Parlamentar passou a responder pela liderança nessa segunda, 2
Por Jesuino Santana Jr.
O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, encaminhou ao presidente de Assembleia Legislativa (AL/TO), Antônio Andrade, nessa segunda-feira, 2, a mensagem de número 20, na qual indica o deputado Ivory de Lira (PPL) como o novo líder do Governo na Casa de Leis.
Ivory de Lira vai substituir o deputado Gleydson Nato (PTB) que ocupava função desde o dia 28 de setembro do ano passado. Na mensagem enviada à AL/TO, o Governador agradeceu ao ex-líder do Governo pelo bom e fiel desempenho na função.
"Estou certo de que a escolha continuará contribuindo para o fortalecimento do processo de interação e articulação política entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário", finalizou o Governador na mensagem.
Ivory de Lira
Ivory de Lira é natural de Miracema do Tocantins. Aos 24 anos elegeu-se vereador constituinte naquele município, onde também era líder do movimento estudantil. Ele foi diretor de articulação política da Secretaria de Governo durante a administração do ex-governador Moisés Avelino e presidiu a União dos Vereadores do Tocantins (UVT) entre 1999 e 2000.
Foi secretário de Governo da Prefeitura de Palmas, no governo do ex-prefeito Raul Filho, em 2010. Ivory de Lira também foi vereador em Palmas por quatro mandatos consecutivos entre 1997 e 2012 e foi presidente do Poder Legislativo Municipal no biênio 2011/2012. Em 2014, foi eleito primeiro suplente de deputado estadual e, em 2016, elegeu-se vereador para seu quinto mandato na Câmara de vereadores da Capital. Atualmente é deputado estadual, eleito pelo PPL em outubro de 2018.
O que faz um líder de Governo na AL?
O líder do Governo na Assembleia Legislativa é o parlamentar que dispõe de um canal direto com o Palácio Araguaia. Além disso, ele pode fazer uso da palavra durante a Sessão Plenária para tratar de assunto de interesse de sua representação.
É dele também a função de encaminhar a votação de qualquer proposição sujeita à deliberação do plenário, para orientar sua bancada e participar, pessoalmente ou por intermédio dos seus vice-líderes, dos trabalhos de qualquer comissão de que não seja membro, sem direito a voto, mas podendo encaminhar a votação ou requerer verificação desta.
Poucos pré-candidatos a vereadores querem se associar a candidatos que vão à reeleição
Por: Edson Rodrigues
Os atuais vereadores do Tocantins que vão a reeleição tem um grande problema pela frente. Encontrar pré-candidatos a vereadores para formar suas chapas. Quase ninguém quer compor, nos principais colégios eleitorais, as chapas em que eles vão à reeleição. Estes candidatos quase que naturais, uma vez que espera-se que irão em busca de um segundo mandato terão dificuldades para obter uma chapa forte e que atinja o coeficiente necessário para formar uma base na câmara de vereadores.
Este cenário é um novo fenômeno entre os pré-candidatos a um mandato de vereador, tanto em Palmas quanto nos principais colégios eleitorais do Tocantins. 90% dos pré-candidatos também não querem filiar-se em Siglas que já conta com estes vereadores que irão a reeleição. Isso tem trazido grandes preocupações aos vereadores da Capital e dos principais colégios eleitorais no Tocantins.
Com a nova legislação eleitoral o coeficiente para cada vaga é alto e com o fim das coligações cada partido precisa mostrar seu patrimônio e os votos que realmente possuem. Para atingir o coeficiente em Palmas é necessário em torno de 8 mil votos para cada candidato a vereador. O que mostra que dificilmente uma legenda partidária tenha condições de eleger mais do que dois vereadores. Este é um fato e não _Fake News_. Em Porto Nacional o cenário é outro, e o coeficiente soma-se em torno de dois mil votos e o pré-candidato que tiver cerca de 500 votos pode ser eleito. Portanto, não há como participar da disputa em Siglas que têm candidatos à reeleição.
Trocando em miúdos: os atuais detentores de mandatos nos grandes e médios colégios eleitorais terão que se virar nos trinta para conseguir um coeficiente numa eleição municipal sem coligações proporcionais, pois este será o primeiro pleito sem as coligações proporcionais o que gera um agravante ainda maior, já que o candidato não poderá também ter suas despesas pagas pela majoritária.
Toda a campanha deverá ser custeada apenas com recursos do fundo eleitoral do seu partido e o Ministério Público Eleitoral está monitorando para evitar qualquer possibilidade de caixa dois e, caso a prática seja constatada o candidato se eleitor for corre o risco de nem ser diplomado. É preciso estar atento a tudo e agir conforme manda a lei. Neste período todo cuidado é pouco.
O cenário do processo eleitoral deste ano, em Porto Nacional, começa a aparecer e se afunilar para três prováveis candidaturas. O atual prefeito Joaquim Maia, o ex-prefeito Otoniel Andrade e o empresário Álvaro da A7. O Partido Liberal (PL), do deputado federal Vicentinho Júnior apostava na candidatura do médico Dr. Breno Mário Aires Silva Filho que preferiu deixar a disputada para o futuro, uma vez que tem investido em seus projetos profissionais
Por: Edson Rodrigues
O Podemos, do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas aposta na possível candidatura do empresário Agamenon do Mega, proprietário de vários empreendimentos na Região de Porto Nacional. Agamenon ainda não se decidiu sobre entrar ou não na disputa, mas pessoas ligadas ao empresário garante que ele pediu um prazo ao prefeito Dimas para dar a sua resposta e tem conversado com seus familiares sobre a possibilidade.
Maia no MDB
Atual prefeito Joaquim Maia, MDB
O prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia fez uma visita de cortesia ao ex-governador Marcelo Miranda. O encontro que aconteceu na residência de Marcelo contou com a presença do presidente do MDB de Porto Nacional Arlindo Lopes. A filiação do portuense à Sigla são favas contadas e deve ocorrer no dia 11 de março, em Palmas, quando a cúpula nacional do MDB estará na Capital para um grande encontro partidário com a presença de Marcelo Miranda, o senador Eduardo Gomes, a deputada federal Dulce Miranda e dos deputados estaduais Valdemar Júnior, Nilton Franco, Elenil da Penha, prefeitos, vereadores e pré-candidatos da Capital e do interior.
Ato festivo em Porto Nacional
Mesmo filiando em Palmas, as lideranças do MDB portuense defendem a realização de um ato partidário na Capital da Cultura para receber o novo filiado e candidato a reeleição. Diante deste cenário, pouco provável que o vice-prefeito Ronivon, que atualmente está no MDB será candidato pelo partido, seja a prefeito ou vice-prefeito. “Há outros e novos compromissos”.
Ronivon com os dias contados
vice-prefeito Ronivon Maciel descartado da chapa no MDB portuense
Uma fonte nos confidenciou que o vice-prefeito tem reunido com outros grupos discutindo a formação de outra chapa e que Maia está monitorando os passos do seu vice e, pelas conversas Ronivon é carta fora do baralho para compor a chapa de vice-prefeito do MDB portuense. Mas nossos contatos garantem que Ronivon será mantido na geladeira até 05 de abril e depois será transportado diretamente ao freezer.
Ex-prefeito Otoniel Andrade
De acordo com a legislação eleitoral o último dia para quem deseja candidatar-se a um cargo eletivo nas eleições municipais tem até o dia 04 de abril para a filiação. O MDB pode optar por “sangue puro” agregando um líder para a vaga de vice-prefeito, ou abrir espaço pra o ex-deputado Paulo Mourão para que faça sua indicação. Segundo fontes, Maia também encontrou-se com Mourão antes da visita ao ex-governador Marcelo Miranda.
Empresário Álvaro Albert Martins Silva, o Álvaro da A7
Nas próximas semanas será possível prever como os pré-candidatos se posicionam no tabuleiro da sucessão municipal.
O assunto dos bastidores da política tocantinense na semana que se inicia é um só: filiações partidárias. Isso porque há diversos políticos, de expoentes a novatos, que já tornaram públicas suas intenções de se candidatar em outubro próximo, mas ainda lhes falta um ingrediente: o partido político
Por Edson Rodrigues
No caso da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, a questão deve ser decidida – e resolvida – no próximo dia quatro, durante a reunião do PSDB nacional que terá o Tocantins como pauta principal. Ao que tudo indica, a cúpula nacional deve decidir por dissolver o Diretório Estadual, presidido pelo ex-senador Ataídes Oliveira, e nomear uma Comissão Provisória com nomes indicados Poe Cinthia Ribeiro. Essa Comissão provisória, por sua vez, ficará responsável por destituir do comando da Comissão Provisória Metropolitana de Palmas, a atual presidente, deputada estadual Luana Ribeiro.
A prefeita de Palmas deve ir à Brasília participar da reunião que definirá os rumos do PSDB no Tocantins. Ela já recebeu o aval da Cúpula Nacional da legenda quanto à sua candidatura à reeleição e também de que terá o partido sob seu comando para que viabilize uma caminhada sem obstáculos em sua campanha.
WANDERLEI BARBOSA
O vice-governador Wanderlei Barbosa também está prestes a anunciar por qual partido lançará sua candidatura á prefeitura de Palmas nos próximos dias. Com um patrimônio político bem estruturado, sendo parte de uma família de políticos antigos e atuais sem manchas no currículo nos 31 anos de história do Tocantins, e apostando no tabu de nenhum membro ter perdido uma eleição sequer, começando por seu pai, Fenelon Barbosa, ex-prefeito, e o próprio Wanderlei, vereador por vários mandatos, deputado estadual e vice-governador, passando por seu irmão, Marilon Barbosa, vereador mais bem votado e atual presidente da Câmara Municipal de Palmas e por seu filho, deputado estadual Léo Barbosa, deputado estadual mais bem votado na capital.
KÁTIA ABREU
Outra que também está n o páreo e pode surpreender com sua opção de filiação é a senadora Kátia Abreu que, até então, tem dada como certa pelos bastidores, sua filiação ao PSD, partido que, inclusive, ajudou a criar.
A opção de Kátia pode ser outro partido, de grande porte, que pode causar espanto e reviravolta no mundo político tocantinense. Vale lembrar que Kátia tem uma ótima avaliação política a nível nacional e, segundo nossas fontes em Brasília, as articulações da senadora estão a todo vapor e surpresas grandes podem estar a caminho, com poder de causar raios, trovões e tempestades na política tocantinense.
Março será o mês das decisões acerca das mudanças de partido, por ser a “janela” para que os vereadores possam fazê-lo sem o risco de perder seus mandatos.
A partir daí, o dia quatro de abril marcará o último prazo para a filiação em um partido para aqueles que desejam disputar um cargo eletivo no pleito de outubro próximo. Já no mês de maio, ainda podem haver mudanças de legendas.
MDB
Por mais incrível que pareça, o MDB tocantinense vem unido para as eleições municipais de outubro próximo. O partido deve receber várias filiações importantes, dentre elas a do prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, que concorrerá à reeleição, além de outros prefeitos com mandato.
Um evento, marcado para o próximo dia 11 de março, que será prestigiado pela cúpula nacional da legenda, contará com a participação do senador Eduardo Gomes, do ex-governador Marcelo Miranda, da deputada federal Dulce Miranda, da bancada de deputados estaduais, prefeitos, vereadores, candidatos nas próximas eleições, lideranças da Capital e do Interior, deve celebrar a paz e a união na cúpula estadual, que passará a percorrer todo o Estado, levando seu apoio e patrimônio políticos aos candidatos nos 139 municípios.
EDUARDO “BOMBEIRO”
Muitos já creditam esse clima leve e de harmonia no MDB ao senador Eduardo Gomes, que sempre foi reconhecido no meio político por sua inteligência e capacidade de articulação.
Desde que se filiou ao partido, têm feito expediente extra para aparar as arestas entre alas divergentes e diminuir a tensão nos diretórios e Comissões Provisórias nos municípios.
Não é à toa que na revista Veja desta semana, na coluna ”Radar”, uma nota sob o título de “Bombeiro”, ressalta sua atuação habilidosa como líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.
Segundo a nota, Eduardo é o responsável direto pela “serenidade” do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ante ao clima tenso que se instalou em Brasília após os vídeos publicados pelo presidente da República nas redes sociais, entendido como uma “convocação” ao povo brasileiro contra os congressistas.
Mais um ponto para Eduardo Gomes, homem forte do Tocantins em Brasília e do governo Bolsonaro no Congresso Nacional.
Em nota, atriz diz que espera honrar seus aprendizados ’em benefício das artes e das expressões culturais’ à frente da Secretaria Especial da Cultura
Por Redação
Regina Duarte e a Rede Globo encerraram, em comum acordo, o contrato da atriz com a emissora, depois de mais de cinquenta anos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo departamento de comunicação da emissora. A decisão ocorre após a atriz ter aceitado o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir a Secretaria Especial da Cultura.
“Deixar a TV Globo é como deixar a casa paterna. Aqui recebi carinho, ensinamentos e tive a oportunidade de interpretar personagens extraordinárias, reveladoras do DNA da mulher brasileira. Por mais de cinquenta anos sinto que pude viver, com a grande maioria do povo brasileiro, um caso de amor que, agora sei, é para sempre. E não existem palavras para expressar o tamanho da minha gratidão. Que Deus me ilumine para que eu possa agora, na Secretaria Especial de Cultura do Governo Bolsonaro, honrar meus aprendizados em benefício das Artes e das Expressões Culturais da população do meu país”, diz Regina Duarte em nota enviada pela Rede Globo.
A posse de Regina Duarte está prevista para o dia 4 de março. A atriz assumirá o cargo que está vago desde a exoneração de Roberto Alvim, demitido após divulgar um vídeo em que copiou um discurso do nazista Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Adolf Hitler, para anunciar a criação do Prêmio Nacional das Artes. Postado no perfil do Twitter da Secretaria de Cultura, o vídeo causou indignação nas redes sociais tanto pelo discurso quanto pela estética, semelhante à de pronunciamentos de Goebbels.
Globo e Regina Duarte encerraram, em comum acordo, a relação contratual de mais de 50 anos de sucessos
A Globo e a atriz Regina Duarte encerraram, em comum acordo, a relação contratual de mais de 50 anos de sucessos. A iniciativa deve-se à decisão da atriz de assumir a Secretaria Especial de Cultura do Governo Bolsonaro.
“Deixar a TV Globo é como deixar a casa paterna. Aqui recebi carinho, ensinamentos e tive a oportunidade de interpretar personagens extraordinárias, reveladoras do DNA da mulher brasileira. Por mais de cinquenta anos sinto que pude viver, com a grande maioria do povo brasileiro, um caso de amor que, agora sei, é para sempre. E não existem palavras para expressar o tamanho da minha gratidão. Que Deus me ilumine para que eu possa agora, na Secretaria Especial de Cultura do Governo Bolsonaro, honrar meus aprendizados em benefício das Artes e das Expressões Culturais da população do meu país”, declara Regina Duarte.
A estreia de Regina Duarte na Globo aconteceu em 1969, na novela “Véu de Noiva”. Desde então, a atriz deu vida a papéis marcantes da teledramaturgia brasileira, como a artista plástica Simone em “Selva de Pedra” (1972). Por conta de suas personagens, Regina Duarte ganhou o apelido de ‘Namoradinha do Brasil’ e também viveu o ícone da emancipação feminina do fim dos anos 70, com a protagonista de Malu Mulher (1979). A atriz viveu as confusões da espalhafatosa Viúva Porcina com o fazendeiro Sinhozinho Malta (“Tô certo ou tô errado?!” ), interpretado por Lima Duarte em “Roque Santeiro” (1985) , um dos maiores sucessos de audiência de todos os tempos. Outra atuação marcante de Regina foi Rachel Acioly de “Vale Tudo” (1988). A atriz conquistou também, por três vezes , o papel mais emblemático da obra de Manoel Carlos. Regina foi Helena em “História de Amor” (1995); “Por Amor” (1997); e “Páginas da Vida” (2006). Em “Chiquinha Gonzaga”, de 1999, interpretou, com a filha Gabriela Duarte, a grande musicista brasileira. Foram 31 novelas, oito casos especiais e centenas de episódios em séries e minisséries na Globo.
Comunicação Globo
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2020