Durante reunião no CIGMA, foi apresentado que o desmatamento legal e o ilegal, teve redução foi de 11,8%, este ano em comparação com o mesmo período do ano passado
Por Fernando Vieira
Na manhã desta segunda-feira, 16, a prefeita reeleita de Gurupi, Josi Nunes (União Brasil), e o vice-prefeito eleito, Adailton Fonseca (PL), foram diplomados durante solenidade realizada no auditório da Câmara Municipal da cidade. O evento, presidido pelo juiz Adriano Murelli, da 2ª Zona Eleitoral, oficializou o início de mais um mandato da atual gestora à frente da administração municipal. A solenidade também diplomou os vereadores eleitos e reeleitos.
O ato reuniu autoridades locais e estaduais, além da presença de familiares, amigos e apoiadores dos diplomados.
Reeleita com 25.533 votos (55,47% dos votos válidos), a prefeita Josi Nunes agradeceu à população pela confiança renovada e destacou sua determinação em intensificar os trabalhos em prol do desenvolvimento de Gurupi. "Sou imensamente grata ao povo de Gurupi por acreditar no nosso trabalho e nos dar mais quatro anos para seguir transformando nossa cidade. Essa confiança nos motiva a trabalhar ainda mais para fazer de Gurupi um lugar cada vez melhor para todos", afirmou.
A prefeita também ressaltou que o próximo mandato será marcado pela busca de mais parcerias e pela continuidade de grandes obras. "Nosso compromisso é intensificar as grandes obras que já estão em andamento e buscar ainda mais parcerias para trazer recursos e investimentos que beneficiarão diretamente a nossa população. Gurupi vive um momento de crescimento, e juntos, com dedicação e trabalho, vamos avançar ainda mais", garantiu Josi.
O vice-prefeito eleito, Adailton Fonseca, destacou o significado desse momento e reforçou seu compromisso com a população gurupiense. "É um momento de gratidão ao povo de Gurupi. Nossa cidade está vivendo um grande momento de desenvolvimento econômico e social, e a reeleição da prefeita Josi só mostra o quanto a população está satisfeita com o que está acontecendo. É um momento ímpar para mim, que venho da iniciativa privada e estou participando pela primeira vez do processo político. Vou retribuir essa confiança com muito trabalho, determinação e zelo pela coisa pública", frisou.
Parcerias
A prefeita Josi Nunes destacou que as parcerias vão continuar norteando a gestão municipal, assim como nos últimos quatro anos. A gestora frisou que os palanques foram desfeitos e que o momento agora é de união por Gurupi. "Parceria sempre foi nossa palavra-chave e nos próximos anos não será diferente. Vamos dar as mãos a todos que queiram contribuir com Gurupi, somando esforços para atender as demandas da população", pontuou.
Diplomação
A diplomação é uma etapa fundamental do processo eleitoral. O ato oficializa os eleitos e comprova que estes estão aptos a ocupar seus respectivos cargos e, consequentemente, a tomar posse no próximo dia 1º de janeiro de 2025.
Tanto Arthur Lira quanto Rodrigo Pacheco encaram a aprovação da reforma tributária como uma marca de suas gestões
Por Victoria Lacerda
A próxima semana será decisiva no Congresso Nacional, que enfrenta um calendário apertado antes do início do recesso parlamentar, previsto para 22 de dezembro. Deputados e senadores terão de concluir as votações de uma série de pautas importantes, como o Orçamento de 2025, a regulamentação da reforma tributária e o pacote de medidas para corte de gastos apresentado pelo governo federal.
Para assegurar que as matérias prioritárias avancem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), determinou que o período de 12 a 20 de dezembro será exclusivo para debates e votações no Plenário. Essa decisão foi publicada em edição extra do Diário da Câmara dos Deputados, cancelando quaisquer reuniões ou convocações paralelas durante esses dias.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, demonstrou otimismo quanto à capacidade do Congresso em concluir as votações antes do recesso. “Plenamente possível. Com cinco dias úteis na próxima semana, Arthur Lira me disse que está disposto a fazer sessão na segunda-feira. Vamos trabalhar com urgência e dentro do limite,” afirmou.
Tanto Arthur Lira quanto Rodrigo Pacheco encaram a aprovação da reforma tributária como uma marca de suas gestões, que se encerram no próximo ano.
Pautas prioritárias
Entre os principais temas que devem dominar a agenda estão:
1. Orçamento de 2025
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) deve votar na terça-feira (17) dois textos fundamentais: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Após a aprovação na comissão, ambas as leis serão encaminhadas para votação em sessão conjunta do Congresso. O Orçamento de 2025 é considerado essencial para definir as prioridades de gastos públicos no próximo ano, incluindo recursos para saúde, educação e investimentos em infraestrutura.
2. Reforma tributária
Outro destaque da semana será a regulamentação da reforma tributária, que retorna à Câmara dos Deputados após sofrer alterações no Senado. A proposta, que prevê a simplificação do sistema tributário, foi aprovada no ano passado e aguarda regulamentação para estabelecer os detalhes do funcionamento do novo modelo. Tanto Lira quanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmaram que a conclusão dessa pauta é um compromisso para este ano legislativo, como um legado de suas gestões.
3. Pacote de corte de gastos
O pacote de corte de gastos, apresentado pelo governo federal, também está entre as prioridades. A proposta inclui um projeto de lei (PL), um projeto de lei complementar (PLP) e uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Juntas, as medidas têm o objetivo de reduzir os gastos obrigatórios em aproximadamente R$ 70 bilhões até 2026, contribuindo para o equilíbrio das contas públicas.
Apesar da importância do tema, o pacote enfrenta resistência. Na terça-feira (10), Arthur Lira admitiu que o governo ainda não tinha os votos necessários para aprovar as medidas, mas garantiu que os esforços estão sendo feitos para viabilizar a análise no Plenário.
“Estamos trabalhando para conseguir apoio e garantir a aprovação dos textos necessários. Sabemos que há pontos sensíveis, mas o governo precisa desses avanços para manter a política fiscal sob controle,” disse Lira.
Outras propostas em análise
Além das pautas principais, há outros projetos importantes que aguardam votação, como:
Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag): que trata da renegociação de dívidas estaduais;
Projeto de Lei que Proíbe o Uso de Celulares em Escolas: voltado para o ambiente de ensino público e privado.
Esses projetos também são considerados relevantes e fazem parte do esforço do Congresso em encerrar o ano com a agenda legislativa avançada.
Eduardo Siqueira Campos foi diplomado, na noite de ontem, em cerimônia no auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins, para o seu segundo mandato como prefeito de Palmas, junto com os 23 vereadores eleitos para a próxima legislatura
Por Edson Rodrigues
Assim como Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos depois de já ter exercido o cargo uma vez, em uma comparação livre e respeitando as devidas proporções, poucos acreditavam que Eduardo Siqueira Campos teria chances de ser eleito. Enquanto Trump tinha a desconfiança total do sistema eleitoral americano como principal adversário, Eduardo tinha uma candidatura simplória, sem os milhões dos outros dois principais candidatos, sem uma equipe numerosa de assessores, com o menor tempo no horário gratuito de rádio e TV, e sem o apoio de nenhuma grande liderança política, apenas do deputado estadual Jair Farias.
Mas Eduardo tinha um “ás na manga”, que era a política raiz, do porta a porta, do boca a boca, trazendo à memória da população o legado dos seus pais, saudosos José Wilson Siqueira Campos e Dona Aureny, e acertou em cheio em sua estratégia. Apostou no sentimento, no pertencimento, no “ser de Palmas”.
Fez uma campanha limpa, sem agressões, sem cair nas provocações de seus adversários e contando com a participação de corpo e alma de sua esposa, Polyanna Siqueira Campos, que participou de todas as caminhadas, fez reuniões e visitas em todos os setores da Capital, e acabou conseguindo o segundo lugar no primeiro turno e venceu a candidata Janad Valcari, deputada estadual pelo PL, que liderou todas as pesquisas de intenção de votos, numa virada que já seria histórica, em que atraiu o apoio de diversos políticos e lideranças tradicionais, mas que aumentou sua importância histórica ao acontecer na primeira vez que a eleição municipal de Palmas teve segundo turno, por ter atingido mais de 200 mil eleitores.
EMOÇÃO E FIRMEZA
Na cerimônia que contou cerimônia contou com a participação do vice-governador Laurez Moreira (PDT), do secretário-chefe da Casa Civil do governo do Tocantins, Deocleciano Gomes, e da prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro (PSDB), além de deputados estaduais e federais, Eduardo demonstrou emoção e firmeza em doses exatas em seu discurso. Ao agradecer o apoio de sua família do seu vice-prefeito, da sua equipe de campanha, e lembrar os legados de seus pais, quase foi às lágrimas. Ao falar sobre a forma de governar, e do cumprimento dos compromissos de campanha, mostrou brilho nos olhos e postura firme.
Sobre o governo do Estado afirmou que “não haverá barreira de nenhuma natureza que me impeça de trabalhar ao lado do governador Wanderlei Barbosa” e sobre a Câmara Municipal, deu aula de democracia: “não vejo nenhum adversário, não vejo ninguém que seja óbice para qualquer projeto. Lá exercitaremos a democracia, seja com voto contrário ou favorável, isso pouco importa. Pouco importa o que se deu nas ruas, mas importa o que se deu nas urnas”, frisou.
Eduardo, que desde que foi eleito passa dias em Brasília articulando apoios e recursos para seu governo, elogiou a bancada federal tocantinense e disse contar com o apoio de todos “ao povo tocantinense”.
O novo prefeito de Palmas sabe que terá que ter muito jogo de cintura e muita inteligência nas articulações políticas para desativar as verdadeiras “bombas-relógio” que serão deixadas pela atual administração.
Mas isso é assunto para outras prosas.
Também foram diplomados os 23 vereadores eleitos ou reeleitos: Marcio Reis, Folha, Karina Café, Carlos Amastha, Marilon Barbosa, Dr. Vinícius Pires, Marycats da Causa Animal, Marcos Júnior, Wilton do Zé Branquim, Joatan de Jesus, Thiago Borges, Josmundo, Professora Iolanda Castro, Delma Freitas, Juarez Rigol, Thamires do Coletivo Somos, Waldson da Agesp, Rubens Uchôa, Balaio, Débora Guedes, Walter Viana, Alex Mascarenhas e Dian Carlos, além dos primeiros e segundos suplentes.
Da Assessoria
O deputado estadual Valdemar Júnior (Republicanos) apresentou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que visa incluir a Exposição Agropecuária de Carmolândia - Expocarmo no Calendário Cultural de Eventos do Estado do Tocantins. O evento, realizado anualmente na primeira semana de julho, é um dos principais fomentadores do setor agropecuário e da economia da região.
A Expocarmo teve início em 2016 e, desde então, se consolidou como uma importante referência para o setor agropecuário, além de atrair um grande público de diferentes regiões. Com uma programação diversificada que inclui rodeios, shows musicais, palestras técnicas e a tradicional cavalgada, o evento movimenta significativamente a economia local e regional.
Em 2024, a Expocarmo alcançou uma marca histórica, reunindo mais de 35 comitivas e mais de 1.000 cavaleiros, na 21ª edição da tradicional cavalgada, uma das atrações mais esperadas do evento.
Para o deputado Valdemar Júnior, a inclusão da Expocarmo no calendário oficial do estado reconhece a relevância cultural, econômica e social do evento. "A Expocarmo é muito mais do que uma feira agropecuária. É um símbolo da força do campo, da união das comunidades e da valorização das nossas tradições. Esse reconhecimento é fundamental para que o evento continue crescendo e fortalecendo o Tocantins", destacou o parlamentar.
Benefícios a termelétricas aumentarão contas de luz em 7,5% e causarão emissões extras de 274 milhões de toneladas de CO2 equivalente.
Por ClimaInfo
De nada adiantou a movimentação do líder interino do governo no Senado, senador Otto Alencar (PSD-BA), para mudar o Projeto de Lei 576/2021, que cria o marco regulatório das eólicas offshore. Na 3ª feira (10/12), a Comissão de Infraestrutura (CI) da casa derrubou o destaque proposto por Alencar que tirava do PL os “jabutis” [matérias estranhas ao tema] que beneficiam termelétricas a carvão e gás fóssil. O texto foi aprovado como proposto pelo relator, senador Weverton Rocha (PDT-MA).
A proposta foi incluída na pauta da sessão plenária do Senado desta 4ª feira (11/12) antes mesmo de ser aprovada na CI. Com o destaque antifósseis derrubado, o governo tentava evitar a votação no plenário hoje. Mas, como havia acordos para que o PL 576/2021 fosse discutido apenas em 2025, assim como negociações com o relator para retirar os “jabutis”, e nada foi cumprido, é grande a chance desse esforço para adiar a votação não dar em nada.
A inclusão de benefícios a combustíveis fósseis num projeto que trata de uma fonte renovável não é apenas uma excrescência temática, mas a certeza de prejuízos à população brasileira. Tanto na tarifa elétrica, que ficará mais cara, como no agravamento das mudanças climáticas com as emissões dessas usinas.
Segundo cálculos da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, os “jabutis” pró-carvão e gás fóssil vão aumentar as contas de luz em 7,5%. Além disso, uma nota técnica conjunta do Observatório do Clima e da Coalizão Energia Limpa mostra um aumento potencial de 274 milhões de toneladas de CO2 equivalente ao longo dos próximos 25 anos nas emissões do setor elétrico brasileiro, destaca a Agência Pública. Em resumo, uma energia cara e suja.
Coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo lembra que o Brasil precisa com urgência de uma regulação para as eólicas offshore, até mesmo porque os licenciamentos ambientais no IBAMA estão parados pela falta dessas regras e já disputam espaço em alto-mar, informa o Capital Reset. No entanto, isso não pode ser feito ao custo de beneficiar fontes sujas, que devem ser eliminadas da matriz elétrica, reitera.
“O lobby do carvão e do gás aproveita essa situação e está nos impondo a intensificação da carbonização em plena crise climática. Se isso passar no plenário, espera-se que o Executivo vete esses jabutis integralmente. Impõe-se o afastamento total desses jabutis”, disse Suely à Folha.