É com imenso pesar que os servidores da Secretaria de Desenvolvimento Rural de Palmas (Seder) receberam a notícia do falecimento de Adail de Santana Pereira de Carvalho, 59 anos, ocorrido neste sábado, 03 de abril.
Adail Carvalho morreu vítima de Covid-19, doença que tem ceifado tantas famílias em todo o mundo. Conhecido pela alegria e amor pelo campo, Adail trabalhava como motorista pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), e atualmente estava lotado no Centro Agrotecnológico de Palmas.
Em 2017 recebeu uma homenagem como reconhecimento por sua importante contribuição para o desenvolvimento da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), tendo participado de todas as edições do evento.
Mais além de um trabalhador dedicado, Adail fazia desse amor a sua bandeira. Aos familiares e amigos, nossas mais profundas e sinceras condolências.
Roberto Sahium e amigos da Seder
Cantor, uma das vozes mais conhecidas da música romântica brasileira estava internado desde o dia 17 de março. Médicos acreditam que o artista de 84 anos contraiu o coronavírus no intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina
Por G1 Rio
O cantor Agnaldo Timóteo, uma das vozes mais conhecidas da música romântica brasileira, morreu de Covid, após 21 dias de internação, neste sábado (3) no Rio. Ele tinha 84 anos.
O cantor iniciou a carreira na década de 1960 e se consolidou com canções românticas. Na política, teve mandatos como deputado federal e vereador em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Agnaldo estava internado desde o dia 17 de março na UTI do Hospital Casa São Bernardo, na Zona Oeste do Rio. Médicos acreditam que o artista de 84 anos contraiu o coronavírus no intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina.
No último dia 27, Agnaldo precisou ser intubado para "ser tratado de forma mais segura" contra a doença, segundo a família.
"É com imenso pesar que comunicamos o FALECIMENTO do nosso querido e amado Agnaldo Timóteo. Agnaldo Timóteo não resistiu as complicações decorrentes do COVID-19 e faleceu hoje às 10:45 horas. Temos a convicção que Timóteo deu o seu Melhor para vencer essa batalha e a venceu! Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações! A família agradece todo o apoio e profissionalismo da Rede Hospital Casa São Bernardo nessa batalha", disse a família, em nota.
Trajetória
Agnaldo Timóteo Pereira, mais conhecido como Agnaldo Timóteo, nasceu em Caratinga, no interior de Minas Gerais, em 16 de outubro de 1936.
Apaixonado por música desde cedo, se apresentava em circos itinerantes que chegavam à cidade.
Timóteo passou a cantar em programas de calouro em rádios de Caratinga, Governador Valadares e Belo Horizonte. Ele conciliava as apresentações com o trabalho de torneiro mecânico. Em Minas, interpretava canções de Cauby Peixoto e ficou conhecido como “Cauby mineiro”.
Na década de 1960, se mudou para o Rio de Janeiro atrás de oportunidades na música e começou a trabalhar como motorista da cantora Ângela Maria.
Timóteo gravou seu primeiro disco após indicação da cantora em 1961, mas demorou a estourar.
A projeção veio após participação no programa de Jair de Taumaturgo na TV Rio, quando ganhou todos os prêmios do programa e foi contratado pela gravadora EMI-Odeon.
Com o LP "Surge um Astro", emplacou o hit "Mamãe" (versão de "La Mamma", de Charles Aznavour) e passou a participar do programa “Jovem Guarda”. O início da carreira foi todo focado em versões de sucessos internacionais.
Com o álbum “Obrigado Querida”, lançado em 1967, alcançou o primeiro lugar nas gravadoras do país e seu primeiro grande hit foi “Meu grito”, canção de Roberto Carlos.
A partir de então, se consolida como cantor romântico e lança outros sucessos como “Ave-Maria”, “Verdes campos” e “A galeria do amor”. Agnaldo Timóteo gravou mais de 50 discos, alternando entre o romântico e o brega.
Trajetória política
Timóteo iniciou sua atuação como político em 1982, quando foi eleito deputado federal no Rio de Janeiro pelo PDT.
Durante o mandato, brigou com Leonel Brizola e transferiu-se para o extinto PDS.
Candidatou-se ao governo do Estado em 1986, mas foi derrotado por Moreira Franco.
Foi eleito novamente deputado federal em 1994, e renunciou dois anos depois para assumir como vereador na cidade do Rio de Janeiro.
Em 2005, assumiu como vereador em São Paulo pelo Partido Progressista, e foi reeleito em 2008.
"Peça de ficção", "retorno das pedaladas fiscais", "vergonhoso", "inexequível", "acinte à transparência no trato da coisa pública".
Essas foram algumas das expressões usadas nos últimos dias por parlamentares, economistas e até mesmo técnicos do governo para classificar o Orçamento federal para 2021.
Por Adriana Fernandes
Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro veem risco de ele ser impedido de disputar a reeleição, caso as contas deste ano do governo sejam reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A avaliação tem como base o Orçamento aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional, marcado por manobras contábeis para subestimar despesas obrigatórias e aumentar emendas parlamentares, e que depende agora de sanção do presidente.
A Lei complementar 64, de 1990, diz que aqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, ficam inelegíveis para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão. Ainda pelas regras vigentes, uma decisão contrária do TCU tem de ser avaliada depois pelo próprio Congresso.
Esse temor, que vem sendo chamado por assessores do presidente de tentativa de “golpe branco”, trava as negociações entre o Palácio do Planalto, Senado e Câmara para solucionar o impasse em torno da sanção da lei orçamentária e corte de parte dos R$ 31 bilhões extras em emendas parlamentares que o relator Márcio Bittar (MDB-AC) incluiu na lei.
Como revelou o Estadão, a “pedalada” nas despesas obrigatórias deve ser analisada no âmbito das contas do presidente Tribunal de Contas da União (TCU), que só serão apreciadas pela Corte em 2022, ano eleitoral.
Segundo o Estadão apurou, há entendimento político de que o relator Márcio Bittar precisa aumentar em mais R$ 5 bilhões o corte de emendas, além dos R$ 10 bilhões que já acenou em ofício encaminhado ao presidente Bolsonaro na quarta-feira, 31.
Esse valor limitaria em R$ 16,5 bilhões o valor a mais de emendas que o governo Bolsonaro aceitou acomodar no Orçamento deste ano como contrapartida à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do auxílio emergencial com medidas fiscais sem furar a regra do teto de gastos, que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação. O ministro da Economia, Paulo Guedes, não deve se opor à recomposição do acordo inicial, segundo fontes que participam das negociações.
A questão é como fazer e atender ao mesmo tempo a necessidade da equipe econômica e a conveniência política de refazer um Orçamento que foi aprovado há uma semana.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não quer o veto e tem se contraposto à posição técnica da área econômica que o recomenda, mesmo que seja parcial. Uma fonte disse que Lira é "pragmático" e avalia que não precisa do veto.
Como R$ 26,5 bilhões das novas emendas foram obtidas com base em corte de despesas obrigatórias (benefícios da Previdência, seguro-desemprego e subsídios) ficaria uma parcela delas ainda com valor subestimado, mantendo o risco de o TCU apontar irregularidades. A área econômica recomenda o veto parcial e a edição de um projeto (PLN) para refazer as dotações orçamentárias com novas fontes de recursos.
O impasse na negociação é justamente conciliar o que é juridicamente recomendado pela área econômica e politicamente demandado pelo Congresso, que ficou numa situação desconfortável não só com a repercussão negativa de ter aprovado um Orçamento com projeções maquiadas, mas sobretudo pela dificuldade de acomodar o corte nas demandas dos senadores e deputados.
A volta das emendas para o acordo inicial de R$ 16,5 bilhões de emendas exigiria depois um bloqueio do Orçamento pelo governo, em escala menor e mais administrável ao longo do ano, que já estava na conta da equipe econômica por conta, sobretudo, de efeitos que ainda não podem ser mensurados de medidas de combate a fraudes no INSS para serem adotadas ao longo do ano.
Outra dificuldade apontada por lideranças políticas é que não se sabe ao certo até agora para onde Bittar direcionou as emendas adicionais de senadores, favorecendo entre ele, o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP). O adicional de emendas para os senadores, que envolveu acertos políticos ainda da negociação da eleição para a mesa diretora em fevereiro passado, desgastou a relação de Lira com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Esse é o primeiro Orçamento que está costurado com a nova base de sustentação do presidente Bolsonaro depois da aliança com partidos do Centrão. / COLABOROU RAFAEL MORAES MOURA
Na tentativa de mostrar que a crise militar foi superada, o perfil oficial do Exército publicou nas redes sociais uma foto do novo comandante, Paulo Sérgio Nogueira, ao lado de dois antecessores: os generais Edson Pujol e Eduardo Villas Bôas
Do Correio Brasiliense
"Antigo, atual e futuro comandante do Exército: laços inquebrantáveis de respeito, camaradagem e lealdade", ressalta a legenda da fotografia.
A publicação da imagem faz parte de esforço tanto das Forças Armadas como do Palácio do Planalto de tentar contornar o desgaste criado com a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de demitir o general Fernando Azevedo do comando do Ministério da Defesa.
A troca, seguida pelo pedido de demissão dos comandantes das Forças Armadas, gerou apreensão em setores da sociedade sobre a possibilidade de o presidente politizar o Exército contra as medidas de restrição decretadas por gestões estaduais e municipais na pandemia do coronavírus.
Inicialmente, a intenção de Bolsonaro era colocar à frente do Exército um nome afinado ao seu governo e que tivesse uma postura contrária às medidas de restrição decretadas por estados e municípios contra o coronavírus. As mudanças abruptas, contudo, geraram reação negativa nas Forças Armadas.
Para evitar agravar a crise, Bolsonaro recuou e, na quarta-feira (31), o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, utilizou o critério da antiguidade de carreira para selecionar os novos comandantes das Forças Armadas.
A favor de medidas de restrição, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira foi escolhido para comandar o Exército.
Em entrevista à Folha, o ministro Marco Aurélio, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), classificou como “ruim” a mudança realizada pelo presidente na Defesa e nas Forças Armadas, mas não vê risco à democracia. Para o magistrado, as substituições geram insegurança.
“A repercussão é ruim porque, principalmente considerando o leigo, gera insegurança, insegurança jurídica, e para viver em sociedade nós precisamos de segurança”, afirmou.
Profissionais das Forças de Segurança já estão inclusos no plano de imunização
Por Brener Nunes
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, está articulando com o Ministério da Saúde, a inclusão dos profissionais da Educação (professores, assistentes administrativos, merendeiras e vigias) no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19.
O governador Mauro Carlesse afirmou que Educação é um pilar importante para o desenvolvimento da sociedade e o ensino presencial deve ser retomado o mais rápido possível e com segurança.
“Assim como os profissionais da Saúde e de Segurança, os da Educação exercem um papel fundamental na sociedade. Eles moldam o futuro, ensinam nossas crianças e adolescentes. Precisamos retomar as aulas presenciais de forma segura e com proteção para que nossos filhos não sejam mais prejudicados do que já foram. Mesmo com as atividades remotas, há alunos que precisam de mais acompanhamento e atenção”, afirma o Governador.
Forças de Segurança
O governador Mauro Carlesse também anunciou nesta sexta-feira,02, que os profissionais que atuam nas Forças de Segurança em território tocantinense, inclusos no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19, receberão o imunizante a partir da próxima semana. O Ministério da Saúde enviou 52 mil doses ao Tocantins e 6% deste total será destinado à classe.