Ruy Castro e Ricardo Noblat pediram para que Donald Trump e Bolsonaro se matem
Com Agências
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, usou o seu perfil no Twitter neste domingo (10/01) para afirmar que requisitou a abertura de um inquérito policial para "apurar a conduta" de dois jornalistas por "instigarem dois presidentes da República a suicidar-se".
"Apenas pessoas insensíveis com a dor das famílias de pessoas que tiraram a própria vida podem fazer isso. Apenas pessoas irresponsáveis cometem esse crime contra chefes de Estado de duas grandes nações. Fazê-lo é um desrespeito à pessoa humana, à nação e ao povo de ambos os países", disse Mendonça, acrescentando que a pena para o crime seria de até dois anos de prisão.
Apesar de não mencionar os nomes dos profissionais, o ministro refere-se aos colunistas Ruy Castro, da Folha de S. Paulo, e Ricardo Noblat, da revista Veja. Neste domingo (10/01), Castro escreveu um artigo intitulado "Saída para Trump: matar-se", no qual sugere o suicídio como uma saída para o presidente norte-americano tornar-se "um herói, um mártir, um ícone eterno para seus seguidores idiotizados".
Noblat, por sua vez, compartilhou o texto no Twitter e acrescentou à publicação o seguinte trecho do artigo: "Se Trump optar pelo suicídio, Bolsonaro deveria imitá-lo. Mas para que esperar pela derrota na eleição? Por que não fazer isso hoje, já, agora, neste momento? Para o bem do Brasil, nenhum minuto sem Bolsonaro será cedo demais". O jornalista, contudo, não utilizou as aspas — que indicam a citação —, levando diversos internautas a crerem que a fala era sua.
Após a publicação de Noblat tornar-se assunto no Twitter, a revista Veja disse repudiar "com veemência a declaração". "Não achamos que esse tipo de opinião contribua em nada para a análise política do país", alegou a publicação.
O próprio jornalista, que apagou o post original, também usou a rede social para se explicar. "Não desejo a morte de ninguém. Minha religião o impediria. Mas ao fazer, como faço aqui, um clipping diário da mídia, não posso nem devo ignorar o que me pareça que repercutirá, mais ainda quando publicado em um grande jornal", afirmou. "Por fim: vida longa ao presidente Jair Bolsonaro para que ele possa colher o que plantou", acrescentou.
Além de Mendonça, outros ministros posicionaram-se sobre as declarações. Entre eles, Augusto Heleno e Damares Alves. "Se a conta deste homem não for encerrada agora, imediatamente, vai ficar muito feio para o Twitter, pois veremos que existem dois pesos e duas medidas. Além do mais, incitar o suicídio é crime", cobrou a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também se manifestou. "Não foi só o Noblat, é diário esse ódio. Conclusão: se Adélio tivesse assassinado Jair Bolsonaro, estas pessoas poderiam até lamentar publicamento, mas comemorariam no íntimo. Se a Veja quiser que acreditemos em seu repúdio, ela precisa tomar ação, pois de discurso estamos fartos", escreveu.
Lula foi ex-presidente mais caro em 2020; Dilma custa mais à União em 4 anos, eleL custou R$ 790 mil em 10 meses, Dilma gastou R$ 781,1 mil. De 2017 para cá, a petista lidera
Revista IstoÉ
Reza a lenda que “só no Brasil tem jabuticaba”. Besteira. Mas algumas histórias que começam com “só no Brasil” são pra lá de verdadeiras. Querem ver?
Só no Brasil um ex-presidente condenado a mais de trinta anos de prisão, em duas instâncias, por duas vezes, por diversos crimes como lavagem de dinheiro e corrupção, consegue tocar a vida em liberdade, feliz ao lado da nova namorada, gastando o dinheiro que surrupiou, e ainda por cima, além de salário (como ex-presidente) e despesas com segurança, carros, assessores etc., torrar quase 800 mil reais, apenas entre janeiro e outubro de 2020, com mimos como diárias de hotel e passagens aéreas.
Só no Brasil uma ex-presidente impedida por crime fiscal, além de observadora passiva do maior assalto aos cofres públicos da história do País, faz jus a gastar do nosso suado cascalho, até hoje, algo como 1.6 milhão de reais em 2019, e 790 mil reais em 2020. Sem esquecer, claro, da profunda recessão em que nos meteu e dos 15 milhões de desempregados que produziu. Mas tudo bem! A estoquista de vento recebeu por isso, nos últimos quatro anos, a bagatela de 5,4 milhões de reais. Muito justo, né?
Já Fernando Collor de Mello, como outro exemplo de “só no Brasil”, que renunciou para escapar de um impeachment, “mama” até hoje perto de 1 milhão de reais por ano, apenas com as “mordox” de ex-presida. Pô! O cara não renunciou? Bem, renunciou ao cargo, hehe. Não à nossa grana. Além disso, o pobrezinho ainda enfia no bolso sei lá quantos milhares (ou milhões) como senador da República. Mas como (nem) o céu é o limite, o cara ainda é investigado no STF por corrupção, pode? Bem, no Brasil… tudo pode!
O total de vítimas fatais da doença no país chegou a 202.631, informou o Ministério da Saúde
Por Felipe Resk
O Brasil registrou neste sábado, 9, média móvel de 988 mortes por covid-19, a maior desde a segunda quinzena de agosto. O cálculo é feito com base em dados dos últimos sete dias para corrigir distorções provocadas por variações em registros.
Já nas últimas 24 horas, foram notificados 59.750 novos casos e 1.115 óbitos pelo novo coronavírus. Com isso, o País atinge o total de 8.075.670 diagnósticos e 202.657 mortes desde o início da pandemia.
Os dados são reunidos pelo consórcio de veículos de comunicação a partir dos registros das secretarias estaduais de Saúde. O consórcio é formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.
A alta média móvel de mortes foi influenciada por dados do Paraná. Nesta semana, o Estado revisou registros de covid e acrescentou 31.425 casos e 377 óbitos retroativos à contagem.
Já o balanço do Ministério da Saúde aponta que 7.144.4011 pessoas se recuperaram da doença em meio a 8.075.998 casos confirmados. Os dados da pasta diferem dos registros do consórcio em razão da metodologia de coleta.
A pasta aponta, ainda, um total de 202.631 mortes. Destas, 1.171 foram registrados nas últimas 24 hora.
Tocantins
O 300º boletim epidemiológico da Covid-19 no Tocantins contabilizou 501 novos casos confirmados da Covid-19, sendo 210 das últimas 24h. O restante é de exames coletados em dias anteriores e que tiveram seus resultados liberados na data de ontem.
Dos 501 novos casos, 166 foram detectados por RT-PCR, 204 por sorologia e 131 por teste rápido.
Atualmente, o Tocantins contabiliza 299.390 pessoas notificadas com a Covid-19 e acumula 92.916 casos confirmados. Destes, 83.223 pacientes estão recuperados, 8.426 pacientes seguem em isolamento domiciliar ou hospitalar e 1.267 pacientes foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.
Candidato à presidência em 2018 publicou texto de despedida; confira os detalhes
Por iG Último Segundo
Candidato à presidência da República em 2018, Fernando Haddad (PT) se retirou da Folha de São Paulo , onde mantinha uma coluna . Ele afirma ter sido atacado pelo jornal “com expediente discursivo desrespeitoso, ao estilo bolsonarista”.
Haddad afirma que foi atacado pela Folha após repercutir negativamente um artigo do Estadão , sugerindo que o STF mantivesse a condenação de Lula . Segundo o petista, a ação beneficiaria a candidatura de Bolsonaro , uma vez que o ex-presidente estaria fora da eleição de 2022.
“Em editorial, segunda-feira (4/1), este jornal resolveu me atacar de maneira rebaixada. Incapaz de perceber na minha atitude a defesa do Estado de Direito, interpretou-a como tentativa oportunista de eu próprio obter nova chance de disputar a eleição presidencial, ou seja, que seria um gesto motivado por interesse pessoal mesquinho”, escreveu Haddad em seu último texto, intitulado “Despedida”.
“Simplesmente desconsiderou que, nos últimos dois anos, em todas as oportunidades, inclusive em entrevista recente ao jornal, defendi sempre a mesma posição, qual seja, a precedência da candidatura de Lula”, afirma.
Em um trecho mais incisivo, o petista afirma que a Folha de São Paulo demonstra pouca compreensão com gestos de aproximação e sacrifica as bases de urbanidade que o pluralismo exige. “Infelizmente, constato que, nos momentos decisivos, a Folha, em lugar de discutir ideias, prefere agredir pessoas de forma estúpida”, escreve Haddad.
Boulos retorna à Folha
Colunista da Folha de Sâo Paulo até 2017, Guilherme Boulos , ex-candidato à prefeitura de Sâo Paulo, retornou ao expediente. O escritor, bacharel em filosofia, psicanalista, ativista e político de 38 anos também atua como coordenador do MTST.
Boulos confirmou seu retorno ao jornal antes de Fernando Haddad anunciar que estava se retirando.
Diante das movimentações do candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG) pela presidência do Senado, o MDB quer antecipar a definição do nome que pretende lançar na disputa
Por Bárbara Baião
A bancada se reunirá na próxima quinta-feira, 14, em busca de um consenso. A expectativa é para que o encontro já tenha a participação de dois novos filiados: os senadores Veneziano Vital do Rego (PB) e Rose de Freitas (ES).
Em paralelo, uma ala do partido, dono da maior bancada da Casa, ainda tenta atuar para garantir uma posição de neutralidade do Palácio do Planalto. A ofensiva é encabeçada pelos dois líderes do governo, senadores Eduardo Gomes (MDB-TO) e Fernando Bezerra (MDB-PE), que têm um novo encontro agendado com o presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (8).
Apesar do esforço, segundo relatos feitos à CNN, o presidente tem emitido sinais de que estaria fechado com o nome de Pacheco, já que o fiador da candidatura é o atual mandatário do Senado, Davi Alcolumbre, do DEM. O nome também conta com o respaldo, nos bastidores, do senador Flavio Bolsonaro, do Republicanos.
Se a configuração for mantida, a leitura de uma parte da bancada é que só restará ao MDB ir para a disputa com um candidato que represente maior independência em relação ao Executivo. Nessa direção, dois nomes são cogitados: Simone Tebet e Eduardo Braga.
Nos cálculos de emedebistas, o cenário ideal para viabilizar a candidatura é iniciar a campanha com o apoio do bloco formado pelo Podemos e o PSDB, que soma 17 parlamentares.
As siglas têm reunião marcada para a próxima sexta, dia 15. Os tucanos, com sete senadores, já indicaram que pretendem seguir o princípio da proporcionalidade e apoiar o nome da maior bancada da Casa.
Outro apoio considerado estratégico para o MDB é o do Progressistas, com 7 senadores. A cúpula da sigla avalia a possibilidade, e deve tomar uma decisão até semana que vem. Dentro da bancada, há uma preferência pelo nome de Braga, líder do partido no Senado, que mantém conversas com o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira.