Agentes cumprem mandados em endereços na capital do Rio de Janeiro, nas cidades de Niterói e São Gonçalo, e também em Brasília.
Polícia prende seis filhos e uma neta. O inquérito concluiu que Anderson foi morto por questões financeiras e poder na família
Por Agência O Globo
As investigações sobre a morte do pastor Anderson do Carmo concluíram que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) foi a mandante do assassinato, diz a Polícia Civil. Ela foi denunciada à Justiça pelo crime. Nesta segunda-feira, equipes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI) e do Ministério Público Estadual do Rio tentam cumprir nove mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra onze envolvidos no crime. Quatro filhos do casal já estariam presos em casa, em Niterói, na Região Metropolitana. A ação desta segunda foi chamada de Operação Lucas 12".
Os agentes estão em endereços na capital do Rio, em Niterói e São Gonçalo, na região Metropolitana do Rio, e em Brasília, no Distrito Federal.
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado dentro da própria casa no bairro Badu, em Niterói, no dia 16 de junho do ano passado. Na ocasião, a esposa da vítima, a deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, relatou em depoimento e à imprensa que o pastor teria sido morto durante um assalto. Ela informou ainda que eles tinham sido seguidos por suspeitos em uma moto quando retornavam para casa.
Denunciados
Flordelis dos Santos de Souza: por homicídio triplamente qualificado; tentativa de homicídio duplamente qualificado; associação criminosa majorada; uso de documento ideologicamente falso e falsidade ideológica;
Marzy Teixeira da Silva (filha adotiva): homicídio triplamente qualificado; tentativa de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa majorada -- presa;
Simone dos Santos Rodrigues (filha biológica): homicídio triplamente qualificado; tentativa de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa majorada -- presa;
André Luiz de Oliveira (filho adotivo): homicídio triplamente qualificado; tentativa de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa majorada -- preso;
Carlos Ubiraci Francisco Silva (filho adotivo): homicídio triplamente qualificado -- preso;
Adriano dos Santos (filho biológico): associação criminosa e uso de documento falso -- preso;
Flavio dos Santos Rodrigues (filho biológico): Associação criminosa e uso de documento ideologicamente falso -- já estava preso;
Lucas Cezar dos Santos (filho adotivo): associação criminosa;
Rayane dos Santos Oliveira (neta): homicídio triplamente qualificado e associação criminosa majorada -- presa;
Marcos Siqueira (ex-policial): associação criminosa e uso de documento falso -- já estava preso;
Andreia Santos Maia (mulher do ex-policial): associação criminosa e uso de documento falso.
O nome da operação
"Lucas 12" se refere a uma passagem bíblica. No livro, o apóstolo lembra uma fala de Jesus a uma multidão.
“Tenham cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”, disse Jesus.
“O que vocês disseram nas trevas será ouvido à luz do dia, e o que vocês sussurraram aos ouvidos dentro de casa, será proclamado dos telhados”, emendou.
“Alguém da multidão lhe disse: ‘Mestre, dize a meu irmão que divida a herança comigo’. Respondeu Jesus: ‘Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre vocês?’”
“Então lhes disse: ‘Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens.’”
Ministério Público apura possível lavagem de dinheiro nas contas da Afipe, que movimentou cerca de R$ 2 bilhões em 10 anos
POR MAYARA OLIVEIRA
Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) constatou que o Padre Robson e a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) faziam o uso de “laranjas” e empresas de fachadas para desviar recursos oriundos de doações de fiéis e lavar dinheiro da entidade.
As informações são do portal G1.
De acordo com as investigações, padre Robson “criou várias associações com nome de fantasia Afipe ou similar, com a mesma finalidade, endereço e nome, e que, por meio de alterações estatutárias, gradativamente, assumiu o poder absoluto sobre todo o patrimônio das Afipe”.
O sacerdote comandava a Afipe desde 2004, mas, na última sexta-feira (21/8), pediu afastamento das funções após o MP deflagrar a Operação Vendilhões, que apura suspeita de desvio de R$ 120 milhões de doações de fiéis.
Padre Robson começou a ter o nome envolvido em escândalos ainda em 2017, quando surgiu uma denúncia de extorsão. Naquele ano, um hacker pediu R$ 2 milhões para não revelar um suposto caso amoroso do religioso.
No sábado (22/8), o religioso se disse inocente e afirmou que “sempre carregou cruzes”.
Segundo o Ministério Público do estado, houve uma série de depósitos, pagamentos e negociações da associação com empresas de comunicação, postos de combustíveis e pessoas físicas.
Padre Robson e a Afipe são investigados pelos seguintes crimes:
Apropriação indébita;
Lavagem de dinheiro;
Falsificação de documentos;
Sonegação fiscal; e
Associação criminosa.
Recursos atípicos
As investigações do Ministério Público de Goiás mostram que as doações recebidas pela Afipe giram em torno de R$ 20 milhões por mês e chegam de vários estados do país. Em 10 anos, a associação teria movimentado R$ 2 bilhões.
O MP apura se o montante ou parte dele tem sido usado de forma irregular, como benefício de determinadas pessoas ligadas à associação, por exemplo.
No site, a Afipe descreve que as doações recebidas “são voltadas para a evangelização por meio da TV e para obras sociais”.
A defesa de padre Robson afirmou que a associação sempre fez investimentos para aumentar a renda da instituição.
O cenário atual está longe de ser aquele das eleições municipais em 2016
Por Edson Rodrigues
Nas últimas eleições municipais, sem pandemia, com coligações proporcionais, classe política em equilíbrio nas pesquisas de intenção de votos com a realização de eventos como reuniões, comícios, carreatas. Dos 145 mil votos, apenas 131.037 foram válidos. Mas o que surpreendeu foram as abstenções que chegaram a 15,58% do eleitorado palmense. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, este ano, 180.524 mil eleitores estão aptos a participar do processo democrático e escolher o próximo prefeito e vereador.
Apesar deste número divulgado pelo TSE, é importante ressaltarmos o cenário pandêmico que estamos vivenciando, que influenciará no resultado do número de votantes. O impacto econômico, a crise que afetou inúmeras famílias, pais e mães desempregados, endividados, universitários que foram obrigados a trancar as matrículas nas faculdades e principalmente àqueles que compõem o grupo de risco. O número de infectados e óbitos são cada dia maiores, e paralelo a isso não podemos esquecer que a classe política está com baixa popularidade e as inúmeras operações das Policias Federal e Civil também são fatores que influenciarão o eleitor a fazer ou não parte das eleições municipais deste ano.
Alguns possíveis candidatos
Palmas possui hoje, cerca de 41 mil eleitores de 16 aos 29 anos. E este é também um grupo que foi bastante afetado, principalmente com o desemprego que resultou em desistências ou trancamento de matrículas de muitos universitários. O Grupo de risco, formado por idosos, diabéticos, hipertensos, e outras doenças que podem ter complicações, dificilmente vão sair de casa para votar e correr o risco de serem contaminados pela covid-19.
Existe ainda um grupo que diante dos fatos negativos acima mencionados sobre a classe política podem anular o voto ou optar pela opção de votar em branco. Diante de tantos fatores, é possível afirmar que superficialmente os votos nulos, brancos e abstenções podem ultrapassar os 35% para prefeitos, já para a função de vereador este número pode chegar a casa dos 55%. Lembrando que aqueles que possuem mais de 65 anos de idade não são obrigados a votar.
Eleição em Palmas
Ainda é muito cedo para prever quem será eleito na Capital. No momento Cínthia Ribeiro segue liderando as pesquisas devido a quantidade de candidatos. Com o afunilamento do grupo, algumas alianças será possível uma análise mais fidedigna do cenário político na Capital. Já as Fake News pode ser o esgoto das eleições deste ano. Os tradicionais veículos de comunicação, sejam impressos, online, portais ou blog terão força de decisão na escolha do eleitor.
Faca de dois gumes
Já deu para perceber que as redes sociais é algo positivo, mas também muito perigoso com milhares de Fake News e perfis falsos. São críticas, falsas denúncias, provas sem legitimidade e até ataque a honra de muitos candidatos e seus apoiadores. Pelo andar da carruagem, as redes sociais será um verdadeiro esgoto nas eleições que acontecem 15 de novembro. Este excesso de informações e fatos irreais fará com que muitos abandonem as redes sociais devido a agressividade de alguns eleitores. Aqueles candidatos que apostarem única e exclusivamente nas redes sociais como ferramenta de campanha correm o risco de perder a disputa e ter péssima colocação.
A força da mídia tradicional
Os veículos de comunicação que têm credibilidade com a população, anos de existência e uma linha editorial com imparcialidade serão consultados pelos eleitores e contribuirão na decisão na hora do voto. Blogs, portais de notícias, impressos e jornais on-line serão, sem sombra de dúvidas, o divisor de informações sérias e verdadeiras que o eleitor pode acompanhar com segurança as coberturas e análises das eleições municipais deste ano.
No Tocantins não haverá segundo turno em nenhum município. Palmas ainda não possui um eleitorado superior a 200 mil para que isto ocorra. Caso haja condições de uma união, fusão das candidaturas majoritárias isto deve acontecer antes das convenções por causa do horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e televisão. Como se sabe, após as convenções não é incomum no Tocantins, negociações que envolvem dinheiro, entre os candidatos, para que algumas candidaturas não aconteçam ou o oposto, para que elas de fato aconteçam afim de paralisar o adversário. Muitas candidaturas inclusive, são natimortos, e há suspeita de que os candidatos estão de olho no fundo eleitoral partidário que nas capitais são bem maiores.
Quem arriscar em dizer o resultado destas eleições, neste momento, é cego político ou puxa saco de algum candidato. É importante destacar ainda que aos detentores de mandato atualmente que participarão da disputa, dependendo do desempenho este pode transformar-se em um cemitério para reeleição em 2022.
MDB palmense na UTI política
Caso o MDB não decida urgentemente sobre quem será seu candidato a prefeito, se nao irá concorrer a majoritária precisa tomar esta decisão urgente para não correr o risco de assassinato em série dos candidatos a vereadores no momento politicamente dizendo o MDB palmense encontra na UTI política entubado e o oxigênio com poucos dias de duração. O tempo é inimigo dos retardados. Fica a dica.
O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo, 23, ter "vontade de encher de porrada” um jornalista do jornal O Globo em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. A atitude gerou forte reação de entidades em defendesa da liberdade de imprensa que cobraram uma ¨reação contundente¨ dos poderes Legislativo e Judiciário.
Por Gabriela Biló, Camila Turtelli, Eduardo Gayer e Ricardo Galhardo
Durante uma visita à feirinha de artesanato no local, ao descer do carro, Bolsonaro foi questionado pelo jornalista sobre repasses de R$ 89 mil feitos por Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), feitos à primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Vontade de encher tua boca de porrada”, respondeu Bolsonaro ao repórter. Jornalistas que acompanhavam a visita questionaram se a declaração era uma ameaça, mas o chefe do Executivo não respondeu mais e seguiu com a visita. Depois, voltou ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. O Palácio do Planalto foi questionado pelo Estadão sobre o teor da frase, mas respondeu que não iria comentar.
"É lamentável que, mais uma vez, o presidente reaja de forma agressiva e destemperada a uma pergunta de jornalista. Essa atitude em nada contribui com o ambiente democrático e de liberdade de imprensa previstos pela Constituição", afirmou o presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech.
Em nota, o jornal O Globo repudiou a "agressão do presidente". "Tal intimidação mostra que Jair Bolsonaro desconsidera o dever de qualquer servidor público, não importa o cargo, de prestar contas à população. Durante os governos de todos os presidentes, O Globo não se furtou a fazer as perguntas necessárias para cumprir o papel maior da imprensa, que é informar os cidadãos. E continuará a fazer as perguntas que precisarem ser feitas, neste e em todos os governos.”
"O presidente vinha muito bem nas últimas semanas. Com sua moderação estava contribuindo para a pacificação do debate público. Lamentável ver a volta do perfil autoritário que tanta apreensão causa nos democratas. Nossa solidariedade ao jornalista ofendido e ao jornal O Globo", disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz
Em nota divulgada no início da noite a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Artigo 19, Conectas, Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB e Repórteres Sem Fronteiras disseram que a atitude de Bolsonaro é incompatível com as regras mínimas de convivência social e própria das ditaduras. As entidadees cobraram uma ¨reação contundente¨ dos poderes Legislativo e Judiciário a mais essa agressão.
¨A reação, ao ouvir uma pergunta incisiva, foi não apenas incompatível com sua posição no mais alto cargo da República, mas até mesmo com as regras de convivência em uma sociedade democrática. Um presidente ameaçar ou agredir fisicamente um jornalista é próprio de ditaduras, não de democracias¨, diz a nota.
As entidades lembram que Bolsonaro deixou o local sem responder ao ser questionado se a declaração era uma ameaça ao repórter do Globo e que a atitude deste domingo foi mais uma de uma série de agressões do presidente à imprensa ao longo de sua carreira política.
¨Essa ameaça de agressão física se soma a um histórico de forte hostilidade de Bolsonaro contra jornalistas e marca um novo patamar de brutalidade. Desde o início de seu mandato, em janeiro de 2018, Jair Bolsonaro vem demonstrando carecer de preparo emocional para prestar contas à sociedade por meio da imprensa, uma responsabilidade de todo mandatário nas democracias saudáveis. Jornalistas têm sido vítimas de agressões verbais constantes ao cumprir sua obrigação profissional de questionar o presidente sobre ações do governo federal e indícios de corrupção ao longo de sua carreira política¨, dizem as entidades.
A nota ressalta ainda que a segurança dos profissionais que cobrem a presidência passou a ser uma preocupação desde a posse de Bolsonaro e cita as agressões a repórteres que cobriam as ¨saidinhas¨ do presidente no Palácio da Alvorada, entre outros episódios de violência por parte dos apoiadores do presidente.
¨A questão da segurança do trabalho dos jornalistas que cobrem a Presidência da República sob Bolsonaro é uma preocupação recorrente. Em jun.2020, organizações da sociedade civil entraram com uma ação na justiça do Distrito Federal solicitando ao governo que garanta a segurança de jornalistas que cobrem a agenda presidencial - sobretudo os que ficam diante do Palácio do Alvorada e que vinham sendo atacados com frequência por apoiadores do presidente. As agressões levaram diversos veículos a interromper a cobertura diária na frente do palácio.O discurso hostil e intimidatório. de Bolsonaro contra a imprensa vem incentivando sua militância a assediar jornalistas nas redes sociais nos últimos meses, inclusive com ameaças de morte e agressões aos profissionais e a seus familiares¨, diz a nota. ¨As organizações abaixo assinadas esperam sobretudo dos líderes dos Poderes Legislativo e Judiciário uma reação contundente contra mais essa atitude violenta e irresponsável¨.
Jornalistas se mobilizaram nas redes sociais e publicaram centenas de mensagens ao presidente no Twitter repetindo a pergunta feita pelo repórter de O Globo: ¨Presidente Jair Bolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?¨
O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) afirmou que Bolsonaro cometeu os crimes de injúria e ameaça ao jornalista de O Globo e que praticou “crimes de responsabilidade, contra o livre exercício de direitos individuais e contra a probidade na administração”. “Em vez de tentar calar jornalistas com ofensas ou ameaças, Bolsonaro faria melhor se tentasse explicar por que Queiroz depositou na conta da primeira dama R$ 89 mil”, indagou o deputado fluminense. “Nós acrescentaremos estes crimes ao pedido de impeachment já apresentado pelo PSB contra Bolsonaro. Sem liberdade de imprensa, não há democracia”, disse Molon.
Movimentações do extrato bancário de Márcia de Oliveira Aguiar, anexados à investigação sobre suposto esquema de "rachadinha" no gabinete do senador Flávio Bolsonaro enquanto era deputado estadual no Rio, registram que seis cheques da mulher do ex-assessor Fabrício Queiroz foram compensados em favor da mulher do presidente Jair Bolsonaro em 2011, totalizando R$ 17 mil. Somados aos depósitos feitos por Fabrício tempos depois, o total chega a R$ 89 mil.
Parlamentares e partidos também criticam fala
O PSDB diz em nota que a fala do presidente "desrespeita a liberdade de imprensa" e "não condiz com o cargo". "O presidente volta a mostrar apreço por posturas agressivas e antidemocráticas", publicou o perfil oficial do partido no Twitter. O MDB, por sua vez, pediu respeito aos jornalistas. "O presidente da República precisa se retratar", diz a legenda.
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) chamou a fala de "inaceitável". Sâmia avaliou que o aumento da popularidade do presidente o encoraja a voltar a ativar sua base militante. "Bolsonaro bem comportado é uma ilusão... durou pouco", declarou à reportagem. Sâmia, hoje líder do PSOL na Câmara dos Deputados, diz que falas como a de hoje "mostram a que o presidente veio".
Para a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), parlamentar com um histórico de embates com o presidente, o ataque ao jornalista é "gravíssimo". "Na democracia, tal atitude não pode ser tolerada. Chega deste tensionamento diário. Fora Bolsonaro", publicou Maria do Rosário no Twitter. O também petista Alencar Braga (SP) chamou a atitude de "ira de mafioso".
Entre os senadores, Humberto Costa (PT-PE) classificou o episódio como "absurdo". Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que Bolsonaro tem medo. "O medo de responder é tão grande que Bolsonaro quer silenciar quem o fiscaliza de toda forma... Ele vai dizer o mesmo à justiça?", questionou o parlamentar, no Twitter.
Número de recuperados já soma mais de 2,7 milhões
Com Agências
O Ministério da Saúde informou neste domingo (23) que o Brasil está com um total de 3.605.783 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia. Entre ontem (22) e hoje, foram notificadas pelas secretarias de saúde dos estados e municípios mais 23.421 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus. O número total de óbitos pela doença é de 114.744, sendo que 494 foram registrados nas últimas 24 horas.
As estatísticas são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de registro dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras há tendência de números maiores em função do acúmulo de registros que são enviados ao sistema do Ministério da Saúde.
A atualização do Ministério da Saúde registrou ainda 752.004 pessoas em acompanhamento e outras 2.739.035 que já se recuperaram da doença.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,2%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 54,6. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1715,8.
Covid-19 nos estados
Os estados com mais mortes são São Paulo (28.467), Rio de Janeiro (15.292), Ceará (8.289), Pernambuco (7.390) e Pará (6.057). As unidades da federação com menos óbitos são Roraima (579), Tocantins (585), Acre (600), Amapá (631) e Mato Grosso do Sul (738).
Já em número de casos confirmados, o primeiro lugar também é ocupado por São Paulo (754.129), mas seguido de Bahia (236.050), Rio de Janeiro (210.948), Ceará (205.441), Minas Gerais (194.614) e Pará (189.289). Entre os estados com menor número de casos registrados, aparecem: Acre (23.719), Amapá (41.120), Roraima (41.730), Mato Grosso do Sul (42.498), Tocantins (43.596) e Rondônia (51.421).
Tocantins
O Tocantins ultrapassa os 43,5 mil casos confirmados e chega a 585 mortes pela Covid-19. Neste domingo (23), foram registradas mais 12 mortes e 758 novas confirmações de diagnósticos do novo coronavírus.
Novos casos
Neste domingo (22) foram registrados novos casos da doença em 48 cidades do estado. Em Palmas foram 301 diagnósticos. A capital chegou a 10.806 confirmações e segue sendo o município mais afetado pela pandemia no Tocantins. A cidade também tem 74 mortes.
Araguaína, no norte do Tocantins, é a segunda cidade mais afetada pela pandemia. Com os 193 novos diagnósticos contabilizados neste domingo, a cidade chega a 10.612 pessoas infectadas e 135 mortes.
Todos os 139 municípios do Tocantins têm casos confirmados da doença. Veja abaixo os 10 municípios mais afetados no estado.
Cidades mais afetadas no Tocantins
Palmas - 10.806 casos e 74 mortes
Araguaína - 10.612 casos e 135 mortes
Gurupi - 2.225 casos e 26 mortes
Porto Nacional - 1.607 casos e 27 mortes
Colinas do Tocantins - 1.509 casos e 11 mortes
Paraíso do Tocantins - 1.376 casos e 27 mortes
Formoso do Araguaia - 871 casos e 10 mortes
Xambioá - 657 casos e nove mortes
Tocantinópolis - 648 casos e 15 mortes
Araguatins - 621 casos e 23 mortes