Fidelyx ficou conhecido por seu projeto de 'aerotrem' como meio de transporte público
Com Agências
Morreu na noite desta sexta-feira (23) o político Levy Fidelix, fundador e presidente do PRTB, famoso por defender em suas campanhas eleitorais a criação do aerotrem, uma espécie de trem-bala. Ele estava internado com Covid-19 em um hospital de São Paulo desde março, e morreu por complicações da doença.
A informação foi primeiramente confirmada pelo prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), em seu Instagram. “Que Deus conforte toda a família desse grande líder nacional”, disse. E na sequência confirmada pelo Twitter do próprio Levy Fidelix, na madrugada deste sábado (24).
Empresário, jornalista e publicitário, Levy Fidelix foi diversas vezes candidato a cargos políticos no estado e na prefeitura de São Paulo, além de duas vezes candidato à presidência da República, em 2010 e 2014, e não foi eleito em nenhum dos pleitos que disputou.
Em 2018, foi pré-candidato à presidência, mas desistiu da candidatura ao fechar um acordo com o general Hamilton Mourão, também do PRTB, que disputaria a vice na chapa de Jair Bolsonaro (sem partido).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por mais 90 dias o inquérito que investiga a suposta tentativa de interferência indevida do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal
Com Estadão
O caso foi aberto, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após as acusações levantadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.
"Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, a partir do encerramento do julgamento do agravo regimental iniciado pelo Plenário em 08/10/2020, bem como a proximidade do recesso, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, contados a partir do encerramento do prazo final anterior (27 de abril), o presente inquérito", determinou Moraes.
Até agora, o plenário do Supremo não decidiu como deve ser o depoimento de Bolsonaro - se presencial ou por escrito. O caso chegou a ser agendado para 24 de fevereiro, mas não foi julgado.
Em novembro do ano passado, a Advocacia-Geral da União (AGU) mudou de posição e informou à Corte que o presidente havia desistido de se explicar às autoridades e que o processo poderia ser encaminhado à Polícia Federal para a elaboração do relatório final.
Na avaliação de Alexandre de Moraes, no entanto, o investigado não pode deixar de ser submetido ao interrogatório policial, ainda que decida permanecer em silêncio. O ministro defendeu que a Constituição Federal não prevê o direito de recusa prévia ao investigado ou réu. O entendimento contraria manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, favorável ao direito do presidente de desistir do interrogatório.
No julgamento em questão, iniciado em outubro do ano passado, apenas o ministro aposentado Celso de Mello, que conduziu o inquérito como relator até sua aposentadoria, chegou a apresentar o voto. Na manifestação, ele defendeu a posição de uma oitiva presencial para o presidente da República e do envio de perguntas pelo ex-ministro Sérgio Moro, pivô das investigações.
A investigação foi aberta no final de abril de 2020 a partir de informações apresentadas por Moro, que deixou o governo acusando o presidente de substituir nomeados em cargos estratégicos da Polícia Federal para blindar familiares e aliados de investigações.
O depoimento de Bolsonaro é a última etapa pendente para a conclusão dos trabalhos dos investigadores.
Fake news
No início do mês, Moraes prorrogou, também por 90 dias, outros dois inquéritos que atormentam o Palácio do Planalto: o das fake news e o dos atos antidemocráticos.
Conforme informou o Estadão em dezembro do ano passado, o inquérito dos atos antidemocráticos foi deixado de lado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Apesar de ter solicitado ao Supremo a abertura da apuração em abril de 2020, no auge das manifestações contra a democracia, a Procuradoria aguardou passivamente o trabalho da Polícia Federal, segundo o Estadão apurou com fontes que acompanham o caso.
Investigadores e advogados familiarizados com o processo sigiloso dizem reservadamente até que a PGR "abandonou" o inquérito sobre a organização e o financiamento dos atos que pediam intervenção militar e atacavam o Supremo e o Congresso Nacional. A investigação já fechou o cerco sobre o "gabinete do ódio" e uma série de canais bolsonaristas que chegam a faturar, por mês, mais de R$ 100 mil, conforme revelou o Estadão.
A reunião extraordinária tem como objetivo avaliar pedidos de importação da vacina russa contra covid-19 Sputnik V feita por Estados e municípios
Com Estadão
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) marcou para as 18h de segunda-feira uma reunião extraordinária com o objetivo de avaliar pedidos de importação da vacina russa contra covid-19 Sputnik V feita por Estados e municípios.
"A data da reunião foi marcada em razão do prazo de 30 dias definido pela lei, e confirmado pelo STF, para que a Anvisa avalie os pedidos de importação de vacinas para Covid sem registro", informou o órgão regulador.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), já concedeu liminar a diversos Estados para determinar que a Anvisa decidisse em até 30 dias sobre uma autorização excepcional para importação da vacina russa sob pena de liberar seu uso.
Entretanto, nesta semana, a agência chegou a pedir a suspensão deste prazo ao Supremo sob a alegação --lastreada em laudos produzidos pela sua área técnica-- de que havia “pontos críticos” referentes à demonstração de eficácia e segurança da Sputnik V.
Em meio ao atraso na vacinação no país, governadores trabalham para ampliar a oferta de imunizantes contra Covid-19.
Na próxima terça-feira a Anvisa fará outra reunião, às 15h, para apreciar o pedido de uso emergencial da combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe, do laboratório Eli Lilly do Brasil Ltda, no tratamento de Covid-19.
Segundo a Anvisa, haverá ainda na quinta-feira, às 10h, uma reunião em que discutirá assuntos relacionados à área de regulação do órgão. Não foi informado, de antemão, quais seriam.
Com Assessoria
Para fortalecer as ações na área da saúde em Porto Nacional, o deputado Estadual Valdemar Júnior (MDB) destinou emenda parlamentar no valor de 525 mil, para o município que é também referência em atendimento para as cidades da região Sudeste do Tocantins.
De acordo Valdemar Júnior, dos recursos destinados, 375 mil vai para aquisição de uma ambulância do tipo UTI Móvel, com modernos equipamentos, que garantirá o atendimento à população do município e região circunvizinha, com mais segurança, conforto e qualidade.
“Por meio dessa emenda, honro mais uma vez meu compromisso firmado com Porto Nacional, como havia assegurado ainda no ano passado, que destinaria ao hospital os recursos para a compra desta UTI móvel”.
Vamos poder salvar muitas vidas e poder garantir atendimento e remoção dos pacientes debilitados, com segurança e qualidade, pois esse tipo de ambulância possui equipamentos de alta precisão, com equipe capacitada, composta por condutores socorristas, enfermeiros e médicos, para atender aos doentes, além de dar suporte aos pacientes durante a pandemia da Covid-19”, explicou Valdemar
Unidades Básicas de Saúde
O parlamentar também destinou 150 mil que vão beneficiar e incrementar as ações com custeio nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município. “É hora de somar esforços para saúde e tenho certeza de que esses recursos vão contribuir para salvar vidas em nossa cidade”, disse o deputado.
“As medidas de distanciamento social fizeram o setor produtivo parar. Isso impactou diretamente as indústrias”, avalia Roberto Pires
Por Júnor Veras
A Sondagem Especial – Mercados de Insumos e Matérias-Primas, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), revela que em fevereiro 62% das indústrias tocantinenses enfrentaram dificuldades na compra de insumos e matérias-primas produzidas no país, ainda que pagando mais caro por eles. Desse total, 28% dos entrevistados afirmaram que enfrentam muita dificuldade.
O levantamento mostra ainda que 32% das indústrias do Estado tiveram algum problema para atender sua demanda no mês de fevereiro, sendo que 7% tiveram dificuldade para atender grande parte e 25% pequena parte.
Sondados sobre quanto tempo levará para se resolver o problema com a oferta de insumos e matérias-primas produzidas no país, pouco menos da metade (44%) dos empresários da indústria acredita que o mercado voltará a normalidade ainda no 1º semestre deste ano. Já 35% têm a expectativa que voltará ao normal somente no 2º semestre do ano, e 21% acreditam que será possível apenas em 2022 ou mais.
“Diversos setores sofreram com a falta de matéria-prima em todo mundo por conta da pandemia provocada pelo novo coronavírus. As medidas de distanciamento social fizeram o setor produtivo parar. Isso impactou diretamente as indústrias. Mas estamos esperançosos que, com o avanço da vacinação, o país volte ao ritmo normal de produção”, avalia o presidente da FIETO, Roberto Pires.
Importação
A Sondagem Especial mostra ainda que 28% das empresas tocantinenses consultadas em fevereiro deste ano afirmaram utilizar em seu processo produtivo insumos e matérias-primas importados. Destes, 51% apontaram ter dificuldades em adquirir estes insumos, mesmo que pagando mais caro por eles, sendo que 32% enfrentam muita dificuldade. Já 39% afirmaram não ter dificuldade e 9% acreditam que está mais fácil adquiri-los.
Mais da metade dos empresários entrevistados (57%) acredita que a normalização do mercado de insumos e matérias-primas importados ocorrerá ainda no 1 º semestre deste ano. Já 43% creem que a oferta irá normalizar somente no 2 º semestre de 2021.
A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 12 de fevereiro com 101 indústrias tocantinenses, sendo 74 de pequeno porte e 27 de médio e grande porte. O resultado completo está publicado no site www.fieto.com.br no link Estudos e Pesquisas.