosofia tocantinense, em detrimento das imposições da cúpula nacional.
E a saída de Toinho Andrade pode custar muito mais caro ao PTB, por conta dos laços de amizade que o deputado construiu ao longo da sua carreira. Muita gente vai sair com ele, e muita gente vai sair por ele!
PTB X SEGMENTOS RELIGIOSOS NO TOCANTINS
O PTB tocantinense, sob nova direção, criou o PTB Mulher, o PTB Evangélico e o PTB Juventude, para conseguir alcançar a meta de eleger dois deputados federais e quatro estaduais.
O partido seguirá, na próxima semana, criando Comissões Provisórias em dezenas de municípios, voltando suas atenções para os segmentos religiosos, principalmente o evangélico.
Em praticamente todos os 139 municípios há várias igrejas, das mais variadas vertentes, pelas quais serão divididos os cargos dos membros das Comissões e dos órgãos partidários auxiliares, como os recém-criados PTB Mulher, Jovem e Evangélico.
Os missionários da palavra de Deus, em breve, estarão levando propostas partidárias no Tocantins...
COVID-19: TOCANTINS NO VERMELHO
Com uma média de 12 mortes por dia e acima de 700 infectados, o Tocantins está com todos os seus hospitais com leitos de UT lotados. Enquanto isso, a parte irresponsável da população continua indo para as praias, balneários e festas clandestinas nas fazendas, chácaras e mansões.
Por causa disso, nos meses de julho e agosto, os números nefastos da pandemia devem dobrar.
Tomara que não resolvam culpar o governador, Mauro Carlesse e o presidente Jair Bolsonaro.
A chegada de variantes mais potentes que as vacinas suportam não está descartada, uma vez que, com praias abertas, pessoas de todo o Brasil vem para o Tocantins.
Cálculos apontam para uma média de, pelo menos, 30 mortes por dia, se tudo continuar como está.
SEM PLANEJAMENTO, PROFISSIONALISMO DE IMPROVISO TOMA CONTA
O mundo político se profissionalizou e, sem metas, propostas, objetivo e foco, pesquisas de opinião pública, estrutura partidária e financeira, estratégias políticas e uma equipe profissional, dificilmente um candidato terá sucesso eleitoral nas eleições 2022.
Esse é o mínimo necessário para ter a coragem de tentar convencer o eleitor a, pelo menos, ouvir suas propostas.
O eleitor está com nojo da classe política, principalmente dos que não mostram profissionalismo em suas ações.
Esses candidatos “de ocasião”, dificilmente emplacarão vitórias no pleito de 2022.
REJEIÇÃO PELA CLASSE POLITICA NA MENTE DO ELEITOR
Com a taxa de desemprego nas alturas, as famílias de baixa renda passando fome, com as contas de luz nas alturas, o botijão de gás a 110 reais, inflação galopante e a pandemia, que já vitimou milhares de famílias tocantinenses, dificilmente um eleitor vai se dar ao trabalho de ouvir “propostas” de candidatos amadores.
Cientistas políticos apontam para um crescimento exponencial no número de votos nulos ou em branco, nas eleições do ano que vem
CANDIDATURAS PROPORCIONAIS EM PORTO NACIONAL
O número de candidatos a deputado federal e estadual, filhos de Porto Nacional, muitos residindo em outros municípios, com laços familiares e amizades na Capital da Cultura Tocantinense, pode chegar a um patamar inédito nas eleições de 2022.
Até agora, são pelo menos 12 portuenses que manifestaram desejos claros de concorrer ao Legislativo Estadual e outros cinco, concorrendo para deputado federal.
Na atual legislatura são cinco os portuenses no gozo do mandato de deputado estadual e um federal.
A cidade tem capacidade de eleger de seis a sete deputados estaduais e dois federais.
Os postulantes se espalham entre partidos de centro, direita e esquerda.
Ou seja, candidaturas para todos os gostos.
PRESENÇA DE RENAN NA CPI DA COVID-19 OFUSCA SUA FINALIDADE
O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid-19, tem se mostrado agressivo além dos limites com os depoentes à CPI, deixando escancarado que faz dos “trabalhos” da Comissão um palanque eletrônico ao vivo, desviando as finalidades e deixando de apurar o que deveria ser apurado.
O discurso de ódio de Calheiros soa como despreparo e desrespeito, uma vez que ele próprio tem o passado manchado por atos não republicanos, investigações e condenações, com muita coisa faltando para ser julgada na Suprema Corte, assim como muitos outros membros, dentre eles, o próprio presidente da CPI, senador Omar Aziz.
A CPI da Covid-19 é de suma importância para apurar os desvios ocorridos nos recursos destinados ao combate à pandemia, mas, os nomes apresentados depois das primeiras investigações, são apenas de membros do governo federal.
Talvez porque seus principais membros não queiram se comprometer com os que agem como eles agiram...
ALIADOS DE EDUARDO GOMES DISCORDAM DE DIMAS
Os defensores da candidatura do senador Eduardo Gomes ao governo do Estado em 2022, estão contra argumentando a tese defendida pelo ex-prefeito de Araguaína e pré-candidato ao governo, Ronaldo Dimas, que afirmou que Eduardo Gomes tem que “ficar no Senado, onde tem trânsito livre”.
Para os aliados de Eduardo Gomes, “ele precisa ser candidato a governador porque tem condições de reunir à sua volta a maioria dos líderes políticos do Estado e tem um perfil de ser um governante aglutinador, para fazer um governo de coalizão, capaz de preparar o Tocantins para decolar após a pandemia, além de conhecer, mais que ninguém, os atalhos de Brasília, para conseguir recursos que oxigenem seu governo”.
E completam, afirmando que “Dimas pode se candidatar ao Senado ou a vice-governador e contribuir, com sua experiência como administrador, ao governo de coalizão que Eduardo Gomes está talhado para fazer”.
SILAS MALAFAIA E VALDOMIRO SANTHIAGO NO TOCANTINS
Nos bastidores políticos, fontes do meio evangélico comentam em reservado, a possibilidade da vinda dos dois maiores líderes religiosos da vertente religiosa, Silas Malafaia e Valdomiro Santiago, ao Tocantins.
A visita faria parte da estratégia de reforço político à nova gestão do PTB estadual. O evento pode se tornar a maior concentração política já vista em Palmas, com caravanas vindas do demais 138 municípios, onde serão veiculados apelos de Malafaia e de Valdomiro, convocando apoio aos candidatos do PTB em 2022.
Em editorial o jornal Folha de São Paulo opina sobre o papel do senado na escolha do novo Ministro do Supremo Tribunal Federal
Da Folha de São Paulo
No início deste mês, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, pediu a Jair Bolsonaro que, por cortesia com a Corte, aguarde a aposentadoria do ministro Marco Aurélio para indicar um novo nome para o cargo. O decano do STF vai se aposentar no dia 12 de julho.
O pedido de Luiz Fux não foi sem motivo. Em outubro de 2020, desrespeitando o protocolo, o presidente Jair Bolsonaro indicou o nome de Kassio Nunes Marques para a vaga do ministro Celso de Mello, quando este ainda estava no tribunal.
De toda forma, ainda que seja importante zelar pelos protocolos – o modo como cada autoridade respeita as normas de educação e cortesia costuma ser um bom indicativo da compreensão do seu papel institucional –, o essencial no processo de escolha de um novo ministro do STF é cumprir a Constituição. Aqui, o Senado tem um papel fundamental.
Ao longo de 30 meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro não manifestou especiais preocupações com as disposições constitucionais. Sua atuação foi em sentido contrário, o que pode ser constatado pelo próprio comportamento de André Mendonça e Augusto Aras – os dois nomes mais cotados para a próxima vaga do STF.
Em vez de buscarem manifestar, no exercício de suas funções públicas, um irreprochável conhecimento do Direito e um irredutível compromisso com a Constituição – afinal, são os elementos que devem integrar o currículo da pessoa indicada para a vaga no Supremo –, André Mendonça e Augusto Aras notabilizaram-se pelo descuido com os mandamentos constitucionais.
Por exemplo, enquanto esteve no Ministério da Justiça, André Mendonça pôs o aparato estatal para perseguir um professor que instalou, no Tocantins, dois outdoors críticos a Jair Bolsonaro. Por sua vez, Augusto Aras – apenas para ficar no campo de desrespeito às liberdades de expressão – acionou o Conselho de Ética da USP pedindo punição a um professor, que qualificou de omissa sua atuação à frente da Procuradoria-Geral da República.
Em tempos normais, condutas assim desqualificariam de imediato um eventual nome para o Supremo, cuja missão é defender a Constituição. Em tempos de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, atos desse teor – moldados não pelo Direito, mas por uma adesão antirrepublicana aos interesses pessoais do presidente – podem fazer com que o seu autor seja o indicado para ocupar a mais alta Corte do País.
Diante desse cenário, vislumbra-se uma certeza. Não se sabe quem será o indicado para o lugar do ministro Marco Aurélio, mas já se sabe que o Senado terá um árduo trabalho na sabatina do nome escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro.
A sabatina não é uma tarefa burocrática. Recai sobre os senadores a grave responsabilidade de atestar o cumprimento dos requisitos para a vaga. A Constituição é expressa: “O STF compõe-se de 11 ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada”.
Estas duas condições – notável saber jurídico e reputação ilibada – não são requisitos abstratos ou de difícil aferição. Por exemplo, o texto constitucional exige que o saber jurídico do indicado seja facilmente percebido por todos. Se há dúvida a respeito do grau de conhecimento jurídico do indicado, o requisito constitucional não está preenchido.
O mesmo se pode dizer a respeito da reputação. Ilibada é “límpida, intacta, sem mancha, sem sombra, sem nenhuma suspeita”, como já se escreveu neste espaço.
Há hoje muitas críticas contra o Supremo, pelos mais variados motivos. Muitas vezes, acusa-se o Judiciário de ser insubmisso ao critério democrático. Ele estaria à margem do poder do eleitor. Ao menos na escolha do ministro do Supremo, isso não é verdade. Na sabatina do Senado, são os representantes eleitos pelo voto que decidem sobre a composição do Supremo.
Poucos atos da vida pública têm tantos e tão duradouros efeitos sobre a vida dos brasileiros e o funcionamento do Estado como a nomeação de um novo ministro do STF. Que o Senado atue à altura de sua responsabilidade.
Contrato do Brasil com a Covax prevê 42,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021
Por Agência Brasil
Uma remessa com 842,4 mil doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech desembarcou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), neste domingo (20), pelo consórcio Covax Facility.
Esse é o primeiro lote da farmacêutica que desembarca no país correspondente à aliança liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros.
Segundo o Ministério da Saúde, o contrato do Brasil com a Covax prevê 42,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021.
Até agora, a pasta informou que já recebeu e distribuiu mais de 5 milhões de doses adquiridas via consórcio global.
Segundo o consórcio de veículos de imprensa, 24.243.552 pessoas receberam a 2ª dose da vacina contra Covid-19 no Brasil, o que representa 11,45% da população.
Em 2021, moeda brasileira já sobe 3,2% frente ao dólar, depois de perder mais de 22% em valor no ano passado
Por Juliana Elias
Depois de passar quase 2020 inteiro no topo da lista das piores moedas do mundo, o real inverteu nos últimos meses sua tendência de perda de valor frente ao dólar e já está, agora, na outra ponta da lista, perto das moedas que mais se fortalecem.
De acordo com ranking feito pela agência brasileira de classificação de risco Austin Rating, o real é atualmente a 12ª moeda, em uma lista de 120 países, que mais se valorizou desde o começo de 2021 até aqui, com uma alta acumulada de 3,2% frente ao dólar. Isso é o mesmo que dizer, no cálculo invertido que é padrão no Brasil, que o dólar caiu 3,1% frente ao real desde o começo do ano.
Está perto de alguns países que, como ele, também sofreram no ano passado e estão agora se recuperando, caso do rublo, da Rússia, que caiu 16,5% frente ao dólar em 2020 e, neste ano, já acumula um ganho de 2,8%, na 16ª posição entre as moedas que mais estão se valorizando em 2021. O rand sul-africano é o sexto da lista e sobe 3,4% (veja a lista completa ao fim).
É um quadro bastante diferente do ano passado, quando o real encerrou o ano tendo sido a sexta moeda que mais perdeu valor no mundo, com uma depreciação de 22,4% em relação ao dólar, também de acordo com a Austin. No ano passado, a lista contou com 121 países.
Isto significa que o desempenho da moeda brasileira tinha ficado na 116ª colocação, à frente apenas de um punhado muito particular de moedas que incluía o peso argentino; o kwacha, da Zâmbia, e o bolívar da Venezuela, último da lista.
Economia mais forte
Depois de chegar perto dos R$ 5,90 em março, a cotação do dólar começou paulatinamente a perder força frente ao real conforme uma série de tensões econômicas pareceu desanuviar um pouco do tempo nublado. Atualmente, a moeda norte-americana é cotada na faixa dos R$ 5 e aqueda, desde o pico, já é de 14%.
Significativa melhora tanto nas perspectivas para o PIB do Brasil quanto para o seu resultado fiscal, com uma dívida que não deve mais ficar tão pesada quanto se chegou a imaginar após os gastos vultuosos da pandemia, são os principais fatores mencionados por economistas que ajudaram nessa virada de chave.
Os aumentos fortes já feitos pelo Banco Central na taxa básica de juros do país desde março também entram na conta, já que juros mais altos ajudam a atrair investidores para os títulos domésticos.
Em entrevista ao Jornal Nacional, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso faz alerta contra o autoritarismo
Com G1
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso completou nesta sexta-feira (18) 90 anos de idade defendendo a união de forças políticas que se opõem a riscos autoritários.
Fernando Henrique Cardoso parece longe de sentir qualquer peso da idade. Chega aos 90 anos atuante na política.
“Política é conversa, que que as pessoas fazem quando estão no Parlamento? Pensam que ficam um de mal com o outro? Conversam! Gosta mais de um do que de outro, isso não quer dizer que você adere à ideia do cara. Você simplesmente respeita a opinião. A diversidade de opiniões”, diz o ex-presidente.
E nessa busca pelo diálogo, Fernando Henrique faz um alerta contra o autoritarismo e defende a união de políticos pela democracia.
“Eu acho que nós vivemos um momento que requer frente ampla. Requer que haja aqueles que acreditam no jogo democrático e impeçam que o país, sem querer, vá resvalando, vá deslizando na direção de uma situação mais fechada, mais autoritária. Portanto, eu sou favorável a que se forme uma frente. Esta frente não vai ser permanente. Porque as diferenças são grandes, entre os grupos, é normal. É preciso que haja diversidade, a democracia requer pluralismo. Mas em certos momentos, em defesa das instituições, da liberdade e da democracia, aí se justifica. Eu acho que é o caso”, afirma.
Muito do que pensa e do que viveu, Fernando Henrique registrou num recente livro de memórias. Um passeio pela vida do menino que nasceu numa família de militares e políticos, se mudou ainda criança do Rio para São Paulo e teve a história pessoal profundamente misturada com a história do país.
“Eu não peguei nenhum documento para escrever esse livro. Nada. Isso é memória”, afirma.
Intelectual que se dedicou a estudar e entender a sociedade, Fernando Henrique fez ciências sociais e se casou com a antropóloga Ruth Cardoso, com quem dividiu o que considera essencial na vida universitária: fazer pesquisa.
“Não basta você apenas ler. Eu lia muito. E leio muito até hoje. Você tem que viver. Conversar, saber o que o outro pensa. O sentimento do outro”, afirma Fernando Henrique.
Veio a ditadura militar, e não tardou para que livros, ideias e ideais soassem como ameaça. Como outros professores, Fernando Henrique deixou o país para não ser preso. Viveu parte da efervescência e dos perigos dos anos 60 dando aulas no Chile e na França.
A democracia levou Fernando Henrique duas vezes ao topo da carreira política. Foi como presidente da República, eleito pelo partido que ajudou a criar, o PSDB, que ele consolidou aquele que acredita ser seu maior legado ao país: a criação do Plano Real, que pôs fim a uma inflação que em 1994 tinha chegado a quase 5.000% ao ano.
“Por que é que deu certo? Porque não foi um plano pré-fabricado. Foi um plano que foi sendo fabricado com informação contínua para o povo”, conta.
Hoje, com as restrições impostas pela pandemia, Fernando Henrique Cardoso usa as redes sociais para estar mais perto das pessoas, principalmente dos jovens brasileiros.
“Ter contato com gente mais jovem é muito importante. Você não ficar só entre velhos. Eu sei que eu sou velho. Não precisa me dizer que eu sei. Tem que ter um pouco de futuro. Uma pessoa que tem energia, é meu jeitão. Sempre foi assim”, diz o ex-presidente.
Ele se exercita duas vezes por semana, tem a companhia da mulher, Patrícia, e não só dela. Não fuma, cultiva as relações, é um leitor voraz. Fernando Henrique Cardoso mistura na vida aqueles ingredientes para os que querem chegar longe.
“Nós podemos pensar no amanhã. Isso já é uma bênção fantástica. Nossa capacidade de imaginar que amanhã pode ser melhor do que hoje. É o que eu acho”, afirma.