Leitos devem estar em funcionamento no prazo máximo de 30 dias

 

Por Sara Cardoso

 

A região do Vale do Araguaia, mais especificamente o município de Paraíso do Tocantins, vai receber 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados ao tratamento de pacientes diagnosticados com a Covid 19, com a possibilidade de expansão para mais 10, totalizando 20. A confirmação foi dada pelo governador do Estado, Mauro Carlesse, ao deputado federal Osires Damaso, em reunião ocorrida nesta quarta-feira, 31.

 

Acompanhado do secretário de Estado da Saúde, Edgar Tollini, o governador Carlesse confirmou que os leitos devem ser implantados em, no máximo, 30 dias. “Estamos correndo atrás do que ainda é necessário, que é o oxigênio, para colocar estes leitos em funcionamento o mais urgente possível, para atender à população que tanto precisa. Agradeço ao deputado Damaso pela preocupação e pela grande ajuda que nos tem dado, colocando muitos recursos para a Saúde por meio de emendas parlamentares”, afirmou o Governador.

 

O secretário Edgar Tollini destacou que a equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES) já fez o relatório técnico e operacional de uma unidade privada de Paraíso, que pode oferecer os leitos por meio de credenciamento. “Estamos trabalhando, desde o ano passado, para a implantação desses leitos e o Governador já autorizou que nós, de forma legal e mais ágil possível, contratualizemos esse serviço para que possamos fortalecer o atendimento oferecido na região do Vale do Araguaia”, assegurou o secretário, acrescentando que os leitos serão destinados ao atendimento de toda a rede.

 

Na oportunidade, o deputado Damaso agradeceu ao governador Carlesse pelo empenho em melhorar a qualidade do atendimento que vem sendo oferecido aos pacientes diagnosticados com a Covid 19 no Tocantins. “Quero dizer ao povo do Vale do Araguaia que é uma alegria muito grande poder ouvir do Governador que ele está tomando todas as providências para instalar esses leitos de UTI o mais breve possível. Há dificuldade em conseguir cilindros de oxigênio, como em todo o País, mas a Gestão está trabalhando para que consigamos isso o mais urgente possível. Sabemos que muitas famílias estão tristes por terem perdido parentes e amigos, assim como nós estamos, mas saibam que temos trabalhado muito para oferecer o máximo e o melhor ao povo tocantinense”, disse o deputado.Continua depois da publicidade

 

Posted On Quarta, 31 Março 2021 17:05 Escrito por

Com obras adiantadas em Porto Nacional, o Governo do Tocantins está finalizando adequações em salas para instalação de 10 leitos UTI Covid

 

Com Assessoria

 

O Governo do Tocantins assumiu o compromisso e está finalizando as obras de adequações dos futuros leitos de UTI Covid no Hospital Regional de Porto Nacional (HRPN), uma obra de grande expectativa para ampliação da assistência prestada à população tocantinense durante a pandemia do novo Coronavírus. Os 10 leitos de UTI Covid, de Porto Nacional irão somar aos 158 leitos de UTI Covid já em funcionamento no Estado.

 

O Governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, afirma que os trabalhos para frear a pandemia não param. " Nós continuamos investindo na saúde e na assistência ao nosso povo. Não estamos medindo esforços para que a nossa população seja bem atendida e consiga passar por esse momento tão difícil."

 

Em outra frente de trabalho a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já realizou a contratação, em caráter emergencial, da empresa Innmed Gestão em Saúde LTDA, para o gerenciamento e operacionalização dos leitos de Terapia Intensiva Adulto tipo II, a serem implantados no Hospital de Porto Nacional. A empresa será a responsável pela contratação de profissionais de Saúde, equipamentos e insumos para a operacionalização dos leitos.

 

O secretário de Estado da Saúde, Edgar Tollini, afirma que o Governo do Tocantins está cumprindo seu papel, buscando todas as formas legais e possíveis para ampliar a assistência aos pacientes com Covid-19. “Diante da explosão de casos e grande disseminação viral, o Tocantins está buscando ampliar os serviços, para garantir os atendimentos. Já abrimos novos leitos em Gurupi, no Hospital Regional, e pretendemos ampliar a oferta de leitos clínicos e de UTI em diversos municípios do Estado”, disse.

 

Edgar Tollini reforça que as medidas de prevenção devem continuar. “É preciso compromisso da população. É notório que está havendo o aumento do número de pessoas internadas e óbitos. É necessário o compromisso de todos com as normas de segurança, distanciamento social, uso de máscaras e higienização”, orienta o gestor.

 

Posted On Quarta, 31 Março 2021 17:02 Escrito por

Segundo o órgão, as frases reproduzidas em outdoors são posições políticas e não são crime contra a honra do presidente

 

Por Thayná Schuquel

 

O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito policial que apurava suposto crime contra a honra do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A investigação foi iniciada a pedido do então ministro da Justiça, André Mendonça, contra outdoors que comparavam o chefe do Executivo a um “pequi roído“.

 

Para o MPF, as mensagens mostraram-se claramente como posições políticas e por isso deve ser respeitado o direito à liberdade de expressão dos cidadãos.

 

“Cabra à toa, não vale um pequi roído. Palmas quer impeachment Já” e “Aí mente! Vaza Bolsonaro, o Tocantins quer paz”, eram as frases estampadas nos painéis, em Palmas (TO).

 

De acordo com o MPF, o crime do art. 140 do Código Penal exige que seja demonstrada a mínima intenção deliberada de ofender a honra alheia. “Durante a análise do caso, não foi possível afirmar que as mensagens tinham o objetivo de ofender a honra de Jair Messias Bolsonaro, mas buscavam externar a insatisfação política dos investigados”, diz o órgão.

 

O MPF destacou o contexto social e político das manifestações. “O país vivencia tempos marcados por acentuada polarização política e debate de ideias, em meio a uma pandemia que já fez milhares de vítimas no período de um ano”.

 

Para o MPF, agentes públicos estão mais sujeitos a críticas. “Nas declarações do investigado predominam a crítica à ação política governamental e não o intuito de ofender a honra alheia”, destaca o MPF.

 

Posted On Quarta, 31 Março 2021 15:24 Escrito por

No dia em que o golpe militar completa 57 anos, ministro publicou texto em defesa da democracia. Ele lembrou que a ditadura brasileira matou, torturou, censurou e fez perseguição política

 

Por G1 — Brasília

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), escreveu um texto em defesa da democracia nesta quarta-feira (31), dia em que o golpe militar completa 57 anos. Barroso disse que "ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversário e falta de liberdade".

 

Barroso começou seu texto, publicado no Twitter, endereçando a mensagem para "as novas gerações". Nas palavras do ministro, só afirma que não houve ditadura no Brasil quem não viu "um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado".

 

O ministro lembrou também que não havia eleições livres. Ele afirmou que o atual período democrático, iniciado após a queda da ditadura, representou maior progresso social para o país.

 

"As regras eleitorais eram manipuladas. Ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade. Apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social que a ditadura, com o maior aumento de IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] da América Latina", continuou Barroso.

O ministro citou exemplos de como funcionava a censura e lembrou de obras de arte que foram proibidas pelo regime.

 

"Os jornais eram publicados com páginas em branco ou poemas. Os compositores tinham que submeter previamente suas músicas ao departamento de censura. A novela Roque Santeiro foi proibida e o Ballet Bolshoi não pôde se apresentar no Brasil porque era propaganda comunista", relembrou Barroso.

 

"Tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias", concluiu o ministro.

 

Posted On Quarta, 31 Março 2021 15:20 Escrito por

Tramitação foi interrompida até que Primeira Turma da Corte analise o caso

 

Por Aguirre Talento

 

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta terça-feira o inquérito aberto de ofício pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, para investigar a conduta de procuradores, incluindo integrantes da extinta força-tarefa da Operação Lava-Jato.

 

Rosa determinou que a tramitação seja interrompida até que o mérito da questão seja julgado pela Primeira Turma da Corte. A decisão foi tomada em um habeas corpus apresentado ao STF pela defesa do procurador Diogo Castor de Mattos, que atuou na Lava-Jato de Curitiba. Na mesma ação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também pediu a interrupção da investigação.

 

De acordo com a colunista Bela Megale, interlocutores de Martins afirmaram que o ministro poderia até determinar medidas como busca e apreensão contra procuradores.

 

Como O GLOBO revelou na semana passada, o inquérito cita nominalmente seis procuradores como alvos iniciais da investigação, com base apenas em notícias publicadas na imprensa e em informações de uma entrevista dada pelo hacker Walter Delgatti Neto, responsável pela invasão dos celulares de procuradores e vazamento das mensagens do Telegram.

 

Martins coloca como um dos alvos a subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen, uma das mais experientes do Ministério Público Federal na área criminal. Também estão na mira o procurador regional Eduardo Pelella, que foi chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, e os ex-membros da força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba: Januário Paludo e Orlando Martello Júnior (procuradores regionais), Deltan Dallagnol e Diogo Castor de Mattos.

 

Detalhes da investigação indicam ainda que Martins quer investigar as razões pelas quais ele e seu filho, o advogado Eduardo Martins, foram delatados pelo ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, cuja negociação teve início na força-tarefa de Curitiba.

 

Posted On Quarta, 31 Março 2021 15:18 Escrito por